As trotinetes elétricas da CIRC, uma empresa de trotinetas elétricas partilhadas que opera em várias cidades portuguesas, já estão disponíveis em Cascais. Mas não irão existir, no concelho, trotinetes espalhadas por todo o lado. A recolha e estacionamento só podem ser obrigatoriamente feitos nos 40 pontos de partilha existentes em todo o concelho.

Assim, estas trotinetes passam a ser localizadas na aplicação de mobilidade integrada do município, a MobiCascais. É a primeira vez em Portugal que um serviço de sharing está disponível numa aplicação de mobilidade de um município.

Mais uma vez Cascais continua a inovar, convertendo-se no epicentro da micromobilidade em Portugal. Depois de uma experiência-piloto em Carcavelos, agora dá-se o alargamento a todo o concelho. Mas a novidade é, sem dúvida, a obrigatoriedade de iniciar e terminar as viagens nos pontos de estacionamento indicados pelo município. Pioneira em Portugal, esta medida servirá para testar a sua eficácia e, simultaneamente, perceber se a experiência de quem viaja é ou não impactada por esta regra.

A ideia é, com o contributo dos utilizadores, encontrar novas opções de estacionamento e, assim, alargar a rede de partilha dos modos suaves em Cascais (trotinetes e bicicletas). 

Para incentivar o estacionamento correto, também a CIRC tem na sua app todos os pontos de partilha disponíveis em Cascais, ajudando os  utilizadores a encontrar a opção mais próxima.

Para experimentar as CIRC, basta fazer o download da aplicação disponível na App Store e no Google Play.

Há seis meses que Marco Príncipe, 24 anos, deixa os jovens do Bairro da Adroana mais penteados. É que o barbeiro conseguiu abrir negócio próprio, a Mistic Barber, depois de ter recebido resposta positiva por parte Programa de Desenvolvimento Local de Base Comunitária – FatorC –, que apoia projetos de jovens orientados para o desenvolvimento de competências transversais que envolvam e criem impacto na comunidade em que estão inseridos.

Esta barbearia veio mudar o rumo de vida não só de Marco, mas de várias outras pessoas daquele bairro. A verdade é que esta relação benéfica para a comunidade e para quem tem oportunidade de abrir o próprio negócio é o principal objetivo do FatorC.

Por este projeto, em Cascais, estão abrangidas as freguesias de Alcabideche e S. Domingos de Rana, zonas de maior carência do concelho.

Como forma de travar a reprodução do ciclo de pobreza, o Fator C, criado em 2017 compromete-se, até 2020, formar 70 novos postos de trabalho, 42 deles contratualizados, dos 25 projetos apoiados… Há sonhos que nasceram para ser concretizados!

Best Team Leaders reconhece os líderes mais inspiradores do momento.

Foram muitos os CEO's e quadros diretivos a marcar presença no jantar de Gala que homenageou as lideranças mais efectivas. 

Marcelo Rebelo de Sousa, Ricardo Araújo Pereira, Nuno Markl, Cristina Ferreira, Alexandre Fonseca e muitos outros foram distinguidos numa noite que consagrou Miguel Pinto Luz como líder na categoria de "Integridade".

A iniciativa da Best Team Leader e da Tema Central conta com a parceria académica da NOVA IMS e auditoria da Qmetrics.

Estes prémios não resultam de votaçãoes m,as de avaliações baseadas em competências e características de personalidade.

O estudo Best Team Leaders começou a fazer as primeiras avaliações em 2012, permitindo o reconhecimento e a premiação dos líderes que com sucesso dirigem as suas equipas. O foco deste estudo são as equipas do líder, só estas são chamadas a avaliar, isto porque foi considerado que uma avaliação feita pelo superior hierárquico do líder e pelos seus pares não tem o caráter de imparcialidade necessária para a obtenção de resultados fiáveis.

Os pares estão no plano de competição, o superior hierárquico está numa relação de subordinação. Só a equipa liderada pode estar num plano de colaboração, ou seja, “no mesmo barco”. “Muitas vezes, basta-nos olhar para uma equipa de pessoas para perceber que tipo de liderança têm. Eles são o espelho do líder, no mau e no bom sentido”, refere a organização da iniciativa.

Este ano, o estudo Best Team Leaders teve, além da sua avaliação habitual junto das lideranças organizacionais, uma versão para avaliação de figuras públicas, líderes de referência nas suas áreas de atividade: os Best Public Leaders. A referida metodologia foi adaptada e simplificada tendo em conta as particularidades desta avaliação de figuras públicas e todas as pessoas puderam avaliar.

