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Cidadania e Participação

FORMAÇÃO EM FUTEBOL E FUTSAL

Formações em formato e-learning, creditadas para a renovação da CPTD

A Câmara Municipal de Cascais em colaboração com a  União de Clubes de Futebol e Futsal do Concelho de Cascais promove duas formações de Futebol e Futsal, em formato e-learning, creditadas para a renovação da CPTD (Cédula de Treinador de Desporto):

 “O ENSINO DO JOGO NO FUTEBOL” - A DECORRER
      Formação de Futebol
      Duração: De 14 de março a 1 de abril
      Formador/Orador: Luis Martins      

 “HIGH PERFORMANCE FUTSAL TRAINING” 
      Formação de Futsal
      Duração: De 29 de março a 14 de abril
      Formador/Orador: Nuno Dias   
      Incrições Encerradas

A participação é limitada a 100 participantes e destina-se a técnicos/professores de clubes, escolas e associações desportivas do concelho .

Calendarização das formações disponivel AQUI.

Para mais informações contatar:
Divisão de Desporto
Tlf: 21 481 55 27 / 21 482 5177 | Email: desp@cm-cascais.pt

Isabel Miguens Bouças

76 Anos, Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Cascais
São 76 anos de vida e de histórias. Uma mulher que pela sua determinação conseguiu fazer uma carreira, mesmo sem querer, e é assim a primeira provedora da Santa Casa da Misericórdia de Cascais. Com o Cartão da misericórdia nº 1, ajudou a criar 700 posto de trabalho. 
 
Teve oportunidade de estudar. O marido, militar, era destacado muitas vezes nas ex-colónias portuguesas e Isabel decidiu um dia ir também. Mas não conseguia estar parada. Foi aqui que começa o seu gosto pelo social. Pelos outros. “Eu gosto de estar na cadeira do lado…o que estou a ouvir? Se lá estiver e se achar que é bom para os meus, é bom para os outros”.
 
Mas os tempos eram outros, e numa vez que volta de África e vai para Évora viver e sente a diferença. “Isto é uma história incrível. As minhas amigas não iam ao café, mas eu comecei a ir com o meu marido… agora vejam o peso da tradição na altura. Uma senhora não ia ao café. Depois começaram a ir comigo”, relata como se fosse uma história de ficção científica.
 
Os primeiros passos na Misericórdia foram dados desde sempre – creches, lares, habitação, ajuda alimentar… “Só não sou mais velha que a igreja que está agora a ser reabilitada”, diz entre sorrisos.
 
“Se contribui uma milésima para isto só tenho que acrescentar. O que eu dividi multiplicou-se. Espero deixar um bocadinho do que recebi. Nunca me deixei ser confrontada com a diferença e eu não desisto”, relata, mas reforça "ninguém faz nada sozinho, isso é um assunto fechado. A única coisa que faço sozinha é ser teimosa - comigo e às vezes com os outros”, finaliza entre um aceno de uma mulher que teve e tem um papel na história de Cascais.
 

Clara Diaz Galan

42 Anos, Enfermeira Bloco Operatório Hospital de Cascais
11 horas de turno e Clara Diaz Galan recebe-nos no Hospital de Cascais com um “desculpe a demora”… tinham passado 5 minutos, mas estava pronta para, como boa latina, nos receber com um sorriso e um sotaque espanhol. Casada (com o marido também na área da saúde) e um filho de 11 anos, Clara nunca pensou nas proporções gigantes que esta pandemia iria trazer. “Sou espanhola e no primeiro confinamento ia a caminho para ver os meus pais…ia em Évora quando se ouviu falar da possibilidade de fechar as fronteiras”, recorda. Conseguiu ir dar o tão desejado abraço.
 
Mesmo ao seu filho, Miguel “Não deixei de abraçar…não consegui deixar de abraçar o meu filho. É impossível”. Claro que toma todas as precauções (banho no final do turno e quando chega a casa).
 
Quanto à sua profissão, é perentória “ Escolhia ser enfermeira outra vez. Adoro isto. Podia estar num centro de saúde…mais calmo, mas afinal quando os dias são calmos até sinto falta da “pica” dos dias.
 
