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OP Jovem | Número de participantes vai superar ano anterior

Até agora, nas 32 sessões já realizadas, o total de participantes ascende a 2.197.

Até dia 6 de fevereiro decorrem as Sessões de Participação Pública do Orçamento Participativo Jovem de Cascais 2018-19.

Um projeto da Câmara Municipal de Cascais, em parceria com as escolas, para formar os jovens nas áreas da participação e cidadania e que quem atraído um número crescente de participantes.

Até agora, nas 32 sessões já realizadas, o total de participantes ascende a 2.197. Falta, por isso, muito pouco para ultrapassar o total registado em 2017-18, ou seja, 2.208.

Um número fácil de alcançar nas três sessões que vão encerrar esta fase do processo e que decorrem nos dias 4, 5 e 6 de fevereiro.

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Docapesca e CMC assinam protocolo para requalificar lota de Cascais

“Objetivo do município é aproveitar o espaço, no coração da baixa de Cascais, para potenciar a atividade comercial, em termos turismo, mostrar tudo de bom que Cascais tem, em parceria com os pescadores, para se fazer um grande projeto que possa também ser seguido noutros pontos do país com o sucesso", afirmou vereador Nuno Piteira Lopes.

A Câmara Municipal de Cascais e a Docapesca assinaram um protocolo para a requalificação, utilização e exploração das instalações do Posto de Transferência de Pescado de Cascais que contará com um investimento de 230 mil euros do Ministério do Mar e de cerca de um milhão de euros da autarquia.

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, considerou o protocolo de “extrema importância” porque mostra que todas as entidades que têm a gestão do território estão a trabalhar em conjunto para resolver questões extremamente importantes, como a recuperação do património de Estado degradado que vão melhorar o funcionamento da área da venda do pescado, dos pescadores e armadores de pesca.

Para Ana Paula Vitorino essa requalificação vai tornar o equipamento mais visível ao público, aos turistas e ao resto da sociedade, graças à sua localização, com outras atividades ligadas à formação, à divulgação da gastronomia portuguesa ligada ao mar.

“É um trabalho conjunto que melhora visualmente esta zona, que é uma zona nobre em Cascais, mas também melhora o exercício das atividades profissionais e atividades económicas e se transforma na sua montra ao grande público”, disse.

A ministra salientou que o governo e a autarquia têm uma “grande proximidade nos assuntos do mar” e que as duas partes já fizeram outros projetos em conjunto que mostram como a coordenação entre o governo e a autarquia funciona a favor das pessoas e dos profissionais.

Por seu lado, o vereador Nuno Piteira Lopes, considerou que este dia foi “muito importante para Cascais, porque esta lota há muitos anos que estava para ser requalificada e só agora vai ter um investimento da Docapesca e da Câmara”. O Investimento da parte do Estado Central foi assegurado, pela Ministra do Mar, no montante de 230 mil euros e tem o propósito de transformar a Docapesca num centro de receção e venda de pescado. “Contará também com um investimento do município em todo o património edificado de cerca de 1 milhão de euros”, disse o vereador.

“O objetivo do município é aproveitar este espaço, no coração da baixa de Cascais, para potenciar a atividade comercial, em termos turismo, mostrar tudo de bom que Cascais tem, em parceria com os pescadores, para se fazer um grande projeto, exemplar, e que possa também ser seguido nos outros pontos do país com o sucesso que estou convencido que este vai ter”, afirmou o autarca.

Nuno Piteira Lopes disse que no futuro este espaço terá um centro de transformação e venda de pescado, uma pequena escola de hotelaria ligada à parte da confeção e do trabalhar o peixe”. Nuno Piteira Lopes explicou ainda que naquele espaço, para além do pescado terá ali também cinco ou seis bancas de venda de alimentos ligados ao mar, para divulgar as espécies capturadas na região.

Em conclusão, disse que o espaço que agora está fechado e degradado, será requalificado e dará novamente vida ao edifício.

O pescador Carlos Ambrósio, presente na cerimónia, considerou que o protocolo é “muito importante” para a comunidade piscatória, pelo menos pela parte da requalificação da Docapesca “que já estava um bocado obsoleta em relação à realidade atual”.

