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Chega ao fim mais uma edição das Festas do Mar
Orquestra Sinfónica de Cascais volta a reinventar-se
A Orquestra Sinfónica de Cascais não poderia faltar a este último dia de Festas do Mar. A tradição cumpriu-se, mais uma vez, este ano em que o maestro Nikolay Lalov e os 65 músicos em palco brindaram o público com uma seleção das melhores músicas das últimas edições do festival.
Em duas horas de concerto ouviram-se temas como “Nasci para a Música”, de José Cid, “Sol”, de Vitor Kley, “Porto Sentido”, de Rui Veloso, “Nasce Selvagem”, dos Delfins, entre outros, fazendo com que quem assistia viajasse no tempo, revivendo grandes êxitos da música portuguesa.
A noite terminou com um dos momentos mais aguardados da noite, o fogo de artifício que, lançado do mar, iluminou toda a Baía de Cascais. Ao mesmo tempo que o público olhava para o espetáculo no céu, a Orquestra tocava “Blackbird + Let it Be + Hey Jude” dos Beatles. Mais uma edição das Festas do Mar que termina em grande!
O talento e a simpatia de Mimi Froes não deixam ninguém indiferente
Foi a primeira a cantar para o Papa na Jornada Mundial de Juventude há um mês, em Lisboa. Neste derradeiro dia das Festas do Mar deste ano abriu o Palco da Baía e conquistou pela voz e simpatia que tão bem a caracterizam. Mimi Froes cantou temas como “Não faz mal não estar bem”, “Entre Namorados” e “Não vás já”, que somam milhares de visualizações no spotify.
Tem apenas 25 anos, é licenciada em Jazz e Música Moderna e o ano passado esteve nomeada para um Globo de Ouro de melhor música com o tema "Declarações de meia-noite". Desde que participou no programa televisivo "Fator X", em 2014, que a sua carreira no mundo da música não parou de evoluir. Agora prepara-se para, depois de dois EPs, lançar o seu primeiro álbum, ainda neste mês de setembro. Em Cascais já “ganhou” o público.
CMC | SJ | PR | JM | RB
Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes 2023




















Tal como dita a tradição, a Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes saiu pelas ruas e pelo mar de Cascais num domingo, desta feita a 3 de setembro, numa manifestação cultural de carácter religioso e de devoção à protetora de todos os pescadores e mareantes.
Com centenas de participantes e milhares a assistir, a procissão decorreu em duas fases: a terrestre, que saiu da Igreja de Nossa Senhora da Assunção até ao cais de embarque na Baía de Cascais; e a marítima, que saiu do cais de embarque até à Guia. Estas duas fases do cortejo foram realizadas nos dois sentidos enquanto decorria um conjunto de celebrações na Baía.
No momento de paragem das embarcações da zona da Guia, foi cumprido o habitual ritual de exaltação simbólico e sagrado do cortejo, refletindo-se num sentimento de profundo agradecimento à proteção dos que navegam no mar e a todos os que lá morreram, por parte da comunidade piscatória.
A procissão contou, como sempre, com o apoio das associações de pescadores de Cascais que, neste dia, disponibilizaram as suas embarcações para percorrer por mar o trajeto entre a Baía e a Guia, levando a bordo todos quantos manifestaram o desejo de participar no cortejo. O executivo da Câmara Municipal de Cascais, encabeçado pelo presidente Carlos Carreiras, participou em toda a procissão, que este ano passou a integrar o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial da Direção-Geral do Património Cultural.
A chuva, que ameaçou cair durante todo o cortejo, só o fez no preciso momento em que o andor com a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes chegou a terra vinda do mar. Diz quem sabe, que procissão molhada é procissão abençoada. Que assim seja!
