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Cidadania e Participação

Apresentação do Livro “O Coração do Senhor Francisco”

Livro infantil retrata a importância e o impacto do voluntariado na sociedade

A apresentação do livro  “O Coração do Senhor Francisco,” escrito por Cláudia Marques e com ilustração da cascalense Rita Correia, decorreu este domingo, 27 de outubro, no Centro Cultural de Cascais.

Ana Maria Magalhães, especialista em literatura infanto-juvenil presente na sessão, destacou que “o livro envia uma mensagem à criança no sentido de não desistir e isso tem uma importância muito grande de significado.” Para a especialista, este livro “é muito interessante” e toca em “assuntos muito delicados”. “É muito bom que alguém se debruce sobre estes problemas que os autores de literatura infantil geralmente não tratam,” acrescentou, questionando a autora sobre a razão que a leva a escrever sobre estes temas.

Cláudia Marques começou a escrever desde muito nova, entre a prosa e os versos revela que sempre gostou de o fazer, dado que esta era uma das suas formas de diversão. 

“Quando tive os meus filhos encontrei-me na escrita através das respostas às perguntas difíceis que eles fazem e às respostas que eu dava. Avaliava imediatamente se as respostas lhes serviam porque eram dadas à medida do conhecimento que eles tinham,” começou por revelar a autora, exemplificando: “Mãe, quando alguém morre para onde é que vai?.” Para Cláudia Marques “responder a esta pergunta é um problema para muitos pais” mas, para si, “todas as perguntas difíceis que eles faziam tinham uma resposta muito simples e fácil,” afirmando que foi a partir desse momento que pensou em tornar esta oportunidade em algo útil. Em 2014 lançou o livro “Onde Está a Avó?,” que trata o tema do luto na infância, e, agora lança o seu segundo livro, com o título “O Coração do Senhor Francisco.”

Ana Maria Magalhães agradeceu ainda ao professor Salvato Teles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, e a Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, também presentes nesta apresentação, “pela muita importância que dão à cultura. Tomam tantas iniciativas ligadas a livros, exposições, concertos, música, artes, enfim, constantemente há coisas em Cascais,” salientou.

O presidente da autarquia elogiou o trabalho de Cláudia Marques e deixou dois desafios à autora. Em primeiro que todas as Bibliotecas pudessem contar com este livro e, em segundo, que os livros fossem traduzidos para Braille, relembrando que em Cascais “temos um dos centros com maior produção de Braille, que é na CerciCa.” A autora aceitou o desafio de imediato.

Cláudia Marques foi professora na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e é formadora em diversas áreas como biblioteconomia, literatura para a infância e voluntariado. A par da sua carreira profissional escreve em plataformas digitais, diversos blogs e na sua página intitulada “Contos com Amoras”. Também é autora do e-book “O elefante verde”, que versa sobre a homossexualidade na infância. Atualmente é Chefe de Divisão da DPAC, na Câmara Municipal de Cascais.

CRID tem novo Complexo Social

1.º Lar Residencial do Centro de Reabilitação e Integração de Deficientes

Já foi inaugurada a 1.ª fase do novo Complexo Social do Centro de Reabilitação e Integração de Deficientes (CRID), uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), sem fins lucrativos, que tem por missão de reabilitar, ocupar e integrar cidadãos com deficiência. A obra foi realizada pela Câmara Municipal de Cascais, num investimento de 1,6 milhões de euros, no  sentido de transformar mentalidades e promover a inclusão social e a igualdade de direitos e oportunidades para todos os cidadãos.

Para Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, este “é um grande dia para a família de Cascais. Viemos encontrar uma resposta que não tínhamos para cidadãos que têm um conjunto de dificuldades e obstáculos muito superiores aos nossos”. O autarca destacou ainda a importância deste novo lar residencial para os pais dos cidadãos com deficiência que “ficam sempre naquela ansiedade de como é que vão ficar os filhos, quem é que vai tratar deles?,” e que agora já têm uma resposta em Cascais e, em breve, serão duas.

