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Hospital de Cascais celebra 10.º aniversário








Carlos Carreiras, que falava na cerimónia do 10.º aniversário do Hospital de Cascais, afirmou: “É com agrado e reconhecimento que vemos o governo decidir aquilo que vai ser o futuro do Hospital de Cascais. Para nós é-nos indiferente se a gestão é pública ou privada, estando ela dentro do Serviço Nacional de Saúde, porque aquilo que nos interessa é a prestação de serviços aos cidadãos”.
O autarca reforçou ainda que essa principal função de prestar serviço aos doentes ficou assegurada nestes 10 anos de vida do hospital, e vai com certeza ficar garantida nos próximos largos anos.
“Estamos de olhos postos no futuro. E o futuro passa por prestar os melhores cuidados de saúde. No Hospital de Cascais afirmamos que sabemos cuidar porque saber cuidar é muito mais do que simplesmente tratar a doença. É olhar a pessoa como um todo, é sermos percecionados como eficazes por quem é tratado. E é nesse encontro entre o parecer e o ser que queremos continuar o nosso caminho de excelência”, terminaram os responsáveis pela unidade de Saúde.
Uma grande caldeirada
A notícia corre célere: os chefs Cachola e Afonso Raposo vão à escola em dia de peixe. E, sendo uma boa notícia, ao que parece foi recebida pelos miúdos com um revirar de olhos. A que se deve então essa reação dos alunos. Afinal a ida dos chefes é olhada por todos como uma boa nova? O chef Cachola adiante nos explicaria que o peixe para os miúdos foi sempre encarado como uma espécie de nódoa na ementa. Ora tanto o chef Cachola como o chef Afonso lembram-se bem dos tempos de escola. Afinal só têm 23 anos, apesar de já darem cartas na cozinha.
Na verdade, lembrariam, dia de peixe é um dia perdido no refeitório. O apetite esmorece, até mete pena o ar enfadonho da pequenada na fila para o almoço. A estratégia até podia convidar à poupança no lanche da manhã. Assim. sempre juntaria apetite, que é pouco. Mas não. Aquele revirar de olhos que é, a maior parte das vezes, puro preconceito, como adiante se provará, é suficiente para que, por norma, o peixe, coitado, lá vá empalidecido para o prato e de sabor desmaiado acabe por ganhar a má fama que se lhe conhece.
“Era sempre uma coisa sem piada. Pescada cozida, batata cozida e depois tudo metido em tabuleiros no forno…”, recorda Cachola.
É então que Afonso e Cachola decidem: Vai ser peixe sim senhor porque é preciso acabar com esse preconceito. E é de pequenino que se torce o destino e, pelos vistos, este ditado também serve ao peixe. Mas, desta vez, diz Cachola com a anuência do Afonso, vai ser peixe em caldeirada!
- Uma caldeirada? Na escola? Só de pescada? Perguntamos.
- De pescada e Maruca. Responde o chef Afonso.
- Bem sei que na escola não é muito normal servirem uma caldeirada, mas até aposto que se vão alambazar, remata o chef Cachola.
Afonso abana a cabeça em sinal de concordância e depois acrescenta:
- Só pedimos uma coisa…
- E o que é? Perguntamos.
- Queremos que nos arranjem funcho.
- FUNCHO?
- É isso mesmo, funcho e com rama. Responde Afonso.
Dito isto, deitaram pés ao caminho rumo à cozinha da EB de S. João do Estoril.
As expectativas de sucesso eram muito baixa, devemos confessar. A pequenada que não revirava os olhos ao peixe, agora torcia o nariz à caldeirada. Bom, o semblante era menos carregado, mas deixava-nos na dúvida: será um dealbar de esperança ou sinais de resignação? é que nestas alturas as coisas confundem-nos.
A porta lá se fechou na cozinha e fez-se o silêncio habitual… isto é, por baixo do troar de tachos e panelas.
Algum tempo depois a caldeirada era então servida. O perfume prometia, mas caíram-nos os queixos quando vimos a pequenada comer, comer e repetir, repetir… Afinal o que se passa?
Oh Afonso! oh Cachola! Expliquem-nos lá…!
E o Afonso precisou:
- Fizemos um refogado com paprica (pimentão), puxamos o pimentão para realçar-lhe o sabor.
- Pimentão refogado? Perguntamos.
- Sim, é verdade! Esclarece-nos o chef Afonso. - O erro às vezes é não cozinharem o pimentão, porque é importante fazer suar o pimentão para que ele perca o sabor a cru.
Faz sentido, pensamos nós. E depois?
- Fizemos um refogado com pimentão, alho, cebola e louro, alho e pimenta. Depois metemos o vinho, como se estivéssemos a fazer uma cebolada.
Vinho, cebolada, nada disto me parecem sabores agradáveis para a pequenada…
E o chef Cachola prossegue:
- O vinho traz alguma acidez ao prato e recupera do fundo do tacho todos os sabores das caramelizações que estão a acontecer. Se não fosse o vinho elas ficariam no fundo do tacho.
E Afonso prossegue
– Juntamos os pimentos, depois o tomate, depois um bocadinho de polpa de tomate. Tiramos os filetes do peixe e com a espinha fizemos o caldo que depois juntamos à caldeirada. Cozemos a batata dentro do próprio caldo, mais ou menos ao fim de dez minutos de cozedura juntamos o peixe para ele não ficar seco e terminamos com coentros.
Então e o funcho chef?
E Cachola explica.
- O funcho traz alguma profundidade e alguma frescura à caldeirada.
Afonso prossegue
- Associamos sempre funcho a pratos de peixe.
- O sabor anisado… precisa Cachola
– O funcho e o peixe é uma associação muito clássica - determina Afonso - Realça os outros sabores. Como que abre a papilas gustativas… e é muito aromático.
Óh chef, então, mas acha que realçar todos e cada um dos sabores foi o segredo?
- Muito provavelmente… responde Cachola.
O Funcho… quem diria!
E tudo isto, enquanto a miudagem, como prometeu o chef Afonso, se alambazava com a dita caldeirada. H.C.
Já saiu o “C”, nº 115
Leia a edição online no site da Câmara de Cascais.
Nesta edição abordamos a Baía do Conhecimento, um projeto que vai trazer para o concelho de Cascais mais 20 mil estudantes universitários, e a instalação das novas Faculdades de Medicina, Direito e Escola de Saúde Pública.
Num outro azimute o Aeródromo de Tires, damos-lhe conta de todas as informação fatuais e relevantes sobre esta importante infraestrutura aeroportuária, essencial para Cascais e para a freguesia de São Domingos de Rana.
Uma edição feita com pessoas e para pessoas, como o caso de Micaela, uma jovem empreendedora que abriu um negócio de sucesso com apoio da DNA Cascais. E bem no centro da vila um outro negócio, a Drogaria Costa, os seus 129 anos de vida e a estória dos irmãos José e Joaquim.
Mas há muito mais, informação útil e prática para todos os municípes, para si: conhece a FixCascais ou Já visitou o novo Parque Urbano de Outeiro da Vela?
O "C", acima de tudo Cascais. Subscreva e receba o “C” no seu email, menos papel, melhor ambiente.
Operação Floresta Segura 2020