CMC | DG | RP | AG
Noite de comunhão perfeita nas Festas do Mar










Nininho Vaz Maia e o seu estilo único, dançante, por vezes contemplativo
Milhares de pessoas foram-se juntando perto do palco da Baía de Cascais para assistir à atuação mais aguardada da noite, a de Nininho Vaz Maia. Desde 2019 que o artista de flamenco, pop, e de tradição cigana tem somado fãs por todo o País e, este ano, pela primeira vez nas Festas do Mar demonstrou o porquê de ser um fenómeno a nível nacional. Poucos artistas unem tão bem a alegria de viver e de dançar ao saudosismo de alguns temas. Nininho Vaz Maia transbordou emoção durante hora e meia de concerto e transmitiu-a ao público com o seu jeito simples ao qual todos já habituou. A interação com quem assistia ao espetáculo foi constante, interpelando, nos intervalos das canções: “família, cantem comigo!”. O artista chegou mesmo a levar para cima de palco, para dançar a seu lado, uma menina que chamava por ele. Através de temas como “Gosto de ti” e “E Agora”, fez com que fosse impossível não dançar! Estes e outros temas originais lançados inicialmente no seu canal oficial de Youtube contam já com 67 milhões de visualizações. Num estilo único, ao lado do guitarrista Gilberto Maia (Popinho), Nininho Vaz Maia tocou temas do seu álbum de estreia, “Raízes”, numa verdadeira homenagem às suas raízes, a comunidade cigana.
Diogo Tonello & Campos e a simplicidade de encarar a vida
A banda que abriu o palco da Baía neste sábado tem influências do rock, blues e folk e deu a conhecer o seu novo single “Desert Sand”. Temas como “Am I Wrong”, “Way Down Inside” e “Another Hour” já levaram a banda a diversos palcos nacionais e internacionais. Esta noite, em Cascais, mesmo quem não conhecia as canções interagiu com os artistas, que tentaram transmitir a mensagem de que se “deve simplificar a vida, aceitar aquilo que acontece, não entrar em conflito e apreciar a natureza”, conforme frisou o vocalista Diogo Tonello e Campos.
Palco Sagres: a voz doce de Olívia Green é de gente grande
Tem apenas 19 anos e conseguiu conquistar quem, ao início da tarde, passava pelo palco secundário destas Festas do Mar. Olívia Green, de nome Patrícia Chong, natural de Cascais, venceu o concurso de talentos “Talenta-te”, na edição deste ano da Fiartil, e por isso teve a oportunidade de atuar neste festival de verão. A jovem surpreendeu todos com a voz doce com que cantou os seus temas originais, mas também ‘covers’ conhecidos do público. Está, atualmente, a gravar o seu primeiro álbum e diz querer apostar no talento musical. É um nome que, com certeza, iremos ouvir falar no futuro.
CMC | SJ | RP | PS | RB
O Fado fez-se ouvir nas Festas do Mar







Mariza: uma “forma de vida” nada estranha
A voz inconfundível de Mariza marcou a noite desta sexta-feira, 1 de setembro, nas Festas do Mar. O fado da artista lusa tocou a alma e aqueceu os corações dos milhares de pessoas que encheram a Baía de Cascais. A fadista arrancou o seu concerto com o mítico fado “Estranha Forma de Vida”, que na sua voz parece resistir ainda melhor à passagem do tempo. Seguiram-se “Semente Viva”, “Beijo de Saudade”, “O Tempo Não Pára”, “Chuva”, “Lágrima” e “Quem Me Dera”. Durante o tema seguinte, “Melhor de Mim”, foi possível ouvir os espetadores a elogiar a beleza desta canção, com letra escrita por AC Firmino e música composta por Tiago Machado, e que faz parte do álbum "Mundo", lançado por Mariza em 2015. Seguiram-se as canções “Primavera” e “Limão”, até que chegou a animada “Maria Joana”, com o público a cantar em uníssono o nome da protagonista da música. “Oiça Lá ó Senhor Vinho” e “Rosa Branca” continuaram a fazer o público abanar a anca, até que chegou um dos momentos mais aguardados nos concertos de Mariza. O tema “Ó Gente da Minha Terra” emocionou gentes todas as idades, numa interpretação soberba da fadista, que voltaria ainda a palco para cantar o tema “Casa” e fechar o concerto com “Barco Negro”. No final do espetáculo, os milhares de pessoas presentes na Baía de Cascais aplaudiram efusivamente a fadista, naquela que foi uma noite para mais tarde recordar.