“Neste caso em concreto, lançámos duas obras, a do CRID e outra que é a CerciCa, na outra  ponta do concelho, que vai permitir dar uma resposta às necessidades que estão previstas no concelho,” anunciou Carlos Carreiras.

Neste 26 de outubro foi inaugurada a 1.ª fase do Complexo Social, que compreende um lar com 48 camas para cidadãos com deficiência e um Centro de Atividades Ocupacionais para 30 utentes. “Para nós é importante porque ficamos felizes na forma como damos respostas àqueles que estão mais necessitados, no sentido de ninguém ficar para trás. É com muita emoção que hoje tenho o privilégio de poder estar a inaugurar este espaço,” concluiu o presidente da autarquia.

Graça Sousa é mãe de um dos utentes do CRID e, após visitar o novo Complexo, salientou que este é “fantástico, é uma obra grandiosa”, destacando que o edificio está “mesmo à altura da líder, que é uma senhora fantástica que lutou muito. É o sonho dela, o nosso sonho e o de todos os cidadãos de Cascais. Acho que as famílias dos deficientes vão poder dormir descansados porque aqui eles vão ser muito acariciados” revelou.

Maria de Lurdes Rocha Vieira, presidente da Direção do CRID, é uma das grandes responsáveis por esta inauguração e revelou que, para si, o Complexo Social “responde às necessidades que as famílias têm em saber que deixam os seus filhos aos cuidados de uma instituição credível e em que confiam,” mostrando-se feliz por hoje ter visto “a alegria das famílias em saberem que têm um cantinho para os filhos ficarem.” Para a presidente este “é um marco importante a nível do concelho e também do país, porque não existe um Complexo Social integrado, inclusivo, intergeracional e inovador com esta abrangência no país,” recordando ainda que “as pessoas com deficiência continuam a ser as mais desprotegidas da sociedade porque são pobres, idosos e deficientes e envelhecem mais precocemente”.

Para Maria de Lurdes, “a Câmara tem sido um parceiro muito importante e fez um grande investimento. Tem sido uma mais valia, é um parceiro de proximidade e confiança”.

A 2.ª fase do Complexo Social vai permitir receber diariamente cerca de 288 utentes e prevê a construção de uma creche, ensino pré-escolar, lar de idosos, centro de dia, serviço de apoio domiciliário, cozinha, lavandaria, estacionamento e duas lojas sociais.

 

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Inauguração do Museu da Vila de Cascais

Visite os Paços do Concelho para conhecer a história de Cascais
“A casa da família de Cascais são os Paços do Concelho,” afirmou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na inauguração do novo Museu da Vila que decorreu na manhã do dia 26 de outubro de 2019.
 
A partir de hoje já pode visitar o novo Museu da Vila de Cascais que ocupa o piso térreo dos Paços do Concelho de Cascais, na Praça 5 de Outubro. Este novo equipamento do Bairro dos Museus tem por missão dar a conhecer a história da vila e do concelho de Cascais desde o Paleolítico à atualidade. 
Para o autarca, este museu enquadra-se na “perspetiva de que quanto mais a comunidade incorporar valores que estão associados à família - a partilha, solidariedade, amizade e esforço - melhor estamos como comunidade,” salientando que “como todas as famílias têm uma história, aqui conta-se a história da família de Cascais que já leva 655 anos mas na verdade já cá existiam vivências de muito antes”.
 
Um dos responsáveis pela execução do museu foi João Miguel Henriques, Chefe da Divisão de Arquivos, Bibliotecas e Património Histórico, e explica que este “é um espaço que tem por objetivo dar a conhecer a nossa história coletiva desde o paleolítico até à atualidade. Portanto há aqui muitas oportunidades de visitação”, referindo ainda que este “não é museu tradicional, não se limita a fazer a exibição das peças, tem também muitos desafios, sobretudo tecnológicos que cremos que serão do interesse de todos os que nos vão visitar.” João Miguel Henriques revelou ainda que “o Museu da Vila de Cascais oferece um conjunto muito grande de peças, muitas das quais nunca vistas pelos nossos munícipes e pelas pessoas que nos visitam”.
 
