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| Citizenship and Participation |
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A importância de “conhecer para gostar e proteger”
O apelo à maior participação dos jovens na política pública foi a tónica nas intervenções no Fórum, realizado em plataforma digital, que assinalou os 31 anos de assinatura da Convenção dos Direitos da Criança, uma iniciativa que se insere no mês dos Direitos das Crianças e Jovens.
Este fórum, que foi transmitido na página oficial de Facebook da Câmara Municipal de Cascais e contou com a participação do presidente da autarquia, Carlos Carreiras, teve a intervenção de jovens de Cascais entre os 14 e os 19 anos e centrou-se em três questões: a importância da participação dos jovens nas políticas públicas, as consequências e as áreas preferenciais.
A qualidade das políticas públicas, por força da participação dos jovens, é uma das conclusões deste fórum, desde logo, referiu o presidente da Câmara, por ser “uma geração mais bem informada” e também por isso ”mais bem preparada” que se identifica com as questões mais candentes, como “os problemas da sustentabilidade”. Uma geração que inscreve as preocupações ambientais na agenda pública e empresta à gestão autárquica uma visão mais próximas dos problemas que afetam essas novas gerações.
Maria Andrade, de 16 anos, defendeu a importância de “conhecer para gostar, porque só gostando se pode proteger”, numa alusão desde logo aos próprios direitos das crianças e jovens. Maria Andrade dá também o exemplo da intervenção cívica local: “Quanto mais se conhece o concelho, mais gostamos dele e mais sentimos necessidade de o proteger”, disse.
Neste mesmo sentido Carlos Carreiras sugeriria aos jovens visitas regulares ao Pisão ou, por exemplo, ao Centro de Interpretação da Pedra do Sal, em S. João do Estoril, a propósito da Área Marinha Protegida das Avencas.
No apelo à intervenção dos jovens nas políticas públicas Carlos Carreiras alertou para a importância dessa intervenção pública não ter de ser obrigatoriamente pelo engajamento partidário, uma ideia corroborada por Gonçalo Marques que reconheceu uma menor envolvência dos jovens nas intervenções político-partidárias. Ana Raimundo identificou também um conjunto de instrumentos, designadamente o Orçamento Participativo Jovem, bem como os vários programas de voluntariado, como uma boa porta de entrada para a participação cívica dos jovens.
Carlos Carreiras realçaria ainda a importância na intervenção cívica para a riqueza da diferença e da necessidade de “não fazermos tudo em competição, porque ganhamos muito mais se partilharmos”, concluiu.
O Greenfest está de regresso






O Greenfest está de regresso à casa mãe. Em 2020, Cascais continua a ser o palco do maior evento de sustentabilidade do país e embora não possa receber os habituais visitantes, expositores e oradores, a organização do evento continua a partir do concelho, agora para o mundo inteiro.
À semelhança de 2019, o Greenfest está na NOVA SBE, em Carcavelos, mas em vez dos habituais stands, palco principal e auditórios repletos de participantes, é através de três salas da universidade que os conteúdos do evento são lançados para a internet e chegam a casa de cada um. Este modelo digital, surgiu como forma de manter o evento mesmo no decorrer dos tempos em que vivemos mas acaba por ter uma consequência muito positiva a nível ambiental, conforme explica Pedro Norton de Matos.
Se é apaixonado pelo ambiente e tem interesse em conhecer mais sobre o que se faz nesta área, tão importante para o futuro e que vai implicar grandes mudanças nas nossas vidas nos próximos anos, participe neste grande evento até 22 de novembro.
Venha daí, o Greenfest espera por si!
Conselho Municipal do Mar reúne pela segunda vez
O Conselho Municipal do Mar, criado em dezembro de 2019, reuniu pela segunda vez com as 40 entidades que o compõem – de entre elas Forças do Governo Central e Local, ONG’s, Associações de Pescadores – e que trabalham e pensam o Mar, de forma a unirem estratégias concertadas para um Mar cada vez mais cuidado.
Tanto da perspetiva, ecológica, como económica e social partilharam-se, esta quarta-feira, no auditório da Casa das Histórias Paula Rego, informações e perspetivas de futuro, num ano atípico sob todos os pontos de vista.
“É importantíssimo que a ação local seja concertada para que a nível nacional possamos direcionar melhor as políticas e ir ao encontro das necessidades de cada autarquia”, frisa Márcia Marques do Ministério do Mar, enaltecendo esta iniciativa.
