Sexta-feira | 16 de setembro
18h00 – Festa de Encerramento dos Programas de Verão, com a presença dos vereadores Paula Gomes da Silva e Ricardo Baptista Leite | Praia do Tamariz

Este ano, esta iniciativa contou com a presença de 14 participantes com deficiência, mobilidade condicionada ou necessidade especiais, num mergulho final no mar, após treinos de adaptação em piscina. A maioria dos participantes destacou a “sensação de leveza e liberdade” que marcou a experiência. 

O Dive for All visa promover a integração social de portadores de deficiência, dado que o mergulho adaptado é considerado uma terapia com importantes resultados na inclusão destas pessoas. Organizado pela Câmara Municipal de Cascais, com o apoio da Escola Dive Center, conta ainda com voluntários do Centro de Reabilitação de Alcoitão.

Porque não fazer um programa em família no sábado? Na Biblioteca Infantil e Juvenil, das 10 h às 11h, as famílias com bebés dos 12 aos 36 meses dispõem da atividade “Sementes da Leitura”, um forma de promover o encontro dos pais e dos filhos com os livros. A família pode, de seguida, visitar o Parque Marechal Carmona, onde decorre uma venda de usados “Garden Sale”, das 10h às 17h. A partir das 16h até às 18h decorre, na Praia da Duquesa, uma iniciação ao mergulho. Também aqui pode levar a família a participar.

No domingo decorre mais um encontro de Carochas, e de carrinhas “Pão de Forma” na Marina de Cascais, das 10h às 16h. Esta iniciativa realiza-se em Cascais desde 2007, no primeiro domingo de cada mês. Se preferir a natureza, pode fazer uma iniciação ao BTT, às 10h, no Parque Natural de Sintra- Cascais.

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Esta ação visa reforçar e promover a continuidade do espírito solidário e mobilizar a adesão de novos dadores. Para quem estiver interessado nesta ação de solidariedade, estará presente no local, um autocarro do IPS- Instituto Português Sangue.

Mais uma iniciativa que se espera que tenha bastante adesão. Estas campanhas iniciadas em 2000, mais que duplicaram o número de dadores inscritos e dádivas registadas ao longo dos anos, revelando-se assim um bom exemplo de cidadania participativa.

A Orquestra Sinfónica de Cascais foi, mais uma vez, a escolhida para fechar o cartaz das festividades na Baía, desta vez interpretando um repertório composto por músicas de filmes da Disney. Desde "A Pequena Sereia" a "Frozen", passando pelos "Piratas das Caraíbas" (que levou o maestro Nikolay Lalov a conduzir a orquestra de pala no olho e chapéu de três bicos) e "O Rei Leão", que foi um dos pontos altos da sessão: a música foi pela noite dentro e culminou com a tradicional exibição de fogo-de-artifício sobre a Baía de Cascais, sincronizada, desta vez, com a peça "Quadros de uma Exposição", de Mussorgsky. Para o Maestro Nikolay Lalov, a harmonia foi conseguida: "Mesmo tendo em conta a dificuldade acrescida de sincronizarmos a música com os excertos em vídeo que iam passando nos ecrãs ao longo de todo o concerto, acho que acertámos em 95%. Músicas como "O Rei Leão" tiveram grande reação do público. Foi divertido, usar adereços e estar com o Rato Mickey em palco."

Antes, numa situação inédita nas Festas do Mar em anos recentes, decorreram dois concertos. O primeiro, a cargo de Filipe Gonçalves - conhecida figura da música e televisão portuguesas, que trouxe à Baía os sons quentes e dançantes de uma mistura entre neo-soul e funk, sempre pautados pela boa disposição. Uma atuação que teve, como momentos altos, os êxitos "Dança Joana" e "Ela Só Quer". O cantor assegura: "Este é um festival de boa energia. Só posso ficar feliz com este concerto. Dei, pelo menos, 20 autógrafos a estrangeiros - e só cantei em português. As Festas do Mar são um marco no calendário de concertos de Verão. Estar aqui foi a concretização de um sonho."

O segundo concerto esteve a cargo de uma das mais emblemáticas bandas do concelho: Ténis Bar. Liderada por Tozé "Pirata", o grupo passou por algumas versões de clássicos de rock dos anos 80, e também originais como "O Lobo", "Por Ti" e "Pirata". Após uma ausência de dois anos, este foi um regresso saudoso de Ténis Bar, que têm uma forte ligação, criada ao longo de muitas edições, com as Festas do Mar. Para Tozé, "foi um regresso muito bonito, muito participado. As Festas do Mar atingiram uma dimensão tal, que traz pessoas de fora de Cascais. Cada vez mais, é um palco que atrai muita gente."

As Festas do Mar deste ano destacaram-se ainda pela qualidade elevada da segurança pública. O presidente da Câmara Municipal de Cascais demonstrou-se muito feliz pela forma como o evento decorreu: "o relatório de segurança indica que não se verificaram quaisquer ocorrências - sempre em alegria, em tolerância, num bom clima. É isto que é Cascais e demonstrámos, com as Festas do Mar, como é bom viver aqui. Estou muito emocionado e dou os parabéns a todos os envolvidos."

Depois da noite serenar ao som das Golden Slumbers, a Baía incendiava ao som dos Expensive Soul. Uma super-banda nascida em 1999, que percorre vários géneros musicais do rhithm and blues ao hip hop, mas que empolga e contagia também muito pela energia que coloca nos seus espetáculos. Os milhares presentes na Baía de Cascais não resistiram a um concerto envolvente e aceitaram o repto de Demo e de New Max (os dois elementos chave da big-band) estendendo o palco Baía fora. No final do concerto estes dois músicos, Demo e New Max admitiam ser Cascais “um público especial” e os concertos das Festas do Mar “o melhor festival de musica do país".

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Cuca Roseta cantou e encantou o público ( resumo do concerto e entrevista aqui). Pela primeira vez nas Festas do Mar e a cantar em casa, emocionou-se e desde logo se notou uma empatia enorme com a ssistência “Foi um dos concertos mais emocionantes e marcantes da minha vida”, afirmou a cantora no final do concerto.

Quando Mariza entrou em palco, o público já estava preparado para a continuação de uma noite inesquecível ( resumo do concerto e entrevista aqui). A Baía repleta a cantar “Rosa Branca” em coro com a cantora foi um momento arrepiante e único. Outro momento empático desta noite, foi a interpretação de “O Tempo Não Pára” com o filho ao colo, deixando o público bastante emocionado. No final Mariza confessava que esta letra mexe com as pessoas, pois em todos nós em certa altura da vida, há uma vontade de parar o tempo.

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