A Câmara Municipal de Cascais criou um Dispositivo Municipal de Monitorização e Fiscalização para a época balnear que se inicia já este sábado, 6 de junho, no concelho, de forma a garantir a grande prioridade que é a Saúde Pública.

Este ano, devido à epidemia Covid-19, a abertura da época balnear representa, mais do que nunca, um desafio sem precedentes ao nível da coordenação institucional e do controlo de informação e, por isso mesmo, este Dispositivo Municipal inédito em Portugal é constituído por 21 entidades, organismos e departamentos internos e externos à Câmara Municipal de Cascais.

Desta forma pretende-se potenciar sinergias ao nível da resposta operacional, entre entidades com áreas de intervenção complementares e dotar o executivo da Câmara Municipal de Cascais de informação que permita o acompanhamento da época balnear e a tomada de decisão relativamente a estratégias sobre a gestão da época balnear, que terminará a 15 de outubro.

Entidades, organismos e departamentos da CM Cascais que fazem parte do dispositivo:

-  Águas de Cascais;
- Águas do Tejo Atlântico;
- Agência Portuguesa do Ambiente (APA);
- Associação dos Nadadores Salvadores;
- Autoridade de Saúde do Concelho;
- Autoridade Marítima;
-Cascais Ambiente;
- Cascais Próxima;
- CMC - Cascais Jovem / DJUV;
- CMC - Comunicação / DMCO;
- CMC - Gabinete da Presidência;
- CMC – DAM / DQAM;
-CMC - Transporte / DAT ; 
- CMC - Vereação;
- Concessionários;
- Corpos de Bombeiros;
- Guarda Nacional Republicana;
- Polícia de Segurança Pública;
-Polícia Municipal;
- Serviços de Estrangeiros e Fronteiras;
-Serviço Municipal de Proteção Civil.

Este ano o Dia Mundial da Criança é celebrado de forma diferente em Cascais. Não haverá a habitual Festa da Criança, o parque infantil gigante, nem o incentivo aos encontros entre crianças, pais, avós, irmãos e primos, como já é tradição no concelho. Mas o dia 1 de junho é demasiado significante e, por isso, a Câmara Municipal de Cascais assinala-o hoje de forma segura em formato on-line.

Já desde 26 de maio, e durante toda a Semana do Brincar que culmina neste dia 1 de junho, a autarquia tem promovido iniciativas nas suas redes, Facebook e Instagram, sobre a importância do Brincar em que se estimulam os mais novos a adotar estilos de vida saudáveis, através de atividades lúdicas e pedagógicas. É que, ainda mais em tempo de pandemia, é importante também que não esqueçamos os direitos daqueles que são o futuro.

Para algumas crianças esses direitos parecem ser adquiridos, mas para outras não, e a verdade é que nem sempre assim o foi. Por isso mesmo, desde 1950 por iniciativa das Nações Unidas assinalou-se pela primeira vez o Dia da Criança, embora só em 1959 é que os direitos da Criança foram aplicados na lei Portuguesa.

A efeméride pretende alertar para a importância de todas as crianças, independentemente da raça, cor, religião, origem social, país de origem, terem direito a afeto, amor e compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, Educação, proteção contra todas as formas de exploração e a crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.

Cascais não se esquece destes direitos, promovendo-os junto de todos. Venha daí: Programa da Semana do Brincar 2020

Numa época em que é pedido à população que cumpra uma série de regras para evitar um novo surto de Covid-19, Cascais reinventa-se e cria iniciativas de apoio ao desconfinamento, para que a população possa recuperar alguma normalidade e aproveitar o que a Vila tem de melhor para oferecer no verão, os seus parques e praias.

Nesse sentido, Cascais aposta nos jovens voluntários para ajudar ao cumprimento das regras impostas pelas autoridades competentes, através de Projetos de Apoio à Comunidade com o objetivo de aplicar as medidas de desconfinamento.

Neste momento, existem três projetos do Programa de Voluntários Cascais Jovem a que os jovens voluntários se podem candidatar: Verão no Parque, Desconfinamento do Litoral e Distribuição de Máscaras nos Transportes Públicos.

Estes projetos destinam-se a jovens, residentes ou estudantes em Cascais, entre os 15 e os 30 anos, que, além de promoverem uma cidadania ativa, envolvem os jovens na sua comunidade onde cada um deles pode ser um agente de mudança no projeto em que está inserido.