A Baía de Cascais acolheu esta manhã a cerimónia de lançamento da ‘Operação Floresta Segura 2020” da GNR. Um encontro que também contou com a presença do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), dos sapadores florestais e do serviço municipal de proteção civil.
O Coronel Jorge Ribeiro Goulão, Comandante do Comando Territorial de Lisboa da GNR, adiantou que “esta pequena cerimónia, por mais singela que seja, tem uma grande importância para nós,” aproveitando o momento para deixar umas palavras de incentivo às forças presentes.
“A defesa da floresta é algo que estamos perfeitamente alinhados como desígnio nacional e entendemos que é importante não só a nível da prevenção mas também ao nível do combate, onde participa a unidade de emergências militar da GNR,” explicou o Coronel.
Já Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal, recordou que “em Cascais sempre colocámos como prioridade a defesa e a prevenção daquilo que para nós é um ativo extremamente importante”, adiantando que “é a defesa da floresta que nos reúne a todos, assim como termos a capacidade de estarmos mais operacionais no caso de alguma eventualidade que possa acontecer.” O autarca deixou ainda um agradecimento “à GNR que está ao serviço da população de Cascais, que tem demonstrado um profissionalismo e uma competência que reconhecemos”.
Já Jorge Roquette Cardoso, Adjunto da Câmara Municipal de Cascais responsável pela área da segurança destaca que é importante “marcar o início desta operação dando nota de todos os meios e prontidão que temos para enfrentar mais uma época de risco de incêndios”.
A “pastelar” é que nos entendemos

























