Cerca de 400 jovens de 12 escolas da rede pública, privada, profissional e cooperativa do concelho de Cascais apresentam, dia 25 de fevereiro a partir das 9h30, propostas para melhorar o território de Cascais.

É o 1.º plenário no âmbito do projeto “Nós Propomos@Cascais!” que decorre no auditório Jerónimo Martins, no campus da Nova SBE, em Carcavelos.

A Câmara Municipal disponibiliza até 100.000 euros para executar a proposta vencedora.

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Nova porque, como explicou a sua coordenadora Carla Santos, “após seis meses de obras de conservação e reabilitação”, como se impunha numa casa dos finais do Século XVII, “a biblioteca passa a dispor de uma nova organização do seu espaço que dá resposta a algumas das reivindicações” dos cerca de 120 mil leitores que anualmente por ali passam. Designadamente “uma nova sala, mais dez lugares sentados e também o novo serviço de devolução” que permite aos utentes devolver, até à meia-noite, os livros e CDs requisitados.

Os miúdos apagaram as velas e lá foram acabar de ouvir a história, porque aquele é o espaço ideal. Ali, como lembra Carla Santos, os pequenos, “em programas da escola ou acompanhados pela família” são alguns dos utentes que mais recorrem àquele espaço, assim como “jovens a partir dos 16 anos”.

Agora a Biblioteca Municipal de Cascais regressa aos horários habituais, funcionando, a partir das 18h00 até às 24h00 apenas como salas de estudo.

Criadas de raiz para esta exposição, as peças de Rui Horta Pereira espelham a inquietude como marca do seu trabalho. «É a substância dinâmica que convoca permanentemente outras disciplinas como a escultura, a animação ou a fotografia, se aproxima de preocupações e causas ambientais e sociais, ou se traduz numa partilha de saber, em oficinas, ateliês ou visitas. A produção artística deve ser uma aferição e uma afirmação da diversidade e multiplicidade do mundo. O meu trabalho é constituído por um conjunto de hipóteses que procuram confirmar e enquadrar esta convicção», esclarece o artista plástico.

Luísa Soares de Oliveira, no texto introdutório destaca que «Os desenhos de Rui Horta Pereira nunca são apenas desenhos, e isto apenas levando em consideração os seus aspetos formais. Dobram-se e, ao dobrarem-se, provocam ilusões de tridimensionalidade no espaço que nos envolve, citando longínquos sólidos geométricos ou maquetes de fantasiosas arquiteturas imaginadas. Dispõem-se no chão, obrigando-nos a observá-los no plano horizontal que, na sala de exposição, é o lugar da forma escultórica.»”

Rui Horta Pereira, nascido em Évora (1975) e formado em escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, realizou diversas mostras individuais e participou em inúmeras coletivas, estando representado em várias coleções particulares e públicas, em Portugal e no estrangeiro, como é caso da Coleção DA Biblioteca de Arte Fundação Calouste Gulbenkian, da DGArtes, da Fundação Carmona e Costa, da Coleção Regina Pinho (Brasil) ou da Colección Art Fairs SL (Espanha).

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A Sede do Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde recebeu hoje a Assembleia de Proprietários e Co-proprietários do Bairro dos Peões onde foi aprovado, por unanimidade, o projeto de solução urbana para o bairro em questão. Esta sessão contou com a presença de mais de 70 moradores do Bairro dos Peões e ainda do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras e da vereadora Filipa Roseta.

Após a aprovação por parte da assembleia, Carlos Carreiras adiantou que, desta forma, foi resolvido “um problema que se arrasta há muitos anos aqui em Talaíde no chamado Bairro dos Peões”, uma vez que, “foi dado um passo muito importante no sentido de podermos estar em condições de aprovar em reunião de câmara o alvará de loteamento do Bairro dos Peões”.

