Cultivar, criar e colher com o sentimento de dar, em comunhão com o espírito de partilha que invade a época natalícia. Eis o que levou centenas de horticultores, beneficiários dos talhões em hortas comunitárias cedidos pelas Terras de Cascais, a entregarem, este sábado, mais de uma tonelada da sua produção a 10 instituições de apoio alimentar do concelho. Cerca de 1500 famílias carenciadas vão ter uma mesa de Natal mais variada e saudável graças à iniciativa “Verdes Solidários” que, em 2021, conta a sua 6ª edição.

Maria João Moreno, conhecida por "Riso", é uma das horticultoras que veio este sábado entregar legumes a Tires, onde Terras de Cascais instalou uma das bancas para receber os verdes solidários. Para Maria João a cidadania ativa já se tornou um modo de vida, pertence à Associação de Moradores do Bairro do Junqueiro e participa na iniciativa "Verdes Solidários" desde o inicio. Sendo uma das primeiras pessoas a ter um tallhão atribuido na Horta do Alto da Parede, está envolvida em outros projetos de solidariedade que lutam contra o desperdício alimentar. "Quando estamos a plantar não custa nada plantar mais um e repartir com quem tanto precisa que infelizmente cada vez são mais", referiu Maria João Moreno. De facto, este ano, são mais 500 famílias que irão beneficiar dos "verdes solidários" segundo nos disse André Miguel, responsável da Divisão Terras de Cascais que acolhe já 620 horticultores com talhões nas hortas comunitárias. 

"Esta iniciativa (verdes solidários) tem a solidariedade como tónica comum ao projeto mais amplo Terras de Cascais", afirmou Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, que lembrou que fora da época do Natal, a Horta do Brejo, no Estabelecimento Prisional de Tires, produz em continuo, todo o ano, para instituições que prestam apoio social no concelho. A vereadora com o pelouro do Ambiente, referiu, ainda, a Quinta do Pisão, no Parque NAtural Sintra-Cascais, que durante o confinamento  doou mais de cinco toneladas de produtos hortícolas para fanílias carenciadas.

No total são já 20 toneladas de produtos hortícolas doados para fins de solidariedade, sob iniciativa da Terras de Cascais.

PL | PR | CMC

O Arquivo Histórico Municipal, na Casa Sommer, assinala o seu quinto aniversário com chave de ouro. Trata-se da exposição “António Passaporte: Um fotógrafo em Cascais, 1940-1960” que retrata de uma forma ímpar a Costa do Sol num dos seus períodos áureos.

São imagens únicas do litoral de Cascais pela objetiva de um dos fotógrafos mais talentosos do seu tempo que pode agora disfrutar na versão impressa. Na mostra estão também representados alguns dos bilhetes-postais ilustrados de altíssima qualidade que o fotógrafo produziu sobre Cascais e que tanto contribuíram para a divulgação turística da Costa do Sol.Em 1990, a Câmara Municipal de Cascais adquiriu aos herdeiros do fotógrafo a parte da sua coleção relativa ao concelho, composta por negativos em vidro e em película, mas também por muitos bilhetes-postais ilustrados que hoje se preservam no Arquivo Histórico Municipal e estão disponíveis para consulta no Arquivo Histórico Digital de Cascais.

Saiba mais sobre esta exposição e sobre António Passaporte aqui

PL | BN | LB

Passam despercebidos mas o seu trabalho não. São 90 funcionários, mais respetivas chefias, e são responsáveis pelo bom ambiente na Vila: limpeza das ruas, da varredura manual à mecânica, a manutenção de papeleiras e dispensadores de dejetos caninos, o corte de ervas em passeios, a monda química, a recolha de papelão nas lojas do centro histórico e o apoio ao despejo de varredouras mecânica. No fundo, um trabalho que passa ao lado do transeunte, mas cujo resultado se traduz na qualidade de vida das pessoas. Leia mais aqui 

Torres de vigia nas Praias de Parede e Carcavelos? Não, não é ficção. É um dos projetos vencedores do Orçamento Participativo de Cascais 2021. 

Numa tarde de festa vivida em família no Auditório Nossa Sra. da Boa Nova, no Estoril, ficámos a conhecer os 22 projetos vencedores do OPCascais 2021 que representam um investimento municipal de 7 milhões de euros decidido diretamente pelos cidadãos.  