Veja aqui a lista de premiados

Já são conhecidos os vencedores do Big Impact, uma competição de empreendedorismo promovida pela Câmara Municipal de Cascais e pela Vodafone Portugal, em parceria com a Revista Visão. De recordar que a competição foi apresentada em outubro (ver aqui), onde os promotores e parceiro lançaram os seus desafios.

Nesta competição, Cascais lançou um desafio na área da Economia Circular, convidando os participantes a apresentarem propostas sustentáveis e amigas do ambiente. 55 empresas concorreram a este desafio mas, após uma pré-seleção, apenas 5 participaram no grande Hackathon. Este foi um encontro em que participaram 15 equipas (cinco por cada desafio), onde longo das últimas 48 horas desenvolveram as suas ideias com apoio de mentores na DNA Cascais e prepararam a apresentação final. 

A Spawnfoam foi a grande vencedora do desafio proposto pela autarquia.

“O projeto consiste em produzir vasos biodegradáveis. A plantação geralmente tem sempre poluição com microplásticos nos solos e aquilo que pretendemos é mitigar essa poluição por plásticos. O que desenvolvemos foi um produto 100% biodegradável e orgânico que melhora a taxa de sucesso da plantação,” explica Pedro Mendes, CEO da Spawnfoam. Para o participante, esta vitória demonstra que “o Big Impact está preocupado com a desflorestação, em plantar mais árvores e em mitigar as emissões de carbono” e adianta que aceitaram este desafio porque ”Cascais tem uma mancha verde muito expressiva com o Parque Natural Sintra Cascais, tem a quinta e tem projetos educativos com a Cascais Ambiente. Parece-nos ser o parceiro ideal”. 

João Dinis, da Cascais Ambiente e membro do júri na competição Big Impact, revela que o projeto da Spawnfoam foi o grande vencedor porque “demonstrou uma enorme capacidade de inovação ambiental, onde aproveita aquilo que são os resíduos orgânicos provenientes de comida, restos de cortes de jardim, entre outras fontes, para lhe dar uma nova vida num produto que pode ser utilizado nos processos de reflorestação ou de jardinagem e, em simultâneo, promove a qualidade desse próprio processo.” O técnico salientou ainda que o produto “tem um enorme potencial para a reflorestação do Parque Natural Sintra Cascais mas também tem uma componente de sensibilização muito importante, porque as pessoas têm de perceber que os resíduos orgânicos têm de começar a ser encaminhados como um recurso próprio e que têm um potencial de valorização no âmbito de processos de reciclagem”. Para João Dinis, “este é, sem dúvida, um produto muito inovador com um enorme potencial ambiental no nosso concelho”.

Mas há mais dois vencedores. A 'Sens’ability' ganhou o desafio lançado pela Vodafone na área de Enabling People e a 'lilheads' apresentou a melhor solução para o desafio Empowering Society, lançado pela Revista Visão. A cada vencedor é atribuído o prémio de 2500€ e a possibilidade de trabalhar em conjunto com as empresas promotoras e parceiras no desenvolvimento dos seus pilotos. Os vencedores têm nove meses para desenvolver e testar o seu projeto, que vão ter de demonstrar no Demo Day.

Saiba mais sobre o Big Impact
 

Tudo estava preparado faltando tripulação. Vai daí o Chef Miguel Laffan, chamemos-lhe neste contexto: Capitão.

- Quem gosta de viajar?

Não houve viv’alma que não esticasse o dedo bem alto.

- E quem gostaria de fazer uma viagem até a Ásia? Precisou o Capitão.

E os dedos subiram ainda mais alto e com mais vigor.

Estava encontrada a tripulação desta grande Nau que em breve largaria amarras.

Na verdade, o cabo já tinha sido dobrado e já não era da Tormenta porque a grande Imediata Marília, e as suas tropas, já tinham preparado a pá de porco a preceito e isso representava, nesta viagem, dobrar esse cabo tempestuoso. O resto da viagem era, a bem dizer, juntar à pá um molho que, tal como Capitão Laffan explicou, seria uma verdadeira viagem épica até a Ásia.

Ora, vistas as coisas no plano expedicionário, Marília com o seu arroz e a pá de porco, era um feito digno de um Bartolomeu Dias porque, a tripulação que ficasse pelo caminho, isto é rejeitasse o molho, não sairia dali propriamente de barriga vazia.

Voltemos então à viagem.

Marília escolheu-os a dedo. Conhece-os como ninguém.

- Entra Leonor!

