CONTACTOS
Fale connosco
800 203 186
Em rede

Está aqui

Câmara

Aproveite o melhor que as Praias de Cascais têm para oferecer

Época Balnear do concelho em 2024 decorre de 1 de maio a 15 de outubro e é a maior de Portugal continental

Prepare as toalhas, o chapéu de sol e o protetor solar porque a época balnear 2024 em Cascais está oficialmente aberta! Conhecida pelas suas praias deslumbrantes e atmosfera vibrante, Cascais convida todos a aproveitar mais um verão cheio de sol, diversão e em segurança. Durante a época de veraneio as praias do concelho contam com a presença de mais de 50 nadadores-salvadores que, depois de assegurarem a vigilância das nossas praias durante o inverno, têm agora as equipas aumentadas para garantir a segurança de todos os utilizadores das nossas praias.

Durante este período, Cascais conta ainda com o Dispositivo de Monitorização e Fiscalização da Época Balnear composto por entidades como a Autoridade Marítima, a Agência Portuguesa do Ambiente, a Autoridade de Saúde do concelho, a Associação de Nadadores-salvadores e outras entidades que trabalham em conjunto para garantir a segurança e a qualidade das nossas praias e zonas costeiras.

“Vamos ter, certamente, mais um ano de sucesso nas praias do concelho de Cascais”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, na cerimónia oficial de abertura que decorreu na Praia de Carcavelos, na manhã do primeiro dia de maio de 2024.

Com cerca de 30 km de costa Cascais oferece praias para todos os gostos. De Carcavelos ao Guincho, em 2024 há 13 praias balneares que pode aproveitar no concelho, dez com Bandeira Azul e sete distinguidas pelo galardão Praia Qualidade de Ouro, da Quercus.

Vem à praia em Cascais? Encontre aqui as informações sobre a Época Balnear 2024. 

Esta e outras noticias no Jornal C - 148

 

Cerimónia de Atribuição das Medalhas de Mérito Municipal

Homenagem a instituições centenárias marca o início da Semana do Município

Esta sexta-feira, 7 de junho, a Câmara Municipal de Cascais deu início à Semana do Município com a solene cerimónia de atribuição das medalhas de mérito municipal. Este evento, que celebra a dedicação e o contributo de instituições e cidadãos de mérito, integra as festividades dos Santos Populares e do aniversário do município de Cascais, que este ano comemora 660 anos de existência.

A cerimónia deste ano teve um significado especial ao homenagear a democracia colaborativa, destacando instituições centenárias e assinalando os 50 anos do 25 de Abril. A atribuição das medalhas de mérito é um dos pontos altos das celebrações, reconhecendo aqueles que contribuíram de forma notável para a comunidade cascalense. Mas, este é também um momento de celebração do legado histórico que continua a moldar o futuro de Cascais.

Estas instituições, com mais de um século de história, têm desempenhado um papel vital no desenvolvimento cultural, social e desportivo de Cascais, e a sua contribuição é inestimável para a identidade e o progresso do município.

"É destas pessoas e instituições que é feito Cascais. São elas que fazem de nós uma comunidade tolerante e aberta ao mundo", destacou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais (ler discurso na íntegra).

A Semana do Município é, assim, uma oportunidade de homenageamos "aqueles que fazem a diferença e de quem nos orgulhamos, pessoas e instituições que sentem, vivem e constroem o espírito de Cascais. Que contribuíram e contribuem para um concelho mais próspero e solidário, para um concelho onde todos são mais capazes de realizar o seu potencial e de se elevar a novos horizontes", disse, ainda, o autarca.

Carlos Carreiras lembrou que as instituições hoje distinguidas e as pessoas que as compõem praticam todos os dias atos de cidadania e "reforçam a democracia participativa e colaborativa" e que "nos inspiram a aprofundar os instrumentos da democracia participativa e colaborativa" que no entender do presidente da Autarquia são os instrumentos mais eficazes para "combater a guerra da exclusão social" e na "defesa da liberdade".