Zé Maria aqueceu a Baía da Cascais
No dia em que o Fado chegou às Festas do Mar, coube ao fadista Zé Maria abrir o palco principal. O fadista lidou bem com a responsabilidade de atuar antes da consagrada Mariza e, com a sua voz melodiosa e bem timbrada, cantou fados do seu disco de estreia “Zé Maria”, entre outros temas, numa junção do fado contemporâneo com o fado tradicional. O artista, que também é pintor, esteve muito bem acompanhado em palco por Bernardo Couto (guitarra portuguesa), João Filipe (viola de fado) e Francisco Gaspar (viola baixo). O público aprovou o talento e a entrega dos músicos ao concerto.
Palco Sagres: a química incrível dos Mind Mojo
Esta sexta-feira, o Palco Sagres recebeu os Mind Mojo, uma banda de Lisboa formada em 2021 e que tem uma química incrível que se contagia para fora do palco. A banda constituída por Bruno Barrué (bateria), Hugo Portugal (guitarra), Samuel Pacheco (voz e teclado), Mariana Silveira (back vocal) e Eduardo Santiago (baixo), tem foco na exploração do universo do songwriting e apresentaram-se, sobretudo, com originais. O Jazz, Pop, Funk, R&B, Soul e até um toque de Rock, refletem-se na sonoridade do grupo que provou já ter uma legião de fãs em Cascais, apesar da sua ainda recente formação. Um fim de tarde cheio de boas vibrações, com os Mind Mojo a proporcionar ao público uma excelente experiência ao vivo.
Silêncio que se vai cantar “O Fado à Janela”
Como já vem sendo tradição, a sexta-feira à noite nas Festas do Mar é dedicada ao Fado. Para além de ser Património Imaterial da Humanidade, o Fado faz parte das nossas raízes e é um dos maiores símbolos identitários de Portugal. As novas gerações de fadistas têm demonstrado que este é um género musical que pode agradar a todas as idades. A prova disso mesmo é o sucesso que o “Fado à Janela” tem vindo a fazer nas Festas do Mar, nestes últimos anos. Com um enquadramento belíssimo dado pelo edifício dos Paços do Concelho iluminado, este é um momento único que surpreende e cativa quem por ali passa, mesmo quem, habitualmente, não ouve Fado. Este ano coube a Sara Paixão e a Francisco Salvação Barreto o desafio de cantarem à janela durante quase uma hora, proporcionando um dos momentos mais bonitos e “tão nosso” das Festas do Mar.
CMC | DG | PL | PR | PS | RB
Cascais acolhe Dia Nacional das Bandas Filarmónicas

















Os jardins da Casa das Histórias Paula Rego foram esta sexta-feira, dia 1 de setembro, o palco da comemoração do 10.º aniversário da instituição do Dia Nacional das Bandas Filarmónicas, numa efeméride que é assinalada oficialmente no primeiro dia deste mês.
Esta foi uma oportunidade para assistir ao desfile e atuação de quatro bandas de música do concelho de Cascais: o Grupo Recreativo e Dramático 1.º Maio de Tires; a Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira; a Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra; e o Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde. As quatro bandas iniciaram a sua atuação individual percorrendo os jardins da Casa das Histórias Paula Rego e depois, em conjunto, interpretaram o “Hino da Maria da Fonte”.
O evento contou com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e com o Alto Patrocínio de Sua Excelência O Presidente da República, tendo estado presentes Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, e Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura.
“As Bandas Filarmónicas são lugares únicos nos quais várias gerações de pessoas se encontram à volta de um interesse partilhado. Isso cria união entre todos”, referiu Pedro Adão e Silva. “Foi graças às Bandas Filarmónicas que muitas pessoas tiveram o seu primeiro contacto com a aprendizagem musical. Estas bandas são promotoras da cidadania”, acrescentou o ministro da Cultura.
Já Carlos Carreiras demonstrou a sua satisfação por ver Cascais acolher esta efeméride. “O respeito pela nossa identidade é um dos pilares estratégicos do município de Cascais. As nossas Bandas Filarmónicas ajudam a isso”, disse o autarca cascalense, referindo que “as nossas coletividades são escolas de formação dos jovens de Cascais. Dá-me orgulho ver a participação que os jovens têm nas nossas bandas de música”.