Dizia Marília compondo-lhe a bandolete do cabelo. E, depois, lá vinha o abraço ternurento do Miguel. À Joana tirava-lhe o casaco e um afago na cabeça, ao João um beijo na testa. A nossa Imediata, título apenas nesta crónica, tem a doçura de uma mãe e a autoridade de um General. Quando a disciplina descamba, um brado orientador de Marília alinha tudo. Todos interpretam bem a troada e, ou se compõem na cadeira, ou deixam de cochichar para o lado.  

E a tripulação lá vai entrando, em ordem para esta viagem, alinhada à mesa com faca e garfo içados como velas. A viagem vai começar.

Largam-se as amarras e a garfada entra no molho como Nau no Índico e vem-nos ao palato o sabor da manteiga de amendoim. Oh capitão general que faz o amendoim, que Colombo nos trouxe da América do Sul, nestas águas do oriente?

É altamente proteico e é a nossa prova de fogo. Juntamente com a paprica e o sumo de Lima, nesta jornada gastronómica, o amendoim, em manteiga, é o sabor mais forte. Na verdade, este primeiro embate deixará pelo caminho alguns dos que estranham a cultura do doce e do salgado. Mas depois, quem resistir, já em pleno mar arábico, irá saborear o leite de coco, sentir o gengibre, apreciar o sal da soja, a frescura da hortelã e os coentros até chegar ao Japão, ou à China, tanto faz. E a pá de porco Capitão Miguel Laffan? Viajou connosco e nem demos por ela. 

Este Programa enquadra-se no projeto "Chef Regressam à Escola". 

O chef foi convidado a preparar um arroz de pato para o almoço da pequenada. E os miúdos não pouparam na hospitalidade. Na Escola Básica Rómulo de Carvalho, em S. Domingos de Rana, por onde passou Tomás Gomes convidado do programa “o Chef Regressa à Escola”, os cartazes davam conta disso e eram apenas os primeiros sinais.

Já na cantina os miúdos da pré-primária ofereciam ao chef Tomás Gomes um livro com desenhos alusivos ao tema. Miminhos que o chef não se fez rogado na altura de retribuir.

Na cozinha estava tudo preparado. As coxas de pato cozidas, o arroz pronto para ser cozinhado. Ora foi aqui que o chef decidiu: “Vamos recozer o pato!” - Recozer? – É verdade. E ali ficou em fila de espera para o tacho. No tacho avançava o refugado. Condimentos habituais, mais o nabo…

- NABO, chef?

- Claro! É um legume desta época que liga muito bem.

É uma prática deste chef juntar sempre produtos da época. Na verdade arroz de pato pode-se comer em qualquer época do ano, mas com nabo só mesmo no Outono ou Primavera.

- Identifico-me muito com estas combinações de produtos de temporada. A terra dá-nos nabos, dá-nos laranja, couve-flor, beringelas…

- Está explicado chef.

Continuemos pois. De seguida, acrescenta-lhe a cenoura, a laranja e o mel.

- MEL chef?

- O mel dá-lhe alguma doçura que combinada com a acidez da laranja fica muito bem.

Nisso pusemo-nos de acordo, que o digam os chineses que usam e abusam do agridoce. Mas as chinesices iam continuar. O Chef Tomás Gomes estava ali para nos surpreender e tratar de carregar o refugado com soja. Agora é que, confesso, não percebi. Se estava dado o tom asiático para quê exagerar?

Ora ficamos então a saber que a soja substitui muito bem o sal e o saldo positivo para a saúde da pequenada é grande. Venha lá então a soja.

A curiosidade à reação da pequenada brotava como água na boca. Fizemos aquele ar malandro de quem augura sarilhos. E fomos todos surpreendidos.

O repasto foi uma grande festa e os miúdos mostraram-nos afinal como o Pato e o Nabo não se repelem.

Esta quarta-feira (11 de dezembro 2019) o Chef Miguel Laffan estará na Escola Básica dos Sassoeiros.

Depois de, em maio, terem sido distribuídos 8.000 cantis nas escolas do ensino pré-escolar e primeiro ciclo da rede pública, a Câmara Municipal de Cascais continua empenhada em promover e contribuir para uma maior eficiência ambiental e sensibilização para o uso consciente da água e para a redução do plástico.

Assim, para alargar esta distribuição também aos alunos da rede privada de ensino, a autarquia distribuiu, nesta terça-feira, cantis aos alunos da Escolinha do Largo e dos Salesianos do Estoril receberam. Esta ação vai alargar-se ainda a mais 8.354 alunos, docentes e não docentes dos 55 estabelecimentos de ensino do pré-escolar e 1.º ciclo do ensino privado e solidário no concelho.

