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Capítulo Perfeito celebra dez edições com documentário




























O Capítulo Perfeito, competição internacional de surf que completou dez edições no ano de 2024, assinalou este número redondo com o lançamento do documentário “10 out of 10”. O registo revela os bastidores e os momentos mais marcantes de um evento que se tornou numa referência do surf mundial, e que já se realizou sete vezes na praia de Carcavelos, local que tem acolhido a prova nos últimos anos, inclusive em 2025.
“O Capítulo Perfeito é um dos maiores símbolos do nosso concelho, que demonstra o que temos de melhor, como é o caso da onda da praia de Carcavelos. Quero dar os parabéns ao Capítulo Perfeito e aos realizadores do documentário, por nos deixarem este património digital”, referiu Francisco Kreye, vereador com o pelouro do Desporto na Câmara Municipal de Cascais, presente na estreia do documentário, que decorreu esta quinta-feira, dia 13 de março, na Nova SBE, em Carcavelos.
Com a realização a cargo de António Matos Silva, da Boa Onda Produções, e coproduzido pela Fantasticbox, promotora do Capítulo Perfeito, o documentário mostra a evolução do evento desde o início, revelando alguns episódios inéditos de bastidores, como a decisão de realizar a competição em dois dias, no ano de 2015, e as histórias de surfistas que não foram convidados, mas cuja ligação ao evento se manteve viva.
“Era importante guardar uma memória destes dez anos de histórias. Quando criei o Capítulo Perfeito queria fazer algo de diferente, algo fora da caixa. Felizmente resultou!”, disse Rui Costa, organizador do Capítulo Perfeito. Já o realizador António Matos Silva, revelou que “neste documentário vamos ver a história pura e dura do Capítulo Perfeito. É engraçado observar o crescimento do evento, desde o primeiro dia até hoje”.
“10 out of 10” conta com testemunhos de grandes nomes do surf como Rob Machado, Cory Lopez, Bruno Santos e Nic Von Rupp, e de figuras institucionais inseparáveis da história do Capítulo Perfeito, como Miguel Luz e António José Correia, neste que é um registo sobre a complexidade de organizar uma competição desta natureza e das inúmeras variáveis que influenciam a sua realização.
Após a estreia, que contou com a presença de vários surfistas, embaixadores do evento e figuras de destaque da comunidade do surf, o documentário estará disponível durante 24 horas no site da revista Surfer, um dos títulos mais emblemáticos da imprensa especializada internacional. Segue-se a participação no circuito do International Tourism Film Festival e em festivais icónicos do surf em Bells Beach (Austrália), Hossegor (França) e Sal (Portugal), entre outros.
Em 2025, a praia de Carcavelos acolheu a 11.ª edição deste evento, que voltou a reunir os melhores surfistas nacionais e internacionais (especialistas em tubos), no melhor dia de surf do inverno português, e onde a vitória sorriu ao norte-americano Cam Richards.
Mais informações sobre o Capítulo Perfeito aqui
CMC | DG | MC | RP | PM
Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção atualizado com contributos dos trabalhadores do Município
 
    Foi aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal, em reunião realizada no passado dia 25 de fevereiro, a nova versão do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas do Município de Cascais.
A nova versão do Plano contempla os resultados da realização da Revisão ao Sistema de Gestão Anticorrupção (SGAC), em concordância com os requisitos da Norma ISO 37001: 2016, que teve em conta as alterações nas questões externas e internas do Município relevantes para o SGAC, as informações sobre o desempenho do SGAC, a eficácia das ações empreendidas para tratar os riscos de corrupção e as oportunidades de melhoria contínua do SGAC.
Esta atualização também aconteceu na sequência da realização, no decorrer do mês de janeiro, de ações de formação dedicadas ao Sistema de Gestão Anticorrupção dirigidas a todos os trabalhadores do Município. Estas formações constituíram uma oportunidade para os trabalhadores poderem contribuir para a atualização do Plano de Prevenção de Riscos e proporem alterações às situações de risco identificadas, à análise e avaliação dos riscos e aos mecanismos de controlo associados. Desta forma, foram envolvidos todos os trabalhadores, num compromisso comum de melhoria do SGAC, com a consciencialização do papel ativo que desempenham na promoção de uma cultura sã de prevenção de riscos de corrupção.