Este profissional deu conta da degradação a que chegou a lota com o abandono de pescadores e compradores.

“A lota foi perdendo primeiro os compradores e depois pescadores e, a partir do momento em que se perdem os compradores, os pescadores procuram ir para uma lota onde o seu peixe seja mais valorizado”, explicou o pescador.

Carlos Ambrósio disse ainda que “a Lota foi caindo aos poucos, a ponto de passar a ser quase só um posto de pesagem, para transacionar o pescado. Ou seja, o pescador, mesmo pescando em Cascais, chega aqui, pesa o peixe, são emitidas as guias e vende ou na lota de Sesimbra, ou na lota da Costa da Caparica ou na lota de Peniche”.

Para este pescador, a falta de estacionamento foi um dos fatores que provocou a queda da importância da lota em Cascais porque isso afastou os compradores. S.R.S.

 

Vote no Prémio “Escolha do Público” da Gala do Desporto 2018

Tem até às 24h00 do dia 8 de fevereiro para votar num dos nomeados das seis categorias.

A 19ª edição da Gala do Desporto de Cascais presta homenagem aos praticantes desportivos federados do concelho de Cascais, pelos títulos alcançados nas épocas 2017/2018 e 2018.

Nesta edição vão ser homenageados 300 agentes desportivos (atletas e treinadores) do universo desportivo do concelho de Cascais e representados 26 clubes, 20 federações e 28 modalidades desportivas.

Na página da Gala do Desporto já pode encontrar disponível a informação para escolha dos “Melhores do Ano” nas seguintes categorias:

·         Esperança Feminina
·         Esperança Masculino
·         Atleta Feminina
·         Atleta Masculino
·         Equipa
·         Treinador

Já a votação para o prémio “Escolha do Público” deve ser realizada aqui, até às 24h00 do dia 8 de fevereiro de 2019.

A Gala do Desporto de 2019 decorre no próximo dia 10 de fevereiro, a partir das 21h00, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril.

Cadernetas “Crescer Saudável” entregues a alunos do 1.º ciclo

Objetivo é o desenvolvimento integral da criança e das suas escolhas saudáveis

No âmbito do programa “Crescer Saudável”, desenvolvido pela Câmara Municipal de Cascais em parceria com diversas associações e instituições, foram entregues as primeiras cadernetas pedagógicas aos alunos da Escola Básica Padre Agostinho da Silva, em Tires.

No entanto, todas as 37 escolas do 1.º ciclo do ensino básico do concelho estão envolvidas no Programa “Crescer Saudável” e, por isso, cada um dos quatro mil alunos vai receber uma caderneta, que apresenta inúmeros desafios, estímulos e jogos para a adoção de comportamentos saudáveis. No final de cada desafio as crianças ganham um cromo Gold, de forma a incentivá-las.

Assim, as quatro cadernetas entregues – cada uma destinada a um ano do 1.º ciclo – visam contribuir para o desenvolvimento integral da criança e das suas competências para a realização escolhas saudáveis, através da abordagem lúdica de temas ligados à promoção da saúde, como seja, a atividade física, alimentação saudável, saúde oral e segurança infantil, entre outros.

“Quisemos criar uma forma muito atrativa de pôr os alunos a assimilar estas mensagens e, mais do que isso, pô-los a praticar no seu dia-a-dia este tipo de dinâmicas que são fundamentais para crescer saudável”, acrescenta Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Cascais.

 

