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“Segurança Global – Um Novo Paradigma” segundo Vandana Shiva

Estará o paradigma da segurança, concebido após a 2ª Guerra Mundial posto em causa? A questão foi lançada a Lawrence Chalmer, Bronistaw Misztal, Vandana Shiva e Vasco Rato, os quatro oradores do último painel das CE 2015, que tentaram responder tendo em conta a experiência de cada um.

Partindo do pressuposto de que a segurança é tida, no mundo global, como a melhor forma de chegar à paz e prevenir os conflitos os oradores defenderam as suas ideias em perspetivas muito diferentes.


“Acredito no sucesso da segurança internacional começa com a educação e não se confunde com a informação. A segurança começa em cada um de nós” defendeu Lawrence Chalmer, professor Emérito na Universidade Nacional de Defesa dos Estados Unidos, que mais do que soluções, apresentou várias questões à audiência.


Com uma visão mais pessimista sobre o mundo globalizado, Bronisław Misztal, embaixador da Polónia em Portugal, acredita que “o mundo está a ficar destabilizado devido às crises financeiras, à deterioração do Estado Social, aos conflitos locais, ao terrorismo e aos estados falhados”. E afirma mesmo: “hoje há menos democracia que há alguns anos atrás”.


“Há coisas muito boas na globalização”, destacou, por seu lado Vasco Rato, presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, que fez questão de salientar: “tirou cerca de um milhão de pessoas da pobreza”. Nem por isso, Vasco Rato deixa de lado que há cuidados a ter no futuro: “a NATO tem de encontrar respostas eficazes para a segurança global num mundo instável em que a própria União Europeia enfrenta movimentos políticos extremistas de direita e de esquerda.”


Diferente é a visão de Vandana Shiva, membro do Fórum Internacional de Globalização, para quem “a diversidade é a principal fonte de paz no mundo”. Vandana recordou que “há 80 milhões de pessoas com fome e mal nutridas no mundo”, uma situação que “gera conflitos e violência”, os quais são a “principal causa de insegurança global”. Para mudar o mundo, na sua opinião, é importante repensar o “estilo de vida fomentado pela economia global que tem um apetite inesgotável por recursos escassos” e perceber que “a segurança começa com a nossa relação com a terra”.

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