Após quatro dias de reuniões técnicas, a Convenção da OSPAR chegou hoje ao fim com o segmento ministerial do encontro a decorrer no Palácio da Cidadela em Cascais, com a presença do Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, e da Vereadora do Ambiente da Câmara Municipal de Cascais, Joana Balsemão. Este encontro contou com a presença de 15 países membros e da União Europeia que, ao longo desta semana, definiram a nova Estratégia Ambiental do Nordeste Atlântico até 2030, para alcançar a visão de "um Atlântico Nordeste limpo, saudável e biologicamente diverso, usado de forma sustentável."

“Esta convenção tomou uma decisão muito importante. Vai ser criada, pela primeira vez, uma área marinha protegida em águas internacionais, no Nordeste Atlântico. É uma grande área que vai transformar a rede de áreas marinhas da OSPAR e vai elevá-la para 11%,” revela Ricardo Serrão Santos. Além desta medida, o grupo vai manter os compromissos no combate aos plásticos e ao lixo marinho, na preservação e recuperação dos ecossistemas marinhos e na proteção do ambiente marinho dos efeitos impactantes das atividades humanas, entre outras iniciativas que permitem tornar o oceano “mais resiliente”. 

O segmento Ministerial da Convenção da OSPAR para a proteção do meio marinho é realizado de 10 em 10 anos e Cascais foi o local eleito para acolher este encontro. Por um lado, por estar rodeado pelo mar, por outro, por ser exemplar nas políticas e iniciativas ligadas à proteção do meio marinho. 

“Reconhecem e valorizam o trabalho que este município tem feito em matéria de políticas para o mar,” salienta Joana Balsemão, vereadora da autarquia com o pelouro do Ambiente, esclarecendo que Cascais atua além da gestão corrente, mais visível, da época balnear, paredão ou qualidade das águas.  

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CMC/FMC

A Câmara Municipal de Cascais cedeu, nesta sexta-feira, quatro viaturas - dois carros descaracterizados e dois carros oficiais - à Delegação de Cascais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

A Delegação de Cascais do SEF é a segunda unidade orgânica do SEF do País com maior volume de cidadãos estrangeiros residentes, uma vez que tem competência territorial em Cascais, Sintra e Mafra. Esta Delegação fiscaliza cerca de 74.000 cidadãos estrangeiros, dos quais mais de 31.000 são residentes em Cascais e pertencem a 132 nacionalidades.

Esta delegação superintende ainda dois postos de fronteira no município, na Marina de Cascais e no Aeródromo Municipal de Cascais, em Tires.

“Estas viaturas destinam-se à área de fiscalização e investigação criminal do SEF de Cascais, que lhe permite assim, de forma mais ágil, efetuar operações. Tudo isto termina num ponto essencial que à Câmara muito diz respeito: a segurança de todos os nossos cidadãos”, refere Jorge Roquette Cardoso, adjunto do presidente da Câmara Municipal de Cascais.   

Assim, a autarquia substitui-se mais uma vez ao Estado Central, e mais especificamente ao Ministério da Administração Interna, procurando atender à importância das competências e ao volume de trabalho do SEF, para que este aumente a sua capacidade de resposta aos munícipes.

SJ/CMC

Desde 2012 que o trabalho da DNA Cascais é criteriosamente avaliado com vista a apurar se se trata de um BIC – Business and Inovation Centre, ou seja, Centro de Negócios e Inovação. Uma certificação pela Comissão Europeia que permite à Agência de Cascais posicionar-se entre as melhores do país e da Europa e que reconhece o trabalho feito em prol da economia e empreendedorismo no concelho.

Este ano, após um como sempre exigente processo de auditoria, o Comité de Certificação EU | BIC voltou a avaliar positivamente o Relatório de Avaliação da DNA Cascais e decidiu renovar a sua Certificação EU | BIC para os próximos cinco anos.

Neste momento a DNA Cascais é a única entidade BIC na região de Lisboa.

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Mais simples, intuitiva e o mesmo utilizador MyCascais, a nova app está disponível a partir de dia 1 de outubro.

A nova aplicação permite ao utilizador planear qualquer viagem de transportes públicos dentro ou fora de Cascais. Pode também comprar bilhetes diários ou de 30 dias, tanto para si como para quem o acompanha.