Neste dia foram também inauguradas as Cetárias Romanas de Cascais, que se encontram mesmo junto ao museu, na Rua Marques Leal Pancada, e datam do primeiro século antes de Cristo. As Cetárias romanas de Cascais são tanques de uma unidade de produção e transformação de preparados piscícolas que eram muito apreciados na culinária romana.
A Cerimónia de Inauguração contou com a atuação da Orquestra Ligeira da Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, logo no início, e, neste dia que é dedicado a Cascais e à sua história, foram também entregues Bandeiras do Município às entidades dos Movimentos Associativos mais antigos do concelho.
 
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ARESC inaugura instalações renovadas

OP reforça apoio social da ARESC a 200 famílias e mais de 700 munícipes

Há dois anos 1001 votos transformavam um desejo de um punhado de munícipes do Bairro Azul, em S. Domingos de Rana, em realidade. Mas, na verdade, só esta sexta-feira esse ciclo foi fechado com a inauguração das renovadas instalações da Associação de Respostas Educativas e Sociais à Comunidade. Uma loja de roupas em segunda mão, com espaço para o trabalho de recuperação das roupas doadas, renovados gabinetes de apoio psicológico, banco alimentar, com refeições ao domicílio, consultas de saúde, apoio jurídico, tudo com novos equipamentos. Enfim, uma instituição que “serve 200 famílias e 789 munícipes, 135 deles crianças”, precisaria a presidente da associação, Arminda Oliveira.

E, de facto, como salientaria o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras “não desvalorizando a importância do Orçamento Participativo nem da verba investida, o mais importante é aquilo que a obra proporciona”, para aquela comunidade de Brejos de Tires.

Essa mesma ideia foi reforçada pela vereadora Joana Balsemão: “O Orçamento Participativo veio, mais uma vez, responder a uma necessidade muito real. Mas mais do que isso, o OP veio dar mais força a uma instituição que presta um serviço muito importante a esta comunidade”.

 

"As Minhas Propriedades", de Avelino Sá no Centro Cultural de Cascais

Duas décadas de pintura no Centro Cultural de Cascais

"As Minhas Propriedades", de Avelino Sá, é a nova exposição que poderá ser vista no Bairro dos Museus. Com um percurso artístico reconhecido em Portugal e no estrangeiro, Avelino Sá mostra no Centro Cultural de Cascais, de 26 de outubro a 2 de fevereiro de 2020, cerca de duas décadas de pintura. A organização é da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus.

Os seus trabalhos distinguem-se pelas palavras e pelos fragmentos que inscreve em diversos materiais, numa perfeita harmonia de elementos plásticos e escrita.

Além de Portugal, a obra de Avelino Sá foi já exibida e criticamente aplaudida em Espanha, Holanda, Brasil e Cabo Verde, entre outros países, estando representada em coleções públicas e privadas. 

Avelino Sá nasceu em Santa Maria da Feira, em 1961, licenciou-se em Artes Plásticas-Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, expondo pela primeira vez aos 21 anos. Vive e trabalha no Porto.

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Novos centros de saúde em Cascais até 2022

Autarquia anuncia novos Centros de Saúde

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, declarou que, até 2022, vão ser construídos dois novos centros de Saúde, um em Cascais outro em Carcavelos - que substituem os atuais – e vai ser alargado e remodelado o Centro de Saúde de São Domingos de Rana.

O anúncio foi feito esta quarta-feira, no âmbito das VII Jornadas do Agrupamento do Centro de Saúde de Cascais, que reúne durante dois dias vários profissionais de saúde, na Casa das Histórias Paula Rego.

O autarca acrescentou ainda que as obras no centro de Saúde de São Domingos de Rana iniciam em junho 2020 e terminam em maio 2021, que em Carcavelos o edifício começa a ser construído em outubro 2020 e fica concluído em março 2022 e que em Cascais o novo centro de Saúde vai estar em obras de agosto 2021 a fevereiro 2022.

