Está aqui
| voluntariado |
|---|
Já pensou em ser voluntário?




Fruto do trabalho em equipa de diversas áreas da Câmara Municipal estes programas vão ao encontro das necessidades dos munícipes para os quais se procura um envelhecimento ativo capaz de proporcionar uma maior qualidade de vida.
Mas quem pode participar e quais as condições? Descubra tudo aqui
Lourdes Faustino

Só por acaso não nasceu na Praia dos Pescadores: “naquela altura, dali até à maternidade de Cascais era só subir as escadas da Marinha”, lembra Lourdes Faustino que, quando chegou a reforma, se recusou a parar as suas atividades e fez-se voluntária no Museu do Mar onde trabalhou muitos anos.
Neta de pescadores oriundos da Figueira da Foz, filha de uma varina e de um mestre do antigo matadouro de Cascais, traz no olhar o carinho pelas tradições locais que passa a crianças, jovens e gente de todas as idades e locais em cada visita guiada ou workshop que conduz neste equipamento do Bairro dos Museus de Cascais.
Já sem o vínculo laboral, vem duas vezes por semana (ou mais, se preciso), fala de escamas, veste-se de varina ou de rainha para encarnar diferentes papéis. “Sinto-me bem. Sinto-me com energia, com ânimo”. Evoca, nessas ocasiões, por exemplo como se fazia a lota antigamente: “vivi ainda isso, era com caixotes na areia”.
Também explica tudo sobre os pregões, a forma de transportar a canastra, ou os “jogos dos ganizos”, pequenos ossos dos tornozelos de borrego que faziam as vezes de dados. “Quando a parte lisa, a que chamávamos cu, ficava para cima ganhávamos”, explica entre sorrisos. “Jogávamos a botões e rebuçados, mas se alguém não pagasse lá vinha o tamanco!” (risos).
Porque o conhecimento em primeira mão tem mais valor, Lourdes traz sempre ajuda para as ações que dinamiza.
São exemplos disso pescadores e a antiga varina São Parracho. “É muito importante falar nestas tradições para que não se acabem”, salienta a voluntária.
Se lhe perguntamos qual a razão de fazer voluntariado não hesita: “Faz bem a toda agente. Todos deviam fazer voluntariado para não se meterem em casa, não se sentirem doentes!”
Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a Lourdes Faustino
Beatriz Guimarães

Nasceu em Lisboa, mas desde os 26 que Cascais é sua terra.
Na vida ativa foi funcionária na Tesouraria das Finanças de Cascais, mas foi o voluntariado que lhe devolveu o sentido na vida.
O desafio chegou pela mão de uma amiga numa fase difícil em que Beatriz perdera num curto espaço de tempo a mãe e marido, companhia da sua vida.
“Comecei ainda muito frágil, mas aconteceu-me uma energia muito especial que eu senti que era este o sentido de estar cá”, diz.
Como Fénix renascida das cinzas, Beatriz é hoje uma das caras alegres prontas para ouvir desabafos e oferecer carinho e simpatia a quem passa por momentos difíceis no Hospital de Cascais.
Tudo sentimento e emoção, que traz bem espelhados no rosto.
“O voluntariado foi a melhor coisa que me podia acontecer! Perante os outros é um dar, mas é muito recompensador para a nossa vida.”
Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a Beatriz Guimarães
António Mendes

Com uma cultura de solidariedade social cimentada ao longo da vida profissional, António Mendes, nascido em Estremoz, criado em Lisboa e cascalense há 40 anos, acha estranho quando lhe perguntam se faz voluntariado.
“Aprendi muito e pensei: quando tiver disponibilidade vou ser voluntário a sério”.
Hoje, depois de um susto de saúde e da reforma, coloca em prática, o que aprendeu e investe o seu tempo no Hospital de Cascais, a apoiar, como diz “os mais debilitados, porque os técnicos de saúde não têm tempo para dar a mão e ouvir as pessoas”.
Um gesto com duas leituras: “sou voluntário porque me sinto útil e é para mim gratificante sentir que as pessoas apreciam. É um sentimento que nos faz bem!”
Para António Mendes “é extremamente importante ser voluntário, porque há que aprender e lutar até ao fim da vida”.
E afirma decidido: “nós sempre podemos ir fazendo coisas. Todos podem ser úteis!”
Só é pena, diz, que em Portugal não se faça como em muitos países europeus em que o voluntariado é incitado logo nos primeiros anos.
“Por cá nem tanto, mas é um dever cívico de todos nós ajudar a comunidade em que estamos integrados”.
Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a António Ramos
Luís Sanches