Ao todo foram 108.288 votos submetidos por 54.188 votantes. Uma votação tão expressiva, sobretudo em tempo de pandemia e numa edição OP exclusivamente online, que a Câmara Municipal de Cascais quis corresponder com uma verba igualmente significativa.  

“Mais de 45 milhões de euros, cerca de 200 projetos e 600 mil votos. Estes é um dos balanços do OP”, destacou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. “De todos os valores, o maior é o espírito da democracia participativa e colaborativa da população de Cascais. O povo já tomou posse do Orçamento Participativo. Parabéns Cascais. Parabéns a todos vós que tiveram um papel ativo”, concluiu.

Assim, todos os projetos que conseguiram ultrapassar a marca dos 2.000 votos foram considerados vencedores, pelo que a Câmara Municipal de Cascais alocou sete milhões de euros para concretizar 22 projetos propostos pelos cidadãos. Termina, assim, em festa mais uma etapa de um projeto de Democracia Participativa que é motivo de grande orgulho para a comunidade local, mas também exemplo a nível nacional, europeu e até no mundo. Continuar a ler

CMC/FH/MS/PR/LB

Decorreu hoje, no Centro Cultural de Cascais, mais uma reunião ordinária do Executivo Municipal onde o investimento na Educação e o reforço das finanças das Juntas de Freguesia estiveram em destaque.

Precisamente na semana em que a NOVA SBE, em Carcavelos, voltou a ser distinguida pelo Financial Times como uma das melhores escolas de negócios da Europa, foi votado favoravelmente a cedência de dois terrenos à Universidade Nova de Lisboa, que se prepara para mudar para Carcavelos a sua prestigiada Faculdade de Direito. Falando dos mais de 12 mil metros quadrados cedidos, Miguel Pinto Luz, vice-presidente da autarquia, assinalou que “são dois terrenos de três que iremos ceder” e que servirão para três faculdades: a Nova Medical School, já em construção, a Faculdade de Direito (a construir) e a de Economia, já em funcionamento. As áreas em causa comportarão ainda “centros de investigação, parcerias entre empresas privadas ligadas à saúde”. Miguel Pinto Luz assinala que quando o processo da mudança das Faculdades estiver concluído, Cascais terá uma população universitária de mais de 20 mil alunos. “Na comparação nacional, seremos a terceira/quarta cidade do país em termos de população estudante universitária”.

Cascais afirma-se cada vez mais como centro universitário de referência. Mas na ambição de uma verdadeira “educação pública de excelência” que seja “geradora de oportunidades e prosperidade”, como afirma Carlos Carreiras, sob proposta do executivo o órgão deliberou ainda, por unanimidade, a celebração de um protocolo de cooperação entre o Município de Cascais e a Teach For Portugal Associação, para implementação do projeto “Teach For Portugal” durante o ano letivo 2021/2022, destinado aos alunos do 2º Ciclo das Escolas Básica S. João do Estoril (Galiza) e Básica e Secundária de Alvide, e a atribuição de um apoio financeiro à Teach For Portugal Associação, no montante de €60.000,00 (sessenta mil euros). Este projeto tem como objetivo criar um movimento de lideres excecionais, comprometidos em combater a desigualdade educativa e capazes de transformar a realidade atual dentro e fora das escolas, recrutando mentores, jovens profissionais inspiradores, remunerados, que durante 1/2 anos ensinam nas escolas selecionadas e impactam significativamente o desempenho académico, a motivação das crianças e as suas comunidades.

Mais força ao poder de proximidade

Um dos pontos mais importantes da reunião prende-se com a transferência de 850 mil euros para as quatro Juntas de Freguesia. Os apoios em causa permitem agilizar e efetivar a resolução de problemas concretos das populações, dado o intenso acompanhamento que as Juntas de Freguesia exercem em diversas áreas setoriais da atividade municipal. Sendo desta forma, essencial apoiar as Juntas de Freguesia a proporcionar-lhes os meios necessários para uma intervenção atual e ativa. Questionado pela Vereadora do Partido Socialista, Alexandra Domingos Carvalho, o Vereador Nuno Piteira Lopes refere que os valores de apoio às atividades das Juntas foram encontrados depois de duas reuniões, uma das quais com o Presidente de Câmara, acrescentando que com este apoio “pretende-se colmatar a regressão das receitas das Juntas motivadas pelos confinamentos, por um lado, e apoiar financeiramente os custos decorrentes das atividades letivas por ausência de pagamento da componente imputada aos pais.” Uma última razão apontada por Nuno Piteira Lopes liga-se “à compensação do processo eleitoral” no qual as juntas foram chamadas a alugar tendas para que se observassem as regras de distanciamento social.