Para além da nova versão do Plano resultar da opção estratégica do Município de implementação de um Sistema de Gestão Anticorrupção (SGAC), segundo a Norma ISO 37001:2016, esta garante ainda o cumprimento do estipulado no Regime Geral de Prevenção da Corrupção (RGPC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 109-E/2021, de 9 de dezembro.
No termos definidos no RGPC, a execução do Plano está sujeita a controlo, sendo elaborado um relatório de avaliação intercalar nas situações identificadas de risco elevado ou máximo, no mês de outubro de cada ano, bem como um relatório de avaliação anual, no mês de abril do ano seguinte a que respeita a execução, pelo que durante o próximo mês de abril, o Município irá proceder à avaliação da execução do Plano de Prevenção de Riscos, relativamente ao ano de 2024. Nestes relatórios, é efetuada a quantificação do grau de implementação das medidas identificadas, bem como a previsão da sua plena implementação.
Para uma análise pormenorizada das atividades do Município consideradas como expostas a riscos, bem como dos mecanismos de controlo associados, pode ser consultado o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 
Exposição “Contraforte” do português Martinho Costa
 
    De 14 de março a 18 de maio de 2025, o Centro Cultural de Cascais apresenta a exposição "Contraforte" do pintor português Martinho Costa. Através de uma montagem que subverte o convencional, o artista propõe uma nova maneira de exibir e comtemplar a pintura e cria uma instalação site-specific. "Contraforte" acontece numa iniciativa da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais no âmbito da programação do Bairro dos Museus.
Com curadoria do arquiteto e curador Frederico Vicente, as 34 pinturas de Martinho Costa reunidas em "Contraforte" formam três grandes composições que redesenham as salas do último piso do Centro Cultural de Cascais, criando espaços e percursos inteiramente novos. As telas de Martinho Costa, justapostas e contíguas em murais de quatro metros de comprimento, constroem as paredes do seu contraforte. Assim, artista e curador convidam o observador a exercitar o que chamam de "visão-pendular", um olhar em contante movimento e sem coordenadas fixas.
"Contraforte não é uma exposição de pintura, embora não deixe de o ser. No limite, o que o artista procura é resgatar de outras artes visuais, como da escultura, do happening, ou até da arquitetura, o mesmo dinamismo, a mesma interação e a escala do observador participativo. Direciona o olhar para um caminho em torno da obra, onde o verso é tão relevante como a frente", afirma o curador.
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Cascais doa carrinha de 9 lugares à Associação ABESA




























A Câmara Municipal de Cascais doou, pelas mãos do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras e da Vereadora Diana Vale, uma viatura de nove lugares à Associação de Bem-Estar Social, Juventude e Terceira Idade de Alcabideche (ABESA).
Carlos Carreiras, destacou a importância desta entrega e sublinhou ainda a importância de fortalecer os laços entre gerações, acrescentando: "Gosto de dizer que somos jovens há mais tempo, e é muito importante criar um ambiente de respeito entre os mais velhos e os mais novos. A coesão geracional é essencial, pois permite-nos aprender uns com os outros."
O autarca explicou que o principal objetivo da carrinha é facilitar a mobilidade de pessoas, especialmente dos mais velhos para combater a solidão, um dos maiores desafios da sociedade portuguesa. "A carrinha tem como objetivo tirar as pessoas, principalmente as mais velhas, de casa. A solidão é um dos nossos maiores inimigos. Recomendo-vos um passeio à Quinta do Pisão", concluiu o Presidente da Câmara municipal de Cascais.
