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Paulo Branco

Ao longo das suas quatro edições, procurei sempre afirmar o Lisbon & Estoril Film Festival como uma verdadeira celebração do efeito congregador do Cinema e da sua salutar
transversalidade com todas as outras formas de criação artística. Este ano, da mesma forma que as fronteiras do Lisbon & Estoril Film Festival se alargam, os horizontes do festival também se expandem, continuando a aprofundar a sua vocação de espaço de reflexão e discussão dos temas que marcam a atualidade cultural.

Assim, inauguro nesta edição uma nova etapa, sob a forma de um Simpósio Internacional, que perspetivo como a génese de um fórum internacional de referência. Reunirá
os mais eminentes pensadores para uma discussão em torno da figura do “autor” e dos seus direitos, numa era em que o acesso à cultura se tornou cada vez mais gratuito, acessível
e interativo.

Incluo também nesta discussão as artes plásticas, a música e a literatura, porque acredito que à semelhança do próprio evento, é necessário quebrar as barreiras que, muitas vezes, limitam a discussão destes temas, procurando acima de tudo encontrar novas ideias e novos rumos. Caminhando para uma nova edição que promete solidificar ainda mais o prestígio alcançado, desejo que o Lisbon & Estoril Film Festival seja cada vez mais o evento influente e decisivo que acredito ser, tornando possível o desenvolvimento de uma consciência
esclarecida e o debate de ideias. Para que o presente seja sempre contemplado com um olhar de futuro.

Diretor do Lisbon & Estoril Film Festival

(Opinião Cultura in C - Boletim Municipal, nº 3, Outubro 2011)

Patrick Monteiro de Barros

“Tinha um tio almirante, que tinha um iate. Comecei a velejar com ele, aos 5, 6 anos. Tinha uma espécie de paixão pelo mar. De tal maneira que a minha mãe tinha-me decorado o quarto como se fosse a cabine de um barco”

Vela, hipismo, congressos e golfe: é neste tipo de realizações que Portugal deve apostar para ter um sector do turismo estratégico do ponto de vista económico.
Ter conseguido a America’s Cup World Series traduz confiança na nossa capacidade em organizar grandes eventos. Além disso, Cascais é um dos melhores campos de regatas do mundo!


O Sr. é um cidadão do mundo, faz negócios em todo o lado, viaja... Porque é que batalhou tanto para trazer a America’s Cup para Cascais?
Porque é a minha terra! Vim para cá com meses. Fiz todos os meus estudos em Portugal, comecei a andar à vela em Cascais, este [Clube Naval de Cascais] é o meu clube desde miúdo. Sempre tive a vontade de fazer alguma coisa pela minha terra, pelo meu país, pelo meu clube.


Que diligências teve de fazer para trazer a prova para Cascais, depois de ter falhado a primeira tentativa?
A primeira tentativa falhou em condições que deixaram um sabor bastante amargo. Os suíços que iam tomar a decisão tinham-nos dado garantias verbais de que iríamos ser escolhidos, depois de uns ajustes à nossa proposta. Não havia nada escrito mas sou daqueles para quem uma palavra vale tanto como um acordo escrito. Depois viemos
a saber que a decisão de irem para Valência já estava tomada, por razões económicas que até se entendem. A equipa suíça teria patrocínios muito mais importantes e o proprietário
também tinha hipóteses de fazer algumas operações para a sua empresa. Chegámos à conclusão que nos tinham usado para fazer subir a parada, pois a decisão já estava tomada! Isso criou uma situação de conflito entre o Russell Coutts, que tinha ganho a Copa e o dito suíço... Conflito que acabou em tribunal, etc., e a razão fundamental foi que o Coutts queria vir para Portugal e foi marginalizado na decisão. Para além do Russell ser um grande amigo meu – inclusive ganhei um campeonato do mundo a leme de um barco em que ele era o meu táctico – a America’s Cup World Series em Cascais foi talvez uma maneira de repor as coisas no seu lugar. Estamos agradecidos ao Russel por nos dar esta oportunidade.
 