Logo que esteja todo bem o seu desejo “é sair e abraçar, ver os meus familiares a Espanha, estar com os amigos e ir beber um copo de vinho com o meu marido à Praia da Duquesa”, revela com uma gargalhada. 
 

Cátia Rodrigues

36 anos, Auxiliar do Casa do Penedo
Cátia recebe-nos no Casa do Penedo e conseguimos vislumbrar, mesmo por detrás da mascara uma sorriso rasgado. Num ano a sua vida mudou radicalmente, estava fora de Portugal e a pandemia trocou-lhe as voltas. Trabalhar no lar nunca foi coisa que lhe viesse à ideia mas descobriu uma paixão que lhe enche a alma e o coração “É gratificante. Estas pessoas não têm ninguém e não tem contacto físico com os familiares. Precisam de carinho e amor. E eu gosto desta proximidade. Já chorei, rio muito. Trato-os todos por avós, avôs, tios... gosto de falar mesmo com os que não respondem”, explica.
 
Mas Cátia sente igualmente que não irá ficar por aqui “sinto que estou aqui de passagem. Vim aqui aprender”, e adianta “sou grata pela vida, mas reclamava muito. Estava sempre a reclamar que as coisas me corriam mal... mas ao estar em contacto com estas pessoas é a maior lição que tirei daqui. Para quê reclamar?”
 
Determinada, Cátia, que entretanto dá atenção a uma das suas “avós” afiança “Sinto-me mesmo uma mulher realizada com 36 anos - tenho a minha casa, o meu trabalho, os meus ao pé de mim. E amo o que faço. Daqui para a frente tudo vai ser um acrescento daquilo que sou”.
 

Joana Caetano

30 anos, Ajudante de ação direta na CERCICA
Começa há um ano logo no início da pandemia a sua função como ajudante de ação direta. Esta é o começo da história de Joana Caetano, 30 anos… mas muito há para desvendar. De olhar tímido e concentrada na organização das refeições que irá levar dentro de pouco tempo aqueles que mais precisam. 
 
Quando lhe pergunto “como é a sua vida”, responde a pensar: “Essa é uma pergunta difícil”, mas ao falar da sua mais que tudo, Clara, de 2 anos, os olhos brilham. É família monoparental de acolhimento e espera continuar a acompanhar o crescimento daquela que a fez crescer. Daquela que lhe dá ânimo. 
 
“Já senti muito medo (com a pandemia) mas aprendemos a ter todos os cuidados e o medo acabou por desvanecer. Voltar para casa é o meu conforto. Tirar esta mascara e ver o sorriso da minha pequenita.”
 
Sonhos? Como a própria brinca “este era o meu plano Z”, para além da Clara, que é um projeto de vida, é manter o seu emprego, que a faz feliz e “continuar a conseguir meter comida na mesa pois há muitas famílias que já não o conseguem fazer”. Agora é altura de partir. Carro carregado, a trabalhar e lá segue ela com a sua colega de equipa para dar mais do que uma refeição. 

Mulheres em tempo de pandemia

Mais desafios para todas as que lutam diariamente
Hoje, Dia Internacional da Mulher, apresentamos histórias de 5 mulheres – que estão na linha da frente ou que foram, para o seu tempo, mulheres que lutaram para ter formação e assumir profissões até aí reservadas a homens. 
 
A São, a Joana, a Cátia, a Clara e a Isabel são todas as mulheres. São exemplos de superação, de trabalho, de paixão por ajudar os outros. E o caminho pela igualdade de oportunidades vai-se fazendo com muitas conquistas.
 
Desafios constantes. Esta sempre foi a realidade das mulheres em todo o mundo – no conciliar a vida profissional, a vida pessoal, o ser mãe e companheira, mas ao mesmo tempo ser independente, corajosa, opinativa, bonita e inteligente. Loura, morena, ruiva. Com e sem rugas. Meninas, adolescentes, mulheres, sejam jovens ou mais maduras.
 
