O Cascais International Book Art (CIBA) expõe livros de artista, onde o livro é entendido ele próprio como uma obra de arte e em que o artista faz o formato livro evoluir para direções inesperadas.

Serão exibidas obras de 18 artistas internacionalmente consagrados, provenientes da Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, Holanda, Itália, Lituânia e Reino Unido ((Mandy Gunn; Barbara Joyhnston e Connie Michele Morey; Raquel de Prada e Jesus Herrero; Alicia Bailey, Barbara Mauriello, Brian Dettmer, Gail Rieke e Julie Chen; Elina Lundhal; Cor Aerssens; Amandine Nabarra-Piomelli; Kestutis Vasiliunas; Luisa Boyd, Sarah Bodman e Sue Doggett). A artista plástica Celeste Maria é a curadora dos artistas estrangeiros.

Com curadoria de Luísa Soares de Oliveira, Portugal está representado por oito artistas: Celeste Maia, Lurdes Castro, Isabel Baraona, Hélder Gorjão, Jorge Martins /Luísa Neto Jorge, Urbano e Eduardo Batarda. A exposição pode ser vista até 12 de julho de 2015.

“Papéis Marmoreados” é uma exposição que tem também o livro como matéria artística e aborda a arte de criar papéis marmoreados e decorados, especialmente vocacionados para a encadernação de livros, baseada numa técnica artesanal e milenar com origem no Japão.

Com curadoria e organização de António Vélez Celemín, a exposição “Papéis Marmoreados” será acompanhada de várias demonstrações das técnicas usadas, efetuadas pela artista brasileira Luciene Fàvero e pelo próprio António Vélez Celemín. As sessões de demonstração decorrerão ao fim de semana, com a duração de aproximadamente uma hora.

Esta ação dedicada à arte e aos livros estende-se, ainda, à Livraria e Oficina de Encadernação e Restauro de Livros – Arte do Livro que existe em Cascais desde 2014. Esta oficina é herdeira dos saberes ancestrais da Oficina de Encadernação e Restauro que funcionou durante décadas no Bairro Alto, propriedade do Mestre Vítor dos Santos.

Agora em Cascais, com o objetivo de perpetuar a arte e a memória do Mestre, o filho, Fernando Santos, e a neta, Andreia dos Santos, criaram um espaço onde, diariamente, trabalham os livros.

Fernando Santos e Andreia Santos vão, assim, estar no rés-do-chão do Centro Cultural de Cascais, disponíveis para revelar a sua arte e onde se desenrolarão conversas com escritores e atividades para os mais pequenos.
 
 

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Sobre o Museu:

Inaugurado em 1931, foi dirigido por figuras de grande prestígio no meio cultural português, como por exemplo João Couto, Carlos Bonvalot, Branquinho da Fonseca e Maria Alice Beaumont. Em 1932, Fernando Pessoa candidatou-se ao cargo de conservador, porém não foi admitido por falta de habilitações.

 A Torre de S. Sebastião, atual Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães, data do início do século XX e foi edificada por iniciativa do aristocrata Jorge O'Neil. Obra notável da arquitetura romântica, a Torre de S. Sebastião fascina pela mistura de estilos e por um envolvente misticismo que faz imaginar histórias de outros tempos.

 Em 1910, o palácio foi vendido aos Condes de Castro Guimarães que, após procederem a algumas alterações, passaram a habitá-lo grande parte do ano. O bom gosto do casal refletiu-se na aquisição de peças de arte e mobiliário representativos de várias épocas, assim como o seu interesse pela cultura se fez sentir na compra de dois dos elementos mais significativos do acervo do atual museu: um órgão neo-gótico, construído de encomenda para o Conde e a valiosa Crónica de D. Afonso Henriques, de Duarte Galvão.

Os Condes usufruíram pouco tempo deste magnífico palácio. Quando faleceu, em 1927, o Conde deixou, em testamento, a casa e propriedade ao Município de Cascais, para que nelas fosse constituída uma Casa-Museu e Jardim Público. O Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães foi oficialmente inaugurado a 12 de julho de 1931, tendo sido durante largos anos o único existente no concelho de Cascais.

O Serviço Educativo do Museu Condes de Castro Guimarães existe desde 1964, altura em que se iniciaram as visitas guiadas para grupos escolares e as oficinas de artes plásticas. Este setor constitui o principal interlocutor entre o museu e o público.

O Centro Hípico da Quinta da Marinha foi o palco escolhido para apurar os melhores entre os melhores cavalos de puro-sangue lusitano provenientes não só das coudelarias nacionais como de criadores presentes em todo o mundo.

“Neste momento há muito interesse por parte dos criadores internacionais no cavalo lusitano. A raça está dispersa pelos cinco cantos do mundo, desde o Brasil, França, Alemanha, México, Inglaterra, Itália, Canadá, África do Sul e Austrália, entre outros, com 20 associações internacionais congéneres da Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro-Sangue Lusitano (APSL)”, afirma João Ralão Duarte, Secretário-Geral da APSL que realça a importância crescente do cavalo lusitano como fator de exportação, não só do ponto de vista económico como da própria cultura, valores e identidade nacional que lhes estão associados.

Nesse sentido, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, refere a importância para Cascais de acolher mais uma vez este Festival: “dentro daquilo que são os nossos valores identitários, inclui-se o cavalo lusitano. Por isso é um privilégio termos mais uma vez um festival que enaltece uma raça tão portuguesa, assim como a nossa associação à preservação e disseminação do cavalo lusitano pelo mundo que está a viver um momento muito importante da sua afirmação.”   

Para além da prova de inscrição no Livro de Nascimentos do Livro Genealógico da Raça Lusitana, as normas de admissão dos cavalos a concurso de modelo e andamentos é bastante rigorosa refere João Ralão que destaca o papel das coudelarias nacionais na reabilitação da raça que tem vindo, assim, a ganhar credibilidade a nível internacional. Nesse sentido, este ano a APSL resolveu distinguir a Coudelaria Veiga, fundada há 180 anos por Rafael José da Cunha. “Estamos cada vez mais a exportar campeões graças ao trabalho dos criadores portugueses no apuramento da raça e a Coudelaria Veiga tem tido um papel crucial de seleção das éguas com base no modelo, na genealogia, na qualidade dos produtos fornecidos e na análise das suas características funcionais”, explica o organizador deste festival.

Veja os resultados do concurso de modelos e andamentos em:
http://www.cavalo-lusitano.com/pt/noticias-sobre-cavalo-lusitano/concurs...

Dez semanas de espetáculos musicais diários, mostras de artesanato, gastronomia, ateliês e atividades de entretenimento para toda a família, com centenas de artesãos que irão mostrar ao vivo técnicas e tradições de artesanato, mas que também passam o seu saber nos ateliês que este ano integram o programa do certame.

Pela primeira vez, decorrerá uma campanha de apadrinhamento das árvores do recinto, em que cada artesão participante na FIARTIL decorará uma árvore a seu gosto e de acordo com as suas técnicas de artesanato.

A mais antiga feira de artesanato do país apresenta-se na sua 52ª edição, num recinto renovado, um novo formato do espaço de restauração com esplanada central, restaurantes e quiosques com oferta de diversos produtos regionais e gourmet, em semanas temáticas.

Consulte aqui a programação.