“Estou convicto que ao fim de tantos anos em que todos estes cidadãos desesperam para ter esta situação resolvida hoje nos aproximámos, de uma forma muito determinante, desse objetivo final. Está de parabéns Talaíde e está de parabéns o Bairro dos Peões”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Em causa está a construção da futura Escola Secundária de Cascais, mas também a junção dos agrupamentos de escolas de Alcabideche e IBN Mucana, entre outros investimentos necessários em várias escolas do concelho, num total de 40 milhões de euros.

“Este Conselho Municipal de Educação foi muito importante e veio permitir que se registem passos positivos no sentido de chegarmos finalmente a um entendimento com o Ministério da Educação”, salientou Frederico Pinho de Almeida, vereador com o pelouro da educação, no final da sessão dos trabalhos.

Para Frederico Pinho de Almeida, “neste momento existe já abertura para avançar com este processo. Mantendo-se em funcionamento a Escola Básica 2/3 Pereira Coutinho, que era dos entraves ao processo”.

Quanto à polémica gerada à volta do local onde será construída a nova Escola Secundária de Cascais, o vereador garantiu que esta vai ser construída exatamente no mesmo local onde se encontra a atual.

“Fica aqui pendente, por falta de resposta do Ministério da Educação, o que vai acontecer relativamente à Carta Educativa e muito concretamente na agregação do Agrupamento de Escolas de Alcabideche e IBN Mucana, porque isso faz depender, obviamente o investimento nestas duas escolas”, salientou Frederico Pinho de Almeida.

Deste modo amanhã a autarquia vai contrapor e responder ao Ministério da Educação, para que: “as pequenas questões que temos de ajuste no protocolo sejam tidas em conta, para assinarmos e avançarmos finalmente com este processo, algo que pela autarquia já tinha começado há muito” afirmou o vereador com o pelouro da Educação.

Recorde-se que um dos acordos previstos na Carta da Educativa do Município de Cascais é que a autarquia passe a fazer a gestão do parque escolar do 2.º, 3º ciclo e do Ensino Secundário do concelho (à semelhança do que já é feito com os estabelecimentos de ensino do 1.º ciclo), descentralizando-se este poder do Ministério da Educação e de forma a poder fazer os investimentos necessários nas escolas de Cascais.

Neste Conselho Municipal de Educação foi ainda eleito Manuel Felgueiras de Sousa como representante das Associações de Estudantes do Concelho. AQ 

O navio francês “Wings of the Ocean” atracou, esta semana, em Cascais, onde foi recebido de braços abertos pelo município e pelos horticultores das Terras de Cascais, que ofereceram à tripulação de 28 franceses ecologistas frutas e legumes das suas hortas.

O jovem francês Julien Wosnitza, 25 anos, proprietário da embarcação, atribuiu ao Navio o propósito de navegar pela Europa para limpar o oceano e as praias do plástico, recuperar o máximo possível as redes de plástico perdidas no mar e reciclar tudo em terra. Assim, até agora, Sébastien e a tripulação de marinheiros, cientistas e voluntários, já recolheram 110 quilos de plástico do oceano.

“Não posso deixar de mostrar admiração por iniciativas de combate ao plástico marítimo e por pessoas que abdicam das suas vidas em prol desta causa. Cascais e este navio têm uma missão comum e, por isso, estamos disponíveis para cooperar”, frisa Joana Balsemão, Vereadora da Câmara Municipal de Cascais, que recebeu com satisfação a disponibilidade da equipa do “Wings of the Ocean” para limpar nos próximos dias a praia do Abano com a colaboração da autarquia.

A viver do contributo de patrocinadores e do que cobram aos voluntários que viajam neste veleiro, transformado para eles numa escola onde aprendem a velejar, o “Wings of the Ocean” está pronto para acolher mais voluntários empenhados neste projeto. Os alunos adquirem, simultaneamente, conhecimentos na área ambiental, já que acompanham os investigadores que no veleiro têm um laboratório onde investigam a relação entre o plástico e o plâncton.

Até ao início da próxima semana pode observar o imponente navio desde a Baía de Cascais. No roteiro segue-se Madeira, Açores, Canárias e Vigo. SJ