Cascais debate nova Lei sobre o Novo Regime do Maior Acompanhado

Novo diploma elimina os institutos da Interdição e da Inabilitação previstos no Código Civil.
“O que estão aqui a fazer hoje é um exercício de democracia colaborativa”, salientou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na abertura da Conferência sobre o Novo Regime do Maior Acompanhado, que junta hoje durante todo o dia, vários profissionais interessados no tema, para uma reflexão e debate construtivo de modo a conseguir apoiar mais e melhor todos os clientes/ maiores, no Auditório Maria de Jesus Barroso, na Casa das Histórias Paula Rego. 
Pedro Noronha de Alarcão, presidente da Cercica, Julieta Sanches, presidente da Fenacerci, e Guilherme Figueiredo, Bastonário da Ordem dos Advogados, estiveram também presentes na abertura deste encontro de reflexão e debate. Uma iniciativa dirigida a técnicos e famílias/representantes legais de maiores acompanhados que vão abordar durante dia de hoje, o tema "Novo Regime do Maior Acompanhado" que tem reflexos nas organizações e nas pessoas que as dirigem, quer da área da deficiência, quer da saúde mental, quer da população idosa com grande dependência, pessoas maiores de idade, impossibilitadas (por razões várias) de exercer os seus direitos de forma plena e consciente, ou cumprir os seus deveres ou proposta para tal.
Carlos Carreiras agradeceu a todos aqueles que através das várias instituições “têm ajudado a construir uma sociedade mais justa, mais coesa, mais solidária, que principalmente nos tempos que correm, é a única que tem capacidade para enfrentar e ultrapassar os vários obstáculos que vão enfrentando pelo caminho”.
O regime jurídico do Maior Acompanhado (Lei n.º 49/2018) foi publicado a 14 de Agosto de 2018 e elimina os institutos da Interdição e da Inabilitação, previstos no Código Civil.  A nova Lei entra em vigor a 10 Fevereiro 2019 e visa promover a autonomia e o bem-estar do maior acompanhado através de um pleno exercício dos seus direitos e deveres, com o foco na pessoa e não especialmente nos seus bens ou património. 
A intervenção desta Lei limitar-se-á ao mínimo necessário para garantir a autodeterminação e capacidades do maior e o acompanhamento far-se-á nesse mesmo sentido de modo a que a assistência seja limitada à mínima necessária para proteger o maior em causa. Refere-se ao maior acompanhado como sendo a pessoa maior de idade, impossibilitada (por razões várias) de exercer os seus direitos de forma plena e consciente, ou cumprir os seus deveres. Com este novo regime os processos passam a ter natureza urgente. 
A conferência foi organizada pela Cercica, pela Delegação de Cascais da Ordem dos Advogados e pela Câmara Municipal de Cascais. AQ
 

Bombeiros Voluntários de Carcavelos e S. Domingos de Rana promovem espetáculo de beneficência

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Carcavelos e S. Domingos de Rana promove um espetáculo de beneficência com o grupo musical ELECTROVILLE JUKEBOX que vai ter lugar dia 8 de março, no novo auditório CRIARTE, em Carcavelos.

O espetáculo inclui a estreia mundial da primeira peça musical destinada a ser interpretada sem o auxílio do Braille, por pessoas com deficiência visual. A ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal e o Centro Helen Keller juntam-se a esta iniciativa.  

O espetáculo visa obter ajuda financeira para a missão da Associação em prol da comunidade e conta com a atuação da ELECTROVILLE JUKEBOX, com um repertório do século XXI, centrado na improvisação e multimédia.  

Sobre a ELECTROVILLE JUKEBOX | O "Electroville Jukebox" é um ensemble de formato variável, dedicado à música contemporânea/experimental, com influências de funk, jazz e rock. O grupo pretende, assim, promover e divulgar compositores portugueses e a criação musical contemporânea, estimulando a interação com o público durante os concertos. PL

 

Marégrafo de Cascais. A medir marés desde 1882

Sabe o que é um marégrafo e para que serve? Sabia que o Marégrafo de Cascais (1882) é o mais antigo do mundo ainda a funcionar em perfeitas condições? Se faz Surf e consulta a previsão das ondas, saiba que isso também se deve ao labor incessante deste marégrafo. Siga-nos nesta visita guiada com José Campos, responsável, há quase trinta anos, pela manutenção desde precioso maquinismo histórico de relojoaria com 137 anos e ainda hoje incrivelmente fiável.

Talvez também não saiba que o zero altimétrico foi registado há mais de um século em Cascais e que este registo serve como referência para todos os altímetros temporais. Ou seja, os registos do Marégrafo de Cascais permitem medir com rigor, entre outras coisas, a altitude de montanhas, o relevo cartográfico e fazer o mapeamento do território submerso com implicações tão variadas mas úteis como a entrada de um navio na barra de um estuário ou na aviação. Mas há mais: por ocasião do tsunami que devastou parte da ilha de Samatra, na Indonésia, em 26 de Dezembro de 2004, o Marégrafo de Cascais registou com absoluta precisão o fenómeno provocado nos oceanos por esse sismo devastador.

