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Diagnóstico social | Munícipes vão ser ouvidos sobre bem-estar em Cascais

As Organizações da Rede Social vão ouvir os munícipes sobre o bem- estar no município de Cascais no âmbito do Diagnóstico Social que está a decorrer no Concelho.

O objetivo é envolver cidadãos e organizações na construção do Diagnóstico Social e na discussão pública sobre as condições de vida em Cascais, estimular boas práticas de cidadania e promover um concelho mais participativo e coeso.

Em janeiro deste ano, 450 cascalenses responderam a questões sobre área diversas, como consumo, saúde, habitação, cultura e lazer, rendimento, emprego, informação e educação. Agora é a vez de perguntar a um grupo diversificado da população qual a perceção que têm quanto ao bem-estar em Cascais

Esta fase do estudo decorre até ao final de setembro e dirige aos munícipes as seguintes questões:

- O que é para si bem-estar?

-  O que é para si mal-estar?

- O que faz ou pode fazer para assegurar o seu bem-estar e o bem-estar de todos?

Através da metodologia Spiral (Societal Progress Indicators and Responsabilities for All), desenvolvida pelo Conselho da Europa e que visa o progresso social focado no bem-estar das pessoas, o diagnóstico é dirigido a 240 munícipes: alunos e alunas do ensino secundário, jovens pertencentes ao movimento associativo juvenil; pessoas em idade ativa de diferentes nacionalidades e etnias, pessoas com mais de 65 anos frequentadores/as de Academias Seniores, Centros de Convívio, voluntários, munícipes com deficiência motora/intelectual e imigrantes.

Estas sessões serão realizadas por técnicos de organizações concelhias pertencentes à Rede Social contribuindo para a construção de um Diagnóstico Social que cruza vários olhares e que permitirá conhecer as tendências da coesão social em Cascais.

Desporto regressa à Marginal a 18 de setembro | Marginal a Passo de Corrida • 9.ª Corrida da Linha Cascais

Dia 18 de setembro, entre as 9h30 e as 13h00, o asfalto da Avenida Marginal, entre Parede e Carcavelos (e daí até Caxias), volta a estar reservado apenas para peões e condutores de veículos não motorizados. Realizando-se em simultâneo, as iniciativas Marginal a Passo de Corrida, da Câmara Municipal de Cascais, e Marginal sem Carros, do município de Oeiras, proporcionam um palco único para a prática de atividade física ao ar livre. Também durante a manhã, entre a Baía Cascais e Carcavelos, irá decorrer a 9ª edição da Corrida da Linha Cascais Médis powered by Destak.
 
Marginal a Passo de Corrida (Cascais), 9h30-13h00
Integrada no programa municipal de promoção desportiva “Desporto para Todos” da Câmara Municipal de Cascais, a iniciativa “Marginal a Passo de Corrida” reúne habitualmente centenas de pessoas de todas as idades numa manhã bem divertida em que a população é mobilizada para a participação em atividades físicas e desportivas (mais informação). O grande objetivo é promover a saúde, ajudando a prevenir doenças cardiovasculares que constituem hoje a principal causa de morbilidade e mortalidade em Portugal. 
 
9.ª edição da Corrida da Linha Cascais, partidas 9h15 - Cascais 10h00 - Praia da Bafureira
Com uma paisagem privilegiada entre Cascais e Carcavelos a 9ª edição da Corrida da Linha Cascais Médis powered by Destak é uma prova à medida de todos: numa corrida de 10km para atletas melhor preparados, ou numa caminhada de 3 Km mais indicada para famílias, o desafio é para que cada um dê o seu melhor. As partidas acontecem em Cascais (10Km) e Parede, Bafureira (3Km) e a chegada é na Praia de Carcavelos que estará em festa até às 13h00. Aproveite a parceria da CP e venha de comboio: 2 euros ida e volta mediante apresentação de dorsal na billeteira. Linhas de Cascais, Sintra e Oeste. Mais informação e em http://corridadalinha.destak.pt/.
 