Um ano de pandemia e todos, mulheres e homens, toda uma sociedade teve de se reorganizar – no teletrabalho, na telescola, nas situações de lay-off, nas situações imperativas de trabalho, no desemprego... -enfim, nas exigências e inúmeras circunstâncias que esta “nova normalidade” nos trouxe. 
 
E muito se tem evoluído. A capacidade e a tenacidade das mulheres levaram-nas a conquistar um lugar imprescindível numa sociedade patriarcal. 
 
Pelo papel que desempenham na sociedade, as mulheres têm estado na linha da frente no combate à Covid-19. A avaliar pelos números de inscritos na Ordem de Enfermeiros (mais de 64 mil mulheres e 13 mil homens em Portugal e 866 mulheres e 162 homens em Cascais) e na Ordem dos Médicos (mais de 32 mil e 25 mil homens em Portugal e 891 mulheres e 736 homens em Cascais), a grande maioria dos profissionais de saúde é do sexo feminino. 
 
Acresce ainda a estes números, os números de prestadores de cuidados profissionais em lares e residências a pessoas idosas e a pessoas com deficiência, bem como o número de profissionais encarregados de serviços de limpeza que tradicionalmente correspondem maioritariamente a mulheres. Estes são apenas alguns dos grupos profissionais que têm tido um papel e um desempenho determinante durante toda a crise sanitária. São na sua maioria profissões em que a representação de acordo com o sexo denota ainda uma grande assimetria e que por isso expõem, nestes casos, mais mulheres do que homens aos riscos de infeção pela covid-19 e ao desgaste que estas profissões estão a vivenciar durante este período.
 
Para além destes, há ainda outros desafios que se colocam a muitas outras mulheres no atual contexto pandémico. Face ao encerramento das escolas e ao facto de já antes a maioria das responsabilidades relacionadas com as tarefas domésticas e com o cuidado recaírem sobre as mulheres, é de salientar que existe um aumento significativo da carga de trabalho no espaço doméstico que muitas das vezes tem de conciliar com o desempenho das funções profissionais em teletrabalho. Uma corrida sem sair de casa - entre o trabalho, as refeições, a limpeza e os filhos. Esta situação é ainda mais agravada nos casos de famílias monoparentais, formadas sobretudo por mulheres e crianças.
 
Acresce ainda neste contexto alertar para o maior risco de escalada de violência doméstica.  As vítimas, sobretudo mulheres e crianças, em tempos de confinamento, ficam mais expostas a quem as agride e em dificuldades acrescidas a conseguir recorrer a uma linha de apoio.
 
Celebrar o 8 de março significa assim refletir sobre a atualidade e sobre o progresso a nível de direitos humanos, o que já se conquistou e o que falta conquistar, e honrar a coragem e determinação das mulheres que ajudaram, e continuam a ajudar, a redefinir a história, local e globalmente. É um dia de tomada de consciência, de olharmos criticamente a realidade e de se reforçar a intenção de contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária.
 
Factos Curiosos de uma realidade há menos de 5 décadas 
 
A história do sex. XX nas sociedades ocidentais é também a história da luta das mulheres por melhores condições de trabalho, melhores salários, pelo direito a votar… até mesmo pelo direito a viajar sozinhas. Realidades que nos parecem óbvias, não o eram de todo há menos de 5 décadas no nosso país.
Façamos um exercício – vamos remeter alguns exemplos do que não era acessível às mulheres antes de 1974. Curiosos?
 
Direito ao voto - As mulheres apenas tiveram direito de voto universal nas primeiras eleições pós-25 de Abril, em 1975. Até então, as mulheres só tinham acesso ao direito ao voto com o curso de liceu ou sendo “chefes de família”. No entanto, mesmo que se tratasse do primeiro caso, e fossem instruídas, estas perderiam o direito ao voto se  fossem casadas com um marido capaz de votar.

Privacidade – As atuais passwords de e-mail, contas de Facebook, titularidade de uma conta num banco, pin de telemóvel, códigos de segurança. Tudo aquilo que hoje se pensa que deveria ser do seu – e só seu – conhecimento, em 1974 não era. O Código Civil de 1966 determinava que os maridos tinham o direito de abrir a correspondência das mulheres. A lei só viria a ser alterada dois anos depois.