O Marégrafo de Cascais foi um dos primeiros observatórios europeus dedicado ao estudo das correntes e marés e é o único que ainda hoje funciona em perfeitas condições em todo o mundo.

Construído por A. Borrel, em 1887, em Paris, e ligado ao laboratório oceanográfico do rei D. Carlos I, o Marégrafo de Cascais foi instalado em 1882 sobre um rochedo junto à fortaleza debruçada sobre a baía de Cascais.

É com paixão e competência técnica que José Campos explica de que é composto o marégrafo e como funciona. O de Cascais é composto por uma boia ligada a um cilindro de registo que roda ao ritmo marcado por um relógio. Uma caneta marca no papel que envolve o tambor o nível da boia. Esta, por seu lado, flutua num poço, em contacto com a água do mar.

“Esses registos iniciaram-se em 1882 e vão até 1885. Neste ano a Casa abrigo é transportada para este local até 1900. Há cinco anos de construção, de mudança. A partir de 1990 o Marégrafo começou a funcionar aqui”, recorda e explica a função do equipamento:

“Um marégrafo é um sistema analógico que regista as amplitudes das águas do mar. Essas amplitudes são registadas numa folha com uma quadrícula, dentro do sistema de Borrel, em que as linhas horizontais são as horas do dia e as verticais a altura da maré.

O marcador do tempo é um relógio, é um sistema relojoeiro normal de pêndulo, antigo que aciona o tambor e cada volta completa do tambor são as 24 horas do dia”, esclarece.

 “O que se regista aqui são as duas preia-mares e as duas baixa-mares diariamente. E este registo é feito consecutivamente durante os sete dias da semana. Ao fim dos sete dias o papel é retirado e colocado um novo papel e volta a registar mais 7 dias, ou seja é um registo contínuo. (desde 1882 que é assim, com a interrupção dos 5 anos) ”, acrescenta o especialista.

José Campos diz que “nunca ninguém previu que 100 anos de registos maregráficos concluíssem que o nível das águas do mar subisse entre 15 a 20 cm, a nível médio global”.

“Aqui é bem notório, quando ocorrem as marés vivas, que são as marés de maior amplitude, temos que retirar a seta, porque a seta bate em cima na praia-mar bate e na baixa-mar bate em baixo e parte o cabo. Porque esses 20 cm vão repercutir-se em movimentos muito maiores, o espaço, a amplitude para poder funcionar já não existe aqui”, diz.

"Não há dúvida nenhuma que as alterações climáticas estão a aumentar o nível do mar. E os cientistas dizem também que em menos tempo irá subir muito mais”, alerta.

O técnico salienta que no século XIX, quando foi feito o primeiro levantamento geodésico rigoroso do país, foi necessário referir a altitude de cada ponto ao nível das águas do mar. Usaram-se para isso os dados do Marégrafo de Cascais que possibilitam a adaptação contínua do “Datum Altimétrico” (zero altimétrico, registado há mais de um século em Cascais).

Os registos são indispensáveis para a observação do nível médio do mar e determinação de movimentos verticais da crosta terrestre, bem como para a previsão da subida do nível médio das águas do mar. Foi com esses dados que se calculou o nível médio das águas oceânicas na costa portuguesa. E se calculou o chamado “Zero Hidrográfico”, um mínimo absoluto que nem na maré mais baixa nem nas condições mais extremas é ultrapassado. Também foi graças aos seus dados que resultou a primeira Carta Corográfica de Portugal, na escala 1 para 100.000.

Os dados do Marégrafo de Cascais permitem ainda avaliar o movimento vertical das massas oceânicas e continentais que na zona costeira em Cascais se traduzem já numa subida do nível médio do mar de cerca de 20 centímetros, com óbvias implicações de impacto ambiental.