Cascais Triathlon | Vem aí a prova dos “duros” 24 e 25 de setembro

No fim de semana de 24 e 25 de setembro, Cascais acolhe o Cascais Triathlon, prova em que são esperados mais de 1000 atletas e que promete superar todos os records em Portugal. A contar para o Campeonato Nacional de Clubes de Triatlo Longo, a prova é também uma competição internacional. Para segurança dos participantes haverá fortes constrangimentos na circulação, dia 24 de setembro, mas especialmente na manhã de domingo, 25 de setembro.
 
“Superação, valor, atitude, orgulho... A experiência mais brutal da sua vida”, assim desafia a 3iron Sports, responsável pela organização, à participação na prova mais importante da modalidade a nível nacional.
 
Os atletas vão seguramente render-se aos encantos de Cascais que irá proporcionar um cenário único para a prova principal do evento a contar para o Campeonato Nacional de Triatlo Longo, na distância conhecida por half-ironman. O programa também inclui a prova Olympic Plus sem drafting, prova Sprint e o Aquatlo, este último com provas para crianças e provas por estafetas para empresas.
 
O "coração" do Cascais Triathlon onde se encontra a zona de expositores, o Parque de Transição (PT) e a Meta é a Baía de Cascais. O segmento de natação será disputado entre a Praia da Conceição e a dos Pescadores, em Cascais. O percurso de ciclismo, certamente um dos mais belos do mundo, começa na Baía de Cascais e percorre toda a estrada do Guincho e parte da Estrada da Malveira da Serra. Na corrida, último segmento da prova, os triatletas vão percorrer as principais ruas de Cascais até ao Paredão, entre Cascais e Monte Estoril. 
 
As provas de sábado dia 24 têm início às 9h00 em Cascais, passando nos seguintes intervalos de horário e locais:
Cascais -Estrada do Guincho até Oitavos – 09h08 – 10h30
Baía de Cascais – Paredão  - 09h38 – 12h15
 
 
A prova de domingo dia 25 de setembro tem início às 7h40 em Cascais, passando nos seguintes intervalos de horário e locais:
Cascais -Estrada do Guincho – 07h54 – 12h36
Malveira da Serra – 08h12 – 12h04
Biscaia (retorno) – 08h35- 11h58
Paredão e Av. Marginal até S. Pedro – 09h07 – 15h30
 
 
Natação | O segmento de natação começa na Baía de Cascais, em frente à Marina de Cascais e passam no areal na Praia da Duquesa, perto do parque de transição e da Praia dos Pescadores. As partidas das provas Half Distance e Olympic começam momento verdadeiramente espetacular deste segmento inicial.
 
Ciclismo | O segmento de ciclismo começa no centro de Cascais e segue para a Estrada do Guincho. “Esta linha costeira com vistas maravilhosas é incomparável, por vezes com a surpresa é a “visita” do vento, pouco antes de entrar na floresta da Malveira da Serra”, apresenta a organização. Os atletas retornam então ao centro da vila, antes de iniciar o segmento de corrida.
 
Corrida | Pelo Paredão entre Cascais e São Pedro do Estoril, a corrida proporciona aos atletas um pano de fundo incomparável.
 
Meta na Baía | Um dos momentos mais emocionantes da competição é alcançar a reta final e cruzar a linha de meta, depois de meses de duro treino. A Baía de Cascais recebe este momento glorioso, um momento para comemorar e recordar por toda a vida.
 
Provas:
HALF DISTANCE TRIATHLON
1,9 Km de natação;
90 Km de ciclismo;
21,1 Km de corrida;
 
OLYMPIC PLUS
1,1 Km de natação;
50 Km de ciclismo;
10,5 Km de corrida;
Esta prova inclui a EVERIS CORPORATE DIVISION, prova por Estafetas especialmente para empresas.
 