Foi por ter falhado a candidatura há uns anos que, desta vez, foi tudo mantido em segredo?
Não tínhamos um orçamento muito grande, portanto não sabíamos se conseguiríamos trazer a prova. E depois do desaire anterior, o presidente da Câmara de então, António Capucho, e o actual presidente, Carlos Carreiras acharam que era melhor negociarmos sem fazer grandes alardes.



Para si, isto foi mais uma vitória pessoal ou um acto de justiça?
Foi um acto de confiança. Cascais é um dos melhores campos de regata do mundo! Em 50 ou 60 anos organizámos dezenas de campeonatos. Tivemos campeonatos do mundo da ISAF - International Sailing Federation, que também consegui e tudo correu bem, tendo sido considerada como uma das melhores provas realizadas. É a prova de que temos uma das
melhores pistas de regata do mundo para vela – haverá umas cinco ou seis. E apesar de sermos um país pequeno e pobre temos tido uma tradição de organizar bons eventos.
Há 40 anos organizei o Campeonato do Mundo de Finns: 178 barcos! 


Cascais, pelas condições naturais, permite que uma regata seja visível da costa e isso faz com que cative imensa gente que habitualmente não vê vela... Isto pesou na decisão de trazer para cá a prova?
Pesou. No novo formato que o  Russell Coutts e o Larry Ellison quiseram dar à America’s Cup - tornar a vela muito mais um espectáculo de massa - foi também por essa razão que foram para os catamarãs. Com um barco grande como havia na última America’s Cup, com pelo menos seis metros e meio de calado, essa limitação faz com que os barcos tenham de estar mais longe. E há poucos portos ou marinas no mundo que tenham sete metros de calado. Outro aspecto tem a ver com a televisão: o grande problema é que a vela não é o futebol, um desporto que é ao cronómetro, à hora certa. A vela depende do vento! Se há vento há regatas, se não há vento não há regatas. Houve uma Copa América na Nova Zelândia em que estiveram doze dias sem regatas porque, ou havia vento a mais ou vento a menos, e isso ia arruinando a ESPN [estação de televisão]: tinha horas de satélite que não utilizou e quando foi preciso já não tinha satélite. Um catamarã com cinco nós de vento já anda, faz uma boa regata. Um barco clássico com cinco nós de vento é uma morte lenta. E como o catamarã não tem problemas de calado, as regatas são muito mais próximas de terra.



Tenciona acompanhar outras etapas da AC?
Sim, em Inglaterra e em São Diego. Temos também a opção de realizar mais [America’s Cup World Series] para o ano. Está em aberto mas há problemas de datas: temos uma faixa que vai de meados de Junho até meados de Agosto. Se vierem super-iates têm de ficar fundeados e na marina de Cascais não cabem. Isso limita-nos. Por outro lado, este ano era a  primeira prova e tivemos de agarrá-la, apesar de em Agosto muita gente estar de férias. A primeira semana de Julho de 2012 seria ideal.


Começou a velejar em Cascais. Que memória tem desses tempos?
Comecei a velejar muito cedo. Tinha um tio, que era almirante e tinha um iate. Comecei a velejar com ele, aí aos 5, 6 anos. Eu adorava o mar, já tinha uma espécie de paixão pelo mar. Era de tal maneira apaixonado que a minha mãe tinha-me decorado o quarto como se fosse a cabine de um barco, com beliche e tudo. Depois fui para a Mocidade Portuguesa, cuja secção de vela  em Algés foi uma das melhores escolas, onde se fizeram os grandes campeões portugueses. Havia uma escala para progredir e para chegar aos melhores barcos era preciso fazer muita regata.