Durante a Sessão Solene comemorativa do 10.º aniversário da instituição do Dia Nacional das Bandas Filarmónicas, foi realizada uma homenagem a personalidades e entidades que têm dado o seu contributo para a história da Filarmonia Portuguesa. A Confederação Musical Portuguesa, através do Presidente da sua Direção, Martinho Caetano, e da Presidente da Assembleia Geral, Carla Longo, distinguiram com placas de homenagem as personalidades Jorge Barreto Xavier (antigo Secretário de Estado da Cultura), Jorge Costa Pinto (maestro), Tristão Nogueira (antigo presidente da Confederação Musical Portuguesa), Luís Cardoso (maestro), Adelino Domingues (antigo presidente da Assembleia Geral da Confederação Musical Portuguesa), Maria José Martins (professora de Música) e António Delicado (professor de Música).
Foram também alvo de reconhecimento entidades como a União de Bandas de Águeda, a Associação das Filarmónicas do Concelho de Leiria, a Associação de Bandas Filarmónicas da Região Autónoma da Madeira, a Federação de Bandas Filarmónicas do Distrito de Portalegre, a Federação de Bandas Filarmónicas do Distrito de Coimbra, o Grupo Recreativo e Dramático 1.º Maio de Tires, a Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, a Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, e o Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde. Destaca-se ainda a entrega de placas de homenagem a Carlos Carreiras (presidente da Câmara Municipal de Cascais) e a Pedro Adão e Silva (ministro da Cultura).
O Dia Nacional das Bandas Filarmónicas foi finalizado com a atuação conjunta das quatro bandas de música presentes. De outra forma não poderia ter sido.
CMC | DG | MC | AG | RB
Dia Nacional das Bandas Filarmónicas comemora-se hoje em Cascais
A partir das 18h30 desta sexta-feira, dia 1 de setembro, os jardins da Casa das Histórias Paula Rego serão palco da comemoração do 10.º aniversário da instituição do Dia Nacional das Bandas Filarmónicas, que se celebra oficialmente no primeiro dia deste mês.
Esta será uma oportunidade para assistir ao desfile e atuação de quatro bandas do concelho de Cascais: Grupo Recreativo e Dramático 1.º Maio de Tires; Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira; Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra; Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde. Durante a cerimónia, será ainda realizada uma homenagem pública a grandes vultos da Filarmonia Portuguesa.
O evento de hoje conta o apoio da Câmara Municipal de Cascais e com o Alto Patrocínio de Sua Excelência O Presidente da República, e terá a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, e do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.
A entrada é livre.
CMC | DG
Festas do Mar registam mais uma noite histórica


















Concerto de Fernando Cunha foi uma celebração da música portuguesa
Fernando Cunha, nome incontornável da cena pop-rock nacional, membro fundador dos Delfins, Ar De Rock e da superbanda Resistência escolheu o palco das Festas do Mar para assinalar os 60 anos de idade e os 40 de carreira que coincide com os 40 anos da aclamada banda Delfins. Ao palco subiram vários convidados especiais e grandes nomes do panorama musical português que se juntaram para esta celebração que vai ficar na história da Baía de Cascais.
Na estrada e nos palcos, como na vida, só se cumprem quatro décadas se pelo caminho se encontrarem muitos amigos, se construírem cumplicidades e parcerias, se constituírem famílias. Fernando Cunha fez tudo isso e colecionou muitos amigos, muitos projetos e muitos quilómetros na sua história artística.
A prova disso foi este concerto único e irrepetível em que Fernando Cunha conseguiu juntar Gospel Collective; Miguel Ângelo (Delfins e Resistência); Olavo Bilac (Santos e Pecadores e Resistência); Pedro Oliveira (Sétima Legião); Paulo Costa (Ritual Tejo e Ar de Rock); Rui Pregal da Cunha (Heróis do Mar e LX90); Teresa Salgueiro (Madredeus); Tim (Xutos e Pontapés e Resistência); Tozé Brito; Tozé Santos (Perfume), entre muitos outros nomes maiores da música nacional.