A ABESA é uma instituição sem fins lucrativos, situada em Alcabideche, que tem como missão prestar apoio social a utentes com necessidades específicas e interesses em atividades sociais e culturais, promovendo a sua integração em diversas iniciativas organizadas pela instituição.
CMC | MG | LB | NH
Apresentado o Plano de Renaturalização Urbana de Cascais






































Cascais deu esta segunda-feira, dia 3 de março, um passo decisivo rumo a um futuro mais sustentável, com apresentação do Plano de Renaturalização Urbana, uma estratégia de longo prazo que visa expandir a estrutura ecológica do concelho, para além das zonas de proteção especial. A iniciativa, promovida pelo Município de Cascais e apresentada hoje na zona envolvente do Mercado de Carcavelos, aposta na criação de corredores ecológicos que ligam espaços verdes, promovendo a biodiversidade e tornando a cidade mais resiliente às alterações climáticas.
“Estamos a criar condições que contribuam para uma melhor qualidade de vida da população”, referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. “Este esforço está a ser realizado de uma forma consistente, desde há vários anos. Além daquilo que se vê na área terrestre, estamos também a promover o crescimento das florestas marinhas”, acrescentou o autarca cascalense, lembrando ainda que “a requalificação das ribeiras do concelho tem, igualmente, permitido a criação de espaços verdes para utilização da população.”
O Plano de Renaturalização Urbana de Cascais prevê que, nos próximos cinco anos, sejam plantadas mais de 164 mil árvores e arbustos, reforçando a cobertura vegetal em áreas urbanas e rurais. No perímetro urbano serão plantadas 2.800 árvores de arruamento e espaços verdes. Já o Parque Natural Sintra-Cascais vai receber 160.600 exemplares arbóreos, dos quais mais de 109.860 estarão afetas ao projeto LIFE ResLand, promovido pela mesma autarquia e que recebe o cofinanciamento da Comissão Europeia.
Ao devolver uma cobertura verde significativa ao concelho, Cascais pretende não só melhorar a qualidade do ar, mas também mitigar os efeitos das alterações climáticas, reduzindo as temperaturas médias no verão, aumentando a retenção de humidade no solo e capturando CO₂. Esta estratégia reforça o compromisso da cidade com um desenvolvimento sustentável e a preservação do seu património natural, garantindo um ambiente mais saudável para as gerações futuras.
“Cascais está cada mais verde e preparado para os desafios climáticos. Esta é uma estratégia que já vem do passado e que nos faz olhar para o futuro. O Plano de Renaturalização Urbana de Cascais vai muito além de melhorar a qualidade do ar. Conseguimos regular a temperatura, reduzindo o efeito de ilha de calor, bem como o isolamento de ruído em zonas de maior afluência, com espaços verdes que incentivam ainda a prática de lazer e atividade física. Estamos, por isso, a apostar no bem-estar dos nossos munícipes e essa vai ser sempre a nossa principal preocupação.” sublinha Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais.
A arborização do concelho desempenhará um papel fundamental na regulação da temperatura local, criando áreas de sombra e reduzindo o efeito de ilha de calor nas zonas urbanas. Para além do impacto térmico, as árvores contribuirão significativamente para a diminuição do ruído, melhorando o conforto acústico em áreas residenciais e de elevada circulação. Outro benefício relevante será o reforço da privacidade das habitações, com a vegetação a atuar como barreira natural, proporcionando maior sensação de segurança e bem-estar aos residentes. Além disso, o plano prevê melhorias na gestão do tráfego de veículos e peões, promovendo uma circulação mais fluida e segura, tornando os espaços urbanos mais agradáveis e acessíveis para todos. Para além dos seus benefícios ambientais, esta estratégia de renaturalização urbana é um investimento essencial na qualidade de vida e no bem-estar da população.
“Começámos há 20 anos a trazer o verde de volta a Cascais. Este Plano de Renaturalização é a devolução da natureza à cidade”, afirmou Luís Capão, diretor municipal de Ambiente e Sustentabilidade e presidente do Conselho de Administração da Cascais Ambiente.
