Destinado a incentivar a participação cívica dos jovens entre os 16 aos 24 anos, na promoção da qualidade de vida nos seus bairros, o projeto “Todos queremos um bairro melhor”, levou os jovens a apresentar ideias inovadoras e exequíveis que contribuíssem para melhorar a vida nos bairros.

O projeto apresentado pela comunidade de jovens do Bairro da Torre marcou a diferença ao provar que conseguem contribuir para a mudança num contexto social de falta de igualdade de oportunidades.

No valor de cinco mil euros, o prémio vai agora ser aplicado integralmente na implementação dos novos equipamentos na antiga escola primária existente no centro do bairro, local acessível a todos os moradores.

Propriedade municipal, o terreno onde se localiza a escola acolhe também a Associação de Moradores da Cruz da Guia e do Bairro da Torre e o Take.it.E5G, projeto de intervenção social no âmbito do Programa Escolhas.

Sobre o projeto “Take.it “ - Talentos e Artes com Kriatividade e Empreendedorismo – E5G” é uma resposta social inovadora à problemática da desocupação e desemprego de jovens residentes nos territórios da Torre e da Galiza, no concelho de Cascais. É promovido pela Câmara Municipal de Cascais, gerido pela Fundação "O Século" e financiado no âmbito do Programa Escolhas. A intervenção assenta na premissa que todos temos um talento, uma vocação e apenas precisamos de uma oportunidade e contexto para identificá-la e potenciá-la. O grupo de trabalho da autarquia que integra o projeto não tem dúvida “Acreditamos que um olhar positivo e confiante na relação com estes jovens, constitui um ambiente favorável à realização desta descoberta!”

Mais informações

Depois de Nova Iorque e Cascais, o festival de curtas metragens segue para Lisboa (Teatro do Bairro, 13 e 14 de junho ), Londres (Rolling Stock London, 19 e 20 de junho) e Sidney (Chauvel Cinema Palace Cinemas, 23 e 24 de julho). Ainda em julho, o festival acontecerá em Macau, percorrendo ainda as cidades de New Bedford (setembro) e Vancouver (outubro).

Lançado por Ana Ventura Miranda, diretora do Arte Institute, o New York Portuguese Short Film Festival está pela segunda vez em Cascais, apresentando em dois dias 10 filmes portugueses, entre os quais "O rio", de António Pinhão Botelho, "Emília", de Diogo Borges, "Exit Road", de Yuri Alves, e "Bestas", de Rui Neto e Joana Nicolau. A eles junta-se a animação "Gigante", de Júlio Vanzeler e Luís da Matta Almeida.

O júri que escolheu os 10 filmes integrou o ator Ivo Canelas, a curadora de Cinema de São Paulo Letícia Santinon, Amanda Todd, do San Francisco Film Festival, e o ''bloguer'' de cinema Filipe Freitas.
 
Sobre o New York Arte Institute | Com sede em Nova Iorque, trabalha com artistas em áreas tão diferentes como literatura, música e artes plásticas. O NYAI conta com a parceria da Câmara Municipal de Cascais que, desta forma, contribui para levar mais longe a cultura portuguesa, neste caso com a projeção além-mar das características de Cascais, um dos 100 destinos mais sustentáveis a nível europeu. Em quatro anos de existência já ajudou a promover a obra de 450 artistas, com eventos realizados em nove países.

Programa |

28 de maio
Bestas (Rui Neto e Joana Nicolau)
Emma's Fine (Miguel M. Matias)
Gu (Pedro Marnoto Pereira)
Exit Road (Yuri Alves)
O Gigante (Júlio Vanzeler e Luís da Matta Almeida)

Dia 29 de maio
OBBE (Joana Maria Sousa e Manuel Carneiro)
Emília (Diogo M. Borges)
Remissão Completa (Carlos Melim)
Rio (António Pinhão Botelho)
“AMPHI” (Iuri Monteiro e Inês Barroqueiro)

Sinopse dos filmes

Partindo do pressuposto de que a segurança é tida, no mundo global, como a melhor forma de chegar à paz e prevenir os conflitos os oradores defenderam as suas ideias em perspetivas muito diferentes.

“Acredito no sucesso da segurança internacional começa com a educação e não se confunde com a informação. A segurança começa em cada um de nós” defendeu Lawrence Chalmer, professor Emérito na Universidade Nacional de Defesa dos Estados Unidos, que mais do que soluções, apresentou várias questões à audiência.

Com uma visão mais pessimista sobre o mundo globalizado, Bronisław Misztal, embaixador da Polónia em Portugal, acredita que “o mundo está a ficar destabilizado devido às crises financeiras, à deterioração do Estado Social, aos conflitos locais, ao terrorismo e aos estados falhados”. E afirma mesmo: “hoje há menos democracia que há alguns anos atrás”.