Com os Delfins, primeiro, com a Resistência, depois, e ainda com os Ar de Rock mostrou ser dono de inúmeros talentos criativos que alcançaram justo sucesso, lugares de destaque na história e os aplausos de milhares e milhares que os seguiram de norte a sul do país e além-fronteiras. A todas essas conquistas, o guitarrista, produtor, compositor e cantor acrescenta ainda uma carreira a solo, acompanhado, como habitualmente pela sua banda, em que se encontram João Gomes (sintetizadores e coros), João Alves (guitarra elétrica 12 cordas, guitarra elétrica e coros), Philippe Keil (baixo), Francisco Cunha (bateria) e ainda João Campos (vozes e guitarra acústica).
Mais uma noite inesquecível na Baía de Cascais com o público a cantar a uma só voz temas que são verdadeiros ícones do cancioneiro pop-rock nacional, como “Aquele Inverno”, “Um Lugar ao Sol’, “Nasce Selvagem”, “Ao Passar Um Navio” e, claro, a incontornável “Baía de Cascais”. Mas, os amigos com que Fernando partilhou o palco nesta noite fantástica, levaram também temas seus, lançados há décadas, mas, que podiam ter sido escritos hoje e cada vez que são tocados ao vivo, são refrescados e, definitivamente, continuam a cativar o público de todas as gerações. “Paixão”, dos Heróis do Mar; “Amanhã é sempre longe de mais”, dos Rádio Macau; ou, “Vou nascer outra vez” dos Ritual Tejo, foram cantados por avôs, pais e filhos em uníssono, mostrando a intemporalidade de verdadeiros clássicos,
De destacar, quando Fernando Cunha partilhou o palco com a mulher Marité e o filho (baterista) Francisco Cunha, na canção “Pai Filho”, escrita pela própria Marité quando Francisco tinha apenas 6 anos e sentou à bateria para acompanhar o pai num ensaio. Muita emoção partilhada no palco e do palco para o público.
Mas, os músicos da nova geração também marcaram presença nesta grande festa da música, com os Duque Província que tiveram uma enorme ovação quando entarram em cena.
Uma noite histórica que irá ficar na memória dos que assistiram a quase três horas de concerto que foi também a celebração e a festa da música portuguesa.
Anna Setton: um gostoso ritmo tropical com o mar em fundo
É de S. Paulo, Brasil, mas, adotou Cascais como sua casa, há dois anos. Anna Setton, logo aos primeiros acordes, encheu a Baía de Cascais de ritmos quentes com cheiro tropical que foi conquistando o público e quem por ali passava. A artista, cantautora e instrumentista, formada no lado mais interessante da MPB, moldou a voz a cantar nos clubes de São Paulo, correu mundo a acompanhar o enorme Toquinho, colaborou com Omara Portuondo, Sadão Watanabe, Mestrinho, entre muitos outros músicos da atualidade. Percurso que lhe deu o balanço certo para se estrear em disco em nome próprio em 2018, com um homónimo registo que lhe sublinhou o óbvio talento.
A pandemia inspirou-a a pegar no violão e a fazer lives semanais onde ia entregando a sua voz a grandes tesouros da canção popular brasileira. Tal disciplina levou-a a fazer “Onde Mora meu Coração”, álbum de certeiras versões onde se inclui, por exemplo, a belíssima “Morena Bonita”, de Toninho Horta.
Mas, foi com o seu mais recente trabalho, “O Futuro É Mais Bonito” que Anna Setton trouxe o que de melhor se está a fazer na Música Popular Brasileira, renovado a tradição, onde o jazz e os ritmos tropicais se encontram. As canções de Anna Setton são contemporâneas sem perder as características que popularizaram a MPB em todo o mundo e, claro, aquelas boas vibrações que tornam o Futuro ainda mais bonito.
PALCO SAGRES: Manteau cativaram com a sua sonoridade vibrante e honesta
Os Manteau não são propriamente novatos nos palcos, tendo já integrado cartazes do Super Bock em Stock, Out Jazz e, mais recentemente, esgotaram salas como a Zé dos Bois (ZDB) e Musicbox. Com eles arrastam uma legião de fãs, cativados pela sua sonoridade “vibrante e honesta” como eles próprios a definem.
