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Mergulhar com Crianças e Descobrir o Oceano












Para os alunos das Escolas Básicas e Secundárias da Cidadela e de Ibn Mucana, o reinício das atividades escolares, após a pausa do Carnaval, foi bem diferente do que é habitual. Trocaram a sala de aula pelas Piscinas da Abóboda.
Reproduzidas as condições do fundo do mar na piscina, as crianças encetaram uma viagem única, acompanhadas por cientistas que fazem investigação em Biologia Marinha. Uma iniciativa da Cascais Ambiente e do projeto Kids Dive ( www.kidsdive.pt) promovido pelo MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente e o ISPA - Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida.
José Tourais, instrutor de mergulho e especialista em várias áreas do mergulho técnico-científicas e recreativas, é o coordenador do Kids Dive em Cascais. Um programa que vai desenrolar-se em dois dias e tem como objetivo aumentar a sensibilização de crianças e jovens, ajudando-os a desenvolver uma melhor consciência daquilo que é o Mar.
“ É um projeto que envolve a componente de educação ambiental e a sensibilização do meio marinho”, refere José Tourais, acrescentando que é da experiência de mergulho que os miúdos gostam mais: “ Criámos seis estações dentro de água onde se podem descobrir habitats marinhos, o que são espécimes em vias de extinção, áreas em que podem desenvolver uma carreira profissional e até a possibilidade de escreverem uma mensagem debaixo da água para outros jovens que virão”, referiu José Tourais.
O projeto de literacia dos oceanos Kids Dive aconteceu pela primeira vez no concelho o ano passado, tendo Cascais sido o município pioneiro ao disponibilizar este programa à comunidade escolar.
A “observação de algumas espécies de peixes” e “escrever o nome debaixo de água” foram as experiências destacadas por Guilherme Segura, ao sair do seu batismo de mergulho. Aluno da Escola Ibn Mucana, foi um dos 30 jovens que puderam participar nas diversas atividades proporcionadas pela Kids Dive.
Para Madalena Mendes, também aluna da Escola Ibn Mucana, esta foi “uma experiência muito divertida” e “muito importante porque todos temos que salvar os oceanos”.
Para além do batismo de mergulho, o programa inclui, ainda, dois workshops sobre biodiversidade e ameaças ao meio marinho que envolvem para além de instrutores de mergulho, cientistas do MARE- ISPA, monitores do Jardim Zoológico de Lisboa e voluntários da Associação Portuguesa do Lixo Marinho ( APLM).
Liliana Fonseca foi uma das jovens que assistiu ao workshop sobre ameaças ao mundo marinho e refere que das atividades em que participou a que mais gostou foi “observar os micro plásticos que ficam à superfície do mar e aqueles que ficam no fundo” e do que aprendeu Liliana destaca que “não é possível imaginar a totalidade de lixo que poluí os oceanos porque aquele que conseguimos ver é só a pequena parte que permanece à superfície”.
Se pensarmos que Portugal é mar ou, pelo menos, as próximas gerações vão habituar-se a vê-lo dessa forma, numa altura em que a área submersa irá representar 97% (3.800.000 Km2) do território, teremos consciência da importância de desenvolver este tipo de projetos com os mais novos e de aumentar a sua literacia com o mar. PL
Exposição de Tamia Dellinger e Alejandra Ferrer em Cascais
Recorrendo a processos fotográficos, Tamia Dellinger imprime imagens no interior de cascas de ovos, superfícies que, pela sua própria natureza, rapidamente deixarão de existir, contrariando a tentativa de preservar as imagens que suportam. O vídeo produzido pela artista, com o mesmo título da exposição, documenta a destruição de uma imagem sobre papel fotossensível.
Os objetos de Alejandra Ferrer antecipam ações que se relacionam com a sua utilidade. Recorrendo a diferentes materiais, as facas criadas pela artista contêm ficções sobre ações passadas e mantêm a possibilidade da repetição do mesmo movimento.
O confronto entre os trabalhos das artistas no espaço expositivo acentua a vulnerabilidade de uns objetos e a brutalidade dos outros.
Tamia Dellinger (Funchal, 1993) é licenciada em Arte Multimédia, especialidade de Fotografia, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e estudou joalharia no Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual (Lisboa). Atualmente é assistente de exposição no Museu Coleção Berardo, repartindo-se a sua atividade artística e profissional pela fotografia e pela joalharia. Desde 2016, os seus trabalhos integram regularmente exposições coletivas organizadas por diversas galerias e pelo Arquivo Municipal de Lisboa.
