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Cascais celebra Dia Nacional do Associativismo Jovem

Dedicada ao Ambiente, a celebração do Dia Nacional do Associativismo Jovem 2018 não podia ter tido melhor cenário que a Quinta do Pisão, em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais. Uma iniciativa do IPDJ – Instituto Português da Juventude, que contou com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

 Vieram de todas as regiões do país e cheios de vontade de viver um dia diferente. Ao todo cerca de 150 jovens, representantes do movimento associativo juvenil participaram durante a manhã numa ação destinada a valorizar o seu papel na sociedade.

Na Quinta do Pisão, onde a intervenção humana, muito apoiada no voluntariado, permitiu devolver o espaço ao usufruto da população, participaram numa ação de vigilância florestal de bicicleta, com o apoio da Federação Portuguesa de Cicloturismo e utilizadores de Bicicleta em parceria com a Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente. Participaram também numa ação de limpeza florestal conduzida pela Cascais Ambiente. Durante a manhã os jovens apresentaram ainda projetos de boas práticas em que o associativismo jovem permitiu, por exemplo, recuperar património, promover educação ambiental, sensibilizar terceiros para as questões ambientais. 

“Cascais é Capital Europeia da Juventude e o tema do Dia Nacional do Associativismo Jovem este ano é o Ambiente. Por isso nada melhor que celebrar este dia aqui na Quinta do Pisão”, referiu Nuno Piteira Lopes, vereador da Câmara Municipal de Cascais.

A escolha do local constituiu também uma forma de reconhecer o muito trabalho feito, não só, mas também, por milhares de jovens que participaram e participam assiduamente em ações de voluntariado que ajudaram a recuperar a Quinta do Pisão e ajudam a preservar este espaço de natureza. “Hoje a Quinta do Pisão é um lugar salvaguardado, preservado, dinâmico, o que tem muito a ver com a forma como tentamos envolver toda a comunidade”, evocou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, destacando que “a forte adesão” ao nível do associativismo “ajudou a ampliar os valores que temos”.

E se, como referiu na ocasião Hugo Carvalho presidente do Conselho Nacional da Juventude, neste dia 30 se festeja “algo que não cabe num só dia” como a criação das políticas para a juventude, o caminho ainda é longo para atingir os resultados pretendidos. “É necessária a revisão política da lei do associativismo para empoderar e dar lugar à voz dos jovens”.

Augusto Baganha, presidente do IPDJ realçou o facto de o associativismo juvenil ser uma “verdadeira escola de cidadania”.

Tiago Rego, presidente da Associação Nacional das Associações Juvenis, fez questão de dizer que “hoje é o dia para dizermos obrigado a todos quantos trabalham a favor da causa pública. O movimento associativo juvenil vem, ao longo dos anos, dando valores aos jovens. É o movimento onde os jovens podem sonhar e concretizar os seus sonhos!”

Reconhecendo o trabalho de Cascais em prol da juventude, João Paulo Rebelo, Secretário de Estado da Juventude, fez questão de salientar que “é fundamental haver mais participação dos jovens. É um disparate não aproveitar a energia transformadora dos jovens”. Para o governante o que faz sentido “é envolver e valorizar mais os jovens” e as associações juvenis, pelo que partilhou com a audiência as alterações previstas em termos legais no que diz respeito ao associativismo juvenil, como o facto de irem passar a poder ser beneficiários da consignação do IRS, ou o facto de os dirigente passarem a ter de ser obrigatoriamente jovens até 30 anos.

Mas afinal o que muda na vida dos jovens por pertencerem a associações juvenis? Para Hugo Monteiro, de 17 anos, da Associação LifeShaker, do Monte de Caparica, muda muita coisa. “Ocupa o nosso tempo, tem desportos, atividades e ensina os jovens”. Para Mariana Marau, de 12 anos, a frequentar a Escola Básica e Secundária da Cidadela, em Cascais, pertencer a uma associação faz parte dos seus planos de futuro porque “dá acesso a uma cultura e uma experiência diferentes que são muito importantes para o futuro”. Wioletta, de 22 anos, oriunda da Polónia a cumprir serviço de voluntariado com idosos e crianças, ser membro de uma associação jovem abre novos horizontes: “tenho mais hipóteses de me desenvolver enquanto pessoa, abarcando várias áreas”.

Associações que apresentaram projetos de boas práticas de carácter ambiental: Região do Norte I SYAJ - Associação Juvenil SYnergia, Região do Centro I INOVTERRA - Associação de Desenvolvimento Local, Região de Lisboa e Vale do Tejo I CHET - Centro Humanitário do Estuário do Tejo, Região do Alentejo I (H)AJA Gavião e Região do Algarve I Associação In Loco.

 

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