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João Sequeira Duarte

Se o dia tivesse mais de 24 horas, João Sequeira Duarte, não hesitaria em acrescentar à sua agenda mais umas horas de trabalho de voluntariado, principalmente, dedicadas à Conferência Vicentina de São Domingos de Rana.

“Fico feliz, por ajudar a tornar a vida de muitas pessoas um pouco mais fácil”.


Para ter tempo para fazer atividade física e para evitar o trânsito, este médico endocrinologista passou a percorrer, umas vezes de bicicleta e outras de mota, os 16 quilómetros que o separam da sua residência, em Carcavelos, do Hospital Egas Moniz, mas o seu dia de trabalho não termina quando sai do hospital sempre depois das 18h00, continua até por volta da 1h00 nos trabalhos de voluntariado, parando apenas, em período de férias para estar com a família, ler e dormir.


Nasceu em 1956, em Torres Novas, e foi viver para Lisboa com 9 anos. Durante todo o curso na Faculdade de Medicina de Lisboa, acumulou estudo e trabalho. Deu aulas, em horário completo, numa escola da Margem Sul do Tejo onde conheceu a esposa. Após 30 anos, continua a não dar folgas à sua vida, nem na medicina, nem no trabalho de voluntariado na conferência Vicentina de São Domingos de Rana, colaboração que iniciou há 30 anos, praticamente, os mesmos que o ligam àquela freguesia, quando casou, e fixou residência.


Por semana, a instituição com duas dezenas de vicentinos e mais alguns voluntários distribui, quase 1,5 toneladas de alimentos frescos e mensalmente mais três toneladas de mercearias a 230 famílias, abrangendo quase 900 pessoas.


 “O mundo está melhor do que quando eu nasci”.


O apoio alimentar é a parte mais visível do trabalho deste movimento ligado à igreja, mas também ajuda a pagar medicamentos a cerca de 130 pessoas, muitas faturas de água e luz, entre muitos outros apoios a famílias carenciadas. As quotas dos associados representam 40 por cento do orçamento da instituição. A autarquia e junta de freguesia comparticipam, com o restante. Todas as semanas chegam novos pedidos de ajuda alimentar, mas, “também há pessoas que deixam de precisar do nosso apoio porque se autonomizam”. O que a instituição que serve mais precisa é “de pessoas dispostas a doar um pouco de si, do seu tempo e saber”.


Jornal C nº 64 |18 de dezembro de 2015

Cascais Digital

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