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Cascais acolhe 3ª edição do Digital with Purpose Global Summit
Mundialmente reconhecida como uma das vilas mais sustentáveis e inteligentes, proporcionando um ambiente inspirador para discussões sobre sustentabilidade, Cascais é o palco da 3ª edição da Digital with Purpose Global Summit 2024, organizada pela Global Enabling Sustainability Initiative (GeSi). Esta edição visa fortalecer a conexão entre a cidade e a sustentabilidade, aproximando os cidadãos das questões discutidas, por isso, a Câmara Municipal de Cascais reconheceu total relevância no evento, colocando-se na vanguarda da discussão dos temas do futuro e do digital.
Com um palco principal e outro de inovação, além de mesas redondas, workshops e duas sessões “Night Summit Dialogues” abertas ao público, o evento, reúne 300 líderes mundiais e decorre entre os dias 9 e 11 de julho no Centro de Congressos do Estoril. O objetivo é acelerar a adoção de inovações digitais que beneficiem a sociedade e contribuam para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas até 2030. Todos os utilizadores Viver Cascais têm acesso gratuito ao evento. Ligue para a Linha Cascais 800 203 186 (chamada gratuita, de segunda a sexta, das 9h00 às 18h00), dê o seu NIF e use o código dado para fazer a inscrição gratuita.
Qual é a sua pegada de carbono?
Um dos pontos altos da cimeira será o lançamento do “Lifestyletest”, um projeto europeu promovido a nível nacional pela Deco e que, no concelho de Cascais, conta com a parceria da Câmara Municipal de Cascais. A ideia é medir a pegada de carbono de cada cidadão, descobrindo o impacto das suas escolhas sobre o ambiente e propor medidas práticas para que cada um de nós adote um estilo de vida mais positivo e sustentável. Todos vamos ser convidados a fazer o teste a partir de dia 9 de julho.
Cidades sustentáveis e inteligentes
Este ano, a cimeira global apresenta um novo tema em debate: as Finanças Sustentáveis, que se junta à agenda já estabelecida de Biodiversidade, Educação, e Cidades Inteligentes e Sustentáveis. Cada uma destas temáticas é liderada por grupos de peritos nacionais e internacionais que assegurarão a qualidade dos temas a abordar, entre eles, a Prof. Helena de Freitas (Cátedra da UNESCO), a Veerle Vandeweerd (cofundadora da COVIDEA) e a Giorgia Rambelli (Directora Mission Innovation Urban Transitions Mission da Global Covenant of Mayors for Climate & Energy - GCoM).
Durante o Digital with Purpose Global Summit 2024, vão ser discutidos diversos tópicos de relevância atual, incluindo o papel do digital na gestão da água, as questões éticas e de centralidade humana relacionadas aos rápidos avanços da Inteligência Artificial Generativa (GenAI), e o potencial do Gaming como ferramenta educativa.
O Digital with Purpose conta com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas aqui.
Todos os utilizadores Viver Cascais têm acesso gratuito ao evento. Ligue para a Linha Cascais 800 203 186 (chamada gratuita, de segunda a sexta, das 9h00 às 18h00), dê o seu NIF e use o código dado para fazer a inscrição gratuita.
“50 anos de conquistas” na Biblioteca de S. Domingos de Rana












O antes e o depois numa viagem pelas transformações no concelho desencadeadas pela Revolução do 25 de abril e levadas a cabo por um poder local, também ele filho da Revolução dos Cravos. Esta exposição foi inaugurada pelo Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.
Trata-se de um registo fotográfico das alterações decisivas na vida da população do concelho, conquistas para a qualidade de vida dos cascalenses que, como referiria João Miguel Henriques, historiador da Câmara Municipal de Cascais, "percorrem os direitos à habitação, à saúde, ao saneamento básico, à cultura, ao desporto, à mobilidade", em suma conquistas que permitiram à população fruir de um concelho mais coeso, cumprindo aspirações de uma população, portas que o 25 de Abril abriu.