Os Manteau são o resultado de uma mistura de influências e de linguagens distintas com uma identidade que resvala para o alternativo, jazz, indie e dream pop. António Jordão, João Carriço, João Girbal e José Salgado mostraram no Palco Sagres o seu som único, com músicas dos seus dois álbuns “Timequake” e “Farsa” e a razão por que arrastam atrás de si tantos fãs. O público aplaudiu, dançou e abraçou um fim de tarde mais “chill out” por culpa dos Manteau.
31ª Conferência da EECERA em Cascais









Organizada anualmente, a EECERA é a maior conferência mundial de investigação em educação de infância. Todos os anos, há uma host city e uma organização local responsável pela dinamização da conferência.
Para o ano de 2023, o local escolhido foi Cascais e a responsabilidade da organização calhou à APEI – Associação de Profissionais de Educação de Infância. O tema escolhido para a 31ª edição da conferência foi “Children’s Curiosity, Agency and Participation: Challenges for Professional Action and Development”.
A Câmara Municipal de Cascais apoiou o evento e, na cerimónia de abertura, Francisco Kreye representou o executivo municipal. O vereador deu as boas vindas a Cascais a todos os participantes da conferência, zelando para que a 31ª EECERA seja produtiva para o desenvolvimento da educação de infância.
Os investigadores que participam nesta conferência apresentam trabalhos de pesquisa sobre este tema, garantindo que o avançar do conhecimento nesta área e a partilha entre as principais mentes da mesma.
Nesta edição, a decorrer no Centro de Congressos do Estoril a partir de hoje, 30 de agosto, estão a participar aproximadamente 1200 investigadores, professores e delegados da área de educação infantil, naquela que é a edição mais participada de sempre.
Saiba mais sobre a EECERA aqui.
Cascais ‘foi loucura’ em mais uma noite de Festas do Mar









O primeiro fim-de-semana de Festas do Mar terminou em grande, numa noite que não tão cedo será esquecida pelos cascalenses.
Baleia Piloto fazem vibrar o Palco Sagres
Em mais um final de tarde ventoso, o trio Baleia Piloto trouxe as vibes de verão para aquecer o Palco Sagres. A banda trouxe o seu disco “Corta Vento”, um álbum de música moderna com base em memórias antigas, canções com curvas e contratempos e paisagens sónicas desbravadas pelos três.
À medida que o concerto avançava, as vozes e energia do trio trazia mais e mais pessoas para o espaço junto à Cidadela de Cascais para partilhar consigo este final de tarde no Palco Sagres das Festas do Mar.
Esteves inspira-se no mar para brilhar no palco mais próximo do atlântico
Num dos concertos mais intimistas que o palco das Festas do Mar já viu, Esteves cantou e encantou com o seu ‘folk hipnotizante’ e o seu mais recente trabalho, “O Alpinista”.
Canções como “Floresta” vão, rapidamente, entrar nas playlists dos cascalenses que escolheram passar o final de tarde de domingo com Esteves.
Foi uma estreia em palcos a céu aberto, e não havia sítio melhor para Esteves cantar vários temas inspirados no mar, não fosse o vocalista e letrista um surfista apaixonado pelo oceano. “Que o mar leve” foi dos temas que arrancou mais sorrisos da plateia na Baía de Cascais.
Cascais ‘foi loucura’ com os Excesso
O domingo do primeiro fim-de-semana das Festas do Mar era dos mais esperados por todos aqueles que estavam atentos ao panorama musical português no final da década de 90. Os Excesso propuseram voltar atrás no tempo 25 anos, e os cascalenses disseram que sim, enchendo a Baía de Cascais para uma noite inesquecível.
Depois de duas décadas sem cantar juntos, Duck, Melão, Gonzo, João Portugal e Carlos, os membros da primeira boysband portuguesa, deram ao público a oportunidade de reviver outros tempos ao som de êxitos como “Dá-me o Teu Amor” e “Não Sei Viver Sem Ti”, que cantavam em plenos pulmões enquanto reproduziam as mesmas coreografias que os artistas em palco com enorme precisão.
Ao longo das duas horas de concerto, poucas foram as pessoas que não se emocionaram com a entrega que os artistas davam e com as memórias que aquelas letras avivavam. Ainda deu tempo para percorrer as carreiras individuais dos membros da banda, com “Coração de Melão”, da autoria de Melão, a deixar o público rouco de tanto cantar, e “Foste Tu”, de João Portugal, a criar um bonito momento de intimidade no palco das Festas do Mar.