O evento de apresentação de hoje decorreu na zona envolvente do Mercado de Carcavelos, onde foram demonstradas diversas soluções inovadoras para a transformação do espaço urbano. Entre as intervenções realizadas destacam-se a remoção de calçada impermeável para a criação de canteiros ajardinados, a plantação de arbustos e árvores, a integração de vegetação em separadores de trânsito e a implementação de estruturas portáteis para sombreamento natural.
Além de Carlos Carreiras, Nuno Piteira Lopes e Luís Capão, o evento de hoje contou com a presença de Francisco Kreye, Frederico Nunes, José D’Almeida e Diana Vale, vereadores da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Alves, presidente da União das Freguesias de Carcavelos e Parede, assim como das equipas da área do Ambiente da Câmara Municipal de Cascais e da empresa municipal Cascais Ambiente.
CMC | DG | MC | LB
Cascais recebe 9.º Encontro da Rede de Cidades ECoD




















































Cascais recebeu o 9.º Encontro da Rede de Cidades ECoD. A vila é uma das finalistas para o título de Capital Europeia da Democracia 2026, após um processo de avaliação que envolveu uma visita do Júri de Especialistas a diversos projetos em curso no município. Juntamente com as cidades de Roterdão e Sófia, Cascais competirá pelo título atualmente detido por Viena.
A decisão sobre a Capital Europeia da Democracia 2026 será tomada por mais de 4.500 jurados-cidadãos provenientes de 47 países, sendo que, por questões de imparcialidade, os jurados não podem votar no seu próprio país. Esta iniciativa promovida pela União Europeia visa destacar as cidades que se distinguem pela promoção dos valores democráticos, da cidadania ativa e da participação cívica.
Foi precisamente com este objetivo que Cascais recebeu alguns dos jurados-cidadãos durante o evento. A sessão inaugural do 9.º Encontro da Rede de Cidades ECoD aconteceu na passada quarta-feira, dia 26 de fevereiro, na Quinta do Pisão, na Serra de Sintra. A vereadora Carla Semedo esteve presente e apresentou alguns dos projetos da Câmara Municipal de Cascais, destacando a importância da cidade na promoção dos valores democráticos.
“Uma das nossas prioridades no concelho é ajudar os mais carenciados, e já tínhamos vários projetos que queríamos implementar antes, mas só conseguimos agora graças ao fundo da União Europeia. Está no ADN de Cascais ouvir o que as pessoas têm para nos dizer e tentamos sempre fazer algo para as ajudar”, afirmou Carla Semedo.
No segundo dia, os jurados-cidadãos visitaram a Estação de inovação e o Espaço S na Parede, num evento que contou novamente com a presença de Carla Semedo e do vereador Frederico Nunes, que apresentaram um pouco dos espaços, incluindo a Cruz Vermelha Portuguesa.
No terceiro e último dia, dia 28 de fevereiro, aconteceu uma visita ao Mosteiro Santa Maria do Mar em Sassoeiros, seguido por uma ronda de reflexão e depois de um almoço conjunto.
CMC | MG | SD | RP
A segurança rodoviária é um ponto do qual não abdicamos










“A segurança rodoviária é um ponto que consideramos central e do qual não abdicamos”, afirmou Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, na sessão de boas-vindas da Conferência Vamos Viver na Estrada by Seguro Directo, organizada pela Revista Motos e que contou com o apoio da autarquia. Reafirmando que a segurança rodoviária “é um compromisso que a autarquia de Cascais tem levado muito a sério, porque a segurança nas nossas estradas não é apenas uma questão técnica ou administrativa, é uma questão de vida ou de morte”, Nuno Piteira Lopes abriu os trabalhos da conferência que decorreu hoje no Auditório Maria de Jesus Barroso, na Casa da Histórias Paula Rego, reunindo diversos especialistas em torno do tema da sinistralidade e segurança rodoviária.