“A Saúde é um dos pilares que definimos como estratégicos em Cascais. Não há como democratizar a Saúde sem democratizar a Mobilidade e Habitação”, afirmou Carlos Carreiras.   

Recorde-se que, esta edição das Jornadas do Agrupamento do Centro de Saúde de Cascais coincide também com o 10.º aniversário deste agrupamento, cujo tema é “O Factor X no X Aniversário do ACES de Cascais”, uma oportunidade para fazer um ponto de situação sobre a sua atividade.

O ACES Cascais define-se como organização aprendente e nesta edição vão estar em foco a partilha de boas práticas entre os centros de saúde, como exemplos que respondem ao desafio da melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados  à população.

Rota Literária de Cascais

Uma Rota em Cascais de locais eternizados pela vida ou obra de ilustres escritores e poetas

O jardim Visconde da Luz seria, por certo, o local mais desaconselhado para um encontro entre Rosa Infante, a Viscondessa da Luz, e o escritor, poeta e dramaturgo Almeida Garret, numa relação amorosa secreta. Sobretudo porque aquele local doado pelo dito Visconde de Nossa Senhora da Luz, era demasiado público mesmo no século XIX. Porém, dois séculos depois, foi mesmo lá que os fomos encontrar, representados por dois figurantes do TEC e salvos e livres pelo anacronismo, de encontros indesejáveis. É que este é um dos pontos da Rota Literária que António Ribeiro, aluno da Escola Superior de Hotelaria e Turismo, desenhou no âmbito de um estágio de mestrado que a Câmara Municipal de Cascais lhe faculta em parceria com a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Mas a Rota começa exatamente na porta de entrada de forasteiros na Vila, desde 1898, a Estação Ferroviária de Cascais. Por ali chegaram, ao longo dos últimos dois séculos, os mais ilustres escritores e poetas pelas mais variadas razões e paixões.

Ramalho Ortigão, por exemplo, fica ligado à praia da Duquesa, não por uma paixão impossível, mas pela apaixonada abordagem do tema “As praias de Portugal: guia do banhista e do viajante” e a Cascais regressou para aturadas tertúlias dos Vencidos da Vida, na companhia o seu amigo e aluno Eça de Queirós, com o qual, aliás, haveria de escrever “As Farpas” e o “Mistério da Estrada de Sintra”.

De Eça voltar-se-á a falar quando, em frente ao Museu Condes Castro Guimarães, ligado a Branquinho da Fonseca e a Fernando Pessoa, por razões diferentes, passarmos pela Casa de S. Bernardo, local onde, a convite do Conde Arnoso, Eça passava temporadas e reunia Ramalho Ortigão, Guerra Junqueiro e o conde de Sabugosa.

Em plena Baía de Cascais, a Maria Amália Vaz de Carvalho encontrou refúgio numa fase mais dramática da sua vida, na Vila D. Pedro, residência que lhe fora cedida pela Duquesa de Palmela. E, do outro lado, a Calçada da Assunção (atual Rua Marquês Leal Pancada), uma rua inspiradora para Alberto Pimentel, frequentador assíduo da doçaria da Antiga Casa Faz-Tudo, particularmente das areias e Joaninhas de Cascais.

Mais ao lado, na Avenida Dom Carlos, a Chalet Leitão, onde o escritor Ruben A. passava as suas férias de Verão e onde se reunia com Almada Negreiros, António Duarte e Barata Feyo.

E, por último, a Boca do Inferno onde uma rocambolesca “novela” do encenado desaparecimento ficcionado do astrólogo inglês Aleister Crowley, serviu de inspiração a Fernando Pessoa para o romance policial “A Boca do Inferno”.

 

“Cozinha com Alma” aumenta apoio a munícipes

Novo espaço no Bairro do Rosário permite apoiar mais famílias.

A “Cozinha com Alma”, Associação de Solidariedade Social, sem fins lucrativos que colabora com a autarquia desde 2012, vai poder apoiar, com refeições, mais famílias carenciadas do concelho de Cascais que estejam a viver dificuldades financeiras temporárias.