Lembra-se das primeiras sensações que teve?
A primeira foi quando ganhei o campeonato de Portugal Juniores, tinha treze anos. Era um Moss, um barco mais pequeno que um Laser. Como eu não tinha tido boas notas
não me deram dinheiro para alugar uma camionete e levar o barco para Setúbal. Então meti-me no Moss e fui por aí [aponta o mar] para Setúbal.. Saí daqui às seis da manhã, passei uma nortada desfeita,…  completamente louco, sem colete, sem nada. Quando cheguei lá, ao fim da tarde, tinha o meu tio à espera. Disse-me assim: “o menino faltou ao respeito ao mar”. Depois ganhei o campeonato. O meu tio não tinha filhos, levou-me para a Terra Nova pois era responsável por dar assistência à frota do bacalhau. Fomos num navio, Gil Eanes, que acostou aos bancos. Quando nos íamos embora, o meu tio disse: “Agora o menino vai ficar aqui com esta gente a aprender o que é respeitar o mar”. E foi duro, muito duro, mas aprendi...
Depois, a primeira vez que andei de Style tinha 15 anos. Era daqueles miúdos que andava sempre no clube [Clube Naval de Cascais].



O que fica para Cascais depois da passagem da America’s Cup?
Somos um país pobre, não temos recursos naturais, temos uma história, uma cultura, o país é lindo embora nalguns casos tenham feito grandes esforços para o estragarem.
E somos um povo amável. Para  mim, um dos nossos maiores potenciais económicos é o turismo. O tempo do inglês que se metia no avião e ia para o Algarve passar 15 dias com sol e praia, “very cheap,  very good”, já lá vai. Os nossos custos aumentaram e precisamos de ser competitivos num outro mercado. A primeira aposta deve ser o turismo, que cria  empregos, mas temos de ir para um turismo de qualidade média/superior para ter retorno maior. Para atrair esse tipo de turistas precisamos de eventos culturais, congressos
– as Conferências do Estoril são um sucesso extraordinário – de um concurso hípico, e de ter vela. O ISAF Sailing World Championships [2007, Campeonato do Mundo de Vela Olímpica], por exemplo,  traz mil barcos, 2500 pessoas:
durante três semanas, enchem-se restaurantes, há vida. Os eventos de vela, hipismo, congressos, golfe são um chamariz...



Existe essa estratégia?
Tenho sido muito crítico... Sendo uma actividade muito importante devia haver um ministério do Turismo! Historicamente os ministros da Economia têm a tutela do
turismo, o que lhes dá os convites, etc. Depois temos tido pessoas que vão para o turismo e do assunto não sabem nada! Ora, o turismo é uma das actividades económicas mais
sofisticadas, é preciso saber. O governo do Engº Sócrates teve como Secretário de Estado do Turismo um senhor que é filho de um hoteleiro da Madeira, Bernardo Trindade, pelo menos sabe o que é um hotel. Mas foi o primeiro! Mas temos como presidente do Turismo de Portugal - um dos centenas de institutos que têm levado este País à falência! - um aparatich político, que era chefe de gabinete do PM. O que é que esse senhor sabe de turismo?! Nunca viajou, não sabe, não tem mundo.
 


Nessa aposta no Turismo, em que é que Cascais pode melhorar?
Cascais tem condições excelentes, mas precisa de se poder apoiar numa estratégia global. A promoção de um país é um investimento de uma ou duas centenas de milhões
de euros - veja-se a promoção que a Croácia ou a Malásia mantêm nas televisões internacionais. É também preciso criar um prémio de golfe monetariamente razoável, mas não vamos ser o PGA. O Concurso Hípico de Cascais estava muito bem organizado, esteve na Eurosport em prime time, mas requer continuidade, termos isso durante dez anos. Na vela, Cascais
tem das melhores pistas de vela do mundo e também condições climatéricas que nos permitem andar àvela praticamente todo o ano.


(Entrevista, in C - Boletim Municipal, nº1, Agosto 2011)

Alberto Alves

“Se eu vou a um restaurante e vejo um empregado magro é porque não tem gosto em comer… fico logo de pé atrás”.

