“Os 340 utentes vão usufruir deste espaço de saúde como um espaço único e deixar de estar dispersos nos vários pisos sem condições. Tudo ficará mais facilitado e digno, que é o mais importante”, realça Isabel Miguens Bouças, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Cascais, ao acrescentar que este centro vai evitar até algumas visitas ao hospital por parte dos utentes.

O objetivo da remodelação centrou-se na resposta às necessidades dos residentes/doentes internados, tendo em conta o seu conforto e persistir na importância do trabalho de reabilitação da população internada.

A intervenção do Serviço de Saúde integrou a preparação de duas salas de internamento, uma sala de tratamento, um gabinete de enfermagem, uma área de esterilização, um gabinete de coordenação de enfermagem, um gabinete médico, duas áreas de espera para os doentes, uma sala técnica, um wc adaptado a pessoas com limitação na locomoção, uma pequena copa e um espaço de arrumos de ajudas técnicas.

O Serviço Veterinário Municipal (SVET) está a promover junto da população de Cascais uma campanha de vacinação animal (antirrábica) e microchip, obrigatórios para cães, de 7 a 30 de outubro em vários locais do concelho: calendário e locais

Esta vacinação é obrigatória, uma vez que a raiva é uma doença mortal e transmissível ao homem e a vacinação dos animais de estimação além de proteger o próprio animal também protege o tutor.

A vacinação antirrábica tem o custo de €5,00, o boletim sanitário de €1,00 e a identificação eletrónica (microchip) de € 13,00. De notar que os cães-guia, cães-guardas de estabelecimentos do Estado, de Corpos Administrativos, de Instituições de Beneficência e de Utilidade Pública, dos Serviços de Caça do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. e aqueles das Autoridades Militares, Militarizadas e Policiais sem assistência clínica privativa estão isentos de taxa de vacinação e de cobrança de boletim.

Esta campanha conta com o apoio das Juntas de Freguesia do concelho.

Saiba mais sobre a saúde e bem estar animal

"Na sequência de análises periódicas efetuadas à qualidade da água registaram-se valores microbiológicos acima dos parâmetros de referência para a Praia da Duquesa. Não sendo para já evidente a causa da contaminação nesta praia, a empresa Águas de Cascais irá efetuar vistorias às redes prediais situadas nas imediações a fim de apurar as causas possíveis dos resultados entretanto obtidos.

Toda a informação será partilhada e afixada localmente ainda durante o dia de hoje, de modo a alertar todos os cidadãos desta situação, que se prevê resolvida a curto prazo.

Esta situação determina a interdição da prática balnear apenas na referida praia, não afetando as restantes praias, também elas alvo de monotorização e análises, onde os resultados se encontram dentro dos parâmetros de referência."

O 42.º Congresso da Comissão Internacional para a exploração Científica do Mediterrâneo (CIESM) reúne no Centro de Congressos do Estoril até dia 11 de outubro com o objetivo de debater assuntos relacionados com o Mar Mediterrâneo, a sua exploração, biodiversidade, processos geofísicos, entre outros, juntando mais de duas centenas de especialistas na área.

Atualmente, as mudanças estão a ocorrer num ritmo rápido e sem precedentes no Mar Mediterrâneo e, por isso mesmo, a CIESM rastreia e analisa essas mudanças, desde o impacto do aquecimento global no nível do mar e das massas de água até as mudanças na biodiversidade marinha; de mudanças morfológicas nas costas ao acúmulo de metais vestigiais nas cadeias alimentares marinhas.

“A história de Cascais define-se a partir do mar. Do ponto de vista político e estratégico, gostaria apenas de chamar a atenção para dois aspetos que são centrais nesta ampla discussão: a sustentabilidade do mar e o mar como fonte primordial de recursos”, reforça Carlos Carreiras, presidente do município de Cascais, presente na abertura do congresso.   

Recorde-se que, a CIESM já integra 23 estados-membros, foi fundada em 1919 e apoia uma rede de vários milhares de investigadores marinhos, utilizando as mais recentes ferramentas científicas para melhor entender, monitorar e proteger o Mar Mediterrâneo.

O príncipe Albert do Mónaco, presidente da CIESM, e Marcelo Rebelo de Sousa também fizeram questão de inaugurar este congresso, no qual o Presidente da República chamou a atenção da comunidade científica para se ligar às atividades económicas, às opiniões públicas e aos decisores políticos.   

Consulte o programa do Congresso

Mais sobre o CIESM

Entre os dias 20 e 27 de setembro, de Paris a Hong Kong, de Nova Iorque a Amã, de Berlim a Jacarta, de grandes cidades a pequenos centros, milhões de pessoas  manifestaram-se em defesa do planeta. Mais de 7.6 milhões de pessoas saíram à rua pelo clima, um número mundial que tornou esta ação a maior mobilização climática da história.