Trabalho e carreira - Estima-se que antes de 1974, as mulheres ganhavam menos 40 por cento do que os homens. Além disso, estas estavam impedidas de enveredar por determinadas carreiras. Só depois do 25 de abril foi tornado possível que as mulheres se candidatassem à magistratura judicial, ao ministério público e aos quadros de funcionários da justiça. Também todos os cargos de carreira administrativa local e carreira diplomática estavam interditos aos indivíduos do sexo feminino até 1974.

Casamento e liberdade - O casamento católico era absolutamente indissolúvel. Só com o decreto de lei no ano seguinte, em 1975, é que se faria uma alteração do artigo XXIV da Concordata, passando os casamentos católicos a poder obter o divórcio civil.
Professoras, enfermeiras ou hospedeiras de bordo eram proibidas de casar sem o consentimento do governo… Quão estranho tudo isto nos parece hoje

O caminho pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres tem sido um caminho longo. Muito já se conquistou, mas há ainda bastante caminho a percorrer.

Leia aqui as Histórias:
Anunciação Gonçalves

MS/CMC

Outras histórias:
Sofia Cavaca prova que os sonhos não têm género.
Tem 29 anos e é mecânica de profissão.
O seu percurso inspirador é dado a conhecer nesta 16.ª edição do (A) Casos.
Veja aqui

SJ/CMC

Cascais promove corrida solidária e virtual na Páscoa

Evento decorre entre 27 de março e 4 de abril.
Cascais promove o desporto na Páscoa com uma corrida virtual e solidária. Após o sucesso da Cascais Corrida de Natal, que se estreou em dezembro do ano passado com 1.500 inscritos e um donativo de 28.800€, convertido em bens alimentares para famílias mais vulneráveis da comunidade, a Câmara Municipal de Cascais, em parceria com o CCD Cascais, volta a apostar num evento solidário, com uma componente virtual, para reforçar o apoio a quem mais precisa.
 
Face à realidade atual, a organização propõe um desafio virtual para pessoas de todas as idades, com o atleta a correr ou a caminhar 10 km ou 5 km, no período estabelecido para o evento, num percurso e horário definidos pelo próprio, respeitando as normas impostas pela Direção-Geral da Saúde e sendo responsável pela cronometragem da atividade. Para os mais novos, existe a Corrida das Crianças, que procura fomentar a atividade física entre os jovens.
 
Ao aderir à Cascais Corrida da Páscoa, cada atleta está a contribuir para apoiar as famílias carenciadas, uma vez que os 5€ da inscrição serão convertidos em produtos alimentares. A Câmara Municipal de Cascais reforça este apoio com um donativo adicional de 5€ por inscrito.
 
As inscrições encontram-se abertas no sítio oficial do evento: cascaiscorridadapascoa.pt. Aqui será atualizado em permanência o valor angariado com as inscrições até à data do evento.
 
Devido às restrições impostas pelas entidades competentes, motivadas pela pandemia Covid-19, a entrega de kits de atleta não será presencial. O kit de participação será enviado por correio; cada inscrito irá receber o kit na morada que indicar no formulário de inscrição, um serviço garantido via CTT - Correios de Portugal. O kit é composto por uma t-shirt e um dorsal.
 
Durante a semana de 27 de março e 4 de abril, o atleta deverá cumprir a atividade. Após a realização da corrida ou caminhada 10 km ou 5 km, deverá submeter o comprovativo da atividade no sítio cascaiscorridadapascoa.pt, até às 23h59 de 06 de abril. Assim, conseguirá aceder ao diploma eletrónico de participação.
 
O LIDL também se associa à iniciativa sob a forma de doações de bens alimentares. Parceiro em diversas atividades realizadas em Cascais, o LIDL volta a estar presente num evento solidário. Recorde-se que em dezembro de 2020 contribuiu para a Cascais Corrida de Natal.

Para alcançar este objetivo, o evento conta igualmente com o contributo de outros parceiros, nomeadamente a Auchan, o Jornal Record, a Decathlon e a Associação Empresarial do Concelho de Cascais.