ACTIVOBANK SPRINT TRIATHLON
750 m de natação;
20 Km de ciclismo;
5 Km de corrida;
 
AQUATLO - também várias distâncias para crianças!
AQUATLO OPEN;
300 metros de natação;
2 km de corrida;
 
 

"O terrorismo no mundo atual" debatido no FIC

A Casa das Histórias Paula Rego recebeu mais um debate no âmbito do FIC - Festival Internacional de Cultura de Cascais. "O terror global, 15 anos depois do 11 de Setembro", foi moderado por Maria Flor Pedroso e contou com as presenças de Ana Gomes, Nuno Rogeiro, Michael Weiss e Paulo Tunhas.
Michael Weiss, autor do livro "ISIS - Por Dentro do Exército de Terror", esteve em direto de Nova Iorque via Skype. "Desde a ascenção do chamado Estado Islâmico que o mundo se tornou mais perigoso do que era no momento do atentado do 11 de setembro de 2001. Os grupos de terroristas disseminaram-se e expandiram desde o início da administração Obama nos Estados Unidos da América. Atualmente, a Al-Qaeda possui as maiores delegações que alguma vez teve", referiu o autor. Para Weiss, existe atualmente, "em termos gerais, uma espécie de guerra fria entre o ISIS e a Al-Qaeda - e este é um nefasto estado das coisas: com duas organizações a competir por um lugar de destaque, o Ocidente vai ter de saber reagir. Conforme disse Obama, e eu concordo, não se podem bombardear zonas sem critério, sem esperar algum tipo de represália por parte de outros povos nas áreas limítrofes. É que estas organizações são vistas como mecanismos de defesa nacional, não como terroristas."
 
Nuno Rogeiro, comentador de política internacional, defendeu que "o que temos de discutir é um sistema de segurança no Ocidente, que passe pela prevenção e não pela repressão. Não podemos ultrapassar o problema de chegar às comunidades religiosas muçulmanas e pedir-lhes para entregar quem está a preparar atentados, porque a resposta é sempre diferente. Muitas vezes não estão dispostos a denunciar o terrorismo." Referiu ainda, que "a questão é gravemente dificultada porque a dinâmica entre os grupos de terrorismo islâmicos varia absolutamente, consoante a localização geográfica. Só a Jabhat al-Nusra tem três posições diferentes face aos Estados Unidos."
 
Ana Gomes, deputada europeia por Portugal, acredita que "mudou muito com o atentado. Na Indonésia, onde eu vivia na altura do 11 de setembro, há muito que se sentiam as consequências do terrorismo. Mas o mundo acordou com o atentado de Nova Iorque. A globalização acentuou-se ainda mais desde então, mas a desregulação também é global. Vínhamos do "Fim da História" do Francis Fukuyama e passámos da regulação pelo terror para a desregulação pelo terror. O Ocidente tem responsabilidades, ainda que eu não acredite que a culpa seja nossa. Nos países europeus, é essencial entender que o Islão faz parte da Europa e temos de ter consciência disso."
 
Paulo Tunhas, professor de Filosofia da Universidade do Porto, sublinhou que "o que mudou desde o atentado foi a imagem do próprio episódio. Existem organismos islâmicos muito bem definidos e com propósitos muito claros. O mais interessante, para mim, são as reacções muito curiosas que existiram face a este atentado: entre elas, a auto-culpabilização do Ocidente em relação aos atentados. Existe a percepção que os terroristas são movidos por nós, que são apenas executantes imprevistos desses crimes. É a lógica de que nós somos capazes de agir, mas que os terroristas são incapazes de agir por eles próprios."

FIC arrancou com Caetano e Cícero na Casa das Histórias Paula Rego

FIC arrancou sexta-feira na Casa das Histórias Paula Rego com uma cerimónia pautada pelos discursos do presidente da Câmara, Carlos Carreiras e pelas intervenções de Tiago Morais Sarmento, administrador da Editora Leya, coorganizadora deste evento e a escritora e curadora do FIC 2016, Inês Pedrosa.

