A marca de prestígio da iniciativa conquistada há mais de duas décadas continua a surpreender pelos temas apresentados, mas sobretudo pela excelência dos conferencistas. Este ano, não será exceção. 

Paralelamente às conferências, que contam com a participação, entre outros, de Eduardo Sá e Júlio Machado Vaz, o CCC é também palco de concertos com obras de L.V: Beethoven e F. Mendelssohn pelo Trio Desassossego e um concerto de Jazz.
E ainda de um excerto da peça “Pedro e Inês” representado por alunos da Escola Profissional de Teatro de Cascais.

Durante seis dias, de 23 a 28 de junho, o tema “Amor e afetos” é alvo de diferentes abordagens por profissionais de diversas áreas: médicos, psicólogos, professores universitários, escritores, músicos e atores. 

Intitulada “Fomos Beber um copo a Cascais e casámos”, a conferência de abertura estará a cargo de José Gameiro, médico psiquiatra. Nos dias a seguir participam nos cursos outras personalidades conhecidas do grande público, como Eduardo Sá –Adolescentes: Livro de reclamações, Júlio Machado Vaz - O Amor que nunca existiu; Há esperança no amor. Helena Marujo, Psicóloga Positiva - Caminhos para a justiça social e a felicidade pública, Helena Vasconcelos - Haveria literatura sem amor? e “Amor e diversidade. Um, dois e a multidão: Ofélia Queiroz e seus múltiplos amores com Fernando Pessoa & Companhia” proferida por Vicenzo di Nicola da Universidade de Montreal, Canadá.

“Escultoras em Portugal” é o tema que estará em foco entre 30 de junho e 5 de julho que destacará as criações escultóricas da autoria de mulheres portuguesas, do passado, mas também da atualidade, como Maria Luisa de Sousa Holstein, 3ª duquesa de Palmela, Ana de Gonta Colaço, Dorita Castel-Branco, Maria Barreira, Ângela Ferreira, Irene Vilar, Fernanda Fragateiro, Cristina Ataíde, Marina Mesquita, Joana Vasconcelos.

Este curso conta com a coordenação da conhecida historiadora de arte Raquel Henriques da Silva e Sandra Leandro, da Universidade de Évora. Entre outros investigadores, participam neste curso dedicado à escultura no feminino, diversos docentes universitários, Sandra Saldanha, Sandra Leandro, Daniela Garcia, Nuno Crespo, Laura castro, Paulo Simões, Emília Ferreira, Lúcia Almeida Matos e Sandra Vieira Jügens.

Inscrições
As inscrições estão abertas e podem efetuar-se através do número de telefone 214815353/4, email: filipa.aguiar@cm-cascais.pt ou carla.pato@cm-cascais.pt.
A participação nos dois temas dos Cursos Internacionais de Verão de Cascais requer inscrição prévia obrigatória, no valor de 60 € para o público em geral. Os dois temas terão um custo de 80 €. Estudantes e maiores de 65 anos têm desconto. As inscrições incluem o acesso à documentação em formato digital, assistência aos serões musicais e certificado de participação

Sabia que a primeira experiência de iluminação elétrica em Portugal teve lugar na Cidadela de Cascais por ocasião do aniversário do príncipe D. Carlos? 
Que o primeiro jogo de futebol entre portugueses decorreu em outubro de 1888 no Jardim da Parada?
Que em meados do século XX foi em Cascais que nasceu a primeira biblioteca itinerante do país?

Da tecnologia, ao desporto, passando pela cultura e tantas outras áreas, os Cascalenses foram pioneiros. É essa história que se pretende (re)descobrir na Coleção Memórias Digitais de Cascais cujo primeiro volume, “Cascais: 650 anos de História” está já disponível.
O objetivo desta coleção é facultar o acesso online a novas investigações produzidas ou apoiadas pela Câmara Municipal de Cascais em prol da (re)descoberta da(s) história(s) e património(s) do concelho ou de outras fontes de interesse para o conhecimento da sua realidade, comportando edições também editadas em papel ou integralmente digitais.

Ao longo deste ano, em que se assinala o 650.º aniversário da Vila de Cascais, a coleção será enriquecida com edições de diferentes temáticas, tendo como elemento comum aprofundar o conhecimento sobre o nosso território.
Mais informações em http://www.cm-cascais.pt/projeto/colecao-de-memorias-digitais-de-cascais

Informação adicional sobre os dois volumes em anexo.
N.º 1 - Cascais: 650 anos de História (edição digital)
A 7 de  junho de 2014, a Vila de Cascais comemora o seu 650.º aniversário, a que se sucederá, a 15 de novembro, a evocação dos 500 anos do Foral manuelino e, a 8 de abril de 2015, a celebração do 645.º aniversário do Município. Caminha-se, assim, para um momento ímpar de (re)descoberta da nossa história, que contribuirá decerto para o reforço da identidade de uma comunidade e de um território que se impuseram desde meados do século XIX na arte de bem receber todos os que o procuraram, para férias, residência ou mesmo como local de exílio. Em Cascais: 650 Anos de História, a riquíssima iconografia do concelho, maioritariamente preservada no Arquivo Histórico Municipal ilustra uma obra de síntese que, tendo por base a mais recente bibliografia disponível, lhe apresenta um resumo dos principais momentos que fizeram a nossa história partilhada!

N.º 2 - Cascais: Território | História | Memória (edição digital e impressa)
Obra de divulgação destinada ao grande público, constitui uma reflexão em torno da história local enquanto património coletivo, que apresenta os principais momentos da evolução do concelho, de 7 de junho de 1364 ao presente. Reunindo informação preciosa para quem quer saber de onde vimos e para onde vamos, edita estudos inéditos da autoria de Helena Gonçalves Pinto, Helena Matos, Irene Pimentel, João Miguel Henriques, Jorge Mangorrinha e Margarida Sequeira, que o transformam num livro indispensável em qualquer biblioteca, que fica, sem reservas, em cada uma das suas páginas, ao serviço do público. É uma obra que tem passado e futuro. Que tem memória e prospetiva. Que tem, acima de tudo, a capacidade de nos mostrar que há um diálogo permanente entre os cascalenses de ontem e os cascalenses de hoje.