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Apanha de mexilhão interdita devido à presença de toxinas

O alerta foi dado ontem, dia 17.04.2014 pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, dando conta que "devido à presença de fitoplâncton produtor de toxinas marinhas ou de níveis de toxinas ou de contaminação microbiológica acima dos valores regulamentares estão reclassificadas temporariamente e/ou interditas temporariamente a apanha e captura, com vista à comercialização e consumo, as espécies de bivalves provenientes de várias zonas de produção" entre as quais toda a L5 - zona costeira de Peniche até Lisboa.
Em causa está a presença de toxinas DPS que provocam intoxicação diarreica.
Tendo em conta este relatório, e dada a sua importância e potenciais efeitos nefastos para a saúde pública, a Capitania do Porto de Cascais informou que "se encontra interdita a apanha de todos os moluscos bivalves ao longo da sua área de jurisdição".
Informa ainda a Capitania que "para além de passível de procedimento contraordenacional, a desobediência a esta restrição poderá trazer consequências graves para a saúde pública, sobretudo nos grupos etários mais vulneráveis (crianças e idosos), pela presença de biotoxinas causadoras de intoxicação diarreica".
Relatório do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)
Edital da Capitania do Porto de Cascais
Ao longo da costa de Cascais estava já preparada a ação "Na Páscoa quem paga é o Mexilhão", promovida pela Câmara Municipal de Cascais no sentido de sensibilizar as pessoas a uma apanha limitada de mexilhão.
Perante o risco para a saúde, a proibição de apanha de moluscos bivalves é total enquanto as análises deterarem a presença da toxina.
No terreno vão estar equipas formadas pela Polícia Municipal de Cascais e Polícia Marítima.