A realidade no concelho de Cascais
Em registo de partilha, o vice-presidente congratulou-se com o efeito positivo das várias medidas adotadas no concelho para reduzir o número de sinistros em cerca de 15 por cento ao ano. “Uma tendência inversa em relação ao resto do país”, salientou, reforçando que, ainda assim, “enquanto existir um só acidente, para nós é preocupante”.
Entre as medidas adotadas estão, por exemplo, a modernização das infraestruturas rodoviárias, a requalificação de mais de 80 quilómetros de estradas e a implementação de medidas concretas, como a instalação de vários equipamentos redutores de velocidade e de semáforos inteligentes em zonas de maior risco.
Nuno Piteira Lopes destacou ainda que “a segurança rodoviária começa com a sensibilização e a formação”, daí a importância das várias ações de sensibilização junto das escolas que, revelou, “alcançaram cerca de 20 mil alunos”.
Outra iniciativa em destaque é a política de transporte público gratuito implementada pela Câmara Municipal de Cascais em 2020. “Esta medida, pioneira em Portugal, veio revolucionar a mobilidade no concelho, contribuindo para a redução de mais de 20 mil veículos particulares nas nossas estradas diariamente”, lembrou o vice-presidente.
Menos carros significa menos congestionamento, menos emissões poluentes e, sobretudo, menos situações de risco para peões, ciclistas e condutores, por isso, reiterou Nuno Piteira Lopes, “ao disponibilizar transportes gratuitos para todos os residentes, Cascais assume-se como uma referência nacional e internacional na promoção da mobilidade sustentável e segura”.
CMC | MS | CT
Encontro “Comunidades em Ação - Operações Integradas Metropolitanas”
























































O Encontro “Comunidades em Ação - Operações Integradas Metropolitanas” decorreu esta segunda-feira, dia 24 de fevereiro, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. O encontro deu a conhecer os projetos de inclusão social que os municípios de Cascais, Oeiras e Sintra estão a desenvolver, no âmbito das Respostas Sociais do PRR - Plano de Recuperação e Resiliência, sendo que o Município de Cascais possui vários projetos nas freguesias de São Domingos de Rana e Alcabideche, executados ao abrigo desta iniciativa.
“Estes projetos só funcionam com a colaboração da comunidade e através do exercício da democracia participativa e colaborativa”, referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na sessão de abertura do encontro. “Temos de garantir que existem níveis elevados de confiança dentro da comunidade, e isso é feito fomentando a coesão social e territorial”, sublinhou o autarca cascalense.
Já Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra e do Conselho Metropolitano de Lisboa, afirmou que a iniciativa “Comunidades em Ação - Operações Integradas Metropolitanas” é um “projeto do presente, com os olhos postos no futuro” e que “a luta para que as comunidades desfavorecidas diminuam é cada vez mais importante”. O vereador Nuno Neto, da Câmara Municipal de Oeiras, salientou igualmente a importância das políticas sociais e territoriais na criação de coesão comunitária.
Este foi um encontro que reuniu decisores políticos, parceiros executores, dirigentes e técnicos municipais, e teve uma componente técnica, durante a manhã, e uma visita aos projetos de inclusão social em curso nos territórios de Cascais, Oeiras e Sintra, na parte da tarde. O período da manhã contemplou duas mesas-redondas - uma sobre “Problemas e Dificuldades” e outra sobre “Resultados e Futuro” - relativas ao Plano Metropolitano de Operações Integradas em Comunidades Desfavorecidas na Área Metropolitana de Lisboa. A primeira mesa contou com a participação de Catarina Carvalho, dirigente da Câmara Municipal de Cascais, e a segunda mesa teve a presença de Carla Nunes Semedo, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.