Empresário de sucesso, casado, dois filhos e dois netos, o Sr. Alberto - como é conhecido na vizinhança - começou a trabalhar numa carvoaria em Lisboa com apenas 12 anos, deixando para trás a sua terra natal, Bragadas, em Trás-os-Montes. Depois de trabalhar em vários restaurantes e cafés, imigrou para Cascais em 1978, fazendo do Alto dos Gaios, no Estoril, a sua morada permanente e do largo de Alcabideche o local de trabalho.
Aí fundou o afamado restaurante Traquitanas, já agraciado com a Medalha de Mérito Empresarial do município de Cascais, em 2001.

Desse tempo guarda a lembrança de ter vencido um concurso de gastronomia promovido pelo Turismo de Portugal e pela Publituris. “Nunca fui cozinheiro mas sempre tive o gosto de inventar novos pratos e experimentar novos sabores”, confessa.
“Inventei um prato que ganhou o primeiro prémio e que foi destaque em jornais internacionais, a caldeirada de lagosta com galinha” refere orgulhoso mestre Alberto, como era conhecido nesses tempos. Trabalhava então, em média, 14 a 16 horas por dia, graças ao que fez “uma casa da qual muito se orgulha e que por motivos de saúde teve que abandonar”. Diz que foi ele que introduziu nas ementas da restauração do concelho pratos como polvo à lagareiro, pataniscas com arroz de pimentos, arroz de polvo com filetes de polvo ou coelho bêbado só frito em álcool…
Sem papas na língua, diz que como cliente, se vai a um restaurante e vê um empregado magro, “é porque não tem gosto em comer… fico logo de pé atrás”.
Fiel à premissa “dar o melhor aos seus clientes” continua hoje a trabalhar noutro projecto que realiza eventos e é uma referência no concelho de Cascais: a Quinta dos Mações, em Manique.

A ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO ALTO DOS GAIOS (AMAG),
com 200 associados, é um dos projectos que hoje lhe ocupa grande parte dos dias, seja em reuniões com os moradores, seja a delinear uma estratégia para a sua localidade. Fundada em 2007, a AMAG surgiu com o intuito de concorrer ao Programa Municipal CEVAR (Conservação de Espaços Verdes em Áreas Reduzidas). Dessa forma, reabilitou um terreno
que não tinha uso, para o transformar num Bosque com 29 mil metros quadrados. A futura sede, a realização de eventos desportivos, reuniões temáticas, festas populares, piqueniques, jogos para crianças e jardinagem no Bosque dos Gaios, são alguns dos projectos em marcha.
Outra ideia já concretizada com sucesso foi a implementação das hortas comunitárias, que contribuem para a cooperação entre vizinhos. Meloas, melancias, tomates e courgettes são os produtos hortícolas mais cultivados e que solidificam a união e espírito de partilha entre todos os associados.

(Perfil do Munícipe, in C - Boletim Municipal, nº1, Agosto 2011)

Filipe de Botton

“Cascais será cada vez mais “O” local de eleição para quem queira viver com qualidade”

Desde que me lembro que Cascais faz parte da minha vida. Todos os Verões e férias aqui foram passados e em 1974 viémos morar permanentemente em Cascais.
Só quem nunca cá tenha vivido é que não pode entender porquê Cascais é um privilégio. Primeiro, aquela deliciosa sensação do estar sempre em férias – é que viver em Cascais é um pouco viver na província, longe do reboliço e da confusão da capital, mas suficientemente perto para poder usufruir das vantagens da capital ; é poder vestir de forma mais informal
sem qualquer preocupação de chocar – a gravata deixou de existir há mais de 14 anos e só mesmo em idas a reuniões a Lisboa é que temos de nos aperaltar!

