Dezenas de famílias carenciadas recebem as chaves das suas novas casas

O flagelo habitacional é uma questão nacional e o município de Cascais não foge à regra. Muitas famílias, sobretudo, as que se enquadram em um quadro complexo de dificuldades económico-financeiras, lutam e sonham por ter um lugar digno, seguro e confortáve para chamar de lar. Uma casa onde se sentem seguros, onde encontram a paz e a harmonia. “Cascais tem trabalhado diariamente para que esta questão da habitação seja um problema que se resolva, adequando às necessidades das pessoas. Temos recebido muitas pessoas em audiência, percebido a sua vontade, sonho e o que ter uma casa pode representar para cada uma das pessoas; sabemos que o direito à habitação é o que vai espoletar ter o acesso à educação, à saúde, dar uma resposta mais positiva aos filhos”, referiu a vereadora Carla Semedo, na cerimónia informal de entrega de novas casas.

Em Cascais, o compromisso em assegurar tal objetivo é reforçado diariamente. Em 2023, o investimento realizado pelo município na habitação social resultou em 53 contratos para fogos para munícipes em situações de dificuldades habitacionais. Dezembro culminou com a entrega de 34 casas, fazendo desta ápoca natalícia mais reconfortante e promissora. “Esta cerimónia foi simbólica, mas é a concretização de um sonho. Uma entrega simbólica, não formal, de novos reabilitados fogos a vizinhos de Cascais, algo que colocámos, desde o início, no centro da nossa estratégia, esta dimensão da coesão territorial, social.”, adiantou o Vice-Presidente, Miguel Pinto Luz.

2023 encerra com uma entrega simbólica, mas impactante para as vidas de 34 famílias. A meta não termina aqui. Em janeiro, iniciar-se-ão mais 11 milhões de euros de requalificação do parque habitacional, no final de 2024, mais 30 milhões de euros, para culminar, em 2025, com quase uma totalidade de 71 milhões de euros de requalificação do parque habitacional. “Estamos também a investir num novo parque habitacional, tendo a consciência objetiva que o município tem a obrigação de aumentar o stock de habitação disponível para acudir áquilo que hoje podemos dizer que é um flagelo social nacional. Cada vez é mais difícil termos casa, acedermos à concretização de esse sonho e, em Cascais, sobremaneira. Somos acusados, muitas vezes, de Cascais ser só para os ricos. Não. Cascais é para todos, inclusivo, coeso, ninguém fica para trás, nós garantimos que estaremos ali permanentemente, sempre que precisarem de nós”, rematou Miguel Pinto Luz.

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