Esta exposição, que reflete o antes e o depois do 25 de Abril de 1974, viajará depois pelas escolas e espaços comerciais do concelho, e tem o propósito de mostrar o que a porta que a Revolução do 25 de Abril de 1974 abriu e o que o novo poder local foi concretizando. CMC/HC/NH/LB
Escola de Artes performativas em Tires





















“Recordar Carlos Martinho é mantê-lo vivo entre nós”, disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na cerimónia de inauguração da Casa das Artes Carlos Martinho, em Tires. Um projeto concretizado pelo município cumprindo um sonho do dedicado e dinâmico ator cultural do Grupo Recreativo e Dramático 1.º de Maio, entretanto falecido.
Trata-se de um edifício, “construído num prazo de um ano”, lembraria Fernando Ferreira Marques, presidente da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana, que comporta quatro pisos e que vão permitir, àquela coletividade centenária, 1.º de Maio de Tires, proporcionar aos seus associados o ensino da música e de outras artes performativas, como a dança, atividades que eram já desenvolvidas pela coletividade junto da comunidade de Tires.
Um primeiro piso, explicaria Duarte Xavier Sabido, presidente da coletividade, está destinado a “receber os sócios mais velhos”, num espaço de convívio. Nos pisos superiores funcionarão as salas de aula coletivas, designadamente a banda que tem 33 músico, 16 dos quais já formados na coletividade, que passarão pelo Conservatório de Cascais e várias salas destinadas a aulas individuais de música.
No piso superior uma sala para o ensino do ballet, mas também para outros estilos de expressão nesta área performativa.
A construção deste edifício, construindo junto da sede Da Grupo Recreativo e Dramático 1.º de Maio, “cumpriu o prazo estipulado” (1ano) e “o orçamento previsto” (1.291.736,30 €+ IVA), aprovado, referiria Carlos Carreiras, que acabaria por precisar: “O prazo foi até antecipado”.
Na cerimónia, participaram, além do autarca, o presidente da coletividade centenária, Duarte Xavier Sabido e o presidente da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana, Fernando Ferreira Marques. A inauguração contou com a presença da família do homenageado.CMC/HC/NH/MC/LB
Rastreio do Cancro da Mama regressa a Cascais
À semelhança de anos anteriores, a campanha do Rastreio do Cancro da Mama volta a entrar em vigor, arrancando no dia 17 de junho até ao dia 22 de novembro. É uma iniciativa que decorre com a Liga Portuguesa Contra o Cancro - Núcleo Regional do Sul (LPCC-NRS), em parceria com o Serviço Nacional de Saúde (SNS). As mulheres do município, com idades compreendidas entre os 50 aos 69 anos, vão poder contar com uma equipa técnica especializada na área do cancro da mama e com equipamentos digitais novos que potenciam uma melhor qualidade do diagnóstico.
A LPCC-NRS garante todos os procedimentos de segurança e higienização diariamente para manter o bom funcionamento das unidades móveis durante o rastreio. Para além da idade elegível, devem preencher outros requisitos, como, não apresentarem sintomas ou qualquer alteração na mama; não terem próteses mamárias, não terem realizado mastectomia; e nunca terem tido cancro da mama.
Este rastreio é essencial para a prevenção do cancro da mama, devendo ser realizado de 2 em 2 anos.
O rastreio estará disponível na Unidade Móvel da LPCC, das 09h20 às 12h30, e das 14h00 às 17h30, nos seguintes períodos/locais (continuar a ler notícia aqui)
Apresentação e Demonstração das Novas Eletrobombas















Na manhã de terça-feira, 11/6, a Praça 5 de Outubro foi o palco para a apresentação e demonstração das novas eletrobombas. Recorrendo a um Veículo Tanque e a um tanque/piscina, simulou-se a operação em caso de inundação.
A água foi descarregada do veículo tanque para a piscina, sendo a operação inversa assegurada por uma das novas eletrobombas em tempo recorde. Desta forma testou-se a mais-valia deste novo equipamento sem desperdício de água.