E porque não há festa sem música, a cerimónia contou com aplaudidos momentos de fado pela voz de Maria do Carmo Marques da Gama Vieira , acompanhada à Guitarra Portuguesa por Francisco da Silva Ferreira Zanatti e na Viola de Fado por Luís Da Gama Roquette. Mas, foi com a interpretação do fado “A Mariquinhas vai à Fonte”, letra de Maria Manuel Cid, Música Tradicional (Fado Moleirinha) que a fadista de serviço arrancou mais aplausos no Auditório do Centro Cultural de Cascais completamente cheio. 

Muitos quiseram, assim, testemunhar a justa e emotiva homenagem às mais antigas coletividades que atravessaram mudanças inimagináveis e a todas elas se souberam adaptar, florescer e transformar em ativas vozes culturais e desportivas no concelho. São associações com história que continuam a escrever no presente, o futuro de muitas gerações. 

Lista das instituições homenageadas:

• Sociedade Musical União Paredense
• Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos
• Sociedade de Educação Social de S. João de Estoril
• Associação Escola 31 de Janeiro
• Grupo Musical e Desportivo 31 de Janeiro de Manique de Baixo
• Troupe União 1º de Dezembro Caparidense
• Sociedade Musical de Cascais
• Grupo Dramático e Sportivo de Cascais
• Sociedade Musical e Sportiva Alvidense
• Grupo Recreativo e Dramático 1º de Maio de Tires
• Grupo Sportivo de Carcavelos
• Murtalense – Associação Desportiva, Cultural e Recreativa

O perfume que inebriou 660 anos de história

Talvez o fresco aroma a alecrim, o perfume do rosmaninho, do tomilho e da esteva que emana de uma frondosa vegetação de carvalho cerquinho, carrascos ou zambujeiros não deixasse indiferente quem se passeou nas margens da Ribeira das Vinhas, no Alto do Cidreira, em Alvide, em Alcabideche ou nas redondezas de Freiria. E, quem sabe, não é este aroma que liga o presente a um passado remoto, como uma hera perene que envolve o tempo nos seus braços, uma marca genética de um território que ganhou a identidade administrativa há 660 anos, mas habitada, pelo menos, desde o neolítico, como nos revelam as Grutas do Poço Velho ou de Alapraia. 

O mesmo aroma que, em Freiria, entre fileiras de ciprestes que desembocam no portão norte da Villa Romana, nos faz imaginar os fins de tarde: Titus Curiatius Rufinus lá está. Cáligas dispostas no chão, distendido, toga dobrada sobre o braço direito, ou talvez meio coberto pelo manto que lhe tempera o frio, disfruta no meio do pátio da casa senhorial, o ócio. Mais adiante, na pars rustica, os braços cruzam-se na labuta e, o rude algodão das vestes dos escravos, assim como é a vida, limpam o rosto suado de quem ali acomoda no celeiro o trigo, ou esmaga os frutos dos zambujeiros e contempla o fio de azeite que escorre, enquanto o suor se mistura na água russa.

Estamos ainda no século I, ou talvez não, mais perto do século V, longe de Roma, mas também do tempo em que Cascais se autonomiza de Sintra. Antes mesmo que se inicie essa contagem, dos 660 anos, as vidas foram ficando, inebriadas pelos aromas, a maresia, o murmúrio de um mar que ora beijava a terra, ora açoitava escarpas no Guincho ou no Espigão das Ruivas. Encantados pelas cores do céu em fim de tarde, pintadas a partir de Freiria, Casais Velhos, Alto de Cidreira, Casal do Clérigos, Miroiços e Caparide, nem sempre rezando ao mesmo Deus, por cá ficaram. Foi este o paraíso de romanos, visigodos, muçulmanos e cristãos, gentes a quem nada faltou, nem mesmo a fome, porque a terra não se promete, constrói-se. 

Nos 660 anos comemoram-se, também, os últimos 50 em Liberdade, porque, como disse o poeta Ibn Mucana, “O amor da liberdade é o timbre de um carater nobre!” que existe na raia miúda, essa mole humana que verdadeiramente rema. 

No litoral, pescava-se, pilhava-se e fugia-se da pilhagem e, no interior, onde a maré trazia cereais, cebolas e aboboras, diz-nos igualmente Mucana, “os moinhos trabalhavam com as nuvens” e alimentavam Lisboa e tantos quantos lá chegavam e partiam. 