Sol, boa disposição, um concelho com locais históricos para conhecer, mar e alguma pedalada uniram-se no 1.º Passeio de Pasteleiras. Os 70 participantes vindos de vários lugares do país, trajaram-se aos anos 50/60, e visitaram equipamentos centenários de Cascais, desde Atibá ao centro da Vila.
A organização deste Passeio ficou a cargo da Associação de Moradores de Atibá e do Diretor Desportivo e grande impulsionador José Nunes, um apaixonado por bicicletas antigas, que teve como grande objetivo unir o convívio à história e à cultura.
Um dos participantes, Jaime Ricardo, das Caldas da Rainha, tem cerca de 300 bicicletas antigas restauradas e não perde um passeio como este. Uma das razões é simples: “Isto é ótimo para o convívio, para mostrar as bicicletas, fazer amigos, porque eu hoje conheço pessoas de vários pontos do país que se não fosse isto das bicicletas não conheceria. É como se voltássemos à mocidade”.
O percurso teve início no pavilhão da Associação de Moradores de Atibá, passou pela Capela do Livramento, pelas grutas da Alapraia, pela praia da Poça, através do Paredão, chegou até Cascais. Também a Baía de Cascais, o Museu da Vila, o Jardim da Parada e o Museu do Mar não escaparam ao olhar atento dos visitantes sobre duas rodas.
A verdade é que pedalada não se quer muita. A ideia é mesmo “pastelar”, desfrutar, reviver os tempos antigos e, de preferência, adicionar-lhes novas memórias, em novos locais por esse país fora. Para o ano, também pela época do carnaval, tudo indica que este Passeio de Pasteleiras se repita.
Um ano de “Projeta-TE”














O Projeta-TE, um programa de Bolsas de Promoção de Talento desenvolvido pela Divisão de Juventude da Câmara de Cascais, celebrou um ano em forma de gala, no CriArte by Cascais Jovem, em Carcavelos.
Neste ano foram recebidas 24 candidaturas, 13 foram aprovadas e mais de 30 mil euros foram atribuídos a este programa, que tem como objetivo apoiar projetos de promoção pessoal com impacto direto nos próprios candidatos, mas também de intervenção comunitária, de forma a promover uma cidadania ativa, com impacto direto a nível local.
O Projeta-TE dirige-se a jovens dos 12 aos 30 anos e as bolsas, que podem ir até 2.500€, abrangem qualquer área de interesse e de intervenção, seja de vertente cultural-artística, social, ambiental ou desportiva. O essencial mesmo é que o projeto candidato incluia sempre um retorno à comunidade, em que os jovens realizem ações de partilha e transmitam conhecimentos adquiridos no desenvolvimento dos seus projetos.
O próximo período de candidaturas vai de 1 de março a 30 de abril. Projeta-TE!
Começou a 4.ª edição do Torneio Pedro Costa