A realização desta simulação foi concretizada pelo Corpo de Bombeiros de Cascais (área de atuação da baixa de Cascais) e o CB de Alcabideche (que assume o Secretariado que representa as 5 Associações Humanitárias de Bombeiros em 2024).
Esta ação visava evidenciar a capacitação da resposta no concelho a esta tipologia de ocorrências, nomeadamente em cenários de cheias e inundações.
Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, alertou para “os efeitos das alterações climáticas que provocam os fenómenos meteorológicos extremos, nomeadamente que a consequência direta é haver muita chuva em curto espaço tempo” e este equipamento vem ajudar a combater as inundações no concelho. O presidente também salientou o trabalho que tem sido feito na requalificação e na regeneração das nossas ribeiras, para mitigar o risco de cheias.
As 20 eletrobombas entregue aos 5 Corpos de Bombeiros estão vocacionadas principalmente para cenários de inundações de habitações e estabelecimentos comerciais, que por norma são as infraestruturas mais afetas em ocorrências de forte precipitação, nomeadamente na baixa de Cascais.
Cada Corpo de Bombeiros recebeu 4 eletrobombas (2 com Caudal mínimo 2500 litros /min e Passagem de sólidos igual ou superior a Ø80 mm e capacidade para efetuar drenagem de água em baixo nível + 2 com Caudal mínimo 800 l/min passagem de sólidos igual ou superior Ø40 mm e com capacidade para efetuar drenagem de água em baixo nível).
As eletrobombas têm a capacidade adicional de conseguir efetuar a drenagem de água a um nível muito mais inferior do que as que normalmente são utilizadas, isto é, retirar um maior volume de água de uma habitação e “tem a vantagem de conseguir extrair pequenos pedaços, corpos e detritos que existam em águas sujas”, revelou Rui Ângelo, diretor do Serviço Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Cascais.
Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, reforçou a forte aposta na Proteção Civil e Corporações do concelho sendo “essenciais para garantir o bem estar de todos aqueles que vivem, de todos aqueles que trabalham, mas também de todos aqueles que nos visitam”.
Os Corpos de Bombeiros ainda vão receber uma Unidade de bombagem de alta capacidade, de 17.500 l/min (equivalente à capacidade de 7 eletrobombas de 2.500 litros/m ou de 21 eletrobombas de 800 litros/m) para utilização em cenários mais exigentes como garagens, pavilhões ou mesmo ribeiras e um reboque para inundações com 4 eletrobombas de 2.500 litros/m, para intervenção simultânea por exemplo numa zona de comércio ou de habitações.
CMC | CL | MG | LB | SD
Cascais assina Protocolo de Colaboração com a DGRSP








Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, assinou hoje, 11/06, o Protocolo de Colaboração com a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Um protocolo que vem no âmbito do apoio à integração dos reclusos e reclusas, tanto nos estabelecimentos prisionais como em locais assinalados pelas entidades competentes.
“O Município de Cascais tem um conjunto de instituições do Ministério da justiça, que têm dado apoio direto”, afirmou o Diretor-Geral da DGRSP, Rui Abrunhosa Gonçalves, acrescentando que a assinatura deste protocolo vem “formalizar uma parceria, que, de alguma forma, sempre se estabeleceu, mas que julgo que agora irá dar frutos mas profundos”.
Na autarquia, a política de Saúde e Solidariedade Social assenta na Estratégia Intersectorial SL3S, focando-se numa abordagem integrada e participativa para implementar medidas que visam atender às necessidades reais dos munícipes, promovendo a capacitação e envolvimento dos atores sociais.
Na área da justiça, a descentralização de competências é regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 101/2018, abrangendo a prevenção da violência, promoção da reinserção social e apoio às vítimas de crimes. A Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) desenvolve políticas de prevenção criminal, execução de penas e reinserção social, promovendo condições dignas nos estabelecimentos prisionais e capacitação dos reclusos.
Em Cascais, existem dois estabelecimentos prisionais, Linhó e Tires, onde os reclusos desenvolvem atividades como o cultivo de hortícolas, semeados pelas reclusas de Tires na Horta Brejo e doados a IPSS do município, e a confeção de pão, por parte dos reclusos do Linhó e que é vendido na Quinta do Pisão, recolhendo fundos para manter este projeto. Estas atividades pretendem desenvolver os talentos daqueles que, por determinadas circunstâncias, têm a sua liberdade retirada.
