Está aqui
Finalmente o “edifício amarelo” já é a nova Divisão Policial de Cascais
































25 anos. Foi este o tempo que demorou a ser resolvido o problema do “edifício amarelo”, como é conhecido o imóvel onde vai ficar instalada a Divisão da PSP de Cascais. Passou por oito Governos, do XIV ao atual XXI, e onze Ministros da Administração Interna.
As novas instalações vêm substituir a degradada esquadra provisória da PSP, que assim se mantinha há 60 anos, e após 2,9 milhões de euros investidos, a PSP tem, finalmente, instalações dignas que vão acolher todos os seus serviços do concelho. São eles a secção armas e explosivos, secção apoio geral, secção operações e informações, sistemas de informação e comunicações, subsecção de recursos humanos, logística e secção escalas. Inclui a esquadra de trânsito, esquadra de intervenção e fiscalização policial e esquadra de investigação criminal. Alberga cerca de 40 elementos por turno num total de 200 elementos. Tem ainda alojamento, num total de 32 quartos.
“Fomos muito resilientes em todo este processo” referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais no final da cerimónia de inauguração. Este processo passou por oito primeiros-ministros, onze ministros da Administração Interna e três presidentes de Câmara, recordou o autarca. Esta é uma situação que demonstra que “temos que mudar algo em Portugal, para não termos situações destas a acontecer”.
O presidente da Câmara quis deixar um agradecimento especial a todos os homens e mulheres que têm servido na Polícia Pública de Cascais: “Porque apesar das condições deploráveis em que trabalhavam, nunca deixaram de cumprir o seu dever de segurança e proteção dos cidadãos de Cascais, daqueles que nos visitam e daqueles que cá investem. Cascais ganha com esta nova Divisão, mas os verdadeiros homenageados são estes homens e mulheres”, salientou.
Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, salientou a parceria da Administração Central com os municípios. “Esta parceria com os municípios nas instalações é decisiva, por isso temos dado prioridade a que os concursos sejam lançados pelas Câmaras Municipais e até o próprio acompanhamento de obra seja feito por estas”. No caso de Cascais, foi uma obra esperada há décadas, onde vários percalços ocorreram com as empresas, com momentos de decisão que não permitiram concretizar a obra.
“Neste momento temos que realçar o brio dos profissionais da PSP que serviram a população de Cascais e os portugueses ao longo destas décadas de exercício de funções em condições precárias e olhar com muita satisfação para um novo tempo que hoje aqui começa” realçou o Ministro. AQ