Os políticos também não foram exceção. No dia 23 de setembro, o secretário-geral da ONU, António Guterres reuniu na Cimeira da Ação Climática em Nova Iorque líderes de todo o mundo. Foi claro: “a Cimeira da Ação Climática não foi convocada para se fazerem discursos nem negociações, mas para se tomar medidas e assumir compromissos”.

Na cimeira, que ficou marcada por promessas dos líderes mundiais e pelo discurso comovido  e desconcertante da jovem ativista sueca Greta Thunberg, que viajou até ao encontro a bordo de um veleiro ecológico, Portugal foi o primeiro a assumir o objetivo da neutralidade carbónica em 2050 e Marcelo Rebelo de Sousa prometeu: "Nós não vamos falhar".

Cascais tem esse sentido de urgência e a perceção clara de que as AC são o desafio que vai condicionar o futuro da humanidade.

Cascais recebeu a mensagem [dos jovens que se manifestaram em todo o mundo] sabe que estão atentos, que exigem ação e medidas concretas, que almejam um aquecimento do planeta abaixo dos 1.5ºC, que querem que os decisores políticos acordem.

No seu discurso, o secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou aos Estados para que avancem com mais planos concretos e realistas que façam com que o Acordo de Paris saia reforçado.

Para a vereadora do pelouro de Ambiente “A Comunidade Científica é perentória: Temos até 2030 para inverter a tendência negativa. A subida do nível médio do mar e os fenómenos extremos mais intensos que se perspetivam já para 2050 pode vir a afetar mais 146 mil portugueses. Nós, como comunidade ribeirinha, temos a consciência dessa urgência e, muito importante, os nossos jovens, os futuros líderes, têm essa mesma consciência.”

Tudo isso ficou claro no Manifesto dos Jovens pelo Clima, com o qual a Câmara Municipal de Cascais se comprometeu designadamente a criar uma plataforma para garantir a participação ativa e sistemática dos jovens em todas as iniciativas da autarquia no combate às alterações climáticas.

O secretário-geral das Nações Unidas foi categórico: “Tragam planos, não discursos”. E é exatamente assim que Cascais respondeu ou melhor, como sustenta a vereadora Joana Balsemão, “tem vindo a responder”: Por exemplo, assim é na Área da Educação e Sensibilização Ambiental onde a autarquia tem vinda a mobilizar jovens estudantes na adoção e consolidação das boas práticas ambientais. Assim é com o Programa de Educação e Sensibilização Ambiental da Câmara Municipal de Cascais (PESA), que já decorre há mais de 10 anos para a comunidade escolar. Desde o seu início, 2007, já conseguiu abranger 238 mil alunos, com a realização de 6072 atividades de apoio curricular, oficinas de ambiente, passeios de natureza, concursos e atividades de valorização curricular que perfazem 10890 horas de formação.

Também no plano de ação para a adaptação às alterações climáticas, Cascais desenhou o primeiro plano de ação a nível nacional e um dos primeiros da Europa para a ação climática:

Definiu um programa com vista a alcançar a resiliência do concelho até 2030 que inclui oito ações de formação que abrangeram, até ao momento, 600 técnicos e profissionais de vários sectores; mais de 15 Ações de sensibilização e comunicação que abrangeram, até ao momento, 30 000 pessoas, incluindo residentes e turistas.

Cascais foi o primeiro município português a abraçar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com um processo de localização e estratégia de sustentabilidade 2030.

Ao nível da Energia Cascais é também o primeiro município português a definir um roteiro para a neutralidade carbónica em 2050. Pretende-se definir uma estratégia que valorize simultaneamente o território e a eficiência energética para neutralizar todas as emissões contabilizadas no concelho. Com esta estratégia o município pretende valorizar as fontes de energia renovável, apoiar as famílias na transição energética e reduzir as emissões. Por exemplo, decorre, em consórcio europeu, o desenvolvimento da ferramenta THERMOS em freeware e open source com vista a estudar a viabilidade de climatização de edifícios de forma a reduzir os custos das famílias e as emissões.

A Câmara Municipal de Cascais está a trabalhar para tornar os eventos que decorrem no Município mais sustentáveis. Através de um trabalho próximo com os vários intervenientes dos eventos – promotores, patrocinadores, fornecedores e público – será criado o Regulamento de Eventos Sustentáveis que, a partir de 2020, irá impor um conjunto de regras a cumprir em todos os eventos realizados em Cascais.

Há um ano o ensino superior abriu mais portas em Cascais, mais precisamente, em Carcavelos. Um ano depois a universidade festejou este aniversário junto de todos os que ajudaram à concretização deste projeto inovador e criativo.