Carlos Carreiras, reforçou a necessidade da intervenção junto destes cidadãos, dizendo que “lançámos um conjunto de programas que já existem e que já estão a funcionar, em que o objetivo é que os reclusos e reclusas continuem a ter níveis elevados de humanismo, porque sem estas referências humanas, muitos deles, dificilmente, voltarão a ser atores ativos para a sociedade”.
A vereadora com o Pelouro da Solidariedade Social, Saúde e Direitos no Território, Carla Semedo esteve presente, identificando esta ação como um grande incentivo para o presente e futuro dos reclusos. Estiveram ainda presentes o vereador Alexandre Faria, com o Pelouro do Desenvolvimento Estratégico nas Áreas do Conhecimento, Instalação e Investigação Universitária; o Presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana, e com membros da APAV e a Associação Porta de Entrada.
CMC | IM | NH | LB
Cascais reforça a coesão social e familiar









Numa altura em que o município comemora 660 anos e decorre a Semana do Município, com uma agenda rica e diversificadas de eventos, foi hoje, 11/06, inaugurada a Provedoria da Criança e do Idoso, na Estação de Inovação Social, na Parede. A ocasião teve a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes, vice-presidente, Carla Semedo e Frederico Pinho de Almeida, vereadores da autarquia, Isabel Guerra, provedora municipal da Criança e do Idoso, e Nuno Filipe Ferreira Alves, presidente da Junta de Freguesia de Carcavelos e Parede.
A Provedoria da Criança e do Idoso é um espaço criado para contribuir para uma sociedade mais justa, que atenda às necessidades e defesa dos direitos da população mais vulnerável do concelho, promovendo os direitos, liberdades, garantias e interesses de crianças até aos 18 anos e pessoas idosas com mais de 65 anos. “Dentro das políticas municipais, temos vindo a dar um incremento muito forte de apoio social, nomeadamente, a cidadãos que estão em situação mais frágil. Aprovámos, por isso, um conjunto de medidas que superam mais de 40 milhões €, que são mais de 70 medidas diversificadas, mas definimos prioridades e essas prioridades, naturalmente, são para as crianças, para os idosos e para os deficientes”, adiantou Carlos Carreiras, na inauguração da Provedoria. Para além de informação e apoio sobre os direitos, de crianças e jovens, a Provedoria, na figura responsável de Isabel Guerra, acolhe e encaminha para as entidades competentes denúncias e reclamações em áreas como saúde, segurança social, educação, habitação, equipamentos e serviços municipais, acompanhando todos os processos até que estejam encerrados, e garantindo o direito de sigilo a todas as queixas.
Medida inédita é adoptada no universo municipal
O momento foi também altura para anunciar uma das 70 medidas mencionadas, a Licença de Avosidade. “Quisemos também pontuar o nascimento da nova provedora da Criança e do Idoso, com o anúncio de uma medida que ainda é nova em Portugal, mas não tenho dúvidas alguma de que se vai implementar e que se vai desenvolver em todo o país, e em várias áreas de atuação do país”, referiu Carlos Carreiras. A ideia para este apoio advém das já existentes licenças de maternidade e de paternidade. Esta será concedida a cada avó e avô, por um período de um mês, aquando do nascimento do primeiro neto, podendo ser repartida por 4 períodos e requerida até aos 3 anos da criança. Ainda prevê que, cada neto a seguir ao primeiro, a licença seja acrescida de mais 1/2 mês, e, por cada neto, os avós podem requerer a redução de 0,025 na taxa de IMI. A medida abrange o universo municipal, mas será feito um convite às empresas do concelho para aderirem a esta licença, beneficiando de um desconto de 25% no IMI sobre as suas instalações. “É uma forma de manifestarmos a aposta que fazemos na necessidade de criar e de reforçar a família, como um dos principais pilares de que a comunidade tem, de garantir o desenvolvimento social, de garantir a coesão social. Por isso, é mais uma medida inovadora que faço votos que seja alargada também a todo o país, não só nas Câmaras, não só no próprio governo, no funcionalismo público, mas também naquilo que são as empresas privadas e, portanto, também dar um incentivo às empresas privadas para fazerem apoio”, reforçou Carlos Carreiras.