Além de ter sido aprovada a declaração “Cascais Comunidade Costeira Responsável”, foi lançada também a plataforma para a construção da Estratégia do Mar de Cascais, que vai ser construída a partir de consulta pública com a participação de munícipes.
Esta estratégia pretende, acima de tudo, potenciar o capital natural do Mar de Cascais através da caracterização e dinamização da sua atividade económica, promover o seu desenvolvimento sustentável, desenvolver a Educação e o Conhecimento Científico na área de Mar e estimular a sua ligação cultural.
“Queremos que esta seja uma estratégia que derive em ações muito concretas, mensuráveis, que sejam acompanhadas ao longo dos anos porque o mar de Cascais merece”, termina Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.
Cascais finalista do prémio Políticas Públicas









Vencedores do prémio instituído pelo ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE)) serão revelados sexta-feira, dia 20 de novembro.
Em meados de março, ainda surgiam os primeiros sinais de uma pandemia e face aos primeiros casos surgiam também as primeiras regras de segurança definidas pela DGS. A Câmara Municipal de Cascais encetou, de imediato, uma corrida contra o tempo pela aquisição de máquinas de produção de máscaras.
Não foi preciso muito tempo para que as máquinas chegassem e logo começassem a produzir máscaras em série, cumprindo, em tempo recorde, uma das estratégias que a autarquia havia definido no combate à pandemia: possibilitar que cada munícipe se pudesse apetrechar com máscaras, sem por em causa as prioridades definidas pela própria DGS (primeiro os profissionais da linha da frente).
Com um investimento de 500 mil euros, a autarquia conseguiu começar a produzir em massa máscaras de proteção (mais de cinco milhões de máscaras por mês), por metade do melhor preço praticado no mercado.
Assim, Cascais, em meados de maio, dois meses após os primeiros sinais da pandemia, passava a poder fornecer, a custos residuais, máscaras de proteção a todos os seus munícipes.
A previsível crise social colocava na ordem do dia reforçar a capacidade de intervenção social e, “ao abrigo deste programa, a Câmara cedia, em maio de 2020, 850.000 máscaras de proteção individual a Instituições Particulares de Solidariedade Social e a outras entidades, que as disponibilizaram aos cidadãos a valores muito inferiores aos que são atualmente praticados no mercado”.
Também cerca de 400 dispensadores de máscaras eram adquiridos e distribuídos pelo concelho o que passaria a permitir que todos os munícipes pudessem adquirir, recorrendo aos dispensadores, uma embalagem com quatro unidades por um euro (agora três por 0,50€).
Todas as empresas que operam no concelho passavam a poder adquirir máscaras por 30 cêntimos a unidade, menos 10 cêntimos que o preço praticado noutros municípios.
Ficaria provado que a capacidade de antecipar cenários é uma vantagem preciosa no combate à pandemia.
É todo esse projeto, a estratégia local de combate à pandemia, que está a ser apreciado pelo Instituto para as Políticas Públicas e Sociais do ISCTE: “Pretendemos dar a conhecer as melhores práticas implementadas no nosso país e, ao mesmo tempo, reconhecer e valorizar o bom trabalho que está a ser feito e que pode ser replicado por outros organismos”, afirma Ricardo Paes Mamede, presidente do IPPS – Instituto para as Políticas Públicas e Sociais do ISCTE. “Só com uma execução de medidas muito eficientes iremos conseguir reduzir os efeitos catastróficos que a pandemia trouxe, e continuará a trazer, em termos económicos, sociais, educativos e culturais”.
Os vencedores serão conhecidos no dia 20 de novembro, numa cerimónia online.
Autarquia reforça equipa de rastreadores de casos de risco Covid-19





Três dezenas de funcionários da autarquia tiveram, esta segunda-feira, ações de formação para rastreadores dos casos de risco Covid-19 e vão já reforçar terça-feira a equipa que, no Centro de Congressos do Estoril, procura quebrar diariamente as cadeias de transmissão.
“Vamos reforçar as equipas de rastreadores, que podem ajudar a reduzir o precioso tempo na deteção dos casos Covid-19, a tempo de serem isolados e assim cortarem as cadeias de transmissão”, disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, que marcou presença no encerramento da ação de formação, no auditório da DNA Cascais.