Ora, Cascais já não era só o porto de espera pela melhor vaga que aponte o caminho sem percalços, na Barra do Tejo, é também um entreposto de pescado e produtos agrícolas que alimentam Lisboa. Argumento forte que, a 7 de junho de 1363, fez D. Pedro I subscrever a Carta de Vila de Cascais, no Paço da Alcáçova de Santarém, entregue aos homens-bons da aldeia de Cascais, agora Vila, isenta da sujeição a Sintra, com jurisdição e juízes para fazer direito e justiça, a troco de 200 libras por ano, além daquilo que já era pago.

A área do concelho só a 8 de abril de 1370, aquando da entrega de Cascais e do seu termo, como feudo, a Gomes Lourenço de Avelar, seria definida, e não era muito diferente do atual limite do concelho, onde se calcula vivessem, em finais do século XIV, um milhar de indivíduos. Uma média de ocupação superior à do restante território português que, segundo um censo de 1527, mais de meio século depois, apontava para a existência de 280.528 fogos, cada um dando abrigo a 4 almas, significava uma população de 1.122.112. Número suspeito face á expulsão de judeus, muçulmanos e população ceifada pela peste, fome, venturas e desventuras marítimas.    

Desde os finais do Século XV que as novas, boas e más que vinham do mar sabiam-nas as gentes de Cascais do alto da Torre de Santo António e sofriam para que o Tejo nem sempre fosse um tapete vermelho. A todos este povo cerrava ou franqueava portas e era o primeiro a sofrer quando derrubadas, abrigava-se nas cercas de um castelo, também ele por diversas vezes devassado. 

Quis a ironia que, só depois de trespassada pelo Marquês de Santa Cruz e pelo Duque de Alba, a 28 de julho de 1580, a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz seria construída e, após a Restauração, escondida pela estrutura da Cidadela. 

Pela governação de Cascais passavam os Avelares, os Vilhenas, João das Regras e seus descendentes, os condes de Monsanto e os marqueses de Cascais. Quatro séculos cruciais do porto da vila, como posto avançado, porta de entrada e entreposto. Nos finais do século XIV, mais de dois terços da população vivia no interior, o povo saloio e, em Tires, canteiros e cabouqueiros sobreviviam do trabalho de extração e talhe do calcário. Na vila, não mais de 200 a 300, fatalmente lambidos pelas águas do mar a 1 de novembro de 1755. 

Ao lado da Cidadela, no Convento de Nossa Senhora da Piedade dos Carmelitas Descalços, Frei António do Espírito Santo descreveria o desastre: “Suas ruas não são Ruas, são montes de pedras. Suas praças não são praças, são cúmulos de caliças. Seus templos não são templos, são montões de quebradas madeiras (…) nenhuma [casa] deixou de padecer destruição, mais e menos, ou do terramoto, ou quando o mar saiu fora. As mais interiores da vila, o movimento as demoliu; as da borda do mar, este as soçobrou com quanto nelas havia”. 220 mortes, 93,1% nas freguesias de Nossa Senhora da Assunção e Ressurreição de Cristo.

A vida prossegue, é certo, e as feridas vão sendo saradas com o tempo, mas só há uma nova Vila quando os monarcas do reino, D. Maria Pia, D. Luís e depois D. Carlos se apaixonam pelos encantos do mar, talvez já não o mesmo perfume que inebriou as gentes do interior, mas nascia uma terra diferente. 

Em meados do século XIX, a população de Cascais, perante censos mais fiáveis, são mais de cinco mil e a freguesia da Vila de Cascais ganha peso (1498), ainda que continue a ser S. Domingos de Rana (2363) e Alcabideche (2193) as mais populosas. Cascais mantém as caraterísticas: agricultura, pecuária, pesca e exploração da pedra, uma atividade estimulada pelo aumento das obras públicas que desencadeia vários polos de extração como as pedreiras de Cruz d’El-Rei, Cai-Água, Parede, Tires, S. Domingos de Rana, Conceição da Abóboda, Fisgas, Murtal e Manique. A agricultura continua a liderar, ainda que, no último quartel do século XIX, escasseie mão de obra, que mais tarde atrairá migração alentejana. A vinha pontifica, desde logo o Carcavelos, a freguesia que lhe dá nome e que acabara de passar de Oeiras para Cascais, mas também na Parede, Murtal, Livramento e Galiza. E assim seria, não fora o ataque da filoxera e do Oídio. 

