CONTACTOS
Fale connosco
800 203 186
Em rede

Está aqui

Arquivo de Cascais um marco na divulgação do património

Lançado na FNAC do Cascais Shopping esta obra reúne “olhar dinâmico de cada autor, motivações, interrogações, avanços e recuos que contribuíram para o enraizamento cultural concelhio”, disse Helena Gonçalves Pinto.

A 15.ª Revista do Arquivo de Cascais é, nas palavras da Professora Dr.ª Helena Gonçalves Pinto, a quem coube a apresentação da obra, “um marco importante na estratégia de divulgação do património cultural de Cascais”. É um documento, acrescentaria, “sobre memória do território do concelho de Cascais” que contém nove textos científicos e cuja coordenação marca “uma etapa nova num percurso de aprofundamento do saber e de interação com as diferentes e diversas áreas científicas”, referiu Helena Gonçalves Pinto.

Desde os domínios da “Arqueologia, a História, a Arquitetura, o Urbanismo, a Sociedade e o Turismo” são saberes que se conluiem para “determinar as origens e a ocupação do território, a organização da sociedade e o modo de vida” disse.

A obra foi hoje lançada na FNAC do Cascais Shopping e contou com a presença dos seus autores e também do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras que salientou a perenidade deste trabalho que se iniciou nos anos 80 do século passado, com o lançamento da Revista n.º 1, apesar de, entretanto, terem passado pela autarquia seis presidentes que, referiria, “deram o melhor de si ao dedicaram parte das suas vidas a uma função de responsabilidade pública”, cumprindo um desígnio importante como este, o do levantamento e de divulgação do património de Cascais, “material e imaterial”, numa linha de continuidade, o que não é comum em Portugal, acrescentaria Carlos Carreiras.

João Miguel Henriques, historiador da autarquia, salientou o conjunto de investigadores envolvidos nesta obra: “Pela primeira vez um conjunto de investigadores apresentam estudos fundamentais para a reconstituição da nossa memória enquanto coletividade, num ano em que se comemoram os 660 anos da Vila de Cascais”.
João Miguel Henriques destacaria o Professor José de Encarnação, Dr. Guilherme Cardoso, Carmen Pereira, Ana Cristina Antunes, Francisco Mata Pereira, Carlos Miguel Ferreira, Francisco Franco de Sousa, António Francisco Arruda Cota, Ana Gaspar, Luís Pereira e Olga Bettencourt”, mas também Maria Conceição Santos, coorganizadora, a Designer Sara Gonçalves e o fotógrafo João Pedro Cipriano.

De entre os artigos publicados, João Miguel Henriques destacou o texto científico sobre a recuperação que tem vindo a ser feita ao nível da documentação preservada no Arquivo Histórico Municipal de Cascais, visto que desde 2012 com o restauro do Foral, a autarquia tem levado avante esta política de preservar nas melhores condições a sua documentação de conservação permanente, dois artigos sobre história da arquitetura que vêm trazer informações sobre alguns arquitetos menos conhecidos mas com obra absolutamente fascinante para a compreensão da nossa histórias e, no âmbito da História do Desporto, a primeira síntese sobre a história do ténis em Cascais, sendo que o primeiro desafio público entre portugueses foi travado em 1882 no Sport Clube de Cascais, onde hoje funciona o Museu do Mar D. Carlos I.”CMC/HC/NH/PM

 

Cascais Digital

my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0