Daniel Traça, diretor da Universidade NOVA SBE começou por destacar que a inauguração do Campus de Carcavelos foi “um dos eventos com mais importância na história desta escola em mais de 40 anos”. Sobre este último ano, o diretor destacou: “Continuamos a fazer bem aquilo que sabemos fazer mas continuamos também a fazer diferente aquilo que desejamos que seja o futuro aqui em Carcavelos, e esse futuro será sempre com a Câmara e com a comunidade,” acrescentando ainda que “foi um ano em que tivemos muitos eventos que tornaram o campus reconhecido mundialmente.” De recordar que, este ano as Conferências do Estoril já decorreram neste espaço, além de muitas outras conferências, exposições e parcerias que têm trazido a Carcavelos os melhores profissionais do mundo e várias figuras de renome mundial.

O Campus acolhe agora mais de 3000 alunos que, segundo Daniel Traça, têm dado sempre um “feedback positivo” acrescentando que, este ano: “Tivemos também o maior número de alunos a começar o mestrado agora em setembro e tivemos a maior média de acesso,” salientou ainda o diretor que aproveitou também para agradecer aos “quatro parceiros fundamentais: a Câmara Municipal de Cascais, o banco Santander, a Jerónimo Martins, que ainda hoje inaugurou a nova loja Pingo Doce aqui na universidade, e a família Soares dos Santos, que ajudou com a biblioteca”.

Para Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, assistir à comemoração do primeiro aniversário desta universidade “é a materialização de um sonho. O sonho comanda a vida e nós gostamos de sonhar e de atingir as nossas utopias, que são estas, que depois se realizam.” Com este novo pólo da Universidade NOVA de Lisboa, Cascais tem “hoje milhares de alunos aqui a construírem as suas carreiras e o seu conhecimento. Temos professores e a comunidade de Cascais também envolvida,” adiantou o autarca, acrescentando que “por isso é com enorme satisfação que estamos aqui a comemorar este ano.”

Na cerimónia de celebração deste primeiro aniversário, a Universidade aproveitou ainda para homenagear com o título de Alunos Honorários, Ana Conduto, António Barreiros Ferreiras, Belén de Vicente, Bernardo Pinto Gonçalves, Pedro Trigo e Vítor Carvalho Araújo por todo o seu esforço, dedicação e contributo pessoal para construção deste projeto.

A partir de final de setembro último todas as escolas da rede pública de Cascais passam a ter as suas bibliotecas ligadas em rede, usufruindo do trabalho colaborativo e da troca de registos bibliográficos entre elas, o Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares e as bibliotecas municipais de Cascais. 

A Rede de Bibliotecas Escolares de Cascais (RBEC), completamente online e gratuita para todos os agrupamentos aderentes, reúne num catálogo único o acervo documental das bibliotecas escolares do concelho e permite informatizar todo o processo de empréstimo nas escolas, possível concretizar graças à aquisição de um software de gestão integrada de bibliotecas.

Neste sentido, 19 professores bibliotecários de 10 agrupamentos do concelho participaram de uma ação de formação que se realizou na sala de formação da biblioteca da Escola Secundária de São João do Estoril, onde foram exploradas e ensaiadas as várias valências da aplicação.

Na apresentação do Programa de Educação e Sensibilização Ambiental (PESA) para o ano letivo 2019/2020, que decorreu no anfiteatro Maria de Jesus Barroso, na Casa Histórias Paula Rego, Luís Capão falou da relevancia “das ações de sensibilização ambiental dirigidas a todas as crianças que frequentam as escolas de Cascais”, em consonância com a estratégia nacional da educação ambiental, mas também destacou a importância de, em Cascais, este programa poder contar com “os equipamentos de que a Câmara Municipal dispõe” e disponibiliza, permitindo assim que “para além do acompanhamento dos professores dentro da sala de aula e no ambiente familiar” as crianças possam também conhecer “os vários centros de interpretação ambiental, a Quinta do Pisão, o Parque Natural e toda a orla costeiro”, que lhes permite “um maior contacto com os desafios e com aquilo que são as problemáticas habituais das alterações climáticas, da biodiversidade, do mar e, assim, estarem mais capacitados para enfrentarem os desafios que se colocam a todos hoje em dia”.

No ano letivo que passou o PESA envolveu 38 mil alunos e este ano o Programa apresentou mais de 100 atividades de sensibilização para uma plateia de 200 professores.

Na cerimónia de apresentação foram galardoados os professores, Ricardos Rodrigues e Rosabel Presa, a Escola Hortênsia Diogo Correia e a EB2/3 de Alcabideche, e os Agrupamentos de Escolas da Cidadela, da Frei Gonçalo de Azevedo e de Alvide.

Ricardo Rodrigues garantia que "não é difícil educar as crianças, porque elas são sensíveis às questões ambientais, às questões da biodiversidade", mas uma das grandes vantagens deste  programa é, sobretudo, a “consolidação de boas práticas ambientais em casa, junto da família”, no seio da qual "as crianças têm um papel fundamental".

Os valores da qualidade das águas balneares para aquelas praias encontram-se novamente dentro dos valores de referência.