O cumprimento das regras de desconfinamento é essencial para evitar a propagação do vírus e cada jovem voluntário tem em si mesmo o poder de fazer a diferença e contribuir para um futuro livre de Covid-19, incentivando a população a cumprir as regras, enquanto usufrui dos espaços verdes e das praias de Cascais.

Durante o verão vão existir quatro (4) turnos a que os jovens se podem candidatar. Estes projetos incluem uma bolsa de apoio à alimentação e transporte, seguro e certificado de participação.

Os jovens voluntários, depois de selecionados, participam numa formação e recebem material de proteção individual, como máscaras, luvas e álcool gel.

As inscrições para todos os projetos podem ser feitas através de um formulário on-line, onde está também disponível o modo de funcionamento dos Projetos de Apoio às Medidas de Desconfinamento

A ideia foi de um munícipe, Nuno Botelho, colocando uma caixa num lugar público que permitisse, a quem quisesse por solidariedade, ali depositar bens alimentares ou outros, poderia fazê-lo anonimamente e, quem por força da crise provocada pela pandemia, tivesse necessidade desses bens, poderia também anonimamente levantá-los.

Esta verdadeira ação de solidariedade que mantém o anonimato de quem doa e de quem beneficia está a ser replicada pela autarquia em vários pontos das quatro freguesias.

“Não queremos que alguém fique para trás neste período difícil que vivemos”, disse o vereador Nuno Piteira Lopes na deposição de mais uma Caixa Solidária, desta vez na Quinta do Barão em Carcavelos e prometeu que as Caixas “serão espalhadas pelas quatro freguesias do concelho”. Os carpinteiros da Câmara de Cascais estão já a construir duas centenas de caixas para esse efeito.

Ana Monteiro, presidente da Associação de Moradores da Quinta do Barão salientou a importância da iniciativa e a reação positiva das pessoas: “Nós também quisemos aderir a esta forma de solidariedade. A Câmara foi sempre pioneira em muitos aspetos, designadamente na distribuição de máscaras à população, houve sempre uma grande preocupação em apoiar toda a população e esta é mais uma excelente ideia”. HC

Os carpinteiros da Câmara de Cascais estão a construir duas centenas de caixas solidárias para distribuir por todo o território concelhio. Dia 27 de maio foram distribuídas estas primeiras caixas no Bairro dos Diamantes e no Bairro das Faceiras, em São Domingos de Rana, mas em breve seguir-se-ão as restantes freguesias de Cascais.  

A autarquia decidiu, assim, impulsionar a iniciativa das “Caixas Solidárias”, criada pelo munícipe Nuno Botelho, que começou por colocar uma caixa no Jardim Vasco da Gama, em Sassoeiros, Carcavelos, com o objetivo de ajudar as pessoas mais carenciadas. Agora todo o concelho será abrangido. 

“Há muita gente que perdeu rendimentos e, portanto, vamos ter de estar junto destas pessoas a garantir a dignidade na dificuldade”, frisou Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, apelando para que quem tenha possibilidades coloque bens alimentares dentro destas caixas. Assim quem precisar pode tirar.

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras recebeu, em visita de cortesia, o senhor Choi Man Hin, presidente do Conselho de Administração da Estoril Sol e presidente honorário da Associação Cultural Chinesa-Pensamento Oriental de Lisboa (ACCPO). Recentemente esta associação, presidida pela senhora Cheng Kit Leong, também presente nesta visita, doou a Cascais 200 kits de roupa médica descartável e 48.000 máscaras descartáveis no âmbito do combate à pandemia Covid-19.  

O senhor Choi explicou a sua ligação privilegiada com Cascais, não só por aqui residir, mas também por Cascais estar geminada com a sua cidade natal, a cidade de Harbin, capital da província de Heilongjiang, a província mais setentrional da China.

Em fase de desconfinamento, a Câmara de Cascais está a disponibilizar testes rápidos de despiste à covid-19 a clubes e coletividades desportivas do concelho para que estes possam regressar gradualmente com responsabilidade e segurança.

Esta segunda-feira, 25 de maio, foram já entregues 357 testes a 14 entidades da freguesia de São Domingos de Rana, mas nos próximos dias também Cascais/Estoril, Alcabideche e Carcavelos/Parede estarão cobertas por esta medida.