Inspirado pela escola e pela mãe, que com 10 filhos encontrava tempo para fazer voluntariado, pode dizer-se que Luís Sanches é voluntário de nascença.
“Ser voluntário é uma maneira de estar na vida!”, defende, acrescentando: “claro que agora tenho mais tempo disponível e faço mais voluntariado do que aquilo que fazia”.
Nascido no Porto, cresceu em Lisboa e veio para o concelho pelo casamento.
Reformou-se da indústria farmacêutica, cujo stress lhe pregou um susto valente, Luís Sanches não aceitou ser “chutado pela sociedade”: “qualquer pessoa que pratica voluntariado tem uma recompensa enorme que é sentir-se útil”.
Hoje acorda à mesma hora em que acordava quando ia trabalhar.
Só assim tem tempo para o voluntariado na Liga dos Amigos do Hospital e no ATL da Galiza (Misericórdia de Cascais) e para as aulas que frequenta na Academia Sénior.
Na Galiza, com os amigos José Vaz Pinto e José Galvão Lucas, mantém ativo uma espécie de clube de emprego, ajudando os jovens a elaborar o Currículo e a preparar-se para entrevistas de trabalho.
Ser voluntário porquê? Perguntamos… “Ganhamos muitas amizades. Recebemos mais do que aquilo que damos”.
Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a Luís Sanches.
Ana Simões

Trocou a Calçada da Estrela, em pleno coração alfacinha por uma casa com um pouco de jardim em Atibá. “
Eram muita confusão, com as carros e os elétricos sempre a subir a descer”, recorda. Hoje, o pequeno jardim e o recato da pequena localidade da freguesia do Estoril dão-lhe outra qualidade de vida.
A mudança de concelho não mudou, porém, hábitos antigos.
“Já fazia voluntariado na MAC – Maternidade Alfredo da Costa e, quando cheguei aqui procurei um projeto em que pudesse colaborar e surgiu a Refood”, diz.
No seu sorriso e olhar facilmente detetamos a força de quem aproveita a vida o melhor que pode:
“É uma alegria poder ser voluntária. Recebemos muito em troca, não é só dar é receber também”.
E se lhe perguntamos o que pensa de um programa de voluntariado sénior?
“Acho que a Câmara Municipal de Cascais tem feito muito em muitas áreas e este será mais um programa bom. Sinto-me ativa e isso é muito bom!”
Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista de Ana Simões
Edson Rondinelli

Quando há dois anos Edson Rondinelli trocou o Rio de Janeiro, Brasil, por Portugal não teve dúvidas em escolher Cascais como a sua nova “cidade maravilhosa”.
“É um lugar privilegiado”, diz, daquele que é o novo ponto de reunião da família que hoje se divide entre Cascais e Londres.
Para este professor universitário da área da Biologia Molecular, mais precisamente na investigação de componentes genéticos causadores de doenças cardiovasculares, a reforma foi uma porta aberta para o admirável mundo novo do voluntariado.
“Quando vim para Portugal e me encantei pelo país, senti necessidade de dar alguma contribuição à comunidade”, diz.
Daí a inscrever-se nos programas de voluntariado sénior da Câmara Municipal de Cascais foi um passo.
“Sinto que tenho alguma coisa para oferecer às pessoas. Experiência de vida pessoal e profissional”
E o que ganhamos com isso? “A recompensa é o facto de nos sentirmos úteis. Que estamos a fazer algo e a oferecer aquilo que temos a alguém que precise”.
Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a Edson Rondinelli.
Cascais cria Programas de Voluntariado Sénior
Trabalho Voluntário reconhecido em cerimónia pública






Encerramento dos programas de verão 2016 |Tamariz encheu-se de jovens, cor e música






Páginas
- 1
- 2
- 3
- seguinte ›
- última »