Carlos Carreiras salientou a importância do evento como um momento de afirmação dos valores culturais, em contraciclo com o que designou de “Tsunami social”, relembrando que, afinal, ainda assim, as pessoas não estão divorciadas da cultura. Carlos Carreiras destacou também a diversidade da temática nos debates e as múltiplas áreas de intervenção cultural da iniciativa. Também Tiago Morais Sarmento, administrador da Editora Leya salientou alguns dos vetores da programação deste FIC, como a ideia de Festival inclusivo, familiar, e de múltiplas atividades culturais, juntando grandes personalidades estrangeiras com figuras importantes da cultura portuguesa.   

Hora e meia depois surgiria o primeiro debate. Num auditório lotado, Inês Pedrosa, moderadora, lançava a pergunta: ”Será a identidade cultural uma utopia”? E a reflexão destes dois convidados especiais não se fez esperar. Falou-se dos conceitos de identidade cultural, multiculturalismo e amálgama, um conceito, lembrava Caetano Veloso, da autoria de um outro brasileiro que viveu entre os séculos XVIII e XIX e de nome José Bonifácio, o chamado “Patriarca da Independência do Brasil”, apoiante de D. Pedro I do Brasil, IV de Portugal. Essa ideia de “fusão de culturas”, referiria António Cícero e “em contradição com a multiculturalidade”, seria uma ideia da Modernidade num mundo ainda pré-Moderno. Mas não só de identidade coletiva se falou, também de identidade individual, vindo, como não podia deixar de ser, Fernando Pessoa e os seus heterónimos para o centro do debate.

Apesar de nenhum dos convidados presentes evitar a polémica questão, na verdade a pergunta ficaria mesmo sem resposta, pelo menos uma resposta cabal e definitiva ou única. Um debate que teve também espaço para perguntas dos espectadores, essas sim com direito a resposta.

Fim de semana em Cascais: Luz e Cultura

Cascais veste-se de luz, cor e arte com o Lumina e o Festival Internacional de Cultura. Mas Cascais tem muito mais este fim de semana.

Na Biblioteca Municipal de Cascais - Casa da Horta da Quinta de Santa Clara, pode assistir com as crianças, a partir dos cinco anos, a uma hora de conto bilingue (português e inglês). “Era uma vez-Once a upon time”uma iniciativa que decorre nos segundos sábados de cada mês, às 11h00. Aqui a descoberta das palavras mistura-se com o desenrolar da história, onde os protagonistas são animais, proporcionando um momento emocionante para crianças. A não perder!

Ainda no sábado, a praia de Carcavelos, aquela que é o berço do surf nacional e também do surf adaptado, será palco de mais um evento da SURFaddict ( Associação Portuguesa de Surf Adaptado), das 10h às 16h. Com esta atividade será dada a oportunidade a vários surfistas especiais de sentirem a magia de deslizar sobre ondas. Este será o 6º evento da temporada de 2016, e o 5º da história nas ondas carcavelenses, onde a Surfaddict prevê fechar a temporada, com muitas ondas surfadas, muitos sorrisos e com chave de ouro.

Agenda Cascais disponível também para IOS e Android.

Fique a par de tudo o que se vai passar este fim de semana no concelho | Consulte a Agenda Cascais. 