As alterações climáticas que provocam a subida global do nível médio das águas do mar põem em risco a linha de costa, provocando o seu recuo, o que coloca em grande perigo algumas cidades e as populações ribeirinhas que ali vivem. Os dados obtidos em tempo-real pelo Marégrafo de Cascais permitem uma monitorização permanente dessa variação, sendo uma referência para toda a costa portuguesa.

A Direção geral do Território recolhe os valores do nível médio do mar com interesse científico e partilha-os, há mais de 130 anos, com o serviço internacional situado no Reino Unido que mede o nível global dos oceanos.

Em 2005, a Câmara Municipal de Cascais estabeleceu um protocolo com o Instituto Português Geográfico com vista à colaboração na conservação, divulgação e animação desta peça patrimonial. E é aqui que exerce uma atividade notável de divulgação Maria Fernanda Costa, responsável pelo Museu do Mar D. Carlos, Forte S. Jorge de Oitavos e Marégrafo de Cascais, para quem este equipamento está de certa forma ligado ao Museu do Mar, pois este Museu está também ligado ao grande homem que foi o rei D. Carlos, um oceanógrafo que fez investigação e que fazia os registos das marés com os dados obtidos através do marégrafo de Cascais. Uma vez que o Marégrafo está situado geograficamente em Cascais e é um equipamento de património de Estado tão importante, a autarquia fez um protocolo com a Direção Geral do Território.

“Desde 2005, nós 'exploramos' o Marégrafo de Cascais museologicamente e no aspeto da sua conservação. Fazemos visitas guiadas com marcação, uma vez que está inserido num espaço que é o Clube Naval de Cascais, que não é acessível ao público em geral. Terá que ser com marcação prévia para escolas, investigadores de todo o mundo, grupos seniores e interessados que o queiram visitar”, afirma Fernanda Costa, salientando que “é um equipamento cultural fantástico, único no mundo a funcionar de 1882”.

Em 2003 foram adquiridos dois novos sistemas digitais acústicos, mais precisos, com capacidade de gestão remota e, que permitem obter dados em tempo real, não só relativos ao nível do mar, mas também de outros parâmetros, tais como pressão atmosférica e temperatura do ar e da água. O marégrafo acústico de Cascais está a funcionar desde outubro de 2003. Sérgio Soares.

Novos armazéns na Adroana em prol da comunidade

Município adquiriu equipamentos ilegais que estavam entregues ao banco

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, visitou, esta quinta-feira, 13 armazéns no bairro da Adroana que Cascais adquiriu para dinamizar em prol da comunidade.

As ideias para o espaço coberto com cerca de 2000 metros quadrados, que estava entregue ao banco por falência da empresa que o construiu, surgiram por parte de vários representantes dos bairros da Adroana, Alcoitão e Cruz Vermelha.

“A ideia é criarmos, quer no Bairro da Adroana, quer em Alcoitão e na Cruz Vermelha, valências dinâmicas que contribuam para aqueles que lá vivem e para os que vêm de fora. Queremos que aproveitem este equipamento, que é público e, por isso, de todos nós. Temos de ter o tempo suficiente para todos em conjunto estabelecermos um programa das atividades que vão ser criadas, e só depois disso fazer obras. Diria que se estivéssemos com tudo isto a funcionar no espaço de dois anos seria ideal”, afirma Carlos Carreiras.

Consórcio de Investigadores Europeus visita Cascais como exemplo de boas práticas

Cascais recebeu esta quinta-feira, 31 de janeiro, uma comissão de investigadores de quatro universidades europeias, sediadas na Holanda, Itália, Alemanha e Áustria, com o objetivo de partilhar experiências no âmbito das boas práticas em relação à transformação do território de uma forma sustentável e ao envolvimento da comunidade no processo decisório do planeamento urbano.

O projeto de reconversão do Bairro Marechal Carmona foi o escolhido para visita dos coordenadores desta comissão europeia, denominada Consórcio de Tu Delf, que inclui a participação de investigadores portugueses do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.  

O objetivo desta visita é “partilhar com outros países europeus as experiências de Cascais como laboratório de boas práticas de sustentabilidade e do envolvimento da comunidade na reconversão do território”, afirmou Filipa Roseta, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.

