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A Fundação Mirpuri, numa parceria com a Câmara Municipal de Cascais, instalou hoje, no Clube Naval de Cascais, o primeiro “seabin” em Portugal, para ajudar a limpar o lixo marinho que dá à costa nesta vila. O projeto pioneiro em Portugal, cujo protótipo pertence a Pete Ceglinsk, através da startup “Seabin Projet”, visa combater os micros plásticos presentes nos oceanos.

“Temos que mudar a nossa cultura, a nossa maneira de estar. Não é o “seabin” que vai salvar o mundo. É a nossa atitude”, frisou Pete Ceglinsk.

O capitão Charles Moore, um dos primeiros ecologistas a expor a existência de manchas gigantescas de plástico no Oceano Pacifico, esteve presente na cerimónia de lançamento do “seabin” na costa de Cascais, no âmbito de uma visita a Portugal para participar em conferências sobre esta temática.

“Nós fazemos parte do problema. Até a roupa que vestimos liberta fibras para o ar e nós respirámos esse plástico”. Por isso, todos nós temos de tomar medidas para reduzir, o que chamo, a nossa pegada de plástico”, alertou o ecologista.

Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, explicou que “o seabin é um caixote de lixo automático que aspira o lixo subaquático e flutua à superfície, coleta o lixo que depois será avaliado e quantificado”. E com base nessa informação, “acessível a todo o mundo, a Câmara de Cascais vai agir e atuar de outra forma”.

A vereadora salientou que este “projeto não seria possível sem o apoio da sociedade civil. Um investimento de um privado, uma Fundação e um empreendedor que teve a ideia e que a patenteou há alguns anos, que já leva 500 caixotes de lixo em todo o Mundo”.

“Através do “seabin” procuramos sensibilizar as gerações mais novas e as atuais que causaram este problema, para a gravidade do problema do plástico nos Oceanos, disse Paulo Mirpuri, presidente da Fundação Mirpuri. A principal mensagem deste projeto inovador é “mostrar que os Oceanos estão cheios de plásticos e que a única forma de terminarmos com isso é fecharmos a torneira de deitar o plástico nos Oceanos e removê-lo”.

O “seabin” é um equipamento que é instalado dentro de água e que limpa os resíduos que estão presentes nos oceanos. Fazendo a recolha diária vai permitir criar uma análise inédita do que se encontra nas nossas águas e, com a ajuda da Cascais Ambiente, encaminhar os resíduos para reciclagem. Servirá também como instrumento pedagógico poderoso para consciencializar os jovens do problema da poluição dos oceanos. AQ

Portugal na situação geopolítica atual” será o tema de abertura e terá como oradores o embaixador Francisco Seixas da Costa e o Comissário Europeu para a Investigação Ciência e Inovação, Carlos Moedas, um painel moderado pelo próprio Francisco Pinto Balsemão.

“O futuro da democracia e o papel dos media na era das redes sociais e das fake news”  será outro dos temas tendo, neste caso, como oradores o jornalista Ricardo Costa e o deputado do PP, Adolfo Mesquita Nunes, moderados por Francisco Pedro Balsemão. Os debates da tarde de sábado, “Como criar um melhor ambiente digital e eliminar os entraves ao crescimento” e “A armadilha geracional e os limites da inovação tecnológica” contam com as intervenções de Nuno Sebastião, Ana Lehmann, Arlindo Oliveira, Sofia Santos e Francisco Veloso e como moderadores, António Ramalho e Leonor Beleza.

O Diploma foi entrega ao vereador Nuno Piteira Lopes, presente nesta cerimónia que decorreu nos Paços do Duque de Bragança, em Guimarães: “Trabalhamos a pensar nos cascalenses e não nos prémios, mas estas distinções confirmam que todo o trabalho que fazemos está a ser bem feito. É uma honra servir bem Cascais”, disse o vereador da autarquia premiada.