Além de transportes públicos, também pode encontrar informação sobre estacionamento no concelho e realizar o pagamento do mesmo.

Como atualizar para a app MobiCascais by Ubirider?

Pode fazer a atualização na App store (se tiver um telemóvel iOS) ou na Google Play (se tiver um telemóvel Android).

Com a atualização feita, volte a iniciar sessão com a sua conta MyCascais e já pode utilizar todos os serviços disponíveis.

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MobiCascais, consigo nas viagens do dia a dia.

“Temos de aproveitar a energia que a pandemia nos trouxe. Ou vencemos todos juntos, ou perdemos todos juntos”. Palavras de Carlos Carreiras, na abertura, esta manhã, do @Future of politics, evento que junta oradores de renome em torno do futuro da política mundial. Para o presidente da Câmara Municipal de Cascais, “a política só faz sentido se se colocar a pessoa no centro, se os jovens estiverem envolvidos e as mulheres, que representam grande parte da nossa comunidade estiverem representadas”. Além disso, defende Carlos Carreiras, “é preciso transformar a sociedade de consumo numa sociedade de partilha”.

A mudança, que no entendimento dos responsáveis reunidos no grande auditório da Nova SBE , já começou, passará pela resposta, nestes dois dias de debate, à questão colocada por Juan Verde, Presidente da Advanced Leadership Foundation: “como é possível recuperar a confiança na política e nos políticos?” Sabendo que, como referiu na abertura, Daniel Traça, reitor da Nova School of Business and Economics, “nenhuma comunidade conseguirá sobreviver sem a arte de se reunir. Os governos vão desempenhar um novo e crescente papel, sendo que necessitam de ser muito mais eficientes. E as empresas necessitam de fazer parte.”

O debate prossegue a partir de Carcavelos ver direto do youtube.

A Câmara Municipal de Cascais associa-se ao À Linha – Coletivo (@alinha.coletivo) criando a exposição “Entre Linhas”, dando a oportunidade a treze artistas do concelho que compõem esta associação, de exporem vinte e seis obras originais de 13 artistas com ligações a Cascais: Cristina Gil, Isabel Rocha Leite, João Catarino, Joana Mollet, Mariana Cortez Herédia, Mário Godinho, Oliver Huntrods, Patrícia de Herédia, Paulo Paz, Paulo Pina, Ricardo Tadeu Barros, Sandy Leslie, Tim Madeira e com curadoria de Catarina Pombo Nabais.

" Temos por hábito ocupar este espaço no Paredão de Cascais-Estoril com imagens que têm a ver com sensibilização ambiental. Hoje experimentámos algo diferente e vamos sensibilizar através da cultura para não deixarmos os transeuntes indiferentes e que se surpreendam também com este lado da parede, oposta ao mar", afirma Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais que aproveitou para anunciar que brevemente irá ser apresentado o projeto de requalificação do Paredão.

" Esta exposição surgiu durante o confinamento em que estávamos todos fechados, e a urgência de trazer a arte para a rua, de expor quer foi algo que ficou cancelado durante tanto tempo, tornou-se gritante, reunimo-nos e viemos propor esta exposição à Câmara que nos acolheu tão bem e hoje é uma alegria estarmos aqui em contato com a praia, com o paredão, com as pessoas", refere Catarina Pombo Nabais, curadora da exposição

O mote da exposição é a paixão comum pela geografia da Linha de Cascais. Cada artista recriou, com uma visão única e linguagens distintas, as linhas que percorrem da terra ao mar, os três quilómetros do Paredão Cascais – Estoril.

"A arte não pode ficar confinada a quatro paredes, tem que vir para a rua, para as pessoas terem um mais fácil acesso, porque não há melhor palco que a rua. Se houver sempre esse cuidado de quando se mostrar arte na rua ser no sítio certo e com a exposição certa tenho a certeza absoluta que há-de resultar sempre. Nesta exposição está bem à vista que resultou muito bem", afirma Paulo Pina, um dos artistas que criou duas obras propositadamente para integrarem esta mostra.