Alejandra Ferrer Escobar (Medellín, 1988) licenciou-se em Design de Moda na Universidad Pontificia Bolivariana e estudou Joalharia em Medellín, Colômbia, e no Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual (Lisboa). É chefe de cozinha num restaurante em Lisboa. Desde 2012, os seus trabalhos de joalharia estiveram patentes em catorze exposições individuais e coletivas na Colômbia, em França, Espanha e Portugal.
Cascais vai celebrar o St. Patrick’s Day
O St. Patrick’s Day ou Dia de São Patrício é uma festa anual que celebra o padroeiro da Irlanda. Nos países cuja língua oficial é o inglês, é habitual ver neste dia as pessoas vestidas de verde e branco na rua para comemorar a data.
Em Cascais, todos os anos, o Museu Condes de Castro Guimarães é iluminado de verde para assinalar o Dia de São Patrício e organiza uma celebração, uma vez que este espaço foi em tempos residêcia de George O'Neill. Mas, este ano, a festa subirá de dimensão. O concelho vai receber um evento maior dedicado à partilha da cultura irlandesa, que terá lugar no Pavilhão Guilherme Pinto Basto (Dramático de Cascais).
Para anunciar isto mesmo, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, recebeu a embaixadora da Irlanda em Portugal, Orla Tunney, hoje, quinta-feira, 7 de março.
No âmbito desta reunião, a embaixadora adiantou que "trazer as comemorações do Dia de São Patrício para Cascais foi natural", porque o concelho tem “tantas pessoas da Irlanda que conhecem Cascais muito bem, vêm cá nas férias ou já estão reformadas e vivem aqui.”
“Sabemos que, todos os anos, o Museu Condes Castro Guimarães está iluminado de verde para marcar o dia de St. Patrick’s, portanto, este ano, vamos expandir a celebração em Cascais com eventos ligados ao desporto, música e cultura para partilhar a nossa cultura irlandesa com os cascalenses”, adiantou ainda a embaixadora Orla Tunney, fã assumida de Cascais: “Já cá estive muitas vezes, vivo em Lisboa há três anos e visito Cascais muitas vezes com os meus filhos para ir à praia, conhecer o centro cultural, fazer compras, comer... Gostamos muito de Cascais!”
Portugal Mobi Summit Cascais 2019
Já conhece o Programa Projeta-TE?
Autarquia reforça serviços no apoio e segurança dos seus parques de estacionamento fechado
ID_NO LIMITS recebe instalação inédita: 00:NEKYIA COLLECTIVE apresenta: CAST//2050
O ID_NO LIMITS amplia o horizonte artístico e apresenta uma instalação inédita do coletivo português 00:NEKYIA. A peça intitula-se 00:NEKYIA apresenta: CAST//2050 em colaboração com: Software2050 + KSH.KSH + Afonso De Matos.
A obra tem a componente de interação com o público que extravasa os limites de uma mera peça estática. O trabalho arranca juntamente com o primeiro dia do festival, que começa a 29 de Março, no Centro de Congressos do Estoril.
“Uma luz corpórea ergue-se perante a audiência, uma figura tecnológica, senciente e avassaladora, que sinaliza a mudança dos tempos, um ser nem sempre humanoide que nos observa desde 6 metros de altura. A personagem, intimidante mas acolhedora, tem base numa entidade de Inteligência Artificial escrita entre 00:NEKYIA e Software2050”
Esta é parte da definição do projeto que tem colaboração do coletivo KSH.KSH em colaboração com Afonso de Matos, reforçando o carácter multidisciplinar do festival, não se cingindo a música em exclusivo. Apresentando-se como “comunidade” na rede social Instagram, 00:NEKYIA COLLECTIVE define-se tendo como mote “erasing virtual & physical barriers worldwide”, tendo por base uma expressão artística que combina som e imagem.
O cartaz da estreia do ID_NO LIMITS encontra-se desta forma fechado, tendo nomes confirmados como Little Draggon, IAMDDB, ARCA, Madlib, Moullinex, Dino D’Santigo, entre outros. AQ
Mais informação: https://www.cascais.pt/evento/id-no-limits-contemporary-sounds
Carnaval da Malveira da Serra e Janes atrai centenas de pessoas











A tradição mantém-se. O Carnaval em Cascais tem o ponto alto na Malveira da Serra e Janes, com o corso das duas coletividades a animar as ruas. São centenas as pessoas que se juntam para assistir às celebrações do Carnaval, que reúne cerca de 600 foliões e mais de uma dezenas de carros alegóricos.