“Identificarmos os contactos de alto risco e isolá-los é a única maneira que temos de conter a transmissão da doença”, afirmou Ana Paula Sousa Uva, coordenadora da Unidade de Saúde de Cascais que destaca o que considera ser “a cultura de parceria” existente em Cascais: “Estamos sempre muito habituados a enfrentar os problemas com a prata da casa. Cascais tem esta cultura de parceria, quando algum dos parceiros precisa de ajuda encontramos sempre uma voz a dizer presente!”, conclui.
Pegadas de Cascais | Episódio 9 "Fez-se luz em Cascais!"
Em 1876 Paulo Jablochkoff criou a vela formada por dois carvões paralelos e justapostos, separados a uma pequena distância por uma substância isolante. Essa luz, branca, intensa, encandeante, e mais duradoura, aconselhável para grandes espaços públicos foi experimentada publicamente, pela primeira vez, em junho de 1878, a Avenida da Ópera, em Paris. Não foram precisos mais do que dois meses, a noite de 28 de setembro de 1878, dia do 15.º aniversário do príncipe D. Carlos, a Cidadela seria iluminada com seis candeeiros elétricos vindos exatamente de Paris, para espanto dos presentes e do mundo porque disso deram nota os jornais da época.
“Os aparelhos, contratou-os o Sr. Conselheiro Nazareth expressamente em Paris, e são dos que iluminam a entrada da Ópera, a sua Avenida e a Praça do Teatro Francês”, noticiaria o Diário de Notícia.
Já o Occidente referiria a propósito do sistema de vela usado na Cidadela de Cascais: “É este o sistema com tão feliz êxito empregado na iluminação dos seis candeeiros que o Rei D. Luís mandou colocar na Cidadela de Cascais, e que desde o dia 28 de setembro último, aniversário natalício do príncipe real, tem funcionado regularmente todas a noites durante a residência da família real naquela localidade. Foi o primeiro ensaio da invenção de Jablochkoff que se fez em Portugal. Com os mesmos aparelhos emprestados por el-rei D. Luiz, tenciona a Câmara Municipal de Lisboa ensaiar a iluminação eléctrica de Jablochkoff, no Chiado, a partir do dia 31 de outubro, aniversário natalício do monarca.
Os jornais destacariam ainda a grande vantagem da luz elétrica face à luz de azeite e à iluminação a gás. Mas a grande revolução, a grande vantagem estaria por vir. Ninguém hoje quer imaginar uma vida sem este clique de magia E esse primeiro clique em Portugal foi dado em Cascais.
Santander Consumer inaugura nova centralidade de serviços em Carcavelos
“Carcavelos é hoje um polo fervilhante” disse Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais na inauguração da nova sede do Banco Santander Consumer Portugal nos terrenos da antiga fábrica da Legrand.
Depois da NOVA SBE, é um dos mais arrojados projetos de regeneração urbana em Carcavelos, implantado numa área urbana/fabril que se encontrava degradada.
Esta implantação da sede do Banco Santander Consumer é o primeiro passo desse projeto de reconversão da antiga fábrica Legrand, e toda a zona envolvente, criando ali, uma nova zona de serviços geradora de valor e de emprego.
Como referiria Miguel Pinto Luz, “o novo campus da Legrand dá hoje uma nova vida a empresas que ali se vão sedear”, destacando o propósito de ali atrair, com a implementação do projeto “investimento, novas empresas e talento”.
Nuno Zigue, CEO do banco em Portugal, referiria aquele momento, como “muito importante de mudança da sede, o que não acontece muitas vezes na vida de uma empresa” e manifestou “satisfação” por ter escolhido Cascais para sedear o Santander Consumer Portugal.
A intervenção nos terrenos da antiga fábrica Legrand e a reformulação de toda a área circundante, visa desenvolver um espaço multifuncional que coloca no mercado aproximadamente 15.000 m² de escritórios (distribuídos por cinco edifícios com áreas médias por imóvel de 3.000 m²), uma superfície comercial e uma unidade hoteleira: o Alagoa Office&Retail Center.
Este processo de regeneração urbana levou à criação de novos acessos e à reformulação de vias existentes, como a estrada da Alagoa. Duas ruas já existentes que ladeiam a antiga fábrica da Legrand foram reestruturadas: a estrada da Alagoa e a rua Jacinto Isidoro (ainda em fase de obra). Foram criadas novas rotundas e novas ruas, uma delas é a Rua de Cantábria, agora inaugurada juntamente com a sede do Banco Santander Consumer Portugal. Estes arruamentos são acompanhados de ciclovia e de espaços ajardinados.