O entusiamo é partilhado ppor outro dos artistas que integram o coletivo: "A partir de agora vamos trazer mais esta ideia porque acho que é uma maneira ótima de arte chegar mais perto a toda a gente", garante Ricardo Tadeu Barros que comprou uma t-shirt propositadamente para esta inauguração com o slogan: "Art is for everybody" (a arte é para todos).

Foi na paixão pelo sol, pela areia e pelo mar e nessa quietude do espírito que se coseram as ideias do coletivo, a grande maioria muito experientes no universo artístico, unindo-os numa associação. Propõem-se captar a atenção do público para com ele poder partilhar um mundo de abordagens artísticas criadas por talentos desejosos de se revelar em múltiplas exposições, demonstrações e outras ações.

"Uma linha é o elemento essencial da composição visual; forma-se através de um conjunto de pontos, independentes entre si, mas que, em conjunto, traçam um caminho que os une", é como se apresenta este coletivo.

Paula Lamares | Ana Guerreiro | Carolina Barbosa | CMC

Para ver no Palácio da Cidadela de Cascais de 5 de outubro de 2021 a 16 de janeiro de 2022.

A Fundação D. Luís I e a Câmara Municipal de Cascais apresentam João Abel Manta: A Máquina de Imagens, quase trinta anos depois da última grande exposição do arquiteto, ilustrador, cartoonista e pintor, artista marcante da Cultura nacional.

Patente de 5 de outubro a 16 de janeiro, a exposição marca o início da cooperação e parceria entre a Câmara Municipal de Cascais e a Presidência da República, visando o funcionamento, a manutenção e a utilização da Galeria de Exposições do Palácio da Cidadela de Cascais como polo cultural, um espaço de fruição da população que passa a estar formalmente integrado no perímetro do Bairro dos Museus.

“É uma grande honra para Cascais apresentar esta “Máquina de Imagens”, de João Abel Manta, autor que se afirmou entre uma geração de artistas de meados do século XX, desafiando e retratando o panorama político e social, sendo ainda hoje fonte de inspiração para novos artistas”, refere o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

A exemplo do que acontece com todos os equipamentos do município de Cascais, a gestão programática da Galeria de Exposições do Palácio da Cidadela encontra-se sob a tutela da Fundação D. Luís I.

“É um enorme orgulho para a Fundação D. Luís I merecer a confiança da Câmara Municipal de Cascais para gerir a programação da Galeria deste espaço emblemático de Cascais e intimamente ligado à figura de Rei D. Luís I. Será uma programação assente numa grande diversidade cultural e artística”, afirma Salvato Teles de Menezes, presidente do Conselho Diretivo da Fundação D. Luís I.

Com curadoria de Pedro Piedade Marques, a exposição João Abel Manta: A Máquina de Imagens (a partir do título de um artigo de José Luís Porfírio de 1992) é “uma alargada amostra de um dos mais importantes portefólios de desenho, ilustração, design e cartoonismo do século XX português”.

A mostra exibe centenas de peças, algumas inéditas, “comprovando o lugar cimeiro de João Abel Manta como interventor gráfico na imprensa periódica e não-periódica no século XX, e, em particular, durante o período mais dramático do último meio século da vida nacional: os sete anos que foram da queda de Salazar e a chegada de Marcello Caetano ao final do Período Revolucionário”, adianta o curador.

Como desenhador, cartoonista, ilustrador e cartazista, “o seu trabalho juntou uma prolificidade invejável à máxima qualidade artística e técnica, servidas por uma cultura ímpar e guiadas por um olhar ao mesmo tempo distante e próximo, irónico e terno, implacável e generoso, altivo e popular. No estrito campo do cartoonismo político, foi inigualado, tanto antes da Revolução (quando foi o único a testar a censura e a tentar um género ausente da imprensa vigiada pelo “exame prévio”) como depois”, acrescenta Pedro Piedade Marques.

A mostra divide-se em temáticas, com uma estrutura cronológica e diacrónica, destacando algumas áreas de trabalho de João Abel Manta “como a sua espantosa produção de imagens durante o “marcelismo” e o PREC de 1974-75 (algumas delas verdadeiros ícones culturais e revolucionários), a exploração do “fantasma” de Salazar (culminado na sua obra-prima, as Caricaturas Portuguesas dos Anos de Salazar em 1978) e a sua aptidão como retratista de um panteão cultural nacional muito próprio”, conclui o curador.

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