“Se imaginarmos que cada uma destas pessoas usaria duas garrafas de plástico por semana, podemos chegar à conclusão de que o impacto desta ação é fortíssimo e muito positivo e também a verdadeira aplicação do grande mote da hierarquia dos resíduos, que é reduzir, reutilizar e reciclar”, frisa Joana Balsemão, vereadora com o pelouro do ambiente na Câmara de Cascais.

Esta ação vai ao encontro das políticas da Educação e Ambiente da Câmara Municipal de Cascais, que procura reduzir as emissões de carbono e mitigar a pegada ecológica no concelho.

De recordar que, Cascais foi o primeiro município português a abraçar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com um processo de localização e estratégia de sustentabilidade 2030.

O ID NO LIMITS volta ao Centro de Congressos do Estoril a 3 e 4 de abril de 2020. Depois do grande sucesso da primeira edição, o festival que promete uma experiência sem limites foi apresentado aos artistas e jornalistas na manhã desta terça-feira, 10 de dezembro. 

E de forma a demonstrar que a distância que separa Cascais de Lisboa é curta, a LiveExperiences, empresa que organiza este festival, convidou artistas e jornalistas a arrancar para a Conferência de Imprensa de comboio, através de uma parceria com a CP. Chegados ao Estoril, os convidados tinham ao seu dispor um autocarro MobiCascais, bicicletas e trotinetes, demonstrando que o caminho até ao Centro de Congressos do Estoril é fácil e sustentável. 

Slow J, Joe Kay, Trikk e Shaka Lion são as mais recentes confirmações para o ID NO LIMITS 2020, juntando-se a Holly, Vaarwell, Chong Kwong, Inês Duarte, L Ali (c/ Vulto AV), DJ Adamm, Ornella, Zé Ferreira e Co$tanza.

Karla Campos, CEO da LiveExperiences, explica que o ID NO LIMITS se destaca graças à “sonoridade e à surpresa dos artistas que torna este festival diferente e inovador. Daí o sucesso do ano passado, vamos continuar a trazer este mood e este ambiente para Cascais, num espaço maravilhoso que é o Centro de Congressos do Estoril”.

O ID NO LIMITS é um festival que conta com a parceria da Câmara Municipal de Cascais. Na primeira edição a autarquia integrou o evento com a Cascais Silent Disco, uma discoteca silenciosa onde os presentes têm de utilizar headphones e podem escolher o que estão a ouvir. A Cascais Silent Disco regressa para a segunda edição do ID NO LIMITS mas este ano a autarquia também vai apostar em novos talentos.

Concurso promove novos talentos

“Vamos ter uma novidade através da Cascais Jovem que é um concurso de Dj’s em que a final vai ser realizada no Centro de Congressos, no festival ID NO LIMITS,” revela Frederico Nunes, vereador da Câmara Municipal de Cascais.

O concurso tem como objetivo divulgar e promover o talento de jovens DJ’s entre os 16 e os 30 anos, residentes ou estudantes em Cascais. As inscrições vão estar abertas online a partir de dia 20 de dezembro 2019 e para participar é necessário realizar o upload de 1 vídeo para a competição (o regulamento do concurso será disponibilizado em cascaisjovem.pt). O vencedor do concurso será premiado com voucher de 500€ em material.

A 3 e 4 de abril o ID NO LIMITS vai trazer mais música ao Centro de Congressos do Estoril com quatro palcos que vão apresentar diferentes estilos de música.

Saiba mais aqui.
 

“Lembro-me bem. Foi no bailarico que conheci um rapaz. Coloquei-lhe uma flor na lapela do casaco, como era tradição.” Maria diz isto com um sorriso de menina e o Carlos, o rapaz, agora seu marido, acena a cabeça em sinal de concordância. Também por isso o dia 8 é especial, mas há uma tradição ancestral, que não se fica pelo bailarico casamenteiro. A lenda fala dos milagres de uma Imaculada Conceição que ali apareceu.   

Uma tradição que Carlos Tomáz, atual Mordomo, nunca faltou desde os idos anos 50 quando, de flor na lapela, voou nos braços da Maria, no bailarico do adro da Ermida que marcava o fim de uma romaria. “Comia-se o bolo da Padroeira”, recorda Maria Tomáz. E do sagrado, da missa e da procissão, Maria recorda, como se fosse hoje, os anos 50, quando, apesar de uma comunidade pequena e pobre, a tradição se cumpria. Agora, que são mais de 16 mil pessoas, alerta o Padre Miguel Ribeiro, “é preciso acolhê-las” para que a tradição se continue a cumprir.