Música, dança e alegria marcaram este domingo de festa, mas não só. Este ano o evento é também mais ecológico. É que o Carnaval de 2019 assinalou a estreia dos copos reutilizáveis em Cascais. A partir de agora, no concelho, os eventos serão mais sustentáveis. Uma festa, um copo, melhor ambiente. É este o objetivo da autarquia que implementou que mediante um custo simbólico se adquira um copo, que ele seja guardado e reutilizado durante o evento e, assim, contribuir para um planeta mais saudável. Neste caso do Carnaval os copos são uma edição limitada, podendo mesmo constituir uma recordação.
Presente no desfile, que este ano teve como tema “Super Heróis” (Malveira da Serra) e “Música” (Janes), Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, mostrou-se satisfeito com a enchente que se deslocou à Malveira para festejar o Carnaval: "Para nós é muito bom ver que tantas pessoas vieram à Malveira, ainda para mais olhando hoje para a Serra e percebendo que está a começar a recuperar daquela noite fatídica de 6 de outubro. Hoje é dia de alegria e a Serra também responde a essa alegria tornando-se toda ela mais verde.”
Os corsos destas duas localidades cascalenses voltam a animar a aldeia da Malveira da Serra na terça-feira, às 15h00. O corso de Janes sai da Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e vai ao largo de Janes, regressando para a Malveira até ao entroncamento do Guincho onde se junta ao Corso da Malveira. O corso da Malveira parte do entroncamento do Guincho e vai até à Sociedade Familiar Recreativa, regressando ao entroncamento.
Montepio Meia Maratona de Cascais 2019 é a mais sustentável de sempre













A 3.ª edição da Montepio Meia Maratona de Cascais realizou-se este domingo, na Baía de Cascais, com a participação de cerca de 5000 atletas, divididos entre o percurso habitual (21,095 km) e a “Caminhada 5 km”, num evento marcado pela sustentabilidade.
Na categoria masculina, o primeiro lugar do pódio pertenceu ao britânico Nikki Johnstone, já o segundo a cortar a meta foi Avelino Eusébio, seguido de João Ferreira. No feminino, Joana Fonseca conquistou o primeiro lugar, antes de Ercília Machado, que relegou Vera Nunes para o terceiro posto.
Mas afinal, porque é que a 3.ª Montepio Meia Maratona de Cascais é a mais sustentável de sempre?
A organização – a cargo da HMS Sports em parceria com o município – elaborou um plano que visa a redução do impacto ambiental, sensibilizando os participantes para a importância da colaboração de todos.
Ao aplicar os três R’s – Reduzir, Reciclar, Reutilizar – dos cinco já em uso (que incluem Recusar e Recuperar), a organização conseguiu:
Reduzir | 30.000 sacos de plástico no evento que até aqui serviam para embalar t-shirts,
dorsais, alfinetes, kits de partida e de meta e maçãs entregues na meta;
Os troféus para os três primeiros classificados masculinos e femininos, até aqui em acrílico (uma forma de plástico) foram substituídos por plantas;
O papel utilizado em folhetos promocionais e informativos foi trocado por papel reciclado ou por mensagens eletrónicas.
As emissões de CO2 resultantes das múltiplas deslocações em tempo de preparativos foram reduzidas através de um melhor planeamento para distribuição dos materiais. Foi igualmente incentivado o uso de transportes públicos e meios de transportes não poluentes criando-se, este ano, um parque de estacionamento para bicicletas com direito a bengaleiro no estacionamento da Cidadela.
Reutilizar | Vai haver apenas um saco reutilizável para entrega dos kits. Igualmente reutilizáveis vão ser os materiais gráficos criados para poderem ser utilizados noutras edições;
Reciclar | Não foi possível substituir as garrafas de água (por motivos de natureza técnica), mas foram multiplicados os esforços de recolha dos materiais para reciclagem. O objetivo é recolher 30.150 garrafas de plástico para reciclagem. Para isso houve um reforço de contentores diferenciados pela Câmara Municipal de Cascais e Sociedade Ponto Verde, bem como de estruturas da Vitalis, a promoção da reciclagem no local de partida e meta e nos pontos de abastecimento instalados ao longo do percurso com reforço de recipientes e de colaboradores para incentivar a separação do lixo e sensibilizar os participantes e o público para a importância da reciclagem.
“Este domingo Cascais dá os primeiros passos do projeto Eventos Sustentáveis – o objetivo é que em 2020 todos os eventos realizados no concelho tenham uma pegada ecológica muito reduzida. Esta visão é ambiciosa e só poderá ser alcançada através de um trabalho de preparação conjunto, no qual a autarquia apoiará os promotores na procura de soluções. Assim, 2019 será um ano de transição, durante o qual iremos observar, analisar e testar, para que em 2020 todos estejamos prontos para sermos agentes de transformação”, terminou Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.
Mercado do Chocolate 2019 | Mercado da Vila | Cascais









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