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Dadores procuram-se | Campanha de recolha de 13 a 17 de julho
Realizadores portugueses reunidos no FIC para viajar entre cinema e literatura
E porque de cinema se tratava, foi com um documentário de Manoel Oliveira e Agustina Bessa-Luís que arrancou mais uma sessão do FIC- Festival Internacional de Cultura, no auditório da Casa das Histórias Paula Rego.
Mas se para muitos esta é tida como a sétima arte, para João Botelho "o cinema é uma arte vampiro: rouba um pouco a cada arte. Rouba à pintura, rouba à fotografia...rouba à literatura".
"O cinema não é e, aliás, diminui a literatura", continuou o cineasta que já adaptou a esta arte alguns dos maiores clássicos portugueses, debruçando-se sobre a questão da adaptação de livros para filmes.
Embora não faça uma distinção tão grande entre literatura e cinema, também para Inês Medeiros "toda a arte é plágio. Parte-se de uma obra e faz-se outra coisa. A adaptação é ela própria uma criação", defendeu.
Já para Margarida Cardoso" o que se discute são questões éticas pois, o que fica, no fundo, na adaptação cinematográfica é uma espécie de rasto da relação entre o realizador e o escritor. É aquilo que pedimos ao escritor e depois o que lhe conseguimos dar", refere. E, uma vez que na sala estava presente a autora de um dos livros que reproduziu no grande ecrã, a professora e realizadora confessou: “só tive coragem de pedir à Lídia [Lídia Jorge] para adaptar uma obra sua porque me sentia como uma personagem".
Mas afinal, "qual o sucesso para se respeitar uma obra literária"? Refletindo sobre esta questão, o professor Jorge Paixão da Costa salientou que "há vários graus de adaptação, fugindo ao relatório de livro. Isto é, há toda uma essência que inspira cada realizador e que torna os seus filmes em peças únicas".
No fim não houve dúvidas de que “atualmente há uma contaminação inevitável entre Cinema e Literatura”. Mas todos reconheceram que “é preciso ter consciência de que os filmes não são feitos para substituir a leitura. Cada adaptação parte da sensibilidade e da interpretação de um realizador a determinada obra”.
Para Mário Augusto esta conversa "foi bastante enriquecedora, interessante e, ao mesmo tempo, parecida com uma conversa de café [pelo à-vontade dos intervenientes e pela descontração entre todos]".
À conversa seguiu-se a exibição do mais recente filme de João Botelho: a adaptação do clássico de Eça de Queirós, "Os Maias".
As conversas aconteceram todas as noites de 3 a 12 de julho, no âmbito do FIC - Festival Internacional de Cultura.
Dê novo uso aos manuais escolares: entregas de 17 a 24 de julho no CascaiShoping
O objetivo é estimular a reutilização, redistribuição e reciclagem dos manuais, num espírito de partilha, poupança e consciência ambiental.
Assim, se tiver manuais escolares em casa que integrem as listas dos manuais em vigor nos diferentes Agrupamentos Escolares do concelho, e desde que estes estejam completos e em bom estado de conservação, é só deixa-los no ponto de recolha situado na Praça A do CascaiShopping, durante o horário de funcionamento do centro comercial.
No final da campanha, a Cascais Ambiente distribuir os manuais por todos os Agrupamentos Escolares do concelho que, por sua vez, irão entregá-los nas escolas.
Faça parte desta iniciativa. Traga os manuais que já não vai utilizar. Reutilize.
André Carrilho vence Grande prémio World Press Cartoon 2015











Scott Brash vence Longines GTC em Cascais
FIC: Encontro de escritores africanos esgotou auditório da Casa das Histórias Paula Rego
Moderado por Laurinda Alves, jornalista e escritora, o debate “Afinidades eletivas: África na Literatura Lusófona” foi, até ao momento, o mais participado do FIC 2015.
Abordando fatores que unem os vários territórios, como, por exemplo, a mesma língua, foram várias as questões analisadas ao longo da noite.