O comércio, apesar de incipiente, beneficia de melhores caminhos e da adoção do sistema métrico decimal. A definição de horários, para a venda em rua e a fixação de um local de venda (1867), são marcos de uma nova atividade que irá ocupar cada vez mais gente e alimentar de impostos o poder.

Com a instalação na Cidadela da família Real, em 1870, a vila transforma-se num centro de veraneio, que não perdeu com o fim da monarquia, apenas massificou a prática. E, com o veraneio, veio a transformação da costa numa franja urbana, primeiro a Costa de Santo António ou Monte do Estoril e tudo isso a puxar o comboio.

E se a vila se aburguesava, o interior saloio inventava o movimento associativo local, social, cultural, lúdico, desportivo, educativo e beneficente ou que mais houvesse.

A vila, inspirada, na Rivera francesa, recebe na primeira metade do Século XX, a aristocracia em declínio e é palco do contraditório poder crescente na Europa. A volúpia da conspiração mora na franja costeira do concelho e dá a Cascais uma aragem cosmopolita. Nas mais insuspeitas mansões, nas barbas do ditador, vão sendo escritas as linhas da resistência ao regime e acabará por ser aqui definido o programa que, em abril de 1974, é aclamado pelo povo nas ruas de Lisboa.

Cascais não volta a ser a mesma. O poder local toma a palavra e é legitimada pela raia miúda. Mas a aragem cosmopolita não mais desaparece e muda os arrabaldes do concelho.

A 7 de junho comemora-se o estoicismo de um povo, às vezes saloio, outras vezes marinheiro, que embarcou e atracou neste lugar, e que, por direito, conquistou a proa da Caravela, que largou do porto de Cascais há 660 anos.

Veja esta e outras noticias no Jornal C - 148

Vencedores do Orçamento Participativo já são conhecidos

Já são conhecidos os vencedores do Orçamento Participativo de Cascais 2023/24. Ao todo, foram eleitos pelos munícipes 21 projetos vencedores, num investimento total previsto de 5.815.740€. Este foi o processo de votação mais participado de sempre em termos percentuais, com um total de 128.296 votos e 64.157 votantes. De 13 de abril a 12 de maio estiveram a votação 24 projetos (um foi, depois, retirado pelos proponentes), com o projeto mais votado a ultrapassar a fasquia dos 13.000 votos, e a terem sido submetidos, em média, mais de 2.600 votos por projeto. 

“Uma votação tão expressiva volta a confirmar a vitalidade da democracia participativa no concelho de Cascais, onde o Orçamento Participativo é um verdadeiro caso de estudo e um exemplo a nível nacional e internacional”, confirma José D’Almeida, vereador com o pelouro da Cidadania e Participação na Câmara Municipal de Cascais.

A apresentação dos projetos vencedores e das verbas alocadas pelo município para a concretização dos projetos, decorreu no dia 29 de maio, no Mercado da Vila, em ambiente de festa e celebração da democracia participativa.

Veja estas e outras noticias no Jornal C- 148
 

A vida entre mundos “Habitar a Terra Como Obra de Arte”

Cascais inaugura mural comemorativo alusivo à visita do Papa Francisco ao concelho com a última pincelada de Sua Santidade

Tempos emocionantes que não deixaram ninguém indiferente. Em agosto do ano passado, Cascais recebeu a visita de Sua Santidade, o Papa Francisco, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude 2023, o primeiro na história a visitar o concelho. Para o receber, mais de 3500 cidadãos uniram esforços para pintar o maior mural alguma vez concebido para a receção a um Papa. Este mural, com 3,5 quilómetros, esteve instalado na entrada de Cascais para receber o papa, a par dos milhares de munícipes que não quiseram perder este momento inesquecivel. O mural foi depois terminado com uma última pincelada, realizada pela mão do próprio Papa Franscisco, no encontro com os jovens que decorreu na sede do Movimento Educativo Internacional Scholas Occurrentes, no centro da vila de Cascais, onde deixou uma mensagem de incentivo aos jovens de fazerem do caos da vida um cosmos.

