Estas fotografias “são testemunho de eventos que marcaram não só a pintura e a vida artística de Frida Kahlo mas, sobretudo, a sua maneira de ser e o seu estilo único que influenciou decisivamente, e continua a influenciar, a moda”, afirma a organização sobre a exposição.

Cascais recebe, a partir de sexta-feira, 15 de maio, 44 fotografias originais da pintora mexicana Frida Kahlo, numa exposição apresentada pela primeira vez em Portugal. A mostra “Fashion icon Frida Kahlo”, com curadoria de Astrid Sauer, estará patente no CascaisShopping, em Alcabideche, até 12 de julho.

Estas fotografias “são testemunho de eventos que marcaram não só a pintura e a vida artística de Frida Kahlo mas, sobretudo, a sua maneira de ser e o seu estilo único que influenciou decisivamente, e continua a influenciar, a moda”, afirma a organização sobre a exposição.

Este conjunto de fotografias “apresenta Frida Kahlo em momentos privados e públicos e revelam a personalidade de uma artista mas, ainda mais, de uma mulher que se tornou o símbolo da força e independência do universo feminino”. As fotografias percorrem as diferentes fases de crescimento da artista mexicana, desde a infância até à idade adulta, e captaram “momentos passados com o seu marido, o artista plástico Diego Rivera, encontros em família e de convívio com os seus amigos”.

Lola Alvarez Bravo, Manuel Alvarez Bravo, Florence Arquin, Lucienne Bloch, Imogen Cunningham, Guillermo Dávila, Gisèle Freund, Héctor García, Juan Guzman, Fritz Henle, Guillermo Kahlo, Leo Matiz, Nickolas Muray, Victor Reyes, Bernard Silberstein, Carl Van Vechten e Edward Weston são os autores das fotografias que fazem parte de uma coleção privada e que vão estar expostas no CascaisShopping numa estrutura criada de raiz pelo ateliê de arquitetura LikeArchitects.

Sobre Frida Kahlo | Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón nasceu a 6 de julho de 1907, na cidade de Coyoacàn, nos arredores da capital mexicana. A pintora associou-se desde o início aos ideais da Revolução Mexicana de 1910, a ponto de indicar muitas vezes esta data como a do seu nascimento. Aos seis anos foi vítima de poliomielite, que tornou a sua perna esquerda mais curta que a direita e, aos 18 anos, um acidente de viação deixou-a quase sem vida, com a coluna vertebral, bacia, a perna e pé direito partidos. Enquanto recuperava no hospital começou a pintar, acabando por se tornar uma artista de referência apreciada fora das fronteiras mexicanas, facto para o qual muito contribuiu a admiração do escritor surrealista francês André Breton. Kahlo, que expôs nos Estados Unidos e em França, foi a primeira sul-americana a vender um quadro por um milhão de dólares. A artista plástica que, por duas vezes, se casou com o muralista e propagandista político de Esquerda Diego Rivera, morreu no dia 13 de julho de 1954, na sua cidade natal, vítima de uma broncopneumonia, depois de, no ano anterior, ter sido sujeita à amputação de uma perna.
 

Simbólica, a comemoração do centenário realizou-se no próprio dia do nascimento do clube, com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. Reconhecendo que os clubes “são verdadeiras escolas de vida, com um forte impacto nos jovens que transportam para o futuro os valores ali apreendidos”, Carlos Carreiras atribuiu ao Dramático Sportivo de Cascais, a placa comemorativa dos 650 anos da Vila de Cascais.
Sublinhando a importância do movimento associativo no concelho, o autarca referiu ser este movimento “um verdadeiro ato de cidadania na forma como as pessoas se disponibilizam para os outros. Nisso, o Dramático de Cascais é um dos clubes de referência no concelho”.

José Fialho, vice-presidente da mesa e um dos organizadores das comemorações do centenário do clube, recordou que está no Dramático desde os 12 anos, “quando o clube tinha duas praças de toiros”. E partilhou com grupo que soprou as velas – onde estiveram presentes Frederico Pinho de Almeida, vereador do Desporto, Pedro Morais Soares, presidente da junta de freguesia de Cascais e Estoril e diversas individualidades ligadas ao clube, entre os quais Luís Manuel Ferreira, presidente da direção, Aldina Maria Frade Pires, presidente da mesa da Assembleia Geral e alguns dos sócios mais antigos e funcionários do clube - o facto de ter assistido à transformação da sede do clube numa enfermaria e num asilo de crianças durante a gripe espanhola em 1918. “As receitas de bilheteira do Dramático foram, nessa altura e até meados da década de 1950, todas canalizadas para a ajuda social”, recorda.
Hoje a solidariedade continua a nortear os objetivos do clube.

As comemorações dos 100 anos do clube prosseguem com um jantar centenário no Hotel Grande Real Villa Itália, a realizar no dia 16 de maio pelas 20h00.

De 19 a 23 de maio, vai estar patente ao público, no antigo edifício dos Bombeiros, na Praça 5 de Outubro, em Cascais, a Exposição “Grupo Dramático e Sportivo de Cascais – Cem anos ao serviço do desporto”, que conta toda a história do Clube através de documentos, fotografias e troféus.

Horário: Das 10h00 às 18h00