Sobre o que escrevem os autores africanos de língua portuguesa? Porque é que os portugueses se deixam contaminar literariamente pelo continente africano? Quais as diferenças entre a narrativa portuguesa e a africana? No que é que se inspiram para escrever as histórias que depois nos chegam em forma de livro? Mais do que um debate, esta foi uma conversa onde Laurinda Alves, de uma forma descontraída e cativante, foi colocando estas e outras questões.
"A literatura gosta da terra do outro. Gosta de viajar. A distância é, ela própria, uma personagem", salientou Lídia Jorge, curadora do FIC, esclarecendo porque é que os portugueses (e não só os que têm ligação com África) gostam tanto de ler sobre um continente com diferenças culturais tão distintas.
Para José Eduardo Agualusa, os escritores "escrevem para tentar perceber o mundo. Têm questões e dúvidas que tentam ver respondidas através da literatura. E essa é uma das razões pelas quais há leitores [de diferentes paragens] que se identificam".
Mia Couto, elogiado inúmeras vezes pelo seu colega durante a conversa, reforçou a ideia, afirmando que "apesar de ser biólogo, é a poesia que dá muitas respostas que a ciência não consegue. A poesia é terapeuta".
Desde os livros, às adaptações em imagens cinematográficas, passando pelas personagens e gafes que passaram na tipografia e foram publicadas, sem esquecer os editores e o papel importante que têm para cada um dos autores, esta foi uma noite repleta de histórias ternas e divertidas.
No fim, inúmeras pessoas fizeram fila no palco para poderem ver autografados os seus livros.
As conversas acontecem no âmbito do FIC - Festival Internacional de Cultura.
Agenda do Executivo da Câmara Municipal de Cascais de 11 a 17 de julho
Sábado, 11 de julho de 2015
10h45 – Confraria de Enófilos do Vinho de Carcavelos - cerimónia capitular, com entronização de novos Confrades.
12h30 - Desfile em direção à Câmara Municipal de Cascais, para Carcavelos de Honra; receção pelo Sr. Vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz.
12h50 - Reinicio do desfile, em direção ao Palácio Seixas (Messe dos Oficiais da Marinha) e almoço de confraternização.
19h00 – Cerimónia de entrega dos prémios “world Press Cartoon” com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara | Centro Cultural Cascais, seguida da Inauguração da exposição TOP 50 “World Press Cartoon 2015”.
20h30 – CSI 5* Longines Global Champions Tour com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara | Hipódromo Manuel Possolo.
Quarta-feira, 15 de Julho
15h00 – Apresentação de cumprimentos do novo comandante da PSP Cascais com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara |Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Quinta-Feira, 16 de Julho
10h00 - Reunião do Conselho Metropolitano de Lisboa, com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara |Fundação Cidade de Lisboa.
Sexta-Feira, 17 de Julho
21h30 – Inauguração da Exposição de Arquitetura da Universidade Lusíada com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara | Centro Cultural de Cascais.
Dê novo uso aos manuais escolares: entregas de 17 a 24 de julho no CascaiShoping
O objetivo é estimular a reutilização, redistribuição e reciclagem dos manuais, num espírito de partilha, poupança e consciência ambiental.
Assim, se tiver manuais escolares em casa que integrem as listas dos manuais em vigor nos diferentes Agrupamentos Escolares do concelho, e desde que estes estejam completos e em bom estado de conservação, é só deixa-los no ponto de recolha situado na Praça A do CascaiShopping, durante o horário de funcionamento do centro comercial.
No final da campanha, a Cascais Ambiente distribuir os manuais por todos os Agrupamentos Escolares do concelho que, por sua vez, irão entregá-los nas escolas.
Faça parte desta iniciativa. Traga os manuais que já não vai utilizar. Reutilize.
Entrega de prémios do World Press Cartoon 2015 | 11 julho | Cidadela de Cascais
Festival Muraliza 2015: arte em cada esquina








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