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Já pensou em ser voluntário?

Num museu, no arquivo municipal, nas hortas escolares ou na Quinta do Pisão, no concelho de Cascais há novas oportunidades de voluntariado para quem tem ainda muito a dar à comunidade! Inovadores no que diz respeito ao envelhecimento ativo, estes programas são para munícipes reformados com 65 e mais anos. As inscrições estão abertas até 16 de setembro de 2018.

Fruto do trabalho em equipa de diversas áreas da Câmara Municipal estes programas vão ao encontro das necessidades dos munícipes para os quais se procura um envelhecimento ativo capaz de proporcionar uma maior qualidade de vida.

Mas quem pode participar e quais as condições? Descubra tudo aqui

Lourdes Faustino

Uma pessoa vem fazer aquilo de que gosta. Aprende mais, sente-se melhor. Parar é que não!”
“Oito dias antes de ser reformada perguntaram-me se queria ser voluntária e eu aproveitei. Uma pessoa vem fazer aquilo de que gosta. Aprende mais, sente-se melhor. Parar é que não!” O testemunho de Lourdes Faustino, 77 anos, voluntária no Bairro dos Museus.

Só por acaso não nasceu na Praia dos Pescadores: “naquela altura, dali até à maternidade de Cascais era só subir as escadas da Marinha”, lembra Lourdes Faustino que, quando chegou a reforma, se recusou a parar as suas atividades e fez-se voluntária no Museu do Mar onde trabalhou muitos anos.

Neta de pescadores oriundos da Figueira da Foz, filha de uma varina e de um mestre do antigo matadouro de Cascais, traz no olhar o carinho pelas tradições locais que passa a crianças, jovens e gente de todas as idades e locais em cada visita guiada ou workshop que conduz neste equipamento do Bairro dos Museus de Cascais.

Já sem o vínculo laboral, vem duas vezes por semana (ou mais, se preciso), fala de escamas, veste-se de varina ou de rainha para encarnar diferentes papéis. “Sinto-me bem. Sinto-me com energia, com ânimo”. Evoca, nessas ocasiões, por exemplo como se fazia a lota antigamente: “vivi ainda isso, era com caixotes na areia”.

Também explica tudo sobre os pregões, a forma de transportar a canastra, ou os “jogos dos ganizos”, pequenos ossos dos tornozelos de borrego que faziam as vezes de dados. “Quando a parte lisa, a que chamávamos cu, ficava para cima ganhávamos”, explica entre sorrisos. “Jogávamos a botões e rebuçados, mas se alguém não pagasse lá vinha o tamanco!” (risos).

Porque o conhecimento em primeira mão tem mais valor, Lourdes traz sempre ajuda para as ações que dinamiza.

São exemplos disso pescadores e a antiga varina São Parracho. “É muito importante falar nestas tradições para que não se acabem”, salienta a voluntária.

Se lhe perguntamos qual a razão de fazer voluntariado não hesita: “Faz bem a toda agente. Todos deviam fazer voluntariado para não se meterem em casa, não se sentirem doentes!”

Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a Lourdes Faustino

Beatriz Guimarães

O voluntariado foi a melhor coisa que me podia acontecer!"
“O voluntariado foi a melhor coisa que me podia acontecer!” É esta a forma de Beatriz Guimarães, 84 anos, voluntária na Liga dos Amigos do Hospital.

Nasceu em Lisboa, mas desde os 26 que Cascais é sua terra.

Na vida ativa foi funcionária na Tesouraria das Finanças de Cascais, mas foi o voluntariado que lhe devolveu o sentido na vida.

O desafio chegou pela mão de uma amiga numa fase difícil em que Beatriz perdera num curto espaço de tempo a mãe e marido, companhia da sua vida.

“Comecei ainda muito frágil, mas aconteceu-me uma energia muito especial que eu senti que era este o sentido de estar cá”, diz.

Como Fénix renascida das cinzas, Beatriz é hoje uma das caras alegres prontas para ouvir desabafos e oferecer carinho e simpatia a quem passa por momentos difíceis no Hospital de Cascais.

Tudo sentimento e emoção, que traz bem espelhados no rosto.

“O voluntariado foi a melhor coisa que me podia acontecer! Perante os outros é um dar, mas é muito recompensador para a nossa vida.”

Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a Beatriz Guimarães

António Mendes

Sou voluntário porque me sinto útil”
“Sou voluntário porque me sinto útil”. A afirmação é de António Mendes, 65 anos, voluntário na Liga dos Amigos do Hospital.

 Com uma cultura de solidariedade social cimentada ao longo da vida profissional, António Mendes, nascido em Estremoz, criado em Lisboa e cascalense há 40 anos, acha estranho quando lhe perguntam se faz voluntariado.

“Aprendi muito e pensei: quando tiver disponibilidade vou ser voluntário a sério”.