“Eu sou Aquele” é o êxito maior da banda e não foi por acaso que o cantaram duas vezes, uma delas no ‘encore’, acompanhados de jovens membros do público em palco em mais um momento emocionante.
“Enquanto continuarmos a receber o carinho que recebemos aqui, vamos continuar”, disseram os Excesso, que levaram Cascais à ‘loucura’, do início “até ao fim”.
Os concertos nas Festas do Mar 2023 regressam no próximo dia 31 de agosto (quinta-feira), com Fernando Cunha & Friends.
Saiba mais sobre as Festas do Mar aqui.
CMC | DCG | PR | Fotos ©JorgeMartin/CMC
Diogo Piçarra transforma a Baía de Cascais no “Paraíso”









O terceiro dia de Festas do Mar 2023 foi um para nunca mais esquecer e que ficará, para sempre, nas memórias da Baía de Cascais e dos cascalenses.
Carolina Quintas encantou no Palco Sagres
O Palco Sagres, junto à Cidadela de Cascais, continua a revelar novos talentos da música portuguesa e, neste sábado, 26 de agosto, em representação do projeto InQubadora, Carolina Quintas pôde estrear-se nas Festas do Mar.
Entre covers de músicas já conhecidas, a jovem apresentou o tema que lançou recentemente ‘Parte Solta’ e estreou um novo single, em inglês, que será lançado ao mundo em outubro.
Carolina Quintas fez-se acompanhar de ESPI e Maggie, também membros do projeto InQubadora, e as três deram conta do Palco Sagres para um belíssimo final de tarde.
“no final”, Mariana Dalot deu mais um passo
O primeiro concerto do dia no Palco Principal foi da responsabilidade de Mariana Dalot. A cantora e compositora apresentou-se à Baía de Cascais para dar a conhecer o seu novo disco ‘círculo’, que, de forma sentimental, trata temas como o amor, a saudade, a tristeza e todas as outras “coisas simples que movem o mundo”.
Mariana Dalot passou um belíssimo final de tarde com os cascalenses, encantando-os com a sua enternecedora entrega vocal e com a intimidade dos seus temas, como “coisas simples” e “contigo”.
Quando chegou à última música, nem por acaso intitulada “no final”, a artista foi surpreendida pelos seus amigos, que espalharam pelo público cartazes com uma mensagem para a Mariana. Com os telemóveis de lanterna ligada numa mão, a outra segurava folhas de papel onde se podia ler “Deste mais um passo”, dando conta do crescimento de Mariana Dalot enquanto artista. Um momento que ficará para sempre no coração da artista.
Mas, a noite de Mariana não ficaria por aqui.
“Paraíso” de Diogo Piçarra na Baía de Cascais
Num dos concertos mais esperados desta edição das Festas do Mar, Diogo Piçarra não desapontou, e pôs os cascalenses a vibrar com os seus temas.
O artista já pisou o palco mais próximo do Atlântico várias vezes e, sempre que o faz, é uma experiência inesquecível. Num autêntico show, que contou com fogo, pirotecnia e luzes, o público correspondeu às expectativas de Diogo Piçarra, entregando-se por completo do início, “Até ao Fim”.
Em 2018, Piçarra disse que queria voltar a pisar o palco das Festas do Mar mais cedo ou mais tarde. Por obra do destino, foi em 2023 que o pôde fazer, e contou que “foi um espetáculo melhor que há cinco anos”. “Um concerto mais completo, mais maduro, com temas mais maduros”, continuou.
A Baía transformou-se no “Paraíso”, com milhares de pessoas a entoar os sucessos maiores do artista do primeiro ao último acorde. “Sorriso” e “Dialeto” levaram ao delírio os cascalenses, “Trevo” fez esquecer o vento e trouxe as boas vibrações de verão. Com o tema “Anjos”, Diogo Piçarra trouxe de volta Mariana Dalot, para um momento de cumplicidade imensa entre os dois artistas e o público das Festas do Mar.
Saiba tudo sobre as Festas do Mar 2023 aqui.
CMC | DCG | PR | CB | Fotos ©JorgeMartin/CMC
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