Já é uma tradição em Cascais pela época do carnaval realizar o Torneio Pedro Costa. Pelo quarto ano consecutivo, o antigo Chefe de Divisão do Desporto da Câmara Municipal é homenageado, o que é também sinónimo de numa prova juntar vários clubes do concelho, e não só, para em três dias jogar futebol, conviver e reforçar os valores do ‘fair-play’ e da competitividade saudável.
Vários campos de futebol do concelho acolhem diferentes escalões – desde os traquinas até aos iniciados – de 16 clubes, o que equivale a mais de 50 equipas de jovens unidas pela paixão ao desporto-rei.
A parceria entre a Associação de Futebol de Alcoitão, a União de Clubes de Futebol e Futsal do Concelho de Cascais e a Câmara Municipal de Cascais permite a realização deste Torneio que ao longo de cada edição cresce em notoriedade.
LYNX RACE em Cascais a 28 de março
A LYNX RACE (Corrida do Lince), uma OCR (Corrida de Obstáculos), chega pela primeira vez a Cascais a 28 de março. A prova arranca na Praia de Carcavelos, passa pela Nova SBE, pela Quinta dos Ingleses e regressa à Praia de Carcavelos. No total serão oito quilómetros de corrida – mas também há a opção da prova de cinco quilómetros ou a prova “KIDS”.
A etapa de Cascais é a primeira de outras três que se realizam também nos municípios de Oeiras (27 de junho), Sintra (5 de setembro) e Mafra (17 de outubro).
Recorde-se que a 1.ª edição da LYNX RACE decorreu em Oeiras-Jamor a 2 de junho de 2019 e foi transmitida em direto na TVI24. A edição inaugural teve tanto sucesso que a 21 de Setembro realizava-se a LYNXRACE FUZILEIROS, na Escola Prática dos Fuzileiros, no Barreiro. Neste caso, também as inscrições esgotaram e os atletas puderam viver a experiência de um verdadeiro treino militar.
Carcavelos de “gala” para receber Capítulo Perfeito





















Após cinco anos de interregno na Nazaré, o Capítulo Perfeito voltou à praia de Carcavelos, onde nasceu o surf em Portugal. Os melhores surfistas nacionais e alguns dos melhores internacionais especialistas em ondas tubulares juntaram-se no melhor dia de ondas do inverno português. O vencedor foi o havaiano Anthony Walsh, mas o português Nic Von Rupp não ficou muito atrás, na segunda posição.
“Este é um evento especial, dedicado aos tubos, que é a melhor manobra do surf. Não há melhor sensação no mundo do que dar um tubo e podermos aproveitar Carcavelos assim com quatro pessoas dentro de água não acontece muitas vezes”, expressou Filipe Jervis, um dos surfistas de Cascais que participou nesta 7.ª edição do Capítulo Perfeito.
No total fizeram parte desta prova 16 surfistas – 8 portugueses, 8 internacionais –, que escolhidos pelo público através de votação on-line, esperaram desde 17 de novembro para que as ondas se apresentassem de “gala”. E é esse mesmo período de espera alargado que torna o Capítulo Perfeito num evento peculiar.
Durante todo o dia desta segunda-feira não faltou público no areal a apoiar os atletas. Prova de que, dentro e fora de água, Carcavelos localizou-se mais uma vez no mapa como um dos melhores locais para a prática de surf, no mundo.
Cascais reduz tempo de atuação em caso de paragem cardiorrespiratória






O Município de Cascais lançou, esta sexta-feira, a Rede Concelhia de Desfibrilhação Automática Externa (DAE), em parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa e a Fundação Portuguesa de Cardiologia. O objetivo é criar condições que reforcem a cadeia de sobrevivência das vítimas de fibrilação, uma vez que estes desfibrilhadores podem mesmo salvar vidas.
Por todo o concelho já estão espalhados 59 destes equipamentos e até ao final do ano haverá 150. Pode encontrá-los em farmácias, Juntas de Freguesia, espaços de atendimento municipal, concessionários de praias, Escolas do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e Secundário, mercados municipais, centros desportivos, esquadras da PSP e postos da GNR e viaturas da PSP, GNR e Polícia Municipal. Todos estes estabelecimentos e viaturas têm uma sinalética própria que identifica que têm ao dispor os DAE.
“Esta é uma forma de estarmos mais próximos da população e de lhe dar segurança. No dia em que o primeiro desfibrilhador for utilizado todo o investimento da autarquia estará altamente rentabilizado, porque ninguém terá dúvidas de que uma vida valerá muito mais do que esse dinheiro”, reforça Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, que aplicou 285.810,00€ nesta Rede Concelhia.
A experiência internacional demonstra que em ambiente extra-hospitalar, a utilização de desfibrilhadores automáticos externos por pessoal não médico aumenta significativamente a probabilidade de sobrevivência das vítimas. No entanto, para utilizar o equipamento é necessária formação que certifique operacionais em Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa. Por isso mesmo, nos locais já equipados, foram formadas 747 pessoas. Tudo para tornar Cascais mais seguro e saudável.
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