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800 milhões de lusófonos ligados em rede é a proposta do 1º Encontro de Literatura Infanto-juvenil da Lusofonia




















Veja ao nosso video em https://www.youtube.com/watch?v=R4WSdjrR570
“A festa da língua” como lhe chamou José Fanha, comissário deste 1º Encontro de Literatura Infanto-juvenil da Lusofonia, tem contado com inúmeras iniciativas desde o início desta semana, dentro e fora das instalações da Fundação O Século. Sessões dos autores nas escolas de Cascais e dos concelhos limítrofes, espaço para debates, oficinas de escrita, apresentações de livros, conversas com escritores e artistas, bem como uma feira do livro especializada no tema são algumas das ações que trouxeram a Cascais conceituados nomes como Ana Maria Machado, Adelice Souza, Luis Carlos Patraquim, Maurício Leite, Ondjika, Danuta Wojciechowska, Isabel Alçada, Richard Zimler, Alice Vieira.
O evento tem como objetivo lançar uma rede lusófona de comunicação entre autores e editores facilitando a comunicação destes com o público, através do desenvolvimento de uma plataforma web, abrangendo 290 milhões de falantes lusófonos nativos e os cerca de 800 milhões de falantes totais no Mundo.
“Este Encontro serve não só para pôr em contato os escritores que têm como língua mãe o português, mas também para apoiar o crescimento da literatura infanto-juvenil nos países lusófonos em que ela é quase inexistente e sobretudo para dignificar aqueles que escrevem para a infância e juventude” afirmou José Fanha.
“Todos juntos somos uma superpotência mundial que tem as suas âncoras não na sua capacidade bélica ou na supremacia económica, mas, na cultura e no património imaterial comum que é a língua portuguesa, falada nos quatro cantos do mundo” foi com estas palavras que Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, se referiu à importância da Comunidade Lusófona, no seu discurso de Abertura Oficial do Encontro.
A criação de um concurso inédito com três prémios que distinguirá autores lusófonos de literatura infanto-juvenil, com o apoio da UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, foi anunciado por Vitor Ramalho, Secretário-Geral daquela instituição. “ As obras a concurso terão uma primeira avaliação feita por todos os escritores que se associam aos vários encontros de língua oficial portuguesa que a UCCLA promove. No final as obras selecionadas serão apreciadas por sete escritores que selecionarão as três obras referenciadas para prémio” esclareceu Vitor Ramalho.
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