Hoje, depois de um susto de saúde e da reforma, coloca em prática, o que aprendeu e investe o seu tempo no Hospital de Cascais, a apoiar, como diz “os mais debilitados, porque os técnicos de saúde não têm tempo para dar a mão e ouvir as pessoas”.

Um gesto com duas leituras: “sou voluntário porque me sinto útil e é para mim gratificante sentir que as pessoas apreciam. É um sentimento que nos faz bem!”

Para António Mendes “é extremamente importante ser voluntário, porque há que aprender e lutar até ao fim da vida”.

E afirma decidido: “nós sempre podemos ir fazendo coisas. Todos podem ser úteis!”

Só é pena, diz, que em Portugal não se faça como em muitos países europeus em que o voluntariado é incitado logo nos primeiros anos.

“Por cá nem tanto, mas é um dever cívico de todos nós ajudar a comunidade em que estamos integrados”.

Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a António Ramos

Luís Sanches

Ser voluntário é uma maneira de estar na vida!”
“Ser voluntário é uma maneira de estar na vida!”, diz Luís Sanches, 68 anos, Voluntário na Liga dos Amigos do Hospital e no ATL da Galiza (Misericórdia de Cascais).

Inspirado pela escola e pela mãe, que com 10 filhos encontrava tempo para fazer voluntariado, pode dizer-se que Luís Sanches é voluntário de nascença.

“Ser voluntário é uma maneira de estar na vida!”, defende, acrescentando: “claro que agora tenho mais tempo disponível e faço mais voluntariado do que aquilo que fazia”.

Nascido no Porto, cresceu em Lisboa e veio para o concelho pelo casamento.

Reformou-se da indústria farmacêutica, cujo stress lhe pregou um susto valente, Luís Sanches não aceitou ser “chutado pela sociedade”: “qualquer pessoa que pratica voluntariado tem uma recompensa enorme que é sentir-se útil”.

Hoje acorda à mesma hora em que acordava quando ia trabalhar.

Só assim tem tempo para o voluntariado na Liga dos Amigos do Hospital e no ATL da Galiza (Misericórdia de Cascais) e para as aulas que frequenta na Academia Sénior.

Na Galiza, com os amigos José Vaz Pinto e José Galvão Lucas, mantém ativo uma espécie de clube de emprego, ajudando os jovens a elaborar o Currículo e a preparar-se para entrevistas de trabalho.

Ser voluntário porquê? Perguntamos… “Ganhamos muitas amizades. Recebemos mais do que aquilo que damos”.

Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a Luís Sanches.

Ana Simões

Sinto-me ativa e isso é muito bom”
“Sinto-me ativa e isso é muito bom”, diz Ana Simões, 76 anos, voluntária ReFood Cascais.

Trocou a Calçada da Estrela, em pleno coração alfacinha por uma casa com um pouco de jardim em Atibá. “

Eram muita confusão, com as carros e os elétricos sempre a subir a descer”, recorda. Hoje, o pequeno jardim e o recato da pequena localidade da freguesia do Estoril dão-lhe outra qualidade de vida.

A mudança de concelho não mudou, porém, hábitos antigos.

“Já fazia voluntariado na MAC – Maternidade Alfredo da Costa e, quando cheguei aqui procurei um projeto em que pudesse colaborar e surgiu a Refood”, diz.

No seu sorriso e olhar facilmente detetamos a força de quem aproveita a vida o melhor que pode:

“É uma alegria poder ser voluntária. Recebemos muito em troca, não é só dar é receber também”.

E se lhe perguntamos o que pensa de um programa de voluntariado sénior?

“Acho que a Câmara Municipal de Cascais tem feito muito em muitas áreas e este será mais um programa bom. Sinto-me ativa e isso é muito bom!”

Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista de Ana Simões

Edson Rondinelli

Tenho alguma coisa para oferecer às pessoas”
“Tenho alguma coisa para oferecer às pessoas”, diz este futuro voluntário, de 68 anos, radicado em Cascais.

 Quando há dois anos Edson Rondinelli trocou o Rio de Janeiro, Brasil, por Portugal não teve dúvidas em escolher Cascais como a sua nova “cidade maravilhosa”.

“É um lugar privilegiado”, diz, daquele que é o novo ponto de reunião da família que hoje se divide entre Cascais e Londres.

Para este professor universitário da área da Biologia Molecular, mais precisamente na investigação de componentes genéticos causadores de doenças cardiovasculares, a reforma foi uma porta aberta para o admirável mundo novo do voluntariado.

“Quando vim para Portugal e me encantei pelo país, senti necessidade de dar alguma contribuição à comunidade”, diz.

Daí a inscrever-se nos programas de voluntariado sénior da Câmara Municipal de Cascais foi um passo.

“Sinto que tenho alguma coisa para oferecer às pessoas. Experiência de vida pessoal e profissional”

E o que ganhamos com isso? “A recompensa é o facto de nos sentirmos úteis. Que estamos a fazer algo e a oferecer aquilo que temos a alguém que precise”.

Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a Edson Rondinelli.

 

Cascais cria Programas de Voluntariado Sénior

Com milhares de horas anuais de voluntariado em diversas áreas, Cascais vai alargar os projetos de voluntariado aos cidadãos seniores. Em 2018, o leque de projetos disponíveis no âmbito do Programa Municipal de Voluntariado vai ser alargado, passando a dividir-se entre Voluntariado Jovem e Voluntariado Sénior.
Agora também os maiores de 65 anos podem inscrever-se e ocupar o seu tempo livre pondo as suas competências ao serviço da comunidade. Um dos objetivos é esse mesmo: proporcionar a quem se encontra em situação de reforma a possibilidade de se sentir socialmente útil e pessoalmente ativo/a, combatendo-se, assim, situações de isolamento e depressão.
 
As novidades serão reveladas a 16 de março, a partir das 18h00, no Auditório da Casa das Histórias Paula Rego, na III Cerimónia de Reconhecimento do Trabalho Voluntário (entidades e particulares).
 
 

Trabalho Voluntário reconhecido em cerimónia pública

Sabia que em Cascais, ao longo do ano 2016, houve cerca de 4500 cidadãos a vestir a pele de voluntários? E que esse trabalho foi enquadrado por 73 entidades parceiras da Câmara Municipal de Cascais no desenvolvimento de ações de ajuda a quem mais precisa? Reconhecer essa entrega foi o objetivo da Cerimónia de reconhecimento do Trabalho Voluntário que decorreu dia 3 de março, na Casa das Histórias Paula Rego.
Nesta cerimónia foi reconhecido o trabalho voluntário desenvolvido por entidades e voluntários ao longo do ano 2016, oriundo dos esforços de 73 entidades parceiras e cerca de 4500 voluntários, incluindo os bombeiros voluntários das cinco corporações do concelho.
 
Nesta cerimónia foram ainda reconhecidos publicamente mais 11 entidades e 1500 voluntários pela sua prestação pública durante o ano 2015. 
 
Numa altura em que Cascais se prepara para apresentar a sua candidatura a “Capital Europeia do Voluntariado 2019” e reunidos os dados disponíveis, é possível adiantar que ser voluntário no concelho é um ato de cidadania cada vez mais recorrente do quotidiano dos cidadãos. 
 
A nível de habilitações literárias sabe-se que 30% dos voluntários são licenciados. Contudo, em Cascais, são as mulheres (60%) quem mais se voluntaria para ajudar o próximo. Por norma este tipo de trabalho acresce às tarefas já desenvolvidas, pois do total de voluntários apenas 40% são desempregados. 
 
As contas não se fazem habitualmente, mas, para se ter uma noção do valor económico deste esforço da população, estima-se que o trabalho voluntário desenvolvido no concelho de Cascais, só ao nível do serviço de bombeiro, possa equivaler a cerca de quatro milhões de euros por ano.
 
 

Encerramento dos programas de verão 2016 |Tamariz encheu-se de jovens, cor e música

A Praia do Tamariz recebeu, na sexta-feira, 16 de setembro, a festa de encerramento dos Programas de Voluntariado de Verão. Este ano, as várias atividades existentes em Cascais, contaram com 1500 jovens dos 15 aos 25 anos, para servir os munícipes do concelho de junho a setembro num total de milhares de horas de dedicação.
Para além dos já existentes programas Maré Viva, Natura Observa, Cultura Social e Locals, este ano foram implementadas mais duas atividades: Marezinhas do Futuro, dos 12 aos 14 anos, e Cultura do Bairro, onde os jovens prestaram apoio a todos os equipamentos sociais do concelho. 
 
Para muitos jovens a participação nestas iniciativas foi “uma experiência única, enriquecedora e a repetir nos próximos anos”. 
 
Reconhecendo que, mais uma vez, nestes programas de voluntariado jovem da Câmara Municipal de Cascais, a procura excedeu em grande número a oferta, deixando muitos jovens em lista de espera, Catarina Marques Vieira, Comissária da Capital Europeia da Juventude para 2018 considera a possibilidade de “aumentar o número de vagas para o ano ”. 
 
Destacando que “para muitos jovens esta experiência é o seu primeiro emprego, preparando-os para mais tarde enfrentar o mercado de trabalho”, Catarina Marques Vieira reconheceu na dinâmica da juventude de Cascais o segredo da “confirmação de Cascais como Capital Europeia da Juventude em 2018: Foi graças a eles que ganhámos”.
 
Agora a responsabilidade passou a ser não só dos jovens, mas de todos os munícipes de Cascais, como refere a Comissária da Juventude: “Cascais merecia ganhar o título e com a ajuda de todos, vamos fazer desta a melhor Capital Europeia da Juventude de sempre em 2018”. 
 
 

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