“O OP é mais que obra feita. O que é fascinante é o envolvimento das pessoas. As pessoas têm uma ideia,fazemos juntos. Esse é o objetivo.” A colaboração com a instituição “O Ninho”, que trabalha com mulheres vítimas de prostituição, acabaria então por ser a experiência profissional que, aos 18 anos, mudaria a ambição de Isabel pelo jornalismo. “Comecei por trabalhar na área da informação mas foi o trabalho direto com as mulheres que mais me realizou.Estive lá durante nove anos, de coração”, afirma.

Em 1996 ingressou no gabinete PER (Programa Especial de Realojamento) da Câmara Municipal de Cascais. “Esse foi um ano de grande mudança na área social da CMC. As assistentes sociais foram trabalhar para os bairros de barracas. Eu trabalhei numa barraca a atender pessoas!”, lembra Isabel Xavier realçando que “Eu adoro pessoas!” “Foi um trabalho de muito desenvolvimento e de pouco realojamento”, afirma. Conhecedora do território aceitaria, em 2011, o convite para chefiar a Divisão de Promoção e Animação Cultural. Garante que enquanto chefe o maior desafio é o de ter humildade e lutar contra o ego. E diz: “Eu sou Isabel. Doutora nem de nome próprio nem de apelido!”.

Como líder de equipas, deixa ainda um conselho: “O papel de um chefe deve ser o de liderar uma equipa e não ser o patrão, até porque o patrão são as pessoas que pagam os seus impostos” remata. Pessoa de grandes causas, esta assistente social deu aulas de alfabetização no antigo bairro do “Fim do Mundo”, integra as equipas de Proteção Civil, adora cozinhar e ler. “Gostaria de passar o meu tempo a escrever sobre a forma como vejo as pessoas que conheci.” Mulher de armas e desafios, Isabel Xavier entregarse-á a tantos outros projetos sempre com sorrisos, determinação e vontade de mudar. Tem a chave do sucesso na mão.

Boletim C n.º53 | 24 de abril de 2015

Zé Maria – como é carinhosamente tratado - sente-se agora mais próximo dos surfistas de grande qualidade. “Eu já tinha motivação e agora ainda tenho mais por ter este apoio e confiança depositada em mim.” Natural do concelho de Cascais, Zé Maria, que frequenta o 5º ano na Escola Salesiana do Estoril, confessa ser difícil conciliar os treinos com os estudos,mas, com esforço e dedicação, consegue dar conta das tarefas. Para isso, conta com o fundamental apoio dos pais e irmão em todos os momentos.

Natural do concelho de Cascais, Zé Maria, que frequenta o 5º ano na Escola Salesiana do Estoril, confessa ser difícil conciliar os treinos com os estudos, mas, com esforço e dedicação, consegue dar conta das tarefas. Para isso, conta com o fundamental apoio dos pais e irmão em todos os momentos. “Os meus pais e o meu irmão António estão muito contentes por mim. É um salto importante ter uma equipa que confia e que me conheça desde pequeno. “Os meus pais e o meu irmão António estão muito contentes por mim. É um salto importante ter uma equipa que confia e que me conheça desde pequeno.” Para além do surf, Zé Maria pratica ainda modalidades como skate, pranchas de equilíbrio e treino físico, tendo sempre presente um objetivo: melhorar a prática de surf. Até porque é na persistência que o jovem se identifica com quele que diz ser um ídolo para ele: Jadson André, surfista brasileiro atualmente no Top Mundial e que venceu em Cascais o último campeonato de qualificação (WQS). “Ele nasceu sem nada, sem meios. Com atitude e treino, naturalmente, e a fazer o que gostava, conseguiu ser tão bom surfistacomo o vemos hoje.

Considerado um privilegiado por viver junto à costa, defende que “esta vila [de Cascais] é uma das melhores
para surfar. É muito bonita e tem ondas incríveis”. O “pico” preferido de Zé Maria para surfar é, contudo, “o Guincho, porque tem dias de tudo: mar pequeno, mar grande, mar perfeito e até mesmo mar desafiador

“Os meus pais e o meu irmão António estão muito contentes por mim. É um salto importante ter uma equipa que confia e que me conheça desde pequeno.”

Para além do surf, Zé Maria pratica ainda modalidades como skate, pranchas de equilíbrio e treino físico, tendo sempre presente um objetivo: melhorar a prática de surf. Até porque é na persistência que o jovem se identifica com quele que diz ser um ídolo para ele: Jadson André, surfista brasileiro atualmente no Top Mundial e que venceu em Cascais o último campeonato de qualificação (WQS). “Ele nasceu sem nada, sem meios. Com atitude e treino, naturalmente, e a fazer o que gostava, conseguiu ser tão bom surfistacomo o vemos hoje.

Boletim C n.º53 | 24 de abril de 2015

 O livro é uma homenagem às mulheres, mães, esposas, filhas, colegas, amigas, profissionais, abordando de forma transversal o tema da violência doméstica. São histórias profundas, divertidas, magoadas ou otimistas, de amor e de esperança, agora com mais contos, crónicas, novas ilustrações de artistas plásticos e um texto do Professor Marcelo Rebelo de Sousa. “Incomoda-me o silêncio conivente de vizinhos, amigos e familiares que às vezes sabem o que se passa e nada fazem para intervir, achando que “entre marido e mulher ninguém mete a colher”, adianta Ana Paula Almeida ao C, acrescentando que “haja dignidade e respeito mútuo todos os dias do ano. Ninguém é de ninguém, o amor não é uma prisão nem um negócio e, tal como a liberdade,não tem preço”.

“Códigos de Silêncio”, “Sabes, Meu Amor” e “Corações Re-partidos” são outros livros de que é autora. Ana Paula Almeida nasceu em Caxias no dia 2 de março de 1966, mas vive desde os sete anos, no concelho de Cascais. Formada em Línguas e Literaturas Modernas, iniciou a carreira de jornalista aos 18 anos, tendo simultaneamente, vivido outras
experiências profissionais como professora no ensino secundário em Cascais, e como assessora de imprensa no Casino Estoril. Mas é no jornalismo que Ana Paula Almeida encontra todos os dias umacausa de vida.

Boletim C n.º 52| 31 de março de 2015