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A magia do Natal posou na Baia de Cascais.

Um comboio desceu a Avenida D. Carlos em Cascais e parou na Baía levando nele a magia de Natal às crianças de Cascais

O comboio desceu a Avenida D. Carlos I transportando duendes e o tão esperado Pai Natal. As crianças perfilavam nas bermas da avenida até a Baía de Cascais, transformado num apeadeiro onde o comboio acabaria por parar.
Rapidamente, envolvidos por uma multidão de miúdos e crescidos, porque a idade não mata o sonho, os interpretes desta mágica excursão, tocaram, dançaram e entreteram os atentos espetadores com cânticos de Natal, enquanto o carro que transportava o protagonista principal lançava flocos de neve para delírio das crianças.

E elas, as crianças. posaram ao lado dos figurantes deste comboio enquanto os telemóveis disparavam, não telefonemas, como seria normal, mas antes fotografias, ao alto e ao baixo.

O espanto enredado naquele turbilhão de emoções, era resultado da surpresa por este momento mágico. O sorriso, subentendido na cara das crianças, estava refletido na cara dos pais, tudo registado para memória futura.

Ali bem perto da Baía, o presépio personifica, para os cristãos, o espírito de Natal. O nacimento do menino Jesus há mais de 2000 anos, numa manjedoura, perto de Jerusalém, num território hoje designado Cisjordânia.

Mas há já alguns anos que o Pai Natal foi lentamente ocupando esse espaço no imaginário das crianças. E, de certa forma, podemos dizer que esta mudança, em Portugal, poderá ter sido desencadeada por uma aculturação da tradição na Baviera trazido pelo marido da rainha D. Maria II, filha de D. Pedro, nascida no Brasil, mas uma monarca que conheceu Cascais.

Bom, mas voltando ao Pai Natal, na verdade esta figura, atualmente, icónica do Natal, inspira-se num outro personagem, o São Nicolau de Mirra, um bispo de uma velha cidade da Lícia, hoje Turquia, mas que, tal como o nosso Santo António, também assumiu como origem as terras por onde passara.

Neste caso S. Nicolau passou por Bari, em Itália, mas é patrono da Rússia, da Grécia e da Noruega e também de Beit Jala, cidade vizinha de Belém, na Palestina. Ora seria aqui que S. Nicolau se cruzaria com Jesus caso este tivesse nascido 275 anos depois.

Mas, na verdade, o velho Pai Natal, herdou de S. Nicolau a bondade para com as crianças. Muitos séculos depois nasceria a versão comercial, já nos anos 30 do século passado, pela mão da Coca-Cola que vestiu S. Nicolau de vermelho. Tudo isto numa rápida incursão pelo passado que construiu e transformou o nosso imaginário do Natal.CMC/HC/PR/ACM

Cascais Digital

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