Cascais é igualmente um cenário que, às vezes, nos esquecemos de valorizar: o passear/caminhar pelo paredão, a ciclovia que nos leva até ao Guincho – talvez das praias mais bonitas a nível mundial , já para não falar daqueles “diaços” de Guincho em que não está vento e que se tomam banhos ou se dá uma surfada como não haverá outras (ainda me lembro há muitos anos em que o surf era de colchão Repimpa a fazer carreirinhas), subir de bicicleta à Penina ou ao Cabo da Roca atravessando a Malveira. O peixe grelhado como dificilmente outro haverá. A nossa baía com os barcos de pesca e vela e com umas cores, luminosidade muito próprias, para não falar de ir ver um pôr-do-sol extraordinário no Cabo Raso, ou a simplicidade de beber um café na Casa da Guia com a vista a perder-se até ao Cabo Espichel.

Cascais também é gastronomia com as nossas tasquinhas e petiscos e bons restaurantes, é o Santini com o melhor gelado do Mundo  – quem nunca comeu um gelado Santini não faz parte do clube que ao falar dos seus sabores preferidos dirá: “para mim é o morango”, outro dirá “para mim são a nata e baunilha”. Esta afirmação do “para mim” é a frase que identifica os verdadeiros iniciados do Santini!

Depois de morar por mais de 40 anos em Cascais tive o segundo maior privilégio da minha vida: trabalhar em Cascais!
Mudámos a sede da nossa empresa em 1998 para Cascais e bem me lembro da discussão da altura com os meus colegas de Administração sobre a “imagem” que iríamos dar
da nossa empresa por ir trabalhar para um local de férias. Tem sido um prazer fugir ao trânsito caótico da capital e seus acessos, poder usufruir de Cascais diariamente e não só ao fim-de-semana.

Não poderia terminar sem falar do excelente trabalho que tem sido realizado pelos nossos autarcas que têm transformado Cascais num verdadeiro ponto de referência internacional, através da reabilitação urbana conseguida, da recuperação dos parques e jardins públicos , das várias Conferências realizadas, da organização de grandes acontecimentos desportivos dos quais talvez a America’s Cup seja seu o expoente máximo, mas mais importante que tudo de ter uma estratégia para a “nossa” Cascais da qual nos queremos e podemos orgulhar!

Impossível seria terminar sem afirmar acreditar que Cascais será cada vez mais “O” local de eleição para quem queira viver com qualidade e para quem queira projectar a imagem de Portugal.

(Opinião de Filipe de Botton, in C - Boletim Municipal, nº 1, Agosto de 2011)

Adesão à fatura eletrónica em Cascais 20 fornecedores já desmaterializaram processo

A adesão à fatura eletrónica por parte dos fornecedores do Município de Cascais superou, em 2011, as expetativas da Direção Financeira. Tendo previsto 20 adesões, o município registou com agrado que 21 empresas investissem no processo de desmaterialização das suas faturas, o que promove não só a agilização de procedimentos, mas também a respetiva transparência.

Cascais tem investido consideravelmente na Modernização Administrativa, primeiro orientando a prestação de serviços para o cidadão, com a entrada em funcionamento, em 2008, do sistema de balcão único assente no CRM – Citizen Relationship Management. Para além do atendimento presencial, na Loja Cascais, que recebe também faxes, cartas e contatos telefónicos, este sistema permite o atendimento à distância, via canal web “Fale Connosco” - página de internet que permite a georreferenciação e inclusão de elementos num mesmo pedido. O sistema permite ainda o agendamento do atendimento, para otimizar a resposta ás necessidades de cidadãos e empresas.


Por outro lado, no que respeita a fornecedores, as alterações legislativas vieram obrigar à inscrição destes na plataforma bizGov, procedimento que, embora exigente numa primeira abordagem, veio facilitar a relação entre adquirente e fornecedor. Agora, com a adesão à fatura eletrónica, completa-se o ciclo de desmaterialização, com reconhecidas vantagens para todas as partes envolvidas.