INÊS PEDROSA

Inês Pedrosa é responsável pela programação dos debates e curadora literária da segunda edição do evento que traz a Cascais personalidades como Caetano Veloso, Paula Rego, David Lodge, Lídia Jorge, entre tantos outros. Uma programação cultural inspirada em Shakespeare, quando se assinalam 400 anos da morte deste poeta, dramaturgo e ator inglês. À conversa com o C, Inês Pedrosa fala-nos da importância deste festival inédito em Portugal.
O Festival Internacional de Cultura é um evento único no país e, provavelmente, na Península Ibérica. Como é que descreve o FIC?
O FIC é um Festival transdisciplinar e cosmopolita, aberto ao mundo e à multiplicidade das expressões culturais, num dos mais belos e aprazíveis cenários portugueses. A singularidade do conceito do FIC traduz-se também no facto de homenagear figuras-símbolo da cultura: no primeiro ano foi Cervantes, fundador do romance e da ideia democrática contemporânea, este ano é Shakespeare, que entendo como precursor de todas as formas de liberdade criativa, pelo que me pareceu que "A herança da liberdade" seria um título genérico adequado a esta edição do Festival. Aliás, entusiasmei-me tanto com a releitura de Shakespeare que fiz para pesquisar frases que servissem de ponto de partida às mesas de debate, que acabei por fazer um livrinho chamado As Lições de Vida de William Shakespeare, um dicionário de sábias citações que nos dão a ver o lado solar e lúdico deste autor inigualável. Trata-se de uma edição bilingue, para dar a ver a beleza do inglês shakespeareano, que estará disponível no Festival. 
 
Como é que foi preparar a curadoria literária do FIC?
Entusiasmante. Eu gosto muito de programar, pensar em temas e dar-lhes rosto, juntar pessoas e pô-las a pensar em conjunto. Fiz a curadoria de todos os eventos da Casa Fernando Pessoa durante seis anos, estou habituada a este trabalho e faço-o com muito entusiasmo. Gosto particularmente de cruzar saberes e pessoas muito diferentes, fugindo a grupinhos, clãs e preconceitos; procurei que a programação traduzisse a energia das diferenças, com ênfase na qualidade e na originalidade da voz de cada participante. A organização de eventos é sempre também um trabalho de equipa, o que valorizo particularmente, dado que a escrita, que é o meu trabalho contínuo, é uma vocação solitária...
 
O que destaca da programação?
Destaco naturalmente todo o programa de debates: não me ficaria bem, enquanto curadora, dar maior relevo a qualquer deles em detrimento de outros, mas, sinceramente, creio que todos serão imperdíveis. Mérito dos excelentes participantes e moderadores  que gentilmente acederam ao nosso convite. Nos espetáculos, permito-me chamar a atenção para a aula-show de José Miguel Wisnik, Paula Morelenbaum e Gabriel Improta, na noite de 17 de setembro, dedicada às canções de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Este formato, que alia os prazeres da música e da aprendizagem, é uma deliciosa invenção do músico e professor Wisnik, e Paula Morelenbaum é uma das mais belas vozes do Brasil, o que não é dizer pouco, porque aquele país dá vozes magistrais. 
 
É um evento cultural que debate várias áreas como a economia, a sociedade, a identidade, a política ou a História. Abrange todos os tipos de público.
É essa a ideia: a economia e a política também são cultura, traduzem valores e ideais, estão inseridas na História e no quotidiano da sociedade. A excessiva especialização dos saberes tem feito com que esta perspetiva integradora se perca, demasiadas vezes, empobrecendo o debate público e, acima de tudo, a própria consistência da vida política e económica. Todas as decisões coletivas têm na base valores, entendimentos do mundo que são intrinsecamente culturais. 
 
Grandes nomes nacionais e internacionais vão estar no FIC. Logo no arranque do evento Caetano Veloso vai estar em Cascais para um debate, moderado pela Inês Pedrosa, que questiona uma identidade cultural. O que está a minar a identidade cultural? O que podemos esperar deste debate?
 A questão começará por ser a seguinte: não estará a ideia de identidade cultural a limitar-nos, oprimir-nos e a criar novos muros de isolamento? As guerras do mundo contemporâneo têm a sua origem ou a sua justificação neste tema. Em que medida a cultura serve de pretexto para a exclusão? Refletiremos também, e sobretudo, sobre as diferenças e semelhanças entre as culturas portuguesa e brasileira. O debate será sem dúvida muito vivo, dado que Caetano Veloso, que estudou Filosofia, tem uma visão do mundo sempre informada e surpreendente, e Antonio Cicero é, além de poeta, um dos grandes filósofos do nosso tempo. Acresce que ambos conhecem muito bem a cultura portuguesa e são excelentes conversadores. 
 