CMC | TL | MC | LB
Há mais um equipamento cultural em S. João do Estoril













A comunidade local compareceu em peso, neste 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, para assistir à concretização de uma aspiração de há muito tempo: a requalificação do poço e moinho de vento de armação (tipo americano) da Quinta da Carreira. O espaço que sofreu uma recuperação total, "simboliza o espiríto de união de uma comunidade na defesa da sua identidade e da memória coletiva", referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais que descerrou a placa do novo equipamento cultural, conjuntamente com o vice-presidente Nuno Piteira Lopes, a vereadora Carla Semedo, o presidente da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril, Pedro Morais Soares e, de Carlos Guimarães, presidente da Associação de Moradores da Quinta da Carreira.
Lembramos que há mais de 20 anos esteve previsto para o espaço que é agora o Parque Urbano da Quinta da Carreira, uma grande urbanização e que só a resiliência da comunidade local foi determinante para embargar o alvará que o tribunal acabou por anular. Há cerca de seis anos, o Executivo Camarário, já liderado por Carlos Carreiras, decide comprar os terrenos em hasta pública, e assim, iniciar o grande projeto do Parque Urbano que prevê três fases na sua execução.
" A inauguração deste equipamento cultural é um marco que representa a conclusão da segunda fase desta grande obra de recuperação da Quinta da Carreira", afirmou Nuno Piteira Lopes, deixando a garantia que a terceira fase começará em breve e vai integrar a sede dos Escuteiros, uma cafetaria e casas de banho públicas.
"Esta é uma obra que faz parte da estratégia municipal que define como eixos prioritários, precisamente, a reabilitação e criação de espaços verdes, apostando num nível de sustentabilidade cada vez maior", concluiu o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais.
O poço agora recuperado é o edificado mais antigo de que há registo na Quinta da Carreira e o moinho acompanha a história e a evolução do local, "pelo que a sua recuperação é emblemática e vem enriquecer o património do Estoril", salientou Pedro Morais Soares, presidente da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril.
Esta antiga quinta continua, assim, a afirmar-se com um dos marcos da localidade, assumindo-se cada vez mais como centralidade.
O POÇO E MOINHO DE VENTO DA QUINTA DA CARREIRA
Desde tempos remotos que o ser humano constatou a importância da água para a sua sobrevivência, desenvolvendo técnicas e métodos de controlo dos recursos hídricos para o consumo doméstico e a agricultura. O sistema hidráulico da Quinta da Carreira, que se encontra registado na cartografia de 1778, compunha-se originalmente de um poço de onde era elevada a água através de uma nora, movida por tração animal, que era extraída com potes de barro fixados à volta de uma roda: os alcatruzes.
Este engenho funcionou até à década de 1930, quando foi substituído por um moinho de armação, tipo americano, que seria instalado junto ao edifício circular que já então cobria o poço.
A denominação deriva do facto de se tratar de uma invenção oriunda dos Estados Unidos da América que veio a ser replicada em Cascais pela família Roquete, detentora de uma das principais empresas de construção de aeromotores a nível nacional. Adaptando estes moinhos às necessidades e características do concelho, introduziriam velas em chapa em forma de saco, de modo a aproveitar melhor a energia eólica, maximizando a produção de cereais e a captação de água de poços. Esta função passou depois a ser assegurada na Quinta da Carreira por uma bomba a gasóleo e posteriormente por uma bomba elétrica
No presente, a sua função voltou a efetivar-se através de um moinho, tipo americano, no seguimento da reabilitação do edifício do poço pela Câmara Municipal de Cascais, proposta e acompanhada pela Comissão de Moradores da Quinta da Carreira. A água extraída do poço é elevada para um pequeno tanque no exterior do edifício, com fachadas de alvenaria de pedra com argamassa de cal e saibro, pontuadas por pequenos vãos emoldurados com cantaria que iluminam e refrescam o interior, dotado de pavimento em pedra aparelhada idêntico ao da ribeira e dos caminhos.