Na inauguração do novo espaço, que decorreu sexta-feira, 18 de outubro, estiveram presentes voluntários, parceiros e outros amigos desta IPSS do Concelho de Cascais. Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais agradeceu a todos os que ao longo dos anos têm apoiado este projeto: “ É um privilégio para Cascais contar com um conjunto de homens e de mulheres que, dão um pouco de si a favor dos outros”.

Cristina de Botton, fundadora e principal impulsionadora do projeto explicou que “atualmente a 'Cozinha com Alma' apoia 61 famílias, num total de 157 pessoas e que estas famílias têm diariamente acesso a uma refeição completa a um preço simbólico”.

Com o valor das refeições vendidas no seu pronto a comer (take-away), a Cozinha com Alma subsidia as refeições para a Bolsa Social.

No âmbito deste projeto, em 2018 beneficiaram das refeições da “Cozinha com Alma” 242 munícipes.  

Para o projeto do novo espaço, que permitirá beneficiar mais 30 pessoas, a “Cozinha Com Alma” recebeu um apoio da Câmara Municipal de Cascais no valor de 19.862 mil euros.

Para além do apoio alimentar, esta organização desenvolve ainda um programa de capacitação que trabalha a procura de emprego, a valorização pessoal e a gestão do orçamento familiar através de workshops, coaching, mentoring e outras respostas pontuais que procuram ir ao encontro das necessidades específicas de cada família.

 

 

Cascais homenageou bombeiros do concelho

Mais investimento, melhores bombeiros, maior eficácia.

Pelo 21.º ano consecutivo, Cascais prestou homenagem aos homens e mulheres das cinco corporações concelhias – Alcabideche, Cascais, Estoril, Parede e São Domingos de Rana – que todos os dias são um exemplo de dedicação à causa pública em prol da saúde e bem estar-comuns.

Este ano as comemorações do Dia Municipal do Bombeiro realizaram-se em Alcabideche, onde estiveram presentes o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, Comandante António Carvalho, o representante do Ministro da Administração Interna, Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, Brigadeiro General, Duarte da Costa, entre outros, além do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, para a apresentação de honras e revista à formatura, intervenções e ainda para o desfile apeado e motorizado das corporações de Bombeiros. 

“Só nos últimos anos alocámos mais de 15 milhões de euros das receitas municipais ao equipamento, instalações, treino e proteção dos nossos bombeiros. Cada cêntimo foi bem investido porque tem uma retribuição da parte dos bombeiros: em abnegação, dedicação, amor ao próximo”, frisou Carlos Carreiras, durante a cerimónia. 

Só no âmbito do Orçamento Participativo deste ano foram totalmente financiados uma ambulância de socorro, um abrigo multimodal, desfibrilhadores, monitores Lifepack, formação ao Corpo de Bombeiros, 80 EPI’s, um veículo ligeiro de apoio às operações de socorro e uma ambulância do tipo B de acordo com a EN 1789 portaria 1147 e 260, para  Bombeiros Voluntários de Parede “Amadeu Duarte”, no valor de €499.700,00.

O presidente da autarquia terminou acrescentado que Cascais “está a promover, passo a passo, uma transformação organizacional que preparará os serviços de proteção civil para os desafios do presente e do futuro. As alterações climáticas e os fenómenos climáticos extremos são problemas demasiado grandes e demasiado exigentes, que exigem novas respostas”. 
 

Encontro Vela Sem Limites 2019

Cascais promove a prática de vela adaptada

Em Cascais o desporto é para todos seja na serra, na terra ou no mar. Na manhã de 18 de outubro cerca de 30 utentes da CERCICA e do CRID visitaram o Clube Naval de Cascais (CNC) onde tiveram a oportunidade de dar um passeio numa embarcação à vela. Nesta escola, junto ao Passeio Maria Pia, há nove embarcações para a prática da vela adaptada, uma vez que esta é uma das modalidades desportivas que o Clube oferece. Mas hoje o dia é diferente e é dedicado a quem nunca teve a possibilidade de realizar esta atividade. O sorriso dos participantes contagia e a sua animação também, e aguardavam ansiosos pela sua vez. Para este encontro o Clube disponibilizou três embarcações e contou com a ajuda de cerca de seis voluntários que apoiaram os participantes com algumas dificuldades a descer até à plataforma, também ela preparada especificamente para que pessoas com deficiência possam aceder às embarcações. O Projeto Vela Sem Limites já soma mais de 10 anos e, desde 2005, já permitiu que muitas pessoas com deficiência tivessem a possibilidade de participar numa atividade diferente. 