Dirigentes e restante staff (equipas técnicas e funcionários) podem, assim, retornar à atividade com as condições de segurança necessárias ao exercício das suas atividades.   

De frisar que o desenvolvimento desta ação conta com o apoio dos Jovens Voluntários de Cascais.

A luta contra a obesidade é um dos grandes desafios civilizacionais e representa um dos maiores problemas de saúde pública à escala mundial. Associada a um estilo de vida sedentário e à transformação dos hábitos alimentares, é um inimigo sem fronteiras e no nosso concelho a Câmara Municipal de Cascais tem posto em prática algumas medidas, tanto no combate como na mitigação.

O Dia Nacional Contra a Obesidade, que hoje se celebra, serve assim de bandeira, quer no alerta e pedagogia, quer na procura de respostas e soluções de um problema transversal.

A Organização Mundial de Saúde considera que a pré-obesidade e a obesidade são uma acumulação excessiva ou anormal de gordura com eventuais repercussões para a saúde. Mas como classificar o grau de obesidade de uma pessoa?

O cálculo faz-se através do índice de massa corporal (IMC) recorrendo a um cálculo muito simples. Então vejamos:

IMC = (kg) ÷ (altura × altura)

O excesso de peso corresponde a um IMC entre 25 e 30 e a obesidade surge quando o IMC é igual ou superior a 30.

Os estudos revelaram que há tipos de obesidade distintos. Geralmente as mulheres apresentam um aumento da gordura da cintura para baixo, associada ao aparecimento de varizes e doenças das articulações. Já nos homens a gordura localiza-se na zona da cintura e zona superior do tronco, mais ligada ao aparecimento de diabetes, hipertensão, aterosclerose e aumento de risco cardiovascular.

E por falar em outras doenças, a obesidade é ou não um fator que pode afetar o agravamento e desenvolvimento de outras doenças?

É importante ressalvar que, sendo a obesidade uma doença crónica, esta é considerada um fator de risco para o desenvolvimento de outras doenças, igualmente crónicas, não transmissíveis mas extremamente graves, tais como:

- Diabetes tipo 2, - Doenças cardiovasculares, - Dislipidemias, - Hipertensão arterial, - Distúrbios músculo-esqueléticos - Doenças oncológicas.

Estas doenças constituem as principais causas de morbilidade e mortalidade. Segundo o US Department of Health and Human Services (2007), os indivíduos obesos têm entre 50% a 100% maior probabilidade de risco de morte prematura comparativamente a indivíduos saudáveis.

A verdade é que além da saúde física, também a saúde mental sofre impacto com a obesidade. Os especialistas nesta área acreditam que o preconceito pode conduzir a dinâmicas que se correlacionam com problemas psicológicos e biológicos significativos, como medo de sair, medo da ridicularização aquando prática de exercício físico, ciclos de alimentação emocional, desenvolvimento de transtornos alimentares, depressão, hipertensão arterial, DCV e AVC. O que, em muitos casos, se traduz em maior dificuldade em tratar esta problemática.

A obesidade representa, também, um impacto económico pesado sobre o Sistema Nacional de Saúde (principalmente através das comorbilidades associadas) sendo extremamente importante o investimento em prevenção primária e literacia alimentar e nutricional da população.

Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara de Cascais, com o pelouro da área da saúde afirma: “em Cascais temos sido pioneiros nas políticas de promoção da saúde. Temos realizado um forte investimento para aumentar a qualidade de vida dos munícipes, adotando medidas concretas nomeadamente, através do Fórum Concelhio para a Promoção da Saúde. Nesta área os resultados nem sempre são imediatos, por isso temos de continuar a ser consistentes e resilientes para que as novas gerações tenham cada vez menores indícies de obesidade.”