Juntos, iremos colocar a SOLIDARIEDADE no lugar mais alto do pódio!

Investimento municipal permite criar 47 vagas em lar

Ampliação do Lar de S. Vicente em Alcabideche estará pronta em abril.

O executivo da Câmara Municipal de Cascais visitou, nesta quarta-feira, o espaço ampliado do Lar de São Vicente em Alcabideche. Com um investimento de 1 milhão e 400 mil euros – suportado totalmente pela autarquia – estas novas instalações vão permitir receber mais 47 idosos, que se juntam aos atuais 72 utentes.

“Os lares, até pelo envelhecimento da população, são uma área fundamental e, por isso, a Câmara vai continuar a fazer esta aposta e investimento. É essencial proporcionar respostas adequadas e dignas para os idosos”, frisa Frederico Almeida, vereador da autarquia.

A inauguração deste novo espaço terá lugar, ao que tudo indica, no próximo mês de abril. Para já, faltam os acordos de cooperação com a Segurança Social para que os utentes possam pagar de acordo com os seus rendimentos.

Crianças e famílias de Alcabideche vão ter Páscoa mais feliz

Cabazes alimentares e outros bens essenciais foram entregues a 333 pessoas.

A Conferência Vicentina Mártir de São Vicente em Alcabideche entregou, nesta quarta-feira, cabazes com máscaras e brinquedos, mas também com alimentos, outros bens essenciais, e "tickets" de refeição para utilizar em super ou hipermercados.

“Desde maio de 2020 que tivemos um aumento de 40 por cento de famílias identificadas e as pessoas estão cada vez mais necessitadas. Nota-se mesmo que a pandemia as atingiu muito”, refere Dulce Martins, presidente da Conferência Vicentina Mártir de São Vicente de Alcabideche.

Os brinquedos doados às crianças vêm da iniciativa "Árvore Solidária" e foram oferecidos pelos munícipes. Os restantes componentes resultam de uma parceria entre a Câmara Municipal de Cascais, Cáritas Diocesana de Lisboa, Conferência Vicentina Alcabideche (Mártir de S. Vicente), Junta de Freguesia de Alcabideche e Banco Alimentar Contra a Fome.

“Este apoio integra-se na Rede Social de Cascais, é regular e vai além da ajuda alimentar. Em parceria com a Câmara Municipal e no âmbito do protocolo Cascais Mais Solidário, as pessoas têm prestações pecuniárias, pagamento de contas de água, luz, renda de casa... É um trabalho global, um investimento muito forte por parte da Câmara”.

É a solidariedade a falar mais alto em Cascais. Obrigado!

CMC/SJ

Escritura de venda das primeiras casas do Bairro Irene

Seis moradores já são proprietários das casas onde habitam.

Decorreram, esta quarta-feira, as escrituras de venda das primeiras seis casas do Bairro Irene. Esta opção de compra foi dada pela Câmara Municipal de Cascais para que os arrendatários tenham a oportunidade de adquirir as casas onde vivem.

“A autarquia entrou neste processo para salvaguardar os moradores do Bairro Irene, no sentido de que as casas pudessem efetivamente ser de sua propriedade. Fica hoje desmontada toda a demagogia que nos acusava de que iriamos despejar moradores e construir no bairro um condomínio de luxo”, frisa Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

As seis casas que esta quarta-feira foram compradas tiveram em média um custo de 40 mil euros cada, o mesmo valor pelo qual a Câmara as adquiriu.  

“Esta é a resolução de um problema histórico que há décadas se arrastava em Cascais. Agora os moradores do Bairro Irene mas também do Bairro Maria podem adquirir as casas onde já vivem há tantos anos e é assim que vamos continuar. Conseguimos finalmente por cobro a esta situação”, frisa Rui Rama da Silva, presidente da Cascais Envolvente, perspetivando que a partir de agora muitas outras escrituras sejam efetivadas. 

Para os moradores do Bairro Irene e Bairro Maria que queiram também adquirir as casas onde habitam devem fazê-lo mediante inscrição. CMC/S.J.

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