O presidente da Câmara, Carlos Carreiras, fechou a discussão do ponto sinalizando que os valores apurados ficam, ainda assim, “muito aquém das legítimas expectativas dos presidentes de junta.” O autarca aproveitou ainda a oportunidade para reforçar a intenção de delegar competências, através de contratos interadministrativos, para as Juntas de Freguesia.

Cultura, desporto, ação social e saúde foram outros dos temas setoriais discutidos na reunião ordinária.

CMC/MR

Foi apresentada, esta terça-feira, no Centro Cultural de Cascais, a Estratégia Local de Habitação para o concelho. Esta é uma ferramenta de diagnóstico e planeamento que visa definir diretrizes, programas e ações com o objetivo assegurar o acesso de todos a uma habitação adequada.

Como principais desígnios da Estratégia Local de Habitação contam-se: uma habitação digna e acessível a todos os residentes no concelho; a promoção da coesão socio-territorial e a preservação da identidade urbanística; e a agilização das políticas públicas de habitação, promovendo uma administração aberta e um acompanhamento atento, mobilizadora de um conjunto muito alargado de parceiros nos diferentes setores da sociedade ( público, privado, social, cooperativo, etc.).

“Há uma urgência inadiável em encontrar habitação a preço mais acessível para as famílias de classe média e para os jovens, para além das famílias carenciadas”, salientou o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, na apresentação, aos eleitos locais, da Estratégia Local de Habitação para o concelho.

“A falta de habitação tem um impacto ambiental e económico. Ter uma habitação condigna é um dos pilares centrais das sociedades e um elemento essencial para o bem-estar económico, social e físico dos residentes e das comunidades” referiu, ainda, Carlos Carreiras que tem vindo a colocar a habitação no concelho como uma das prioridades das políticas municipais. Foi nesse sentido que se realizou em 2019 o 1ª Congresso da Habitação de Cascais e a criação do Conselho Municipal de Habitação.  

A Estratégia Local de Habitação resultou da colaboração entre o Grupo de Trabalho da Habitação da Câmara Municipal e o Instituto da Construção da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e aborda a Habitação e os problemas a ela inerentes, sob diferentes dimensões: a problemática dos sem-abrigo e das pessoas vulneráveis; a melhoria e generalização do acesso a infraestruturas básicas; questões relacionadas com o aquecimento (e a pobreza energética); os problemas fortes de acessibilidade financeira à habitação; e as questões da acessibilidade física à habitação.

No referido Estudo identificam-se como principais desafios, para além do elevado número de pedidos de habitação social, a questão da acessibilidade financeira à habitação, por parte de muitos segmentos da população do Município, aliadas às questões da sustentabilidade, do desenvolvimento comunitário, cidadania e inovação.

Os dados que constam deste Estudo irão agora ser plasmados na “Carta Municipal de Habitação” e cujos trabalhos preparatórios estão em curso. PL|LB|PR|CMC

“Não há inclusão sem emprego”, disse o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras na cerimónia de abertura da Conferência sobre a Empregabilidade Inclusiva, que assinalou o Dia Internacional da Pessoa Com Deficiência e Incapacidade.

Neste encontro, que decorreu em formato digital, Cascais apresentou um estudo, promovido pela Comissão Para a Pessoa Com Deficiência do Concelho de Cascais. Este estudo revela que há 700 mil Pessoas com Deficiência e Incapacidade (PCDI) em Portugal, mas que, a trabalhar são só 0,55% do total das pessoas empregadas em empresas com menos de 10 empregados.

O estudo revela ainda que essa realidade do mercado de trabalho para PCDI é contraditório com o facto de, do ponto de vista económico, a contratação de PCDI resultar em inúmeras vantagens como: “menos absentismo, menor rotatividade de funcionários, maior retorno sobre os investimentos em treino e desenvolvimento, ambiente de trabalho mais positivo no geral, aumento de produtividade, mais inovação, aumenta a participação de mercado, valor para o acionista e desempenho empresarial”.