“Há coisas muito boas na globalização”, destacou, por seu lado Vasco Rato, presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, que fez questão de salientar: “tirou cerca de um milhão de pessoas da pobreza”. Nem por isso, Vasco Rato deixa de lado que há cuidados a ter no futuro: “a NATO tem de encontrar respostas eficazes para a segurança global num mundo instável em que a própria União Europeia enfrenta movimentos políticos extremistas de direita e de esquerda.”

Diferente é a visão de Vandana Shiva, membro do Fórum Internacional de Globalização, para quem “a diversidade é a principal fonte de paz no mundo”. Vandana recordou que “há 80 milhões de pessoas com fome e mal nutridas no mundo”, uma situação que “gera conflitos e violência”, os quais são a “principal causa de insegurança global”. Para mudar o mundo, na sua opinião, é importante repensar o “estilo de vida fomentado pela economia global que tem um apetite inesgotável por recursos escassos” e perceber que “a segurança começa com a nossa relação com a terra”.

Reunindo D. Manuel Clemente, Cardeal-Patriarca de Lisboa, Sheikh David Munir, Imã da Mesquita de Lisboa, e Abraham Skorka, reitor do Seminário Rabínico Latino Americano, que se abraçaram no final, o debate serviu para colocar em evidência a necessidade de investir na educação dos jovens e de promover o diálogo inter-religiões como “armas espirituais” para combater o radicalismo. 

O que se pode fazer para evitar a violência em nome de Deus foi a pergunta colocada pelo jornalista Henrique Cymerman que todos queriam saber. Apesar das suas diferenças, os três líderes religiosos presentes foram unânimes em condenar os grupos radicais e aqueles que, sob o manto da religião, fazem os opostos do que a mesma ensina. “ Quando as religiões se tornam a expressão de uma política concreta tornam-se um pretexto sob o qual se cometem as maiores atrocidades”, referiu o Patriarca de Lisboa.
 

Já para o Sheikh David Munir é preciso “perguntar porque é que os muçulmanos se estão a tornar radicais”. Na sua ótica, isso deve-se, em parte, ao facto de as populações islâmicas estarem “frustradas pelas dificuldades económicas, sociais e políticas sentidas nos seus países. Esta frustração leva à agressividade que, em pessoas pouco esclarecidas e vulneráveis, conduz a que sejam facilmente convencidas pelos movimentos extremistas”. Por isso, o Imã da Mesquita de Lisboa defendeu que “o radicalismo não é um problema que tenha origem religiosa”. Contudo, o líder religioso defende que “para se combater esses movimentos não basta o diálogo inter-religioso: É preciso atacar a fonte do problema: que é política, económica e social, melhorando as condições de vida e a educação dessas pessoas.”

A necessidade de investir na educação como arma para combater o extremismo é um ponto comum aos três líderes unânimes ao dizer que “só esclarecendo as pessoas e dotando-as do conhecimento do outro e de si próprias, assim como da herança cultural da humanidade, as ajudamos a não embarcar em discursos radicais”.

D. Manuel Clemente alertou ainda para o facto de estes grupos radicais “utilizarem os meios tecnológicos do séc. XXI para propagar uma mensagem rudimentar e pré-histórica.”  

Do branco ao verde, do tinto ao rosé, ao longo de quatro dias vai ser possível apreciar mais de uma centena de vinhos no Mercado da Vila. No evento vão participar vários enólogos e produtores de vinho e irá proporcionar provas comentadas por especialistas no espaço “Tertúlia do Vinho”. O destaque vai para o vinho de Carcavelos, representado no certame pela Confraria do Vinho de Carcavelos.

 Ao final da tarde, o “Wine Sunset” contará com sonoridades Lounge e Blues, com o objetivo de proporcionar o ambiente perfeito para conhecer os novos conceitos gastronómicos existentes no mercado. Para ajudar a degustar o “néctar dos deuses”, estão também presentes neste mercado temático os melhores queijos e enchidos portugueses.

Durante o evento a animação vai ser assegurada pela atuação de diversos grupos folclóricos e etnográficos, mas também pela Orquestra Ligeira Sociedade Recreativa de Carcavelos. A animação para os mais novos estará a cargo da Casa da Criança de Tires no Espaço Kid’s, com jogos didáticos e interativos e as pinturas faciais.

O evento tem entrada livre e decorre na quinta-feira, entre as 16h00 e as 22h00, na sexta-feira entre as 16h00 e as 24h00, no sábado entre as 10h00 e as 24h00, e domingo, entre as 10h00 e as 20h00.

Programa de animação |

 Sexta-feira | 21h00, Banda de Talaíde;

 Sábado | 18h30, Coro Vox Maris Cantares Populares

20h30, Rancho Folclórico Nossa Senhora das Neves Manique- Baixo

Domingo | 11h00, Orquestra Ligeira Sociedade Recreativa de Carcavelos

 16h00, Grupo Dança Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos

 18h00, Estrelas do Guadiana