Este prémio, da responsabilidade da Universidade do Minho, através da sua plataforma UM-Cidades, pretende reconhecer as boas práticas dos municípios portugueses, designadamente que desenvolvam projetos com impactos assinaláveis no território, na economia e na sociedade, promovam o crescimento, a inclusão e sustentabilidade.

É o caso do Mobi Cascais, um dos pilares da estratégia de Cascais Smart City, que procura integrar múltiplas soluções de mobilidade, criando, designadamente, sistemas operativos que incluam operadores públicos e privados nas soluções para ofertas integradas que facilitem a vida do cidadão.

O vice-presidente da Câmara, Miguel Pinto Luz, num debate subordinado ao tema “Entender os Novos Modelos de Negócio que revolucionam a Mobilidade” defendeu para as autarquias o papel de “criar sistemas operativos onde os operadores privados possam oferecer os seus serviços e convergir para ofertas integradas”, tendo como propósito fundamental “facilitar a vida do cidadão”. 

Este debate, que teve a moderação do jornalista do Le Monde e do El País, Francis Pisani, teve a presença do vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz integrando um um painel de oradores que incluiu o suíço Mike Voght, Diretor-geral da IOT da cidade de Basileia, o argentino Marcelo Cossar, secretário da Modernização, Comunicação e Desenvolvimento Estratégico do Município de Córdoba e Alvaro Salvat, diretor-geral da empresa Lime, em Espanha.

Neste Congresso, onde se divulgaram o que de melhor se faz em todo o mundo em matéria de inovação urbana, Cascais deu ainda a conhecer alguns instrumentos de gestão da estratégia de Smart City reconhecida nacional e internacionalmente. Num espaço de exposição, Cascais esteve representado com um stand onde são foram dados a conhecer projetos na área da mobilidade, designadamente a plataforma MobiCascais e um dos pilotos do Centro Inteligente, o Centro de Controlo de Cascais, C3, também no capítulo da mobilidade.

A Inovação Social foi um dos pontos fortes deste Congresso em Barcelona, oportunidade para as diversas entidades presentes estabeleceram parcerias, identificando oportunidades de negócios. Tratou-se de um momento de partilha entre cidades inteligentes e uma plataforma de inovação.

Este evento baseia-se nos valores da inclusão social e empoderamento e é dedicado a promover a consciencialização, compreensão e reflexão crítica entre habitantes de diferentes cidades do mundo, tudo num clima de respeito mútuo. A sustentabilidade é uma das principais prioridades, com a iniciativa Towards Zero Waste, que visa reduzir o desperdício e aumentar o uso eficiente de recursos na própria realização do congresso.

A prematuridade é um problema que afeta milhões de crianças/ famílias em todo o mundo e que poderá ter múltiplas consequências. O facto de nascerem muito pequenos não é o que preocupa. O que realmente os carateriza é a sua imaturidade ao nível da formação dos seus órgãos, o que poderá levar a múltiplas complicações no desenvolvimento e influenciar a sua vida futura.

As famílias com bebés prematuros vivem a pressão psicológica de ter que lidar com um nascimento antes do tempo, não podendo concretizar o sonho de uma gravidez de “tempo normal”, mas sobretudo são confrontadas com a escassez de apoios ao nível da sociedade.

Embora esta problemática seja já abordada em muito fóruns, a sensibilidade para perceber a abrangência desta problemática está longe de ser satisfatória. Os internamentos são prolongados (muitas vezes internamentos de 3 meses), muitas vezes isolados da família, o risco de morte dos recém-nascidos é elevado, as licenças de maternidade são iguais às atribuídas a famílias com bebés de termo, não existem subsídios que ajudem nos gastos da medicação que muitas vezes é necessária, as consultas retardam, muitas vezes demoram alguns meses até serem agendadas.

Para minimizar todas estas complicações torna-se necessária uma intervenção mais precoce e prolongada.