A escolha do Bairro Marechal Carmona como exemplo dessas boas práticas, justifica-se pelo facto de estar em curso uma ação de reabilitação em que “se está a trabalhar com a comunidade local desde o início do processo”, refere a vereadora que acrescenta ser esta “uma experiência única a nível nacional e europeu”, sublinhando o interesse a partilha desta experiência com outras cidades: “até porque estamos a candidatar-nos a uma bolsa de investigação europeia (no âmbito do H2020) para conseguirmos fundos que financiem a investigação na área das boas práticas na transformação e inovação urbanas em contextos europeus que depois possam ser implementadas em outras situações”, concluiu Filipa Roseta.  

Para Alda Azevedo, investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa que faz parte deste consórcio de investigadores europeus “ o apoio da Câmara Municipal de Cascais é muito importante porque permite colocarmo-nos numa posição competitiva perante estes concursos internacionais”, assim como utilizar as “sinergias com as universidades europeias cujos investigadores têm as mesmas preocupações no âmbito do projeto de reconversão do Bairro Marechal Carmona, de forma a reduzir as desigualdades socioeconómicas da população”.    

Depois da visita ao bairro, falamos com o coordenador do Consórcio, Marcin Dabrowski, investigador da Universidade Tu Delf ( Holanda) que é a instituição líder deste grupo de investigação europeu que se mostrou bastante satisfeito com a abordagem de Cascais à “pressão habitacional fruto do desenvolvimento económico e social da área” e as soluções encontradas que incluem a participação ativa da comunidade, envolvendo-a no processo decisório do planeamento urbano. “Procuramos sugestões e recomendações de como trabalhar com a comunidade na transformação do território de forma inclusiva e sustentável”, disse Marcin Dabrowski, apontando a reconversão do Bairro Marechal Carmona como exemplo dessas boas práticas“.

"Ainda estamos a apreender esse processo que ainda está muito no início”, sublinhou o investigador holandêsa para quem é muito importante encontrar soluções para manter “a identidade do território a intervir”.

De acordo com Dabrowski, o Consórcio que representa gostaria muito de “trabalhar com a Câmara Municipal de Cascais e a comunidade” no sentido de “partilhar as experiências de boas práticas de Cascais”.  

No âmbito das boas práticas acima referidas, de salientar a criação de um gabinete local de responsabilidade da Câmara Municipal, instalado no coração do bairro, com o objetivo de trabalhar com a comunidade, no sentido de esclarecer qualquer dúvida dos moradores, ouvir as suas sugestões e certificarem-se que todos vão ser incluídos desde o início no processo de reconversão do antigo bairro de Cascais. PL

 

Sociedade Musical Sportiva Alvidense faz 100 anos este domingo

No dia 3 de fevereirode 2019 há várias iniciativas na Sociedade Musical Sportiva Alvidense para celebrar o aniversário da coletividade.

A Sociedade Musical Sportiva Alvidense foi fundada a 3 de fevereiro de 1919 por 25 músicos que constituíram uma banda de cordas. Inicialmente, o grupo reunia-se numa taberna local e organizava os seus bailes na antiga fábrica de conservas. Mais tarde, segundo Luís Portela, presidente da Sociedade Sportiva e Musical Alvidense, “o terreno onde está instalada a sede foi adquirido por um sócio num leilão de uma repartição de finanças e depois oferecido à Sociedade.”

Luís Portela recordou os tempos em que começou a ir para a Sociedade: “O meu pai entrou com seis anos para esta coletividade, e eu desde miúdo comecei a frequentar a sociedade porque vinha com o meu pai, que era músico.”

Cem anos depois esta ainda é uma sociedade muito ativa em Alvide que além dos bailes quinzenais, dispõe ainda de uma Escola de Música, atividades desportivas como ginástica formativa, acrobática, aeróbica e de manutenção e ainda danças de Salão. Também participa, anualmente, nas Marchas Populares de Cascais.

O presidente da Sociedade Musical Sportiva Alvidense deixou um convite: “A toda a população de Alvide e aos Sócios, venham festejar o centenário da Sociedade Sportiva e Musical Alvidense, no dia 3 de fevereiro.”

Conheça aqui todo o programa de comemorações do centenário da Sociedade Sportiva e Musical Alvidense.

 

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