Na sessão de abertura Carlos Carreiras anunciaria ainda que o edifício do Relógio, que sofreu obras de requalificação, vai ter uma galeria de arte, uma parte destinada à arte criada por pessoas com deficiência. O autarca destacaria também a entrada em funcionamento do CRID, cumprindo aquilo que era uma das suas preocupações, garantir às famílias que as Pessoas Com Deficiência e Incapacidade e com menor grau de autonomia, nunca vão ser abandonados já que há já em funcionamento uma instituição que os acolherá na falta de apoio familiar e a excelência do trabalho da Cercica.

A conferência, que daria lugar ao debate depois da apresentação do Estudo, teve a moderação de Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Cascais, e contou também com a participação de Rosa Neto, Presidente da Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais, de Cristina Figueiredo, coordenadora do Grupo de Qualificação e Empregabilidade da CPD, Lúcia Canha, da Faculdade de Medicina e Faculdade de Motricidade Humana/Universidade de Lisboa, Mariana Ribeiro Ferreira e do vice-presidente da Grace, António Paraíso Nunes.HC/LB/CMC.

Com um total de 108.288 votos submetidos por 54.188 votantes, terminou neste dia 4 de dezembro, o período de votação no Orçamento Participativo de Cascais 2021. Um verdadeiro voto de confiança.

O anúncio dos projetos vencedores terá lugar dia 8 de dezembro às 14h30, no Auditório Sra. da Boa Nova, no Estoril, numa cerimónia em tempo de pandemia, mas com toda a energia e espírito de conquista que a cidadania participativa consegue imprimir à nossa comunidade.

No Orçamento Participativo de Cascais não há missões impossíveis. Há sonhos concretizados.

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Na véspera da partida para o Mundial da Polónia a seleção portuguesa de Teqball fez um último treino no Complexo Desportivo de Alcabideche. Alan Clavancanti, Stephanie Brito, Rafaela Veiga, António Henriques e João Pinheiro dedicaram-se, no Pavilhão, em Alcabideche, às últimas horas de treino antes de partirem para a cidade de Gliwice, na Polónia, onde vão disputar o IV Mundial da modalidade.

“Há cinco categorias e temos a expectativa de Portugal ficar entre os dez primeiros do Mundo”, disse Karoly Henczi, presidente da Federação Portuguesa da modalidade.

Esta preparação para o Mundial em Alcabideche contou com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e este último treino em território português teve a presença do vereador da autarquia, Francisco Kreye que salientou o “ecletismo do concelho” que, concretamente nesta modalidade já “recebeu circuitos nacionais organizados pela federação”.

O autarca anunciou “a aquisição de mesas de teqball que vão dotar todos as freguesias do concelho de condições para a prática da modalidade”.

São já perto de 80 os clubes em Portugal que praticam e competem nesta modalidade que está entre o futebol e o ténis de mesa, isto é, combina uma boa técnica de domínio de bola, como aliás acontece no futebol, e pratica-se numa mesa especial, com regras algo semelhantes às do Ténis de Mesa.

Quem domina a técnica do futebol, do futsal, do futebol de praia ou até do futevoley consegue mais facilmente singrar nesta modalidade. Não é por acaso que o campeoníssimo Alan Cavalcanti do Futebol de Praia é internacional nesta modalidade que tem outras referências entre os apaixonados, caso de Bruno Fernandes ou Nuno Gomes.

A equipa portuguesa que irá disputar o Mundial é composta por:

1.       Singles Maculinos - Alan Cavalcanti

2.       Doubles Masculinos - António Henriques e João Pinheiro

3.       Singles Femininos - Stephanie Brito

4.       Doubles Femininos - Rafaela Veiga e Stephanie Brito

5.       Doubles Mistos - Alan Cavalcanti e Rafaela Veiga

A comitiva é fechada com 3 dirigentes, Karoly Henczi (Presidente), Vasco da Rocha (Vice-Presidente e Rui Leitão (Director Técnico). Cumulativamente, estarão ainda presentes 2 árbitros internacionais da nossa Federação, ao serviço da FITEQ, Telmo Monteiro e Emanuel Pio. HC/AG/CMC