Por isso mesmo, a autarquia de Cascais tem posto em prática algumas iniciativas no sentido de prevenir ou mitigar a obesidade:

- Espaço S – Centro de Atendimento de Saúde Juvenil – disponibiliza consultas de Nutrição gratuitas para jovens residentes no concelho, entre os 10 e os 30 anos de idade; 

- Academia da Saúde – Atua junto dos munícipes no sentido de promover a literacia em Saúde e a adoção de estilos de vida saudáveis;

- Cascais Sem Diabetes – Permite adquirir ferramentas que ajudam a minimizar o impacto da Diabetes em Cascais;

- Plataforma Saúde na Escola – Promove a saúde e os estilos de vida saudáveis no meio escolar, o que corresponde a um processo de capacitação das pessoas e das comunidades, que engloba os seguintes projetos:

- Crescer Saudável – Em parceria com a Associação Vitamimos esta intervenção assenta na promoção da literacia em saúde e a adoção de estilos de vida saudáveis, em meio escolar. Este projeto é direcionado para os alunos do primeiro ciclo do ensino básico de todas as escolas do concelho; 

-Eco Chefs – Em parceria com a Associação Vitamimos esta intervenção assenta na sensibilização para as escolhas alimentares mais saudáveis e conscientes durante as aquisições no Bar e máquinas de venda da escola, e na formação de brigadas “Eco Chefes”, que serão embaixadores da alimentação saudável e que deverão dar continuidade a esta ação na comunidade escolar;

- MUN-SI – Constitui um programa de promoção de saúde infantil que visa retardar a progressão da prevalência da pré-obesidade e da obesidade infantil, envolvendo a comunidade, através de atividades que a mobilizem para uma vida saudável.

Surpreendentemente, na manhã de quinta-feira, a EB JL Branquinho da Fonseca, já com os pratos alinhados na mesa do refeitório, mas ainda a mais de duas horas do repasto, vivia um grande alvoroço. O barulho vinha exatamente de uma panela na cozinha. Em bom rigor uma grande panela não um pequeno tacho, e não vejam aqui qualquer ironia na semântica, mas, na verdade, um tacho é pouco fundo para este som ressoado de uma voz grave e impositiva. Um verdadeiro vozeirão que soava bem lá do fundo. Depois apercebemo-nos que à voz de comando respondia um murmúrio, por sinal, muito bem orquestrado.

E assim, o som se foi tornando grave e nítido. E sendo a clareza, neste caso, um predicado formal, fazia emergir a substância, pelo volume da voz que troava dentro da panela, como um borbulhar da água quando ferve. E assim, lá deixava perceber algumas palavras.

- Cebolas? Questionava essa voz retumbante. E a reação não se fizera esperar:

- Presente! Em uníssono.

- Alhos? Ressoava a voz de ordem.

- Presente! Respondia com a prontidão sugerida.

- Couve-flor? Presente! Respondia este parente dos brócolos, da couve e do repolho.

- Feijão? Presente! soltava a leguminosa.

Bom, e por aí a fora… cenoura, cogumelos, sem que faltasse a proteína animal, representada pelos nacos de porco, os hidratos concentrados no macarrão e a gordura vegetal revelada num bom azeite.

E bem se podia dizer que estava reunida a tropa, caso se tratasse de um rancho. Mas não! Tudo se encaminhava para uma Massa à Lavrador, com algumas adaptações para não ferir a suscetibilidade gustativa dos pequenos.

Rancho ou Massa à Lavrador isso agora não vem ao caso. O que nos prende de momento, para dar sequência à narrativa, é que, em breve, o chef António Pires, acabará por “saltar da panela”, deixando que a química produza as suas transformações.

E assim foi. Mal saiu, António ditou, colher de pau em riste, como se fora alquimista:

- Que a louca dança dos átomos comece ao som do fervilhar da água e que os pares se refaçam numa recomposição molecular, como num baile em que o tempo é o ritmo, temperatura e humidade a harmonia.

No recreio, os miúdos, apesar de ordeira e serenamente sentados à porta de um pavilhão, à sombrinha de um alpendre, reclamavam a presença do chef (aqui escrito e pronunciado à francesa, comme il faut!) .

Por isso, mal o António saltou da panela logo, logo uma comissão de doutos anfitriões veio reivindicar:

-Queremos o chef no recreio e nas salas de aula!

E aquilo foi uma ordem. António arranjou o “Toque de Blanche”, arregaçou mangas e lá foi ele à frente da comitiva, como se a conduzisse a caminho da escola profunda.

Ora, e como será este marinheiro em terra? O António, cozinheiro de profissão, chef de posto abeira-se da pequenada, apresenta-se e inicia um diálogo desconstrutivo. Não fala de si, escuta, um verbo tão pouco conjugado. 