 

Ana Filipa Pereira, do CRID, é a animadora cultural que hoje veio acompanhar os utentes que participam no encontro da Vela Sem Limites 2019. A técnica adianta que já participam neste projeto desde o primeiro ano. “Apesar de todas as segundas-feiras trazermos um grupo que pratica este desporto regularmente, felizmente todos os anos o Clube Naval dá a oportunidade de trazermos outros utentes para conhecerem esta modalidade,” explica a técnica. Para si, este encontro, “é uma também uma forma de lhes proporcionar um dia diferente, para contactarem com o mar e interagirem com outras associações, que é super importante”. Quando saem deste encontro Ana Filipa afirma que ficam ansiosos por voltar: “Querem logo vir no dia a seguir. No ano seguinte começam logo a perguntar: Este ano também vamos? Este ano também vamos?”

Charles Lindley é o fundador deste projeto, explica que tudo começou após Cascais ter recebido um “barco que veio da Galiza com deficientes,” depois foi desafiado a ir a Inglaterra ver como é que se fazia vela adaptada e copiou os métodos para Portugal. “Desde então o projeto nunca mais parou de crescer e isso é o que mais nos agrada, ver como é que a vela adaptada tem sido recebida pelo concelho e pelas instituições,” revela. Para Charles “é importantíssimo que estas pessoas tenham esta possibilidade, têm mais necessidades que outras e abrir o desporto a todos os que tenham deficiências é fundamental” acrescentando que “os encontros permitem mostrar às pessoas que todos podem andar à vela de forma completamente segura. O dia de hoje é um exemplo, ontem choveu e amanhã vai chover mas hoje está um bom dia, está pouco vento mas está muito agradável para andar à vela.”

Para o fundador, “uma das razões do sucesso da Vela Sem Limites foi o apoio que a Câmara deu desde o primeiro dia através de um protocolo que ainda hoje se mantém. Todos os anos a autarquia apoia-nos em quase 50% da nossa despesa, o resto vem de empresas e entidades”. 

Nestes 14 anos há alguns momentos que marcaram a memória de Charles, mas há uma que o marcou em especial. Charles recorda Kikas, uma velejadora do Clube Naval de Cascais a quem foi diagnosticada uma doença degenerativa. A força com que continuou sempre a fazer Vela tornou-se um exemplo para quem frequentava o Clube por essa altura: “Era uma pessoa tão bem disposta. Ao início ainda conseguia levar o barco sozinha mas foi piorando e tivemos de eletrificar o barco. Estava tão agradada de poder continuar a fazer Vela que era um prazer estar com ela, foi uma lição para todos.”

O Encontro da Vela Sem Limites tem por objetivo divulgar e desenvolver a modalidade de vela adaptada a nível nacional, promover o convívio entre os participantes do programa, seus familiares e a população em geral. Durante o Encontro são proporcionados passeios nas embarcações HANSA, que são utilizadas ao longo do ano no Programa Vela Sem Limites, projeto de carácter terapêutico, lúdico, desportivo e competitivo, que resulta de uma parceria entre a CMC, CNC, CERCICA e com o apoio da BRISA.

A 19 de Outubro de 2019 Cascais vai receber o XI Troféu Brisa que conta com provas que reúnem diversos representantes de Clubes e Instituições promotoras da modalidade de Vela Adaptada. Este é um evento organizado pelo Clube Naval de Cascais (CNC), com o apoio da Câmara Municipal de Cascais (CMC) e da Brisa S.A.

 

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