“Temos a preocupação de reduzir a pobreza e impulsionar as nossas comunidades. Com o projeto da Rede de Valorização Territorial, por exemplo, conseguimos estar mais próximos das pessoas e gerar confiança entre a população. A ideia é criar projetos em colaboração com as comunidades, mas, depois, é importante conseguir implementar esses projetos, para as pessoas perceberem que as iniciativas não ficam na gaveta”, explicou Carla Nunes Semedo na sua intervenção.
A manhã contou ainda com um debate alargado, e a projeção de um filme sobre as intervenções em curso nos municípios de Cascais (freguesias de São Domingos de Rana e Alcabideche), Oeiras (União de Freguesias Carnaxide-Queijas e Porto Salvo) e Sintra (União de Freguesias Agualva-Mira Sintra, Algueirão-Mem Martins e Queluz-Belas).
Já no período da tarde, os participantes no encontro deslocaram-se ao terreno para ficarem a conhecer as intervenções que estão a ser desenvolvidas no Campo de Rugby de Algueirão - Mem Martins (Sintra), no Bairro dos Navegadores (Oeiras), e na localidade de Matos Cheirinhos (Cascais).
Em Matos Cheirinhos, na freguesia de São Domingos de Rana, foram dados a conhecer vários projetos desenvolvidos no âmbito do Laboratório Vida Cascais local, assim como muitas outras iniciativas que estiveram reunidas na Escola Básica Rómulo de Carvalho. Todos os projetos apresentados são financiados pelo PRR - Plano de Recuperação e Resiliência e pela União Europeia.
“Hoje conseguimos perceber melhor como é que os projetos estão a ser implementados no território e qual o seu impacto na vida das pessoas. Estas abordagens têm um impacto mais significativo na mudança das comunidades, se os municípios trabalharem em conjunto”, afirmou a vereadora cascalense Carla Nunes Semedo, anfitriã na visita ao território de Cascais. “Este foi um dia produtivo, que nos vem trazer mais conhecimento para trabalharmos nesta área das comunidades desfavorecidas”, concluiu a vereadora.
Saiba mais sobre o PRR em Cascais aqui
Sobre o Programa “Comunidades em Ação”
A redução dos níveis de pobreza e da exclusão social nos territórios, a promoção do acesso alargado à habitação, à saúde e aos serviços públicos, a qualificação das competências sociais e económicas das populações mais frágeis, a melhoria dos mecanismos de integração, inclusão e de inovação social, e a ampliação das competências e resiliência das comunidades, são alguns dos objetivos comuns das operações que estão a ser desenvolvidas nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa, no âmbito do programa “Comunidades em Ação – Operações Integradas Metropolitanas”.
O investimento em Operações Integradas em Comunidades Desfavorecidas na Área Metropolitana de Lisboa prevê uma atuação sobre os múltiplos fatores de exclusão que se potenciam mutuamente, e afetam de forma gravosa alguns territórios e comunidades desfavorecidas e em risco de exclusão social. Elaborado no âmbito do PRR - Plano de Recuperação e Resiliência, está a ser concretizado através de seis intervenções intermunicipais, compostas por 31 operações locais e materializada em centenas de projetos.
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Cascais adere à “Rede de Cidades e Vilas que Caminham”
















O Município de Cascais tornou-se no mais recente membro da “Rede de Cidades e Vilas que Caminham”, com a assinatura do Protocolo de Adesão, esta sexta-feira, dia 21 de fevereiro. Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, e Paula Teles, presidente do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, entidade responsável pelo projeto, formalizaram este acordo com uma cerimónia que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Cascais.
“Os cidadãos têm de tomar posse dos espaços públicos e, por isso, temos feito várias intervenções para os melhorar”, começou por referir Carlos Carreiras, dando o exemplo das melhorias que o município cascalense tem feito nas vias pedonais e cicláveis, nos espaços verdes urbanos, ou nas ribeiras do concelho. “Este projeto com o qual assumimos hoje compromisso, representa a democracia. Mas o trabalho que está por fazer é muito maior do que aquele que já foi feito”, alertou o autarca cascalense.