Cascais Assinala o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas











Cascais celebrou esta manhã de segunda-feira, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, com um conjunto de solenidades que marcaram o 10 de junho. As comemorações iniciaram-se nos Paços do Concelho, na Praça 5 de Outubro, com o hastear das bandeiras nacional, municipal e da União Europeia, ao som do hino nacional, numa cerimónia que contou com a presença de muitos cascalenses.
A tradicional cerimónia incluiu um momento de homenagem a Luís Vaz de Camões, no emblemático Largo de Camões. Junto à estátua do grande poeta português, foram colocadas coroas de flores, num gesto simbólico de respeito e reconhecimento pela sua obra e legado.
O evento contou com a presença do executivo da Câmara Municipal de Cascais, das quatro juntas de freguesia, de representantes de diversas associações do concelho e demais entidades, que se reuniram para celebrar este dia especial. A cerimónia repleta de simbolismo foi um verdadeiro testemunho do espírito de união e identidade nacional, reforçando a importância das tradições e dos valores culturais que definem a comunidade de Cascais.
A Câmara Municipal de Cascais agradece a todos os presentes e envolvidos na organização destas comemorações, que sublinham o nosso compromisso com a preservação e valorização da herança cultural portuguesa.
LandArt Cascais regressa para a 11.ª edição













A 11.ª edição da LandArt Cascais foi inaugurada no sábado, dia 8 de junho, em pleno parque natural da Quinta do Pisão, estando agora aberta ao público até ao dia 1 de setembro. Este ano, a exposição bienal de arte na paisagem apresenta obras de Francisca Carvalho, Pedro Vaz e Rui Matos, com a curadoria de Luísa Soares de Oliveira, e a organização a cargo da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais.
O presidente da autarquia cascalense, Carlos Carreiras, o presidente da Fundação D. Luís I, Salvato Teles de Menezes, a curadora Luísa Soares de Oliveira, e os artistas em questão, marcaram presença na inauguração desta exposição na qual, à semelhança das anteriores edições, cada artista foi convidado a realizar um trabalho que se integrasse no cenário da Quinta do Pisão.
A LandArt Cascais 2024 acolhe, assim, as três seguintes obras:
“A Multiplicação dos Fingidos” – Francisca Carvalho
“A instalação consistirá em pousar os cerca de vinte e quatro tecidos tingidos e cortados em forma triangular no chão, cromaticamente intercalados, justapostos e/ou sobrepostos, cobrindo a totalidade do chão da Ermida até ao degrau que delimita o pequeno altar. É certo que a obra que aqui apresento interpreta, mais do que reitera, a noção de Land Art, tendo de «Land» a sua matéria e posição - os extratos vegetais vindos da terra e a horizontalidade do chão na instalação da Ermida.”
“One-night Shelter” – Pedro Vaz
“A inspiração surge do próprio conceito de Bivaque - Bivouac em francês - que designa um acampamento rudimentar para pernoitar na natureza. Pode ser feito numa tenda de campismo ou ao ar livre, ou mesmo a adaptação, construção de um abrigo rudimentar com matéria orgânica da própria natureza. Assim, a partir desta ideia de contacto com a natureza, a obra consiste na construção de um abrigo em madeira, pensado para resistir às intempéries da Serra de Sintra, que possa durar até ao próximo LandArt Cascais 26.”
“Passagem Cega” – Rui Matos
“Na Quinta do Pisão, preparou-se uma área plana de terra com aproximadamente dez metros de comprimento por cinco metros de largura. No centro, rebaixou-se o terreno na profundidade de um metro para aí colocar a Passagem Cega. A descoberta de algo que sempre ali esteve. A memória de uma impossibilidade. A cor da terra remexida e a cor do ferro oxidado vão-se fundir numa peça só”.
Saiba mais sobre a LandArt Cascais 2024 aqui
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