O que gostavas de ser? Pergunta. E eis que os sonhos despertam: Médico dentista, diz um, bombeiro, diz outro, cozinheiro, atira outro, vou ser cabeleireira, assevera a pequenota. E, assim, os sonhos vão saltando, soltos, largados ali em público, primeiro atropelando-se uns aos outros, como revelações de pequenos tesouros perdidos no íntimo da pequenada, mas aos poucos vão surgindo sem receios, banalizando risadas. Porque a todos o António trata por igual, bem como a todas as profissões, dá-lhes  a mesma atenção e importância.

- Olha, ainda bem! Vamos todos precisar de dentistas e cabeleireiros também! … e, se queres ser cozinheiro posso ensinar-te... Bombeiro? Muito importante.

Todas necessariamente importantes como os sonhos que as evocam. E, se todos são necessários, não há como distingui-los. Quem diria, mas a vida acabaria, algum tempo depois, por lhe dar razão.

Fica, pois, a lição do professor, cozinheiro e chef, que já vai a caminho da próxima aula a quem o aguarda na sala.

António questiona, responde, mas sobretudo, como dissemos, ouve. Equilibra, no seu discurso, o propósito e o a propósito, não esquecendo um nem se perdendo no outro. Fala da sua massa à lavrador, decompondo-a em cada um dos ingredientes e palestrando da riqueza de cada um deles, dos perigos do sal, do açúcar, dos excessos. Fala da proteína animal e vegetal, não diabolizando uma, canonizando a outra. Fala de diferenças e da riqueza dessas diferenças e, de repente, no meio da plateia, apercebe-se da presença de uma criança síria, com um pequeno véu na cabeça. António não hesita:

- Como te chamas? 

- Para ti tenho uma massa a lavrador com pedaços deliciosos de frango, uma carne também muito importante na nossa dieta alimentar.

E regressou assim à discussão gastronómica.

Não sabemos se a massa a lavrador com frango já estava contemplada no menu, mas, na verdade, ela lá estava na mesa.

Afinal, quem julgava que o chef fora da cozinha acabrunhava pela falta do sal, da pimenta, dos acepipes das couves e tudo o mais, que se desengane.

António, que visitou a EB Branquinho da Fonseca corria ainda o mês de fevereiro de 2020, deixou um conselho que até parecia premonitório: “Perguntei-lhes na aula se ajudam os pais a cozinhar, e grande parte deles não o faz. O grande problema na nossa sociedade, segundo um estudo recente, é a obesidade infantil que está a crescer muito. Perdemos o hábito de cozinhar porque é muito mais fácil encomendar. Até podem fazê-lo, esporadicamente, mas é importante que se habituem a cozinhar em casa, em família, porque assim é mais fácil alterar e criar bons hábitos alimentares”.

E foi assim o dia em que um chef saiu dos tachos e panelas na EB Branquinho da Fonseca para dar uma aula, como se de um professor se tratasse. H.C.

No âmbito da medida de Desconfinamento: Testes rápidos para comércio local a autarquia já iniciou a disponibilização de 5 mil testes rápidos de despiste à Covid-19. O comércio e a restauração reabrem esta segunda-feira, 18 de maio, e pretende-se que o façam em segurança.

“A Câmara Municipal de Cascais entendeu ser útil disponibilizar testes, para criar o máximo de confianca possível nos clientes e trabalhadores destes estabelecimentos, de forma a que, a partir de segunda feira, não só os que vão trabalhar mas tambem todos aqueles que visitam estes estabelecimentos, sintam a confiança necessária para poder reerguer o comércio local, a restauração e a economia local,” revelou Nuno Piteira Lopes, vereador da autarquia.

Entre a última sexta-feira e sábado, foram distribuídos mais de 2 mil testes entre o Mercado da Vila, Recinto de Feiras da Adroana, Mercado de Carcavelos e o Recinto da Antiga Feira de Tires. Decorreram também ações de formação sobre como realizar o teste.

Um iniciativa da DNA Cascais em parceria com a Câmara Municipal de Cascais e a Associação Empresarial de Cascais, com a colaboração da autoridade municipal de saúde. O desenvolvimento das ações contam ainda com o apoio do Jovens Voluntários de Cascais.

Saiba mais sobre a medida Covid-19 | Desconfinamento: Testes rápidos para o comércio local