Um mural para a eternidade

Para tornar este momento histórico, inesquecível, Cascais está a instalar nove murais nas paróquia do concelho onde consta a última pincelada do Papa Franscisco. O primeiro foi inaugurado no passado dia 19 de maio, junto ao Centro Cultural de Cascais, numa cerimónia que contou com a presença de Miguel Ribeiro Ferreira, do Movimento Educativo Internacional Scholas Occurrentes: “Este mural é onde a comunidade de Cascais se juntou. Mais de 110 instituições se juntaram, cada uma com o seu marco, com a sua singularidade e fizeram o maior painel do mundo. E este representa o fim, onde o Papa veio a Cascais, deu a última pincelada e, assim, finalizou o maior painel do mundo. Para nós, tem um grande significado, porque tornou muito especial a sua vinda, toda a comunidade participou”.

Uma obra de Todos, Todos Todos

A obra foi construída com o apoio de todos os munícipes, jovens, escuteiros, estudantes, utentes dos lares de idosos, reclusos, pessoas com deficiência, colaboradores da autarquia, e todos os que quiseram participar, demonstrando o espírito de união e inclusivo dos cascalenses que foram orientados pelos jovens do Movimento Educativo Internacional Scholas Occurrentes. Este movimento, criado pelo Papa Francisco, chegou a Cascais há cinco anos, com a inaguração da primeira e única sede da iniciativa, que está presente em 190 países, integrando mais de um milhão de crianças e jovens, em Portugal. 

Instalações do Mural

Cascais, Estoril, Alcabideche, São Domingos de Rana, Tires, Abóboda, São Pedro e São João, Parede e Carcavelos são as paróquias que vão receber este mural que visa tocar crentes e não crentes, utilizando a arte como um apelo à ação e fortalecendo a coesão social. 

“Nós tivemos um momento extraordinário, o ano passado, em agosto, com a Jornada Mundial da Juventude de, pela primeira vez, termos tido o privilégio, eu diria mesmo, a bênção, de receber um Santo Padre aqui, no nosso concelho, em Cascais, e decidimos que este momento tinha que se perpetuar também por todo o ano, por todos os anos,” Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Leia esta e outras noticias no Jornal C - 148

Seminário Paisagem Resiliente: Mitigar o Risco de Incêndio

Projeto LIFE ResLand investe no Parque Natural Sintra-Cascais

Com o verão a aproximar-se e a ameaça dos incêndios florestais a aumentar, especialistas, entidades e membros da comunidade participaram em mais uma iniciativa do Projeto LIFE ResLand. O Seminário “Paisagem Resiliente: Mitigar o Risco de Incêndio” reuniu mais de 80 participantes, em formato hibrído, numa sessão que decorreu esta sexta-feira, 7 de junho, no auditório da DNA Cascais.

“Dar a conhecer, de facto, o projeto e o impacto que vai ter na nossa paisagem do Parque Natural Sintra Cascais e mais em particular na área de Cascais para transformar esta paisagem num território mais resiliente, adaptado às alterações climáticas, mas também preparado em termos de comunidade e em termos de concessão da natureza,” explicou João Melo, coordenador do Projeto LIFE ResLand e diretor da Estrura Ecológica da Cascais Ambiente.

O projeto LIFE ResLand, coordenado pela Cascais Ambiente e cofinanciado pela Comissão Europeia, está a transformar a paisagem do Parque Natural de Sintra-Cascais, especialmente na área de Cascais, num território mais resiliente e adaptado às alterações climáticas. Com um orçamento de 3 milhões de euros, a iniciativa conta com a parceria do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da Proteção Civil, entre outros.

Continuar a ler aqui

Jornal C - 148

Cascais - a eterna Vila

Subscreva AQUI para receber a edição digital em primeira mão.

Prefere a versão impressa? Já pode subscrever AQUI.

Em mês de santos populares, Cascais celebra 660 anos de história de um povo resiliente e unido. Veja aqui a programação das festividades.

Damos a conhecer todos os vencedores do Orçamento Participativo'24 e todos os projetos ganhadores.

E deixamos propostas para esta época balnear decorre de 1 de maio a 15 de outubro e é a maior de Portugal continental.

Estes e outros temas. Veja mais AQUI.