E da conversa com o escritor britânico David Lodge, também moderada por Inês Pedrosa? Que temas serão abordados?
David Lodge publicou recentemente em Inglaterra a primeira parte da sua autobiografia, e a conversa centrar-se-á no seu percurso, desde a criança fugindo aos bombardeamentos de Londres na 2ª Guerra, ao jovem militar à força que foi nos anos 50, e depois ao escritor e académico, e ao modo como conseguiu articular essas duas profissões. Abordaremos a sua carreira literária e a sua perspetiva sobre a arte do romance. Será uma lição de vida e literatura, certamente com o humor a que David Lodge nos habituou nos seus livros, e que o caracteriza também como pessoa. 
 
Outro dos debates do FIC intitula-se “A literatura pode transformar o mundo?”. E pode mesmo?
Todas as ideias transformadoras começaram por ser palavras escritas. A literatura traz-nos a síntese e o sonho do mundo. Creio profundamente no seu poder transfigurador, e creio que, embora os escritores estejam hoje, na minha opinião, demasiado arredados do debate público sobre os caminhos do mundo, a força das suas obras continuará a mover os leitores, agitando o pensamento e a existência. 
 
Esta é a segunda edição do FIC em Cascais. É um local privilegiado para este tipo de eventos? O público adere e vem de todos o lado. 
Cascais é, sem dúvida, um local privilegiado para um festival como este, em particular nesta época estival, com o mar ali ao lado e as pessoas disponíveis, ainda possivelmente de férias, arredadas de rotinas. A variedade das propostas do Festival é um atrativo suplementar: espetáculos para todos os gostos, debates, exposições, cinema, o convívio direto com os escritores na Feira do Livro... E a Casa das Histórias Paula Rego, onde decorrerá o programa de debates, é, em si mesma, uma obra de arte. E Paula Rego, certamente, a melhor das musas para este evento. 
 

Vem aí a Corrida da Linha Cascais | Preparados? Inscrições até dia 14 de setembro

Até 14 de setembro inscreva-se e venha fazer parte da 9.ª edição da Corrida da Linha Cascais Médis powered by Destak. Marcada para dia 18 de setembro, a prova tem este ano um novo percurso garantindo a já habitual presença divertida do Spartacus e Estefânea e outras personagens da série Vila Moleza.
"Esta é uma prova à medida de todos, na Marginal de Cascais, acompanhada de uma paisagem maravilhosa, tornando-se assim num agradável evento que visa promover a atividade física e uma vida saudável", explica a organização da prova destinada a famílias e amigos, com maior ou menor preparação física que ano após ano tem reunido milhares de participantes.
 
Depois do exercício, que é uma garantia para uma vida mais saudável, os atletas podem, à chegada, tirar partido das inúmeras animações disponíveis para todos.
 
Organizada pela Câmara Municipal de Cascais, Médis e Destak a prova apresenta dois percursos: 
 
CORRIDA 10 KM | Cascais a Carcavelos, com chip para atletas 
Hora de Partida: 9h15 
Este é um percurso destinado aos atletas que pretendem correr num ambiente de competição saudável. A corrida tem tempo cronometrado através de chip (a prova é homologada pela Federação Portuguesa de Atletismo).
 
CORRIDA 4,5 KM | Praia da Bafureira a Carcavelos, com os Vila Moleza 
Hora de Partida: 10h00 
Para famílias e crianças que pretendem simplesmente passear ou correr a uma velocidade mais baixa. Neste percurso contamos com a presença dos heróis Vila Moleza, que caminharão junto das crianças proporcionando momentos de puro lazer e diversão.
 