Para perto desta zona, a Câmara Municipal de Cascais está a desenvolver o projeto do novo polo de saúde de Carcavelos.
O Alagoa Office & Retail Center localiza-se a poucos minutos do recém-inaugurado campus da Nova SBE, situa-se junto ao parque público da Quinta da Alagoa, com cerca de 45.000 m2 de espaços verdes, e beneficia de rápida ligação à A5.
Estão abertas as inscrições para o Projeta-te
Até 31 de dezembro, jovens dos 12 aos 30 anos, individualmente ou em grupos informais, residentes e/ou estudantes em Cascais podem candidatar-se ao “Projeta-te: Bolsas de Promoção de Talento”.
A Cascais Jovem atribui aos vencedores uma bolsa sob a forma de “dinheiro” (montante máximo de 2.500€ por projeto/ano), para apoiar projetos de desenvolvimento de talento.
As áreas de candidatura vão desde Ambiente, Artes e Design, Música ou Moda e os projetos pretendem-se de promoção pessoal, com impacto direto nos próprios candidatos ou projetos de intervenção comunitária (cidadania ativa), com impacto direto na comunidade.
O grande objetivo do “Projeta-te” é proporcionar aos jovens a descoberta do seu potencial criativo e inovador, através da experimentação, identificação e conhecimento do seu Talento, numa fase amadora e inicial do seu percurso.
Saiba mais aqui
Doentes covid-19 em unidade hoteleira






Tendo em conta o atual estado de desenvolvimento da pandemia Covid-19, o Município de Cascais assegura, ainda esta semana, a abertura de um equipamento de âmbito municipal para alojamento de pessoas em situação de infeção confirmada do vírus que, face à avaliação clínica, não determina a necessidade de internamento hospitalar.
Este equipamento – antigo Hotel 7 no Estoril –, com a capacidade máxima para 150 pessoas, constitui uma medida com grande impacto ao nível do controlo e eliminação das cadeias de transmissão da doença, nomeadamente a nível familiar e comunitário.
“Esta é uma estratégia para nos prepararmos para o pior, esperando que aconteça o melhor ou o menos mau. Estamos sempre a tentar antecipar problemas”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, em visita ao local.
Em acréscimo, este equipamento vai permitir que pessoas que estão internadas no Hospital de Cascais, infetadas mas com alta clínica (sem necessidade de internamento) mas sem alta social (por não terem condições nas suas habitações para efetuarem o isolamento), possam ser alojadas enquanto decorre o período de isolamento definido pela Direção Geral de Saúde. Deste modo, este equipamento representa um importante contributo para que o Hospital de Cascais mantenha a capacidade de internar munícipes cuja situação de saúde o justifique.
Relembre-se que, estes doentes têm sido acolhidos em alojamentos locais. Mas já em março, no início da pandemia, as instalações da Cercica de Rana, que entretanto abriu, serviram para o mesmo efeito.
Autarquia dialoga com feirantes



















Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, encontrou-se, esta terça-feira, com feirantes do concelho para lhes dar a conhecer as novas regras de segurança em vigor nos mercados e feiras em Cascais, Carcavelos, Tires e Adroana.
A autarquia decidiu autorizar a sua realização com regras mais específicas: uso obrigatório de máscara, garantia de afastamento entre todos, medição da temperatura à entrada e higienização.
“Temos de nos adaptar às circunstâncias e, acima de tudo, temos de nos respeitar muito. Se todos juntos, #TODOS POR TODOS, conseguirmos trabalhar em conjunto todos saímos a ganhar”, frisa Carlos Carreiras, apelando para que a população compre nestes locais onde a segurança será palavra de ordem.
Além disto, e para apoiar ainda mais estes trabalhadores, a autarquia vai isentá-los de taxas e adquirir nos seus locais de venda produtos alimentares que serão canalizados para a emergência alimentar. Assim reforça a ajuda já existente a famílias carenciadas e auxilia também o comércio local.
“O presidente interessou-se por nós e pelos clientes que vêm à feira, que é centenária e tem tradição. Como já temos tantas dificuldades esta medida é muito importante”, conclui António Laboreiro, feirante no concelho.
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