Já Paula Teles, aproveitou para referir a longa colaboração entre o Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade e o Município de Cascais, afirmando que com o projeto “Rede de Cidades e Vilas que Caminham” se pretende “ajudar os municípios com as questões da mobilidade, através da experiência adquirida. Esta rede é uma plataforma de partilha e colaboração entre os municípios aderentes. A mobilidade representa liberdade”.
Reforçar as condições de caminhabilidade, aumentar a segurança da circulação pedonal e viária, universalizar a utilização do espaço público, diminuir a emissão de gases poluentes, e melhorar a qualidade de vida urbana e os parâmetros de saúde pública, são alguns dos objetivos deste projeto, que tem já mais de 50 municípios portugueses como membros. Mas este é um projeto também a nível ibérico, com a participação de municípios espanhóis. “Fazemos reuniões permanentes e trocamos boas práticas entre municípios. Mostramos projetos que foram feitos em Espanha, em locais como Barcelona, Bilbao, ou Madrid, e projetos que foram implementados em Portugal, em Braga, ou Cascais, para serem inspiradores”, explicou Paula Teles.
Os municípios que integram esta rede comprometem-se a promover ações com vista à melhoria da caminhabilidade nos seus territórios e beneficiam de ações de formação técnica certificadas, bem como da participação nos congressos organizados pelas redes portuguesa e espanhola.
Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, aproveitou para referir que o objetivo do Executivo municipal passa por “poder devolver aquilo que é o espaço público às pessoas, e cada vez criar mais regras e maiores restrições ao automóvel. Acreditamos que as pessoas serão mais felizes se conseguirmos atingir estes objetivos”.
A cerimónia de assinatura do Protocolo de Adesão terminou com o hastear da Bandeira da “Rede de Cidades e Vilas que Caminham”, num momento que, para além de Carlos Carreiras, Paula Teles e Nuno Piteira Lopes, contou com a presença de Frederico Nunes e Alexandre Faria, vereadores da Câmara Municipal de Cascais, e de vários colaboradores da autarquia cascalense ligados a áreas relacionadas com a temática.
Mais informações sobre a “Rede de Cidades e Vilas que Caminham” aqui
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Alunos aprendem o que fazer em caso de sismo
































Numa altura em que os registos de ocorrências de sismos têm sido frequentes, ainda que, com diferentes magnitudes na escala de Richter, mais do que nunca, os exercícios de sensibilização para saber como atuar em caso de sismo afirmam-se como uma informação importante. A Proteção Civil, a estrutura municipal incumbida de executar a política municipal de segurança, no âmbito da proteção civil no concelho de Cascais, dinamiza recorrentes ações de sensibilização e informação nas escolas do concelho, explicando quais as medidas preventivas e os procedimentos a ter em caso de sismo.
Foi o caso da Escola Padre Andrade Abóboda, em São Domingos de Rana, que, no dia 21 de fevereiro, recebeu a visita de agentes do serviço municipal da Proteção Civil de Cascais, e de Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da autarquia, Diana Vale, vereadora, e de Fernando Ferreira Marques, presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana. “Agradecer à Escola Padre Andrade e a todo o pessoal que aqui trabalha bem como ao Serviço Municipal de Proteção Civil, que aproveita dias como os de hoje para sensibilizar toda a população escolar do concelho de Cascais para grandes temas como tsunamis, terramotos ou grandes acidentes, de forma a estarem sempre preparados para aquilo que possa acontecer.”, evidenciou Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais.
Também Fernando Ferreira Marques, presidente da Junta Freguesia de São Domingos de Rana, destacou a relevância destas ações de sensibilização: “Os alunos desta escola, como todos os alunos, quer do agrupamento Frei Gonçalo Azevedo, quer do agrupamento Matilde Rosa Araújo, têm de estar preparados para responder a situações que nenhum de nós está aparentemente preparado, porque elas acontecer sem nos avisar. Daí estas ações de sensibilização e de informação dos nossos alunos serem muito importantes”.
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