Definida como documento comercial cuja emissão é, em regra, obrigatória para todos os transmissores de bens ou prestadores de serviços, a fatura eletrónica revela-se um elemento essencial para o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), na medida em que confere aos adquirentes dos bens ou aos destinatários dos serviços um direito de crédito perante o Estado, que se consubstancia no exercício do direito à dedução do imposto nele incorporado. Devido ao seu formato eletrónico, a fatura é assim "desmaterializada", mas mantém o mesmo valor que a fatura em papel, isto desde que contenha as menções obrigatórias para qualquer fatura, e satisfaça as condições exigidas na lei para garantir a autenticidade da sua origem e a integridade do seu conteúdo.

Contagem decrescente para evento TEDx Cascais 2012

Dia 18 de fevereiro de 2012, o concelho de Cascais vai ser palco do evento TEDx Cascais, que decorre na Casa das Histórias Paula Rego e conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais. Criado no âmbito do espírito de missão TED, segundo o qual "vale a pena espalhar ideias" e que tem por base a organização de conferências onde participam especialistas de áreas do conhecimento como tecnologia, ciência, cultura, entretenimento e design.

Iniciado nos Estados Unidos da América em 1984, o TED é uma organização não lucrativa dedicada ao lema “Ideias que vale a pena espalhar” (Ideas Worth Spreading, em inglês). De duas conferências anuais realizadas para aproximar pessoas de três mundos: tecnologia, entretenimento e design, o TED multiplicou-se envolvendo hoje dezenas de eventos locais em todo o mundo.


O modelo assenta em comunicações curtas (no máximo 18 minutos cada uma) de vários especialistas ao longo de um dia. O programa TEDx é organizado de forma independente e visa dar às comunidades, organizações e indivíduos a oportunidade de estimular o diálogo enquanto experiências a nível local. Sem fins lucrativos, estes eventos estão, todavia sujeitos a inscrição cujo valor reverte a favor dos encargos com a organização e planeamento do evento.


Sob o tema “A linha que nos separa | A linha que nos une”, o TEDx Cascais apresenta um programa centrado no debate e na dialética de perspetivas e abordagens nas áreas de conhecimento, tecnologia, ciência, cultura, entretenimento e design, desenrolando uma linha de descoberta. Parte-se da razão para a emoção, do global para o individual. Ao longo do dia 18 de fevereiro serão apresentados quatro painéis que desafiam os oradores a estabelecer essa mesma descoberta e a percorrer esse mesmo caminho, contribuindo com as suas perspetivas, projetos e experiências de vida para enriquecer a audiência.


Mais informações em anexo e em www.tedxcascais.com


 


Sobre o evento TEDx Cascais


A manhã será marcada por “A LINHA QUE NOS SEPARA | A Razão”, com as abordagens a centrar-se no conhecimento, investigação, dimensão matemática da marca, ciência, tecnologia, análise, debate e discurso direto. Cabem nesta fase do programa o painel “Descobrir Limites” e “Separar ou Reinventar?”. O primeiro versa sobre os novos desafios na ciência, tecnologia, comunicação, marketing e design na sua relação com o novo consumidor seletivo e influenciador de massas e a superação de limites e barreiras face à tomada de consciência de novas fronteiras em análise. O segundo painel assenta no impacto do processo de mudança nas organizações, nas marcas, nas culturas, nas sociedades e nas pessoas – o momento de rutura como fator de descolagem e inovação; a transformação e estratégia como processo disruptivo.


Da parte da tarde, o evento debruça-se sobre “A LINHA QUE NOS UNE | A Emoção”, tomando o pulso ao poder da paixão, da motivação, do empreendedorismo e da inovação enquanto motores e paradigmas de sucesso e superação de barreiras. Cabem nesta discussão os painéis “Nós e os Outros” e “Unidos”. O primeiro aborda a individualidade e a globalização, o novo paradigma de fã versus amigo, de portugalidade e a Europa / o Mundo, as novas fronteiras e a nova consciência de lugar e proximidade / distância, a memória coletiva e o conceito de legado na mudança. Já o segundo painel da tarde servirá para questionar quais os diferentes canais de (info)relação e plataformas emergentes de comunicação, sua relação com os sentidos, da música ao digital.

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