A data limite para inscrições para inscrições online é dia 14 de setembro
 

 

Lumina 2016 - “Mundos fantásticos da Luz” para ver em Cascais

A magia está de volta a Cascais. Serão quatro noites para viver intensamente na Vila, da estação dos comboios à Marina, passando pela Baía e muitas das ruas do centro histórico. É mais uma edição do Lumina – Festival da Luz, integrado - no FIC – Festival Internacional de Cultura - que chega para deslumbrar das 20h00 às 24h00 até domingo.
“Se Cascais, durante o dia, tem uma luz que é única, posso vos garantir que, à noite, com o Lumina, essa luz é mágica!”, assim destacou a importância deste evento Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, durante a abertura do Lumina 2016, na Cidadela de Cascais, acrescentando: “É bom ter a oportunidade de partilhar o talento destes artistas”.
 
“Estamos muito felizes de vos ter aqui”, referiu Carolle Purnelle, que partilha com Nuno Maya a direção do Lumina, de OCubo, entidade parceira da Câmara Municipal na organização do evento que nos últimos quatros anos tem sido responsável por um verdadeiro “mar de gente” nas noites de Cascais.
 
Sob o tema “Mundos fantásticos da Luz”, há 22 obras para apreciar, da responsabilidade de 40 artistas que proporcionam um percurso de cerca de três quilómetros. Em cada esquina as instalações são capazes de surpreender, não só pela capacidade de contar histórias através da luz, cor e som, mas também pelo engenho criativo de artistas vindos de 10 países.
 
Em grande formato, contam-se histórias, retrata-se o imaginário de um povo, viaja-se no tempo, entra-se num mundo de ficção ou fica-se lado a lado com coelhos de sete metros de altura… Um trabalho que conta com o apoio das embaixadas de países como a Austrália, Eslovénia, Israel, Suécia, Espanha, França, Filipinas, Polónia e muitas entidades que se reuniram ao talento. 
 
Razões de sobra para que o Lumina de Cascais continue a figurar entre os 10 melhores festivais de luz da Europa. 
 
Importante agora é que cada um saia de casa e venha tirar partido desta arte pública!
 
Acesso gratuito. Das 20h00 às 24h00. Até domingo, 11 de setembro.
 
Venha de comboio 2 euros ida e volta ou deixe o carro num dos parques recomendados (ver comunicado cortes de trânsito). 
 
Mais informação em www.lumina.pt
 

Câmara de Cascais recupera canhão do séc. XVII ao largo de Carcavelos

Numa iniciativa conjunta entre a Câmara de Cascais, o CINAV, o CHAM, a Direção-Geral do Património Cultural e a EMPEC/M@rbis foi esta quarta-feira, 7 de setembro, retirado um canhão de bronze do século XVII ao largo de Carcavelos.

Esta operação que teve o seu início por volta das 9H30, com a partida da embarcação, o Catamaran “Movido a Água” da Top Pop, da marina de Oeiras, durou cerca de seis horas e foi realizada por uma equipa multidisciplinar que, posteriormente irá proceder à sua recuperação no Núcleo de Património Histórico e Cultural da autarquia.

Tratou-se de uma “ação de salvaguarda” referiu António Fialho, Arqueológo, uma vez que, referiu o historiador, se correr o risco de a peça vir a ser apropriada, “dado o seu valor e fácil acesso”. O arqueólogo explicou que muitas vezes existem canhões de ferro que são encontrados e deixados no local. Neste caso a recuperação exigia-se.

Não fora esse risco de apropriação, sustenta o arqueólogo, a peça teria sido mantido no local: “Em arqueologia tentamos ser os menos intrusivos possíveis”, justificou.

Este canhão, com cerca de 1400 a 1500 kg foi arrastado até a marina de Oeiras onde foi içado para uma camião da Câmara Municipal de Cascais e levado para um tanque no depósito do Núcleo de Património Histórico e Cultural, no parque Marechal Carmona, onde irá ser recuperado. Após a sua recuperação, poderá ser visto pelos visitantes do Museu do Mar de Cascais.

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