Cascais recebe visita de estudantes de Évora no âmbito do Voluntariado

Comitiva de alunos e professores ficou a conhecer as boas práticas e os projetos de voluntariado desenvolvidos no concelho

No dia 6 de junho, a Sala do Futuro, localizada nos Paços do Concelho, acolheu um grupo de estudantes e professores, vindos das Escolas Secundárias de Évora, e que participaram na 4.ª edição do Projeto Voluntariado nas Escolas, promovido pela Fundação Eugénio de Almeida, na região de Évora.

Saiba mais aqui

CMC | DG

Novo Centro de Dia em Matos Cheirinhos

O novo Centro de Dia em S. Domingos de Rana, que será concluído até finais de 2025, servirá entre 70 a 80 utentes.

A obra do novo Centro de Dia de Matos Cheirinhos, cujos trabalhos já iniciaram, será implantada numa área de 1500 metros quadrados, terá um piso subterrâneo e dois pisos acima da quota do terreno, cumprindo aliás, a morfotipologia do local, isto é, terá a mesma cércea dos edifícios contíguos, como referiu o vice-presidente da Câmara de Cascais, Nuno Piteira Lopes.

Esta obra, que corresponderá a um apoio mais efetivo à população idosa local, que conta já com um centro de convívio da Santa Casa de Misericórdia, mas com capacidade apenas para 40 utentes, vai passar a contar com um Centro de Dia, portanto com mais tempo de apoio (todo o dia) e com capacidade para 70 a 80 utentes.

A obra, que se estima esteja concluída em setembro de 2025, como referiria Nuno Piteira Lopes, corresponde a um investimento de 2,5 milhões de euros.

Serão dois andares e uma cave. No piso subterrâneo funcionará uma zona técnica e lugares de estacionamento, no piso 0 funcionará todo o serviço do Centro, com uma sala de repouso, uma de movimentos, outra de estética, uma casa de banho com banho assistido, uma sala de apoio à recepção, balneários, cozinha e sala de refeições. No piso superior, funcionará todo o apoio administrativo. São 1500 metros quadrados de área com uma zona exterior ajardinada, e preparada para utentes com mobilidade reduzida e, no exterior, com pontos de orientação para utentes cegos.

Do Lixo ao Luxo

O desfile é uma iniciativa do Programa de Educação & Sensibilização Ambiental (PESA)

Na manhã de terça-feira, 4/06, o Anfiteatro ao ar livre do Parque Marechal Carmona foi o palco para um desfile em nome da consciencialização ambiental. Cerca de 150 alunos de sete turmas das Escolas Básicas 1.º ciclo e Jardins de Infância Fernando Teixeira Lopes (Amoreira, Alcabideche), Fausto Cardoso Figueiredo (Tires) e Padre Agostinho da Silva (Tires, S. Domingos de Rana) mostraram que a criatividade pode fazer a diferença.

Cada turma escolheu um tema, desenhou e criou as peças e os acessórios com resíduos reutilizáveis. Os prémios entregues por Luís Capão, diretor municipal do Ambiente e Sustentabilidade, na Câmara Municipal de Cascais, foram escolhidos por um júri que teve em conta a utilização de materiais diferentes, criatividade, complexidade e diversidade de acessórios. O 4.º ano da EB/JI Fernando Teixeira Lopes (Agrupamento de Escolas IBN Mucana) ficou em primeiro lugar com o tema “Consumismo”, seguido do 2.ºA da EB/JI Fausto Cardoso de Figueiredo (AE IBN Mucana) com o tema "Recriarte" e em terceiro lugar ficou a turma do 2.ºB da EB/JI Padre Agostinho da Silva (AE Matilde Rosa Araújo) com "Festa da Primavera".

O desfile de moda “Do Lixo ao Luxo” está integrado no Programa de Educação e Sensibilização Ambiental (PESA), que trabalha temas do ambiente ao longo do ano junto das escolas.

A manhã incluiu a apresentação da peça “Bárbara Água”, pelo Teatro ao Minuto sobre o plástico nos oceanos, momento que serviu para os alunos interagirem e mostrarem o que aprenderam sobre o tema.

CMC | CL | RM | AG | MM

Páginas

Cascais Digital

my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0