Está aqui
| Visitantes |
|---|
Arranque do projeto Seawatch 2023 em Cascais













Estima-se que, anualmente, as praias portuguesas recebam mais de 70 milhões de visitas por parte de cidadãos portugueses e estrangeiros. Estes números elevados levam a que as entidades responsáveis pela segurança dos banhistas procurem ter os meios adequados para fazer cumprir a sua missão de garantir a segurança de todos aqueles que escolhem as praias nacionais.
Garantir esta segurança é uma tarefa que exige o empenho de muitos meios humanos e materiais de diversas entidades, entre elas a Marinha e o Instituto de Socorro a Náufragos, pelo que é fundamental o apoio de entidades provadas, como é o caso da SIVA (Sociedade de Importação de Veículos Automóveis).
Esta terça feira, 30 de maio, numa cerimónia que aconteceu na Praça 5 de Outubro, foi lançado o Seawatch 2023, com a entrega de 32 novas viaturas pelo SIVA ao ISN. Estas viaturas estão equipadas com meios de salvamento e estão preparadas para socorrer banhistas de norte a sul do país, especialmente nas praias não vigiadas.
Pelo 14º ano consecutivo, viaturas Volkswagen AMAROK asseguram o patrulhamento das praias não vigiadas do país no âmbito do projeto Seawatch, numa colaboração entre o SIVA e o Instituto de Socorro a Náufragos.
“Cascais faz, desde há muitos anos, um esforço muito grande também para criar todas as condições para que quem nos procura, para quem cá vive, para quem visita Cascais, para quem cá estuda, para quem cá trabalha, encontrar também nas praias um fator de segurança”, enalteceu o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, que afirma que os nadadores salvadores do concelho ficam, agora, reforçados com estes meio disponibilizados no projeto SEAWATCH: “É de recordar que nós vamos ter no Verão, mais de 60 nadadores salvadores aqui em Cascais, aos quais, por via da Jornada Mundial da Juventude, se soma mais de 30 outros, o que completa mais de 100 nadadores salvadores que irão estar aqui na altura da JMJ. Fomos também o primeiro concelho que colocou nadadores salvadores durante todo o ano, e isso são 15 nadadores salvadores que asseguram todo o ano. Neste último Inverno, foram 19 os salvamentos feitos por esses nadadores salvadores. E agora, reforçados pela Autoridade Marítima, o Instituto de Socorro a Náufragos, e ainda mais bem equipados com estas viaturas, sendo que, destas todas, parte fica aqui em Cascais."
Esta cerimónia contou ainda com a presença do Secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira e com o Chefe do Estado Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, o Almirante Gouveia e Melo.
“A segurança marítima começa em cada um de nós, quando nos dirigimos a uma zona balnear para a apreciar. E, portanto, nada substitui a responsabilidade individual. Nós ajudamos com tudo o que podemos, mas primeiro que tudo vem a responsabilidade de cada um”, explicou o Secretário de Estado, relativamente ao apoio e à segurança que estas viaturas dão aos banhistas.
Em plena época balnear, estes equipamentos estão, agora, ao serviço do ISN, que continuam diariamente a garantir a segurança daqueles que escolhem as praias cascalenses para banhos. Saiba mais sobre a Época Balnear em Cascais aqui.
CMC | DCG | BN | LB
Policiamento de Proximidade discutido em Cascais







O Auditório Maria de Jesus Barroso, na Casa das Histórias Paula Rego, acolheu a 3.ª Reunião do Fórum do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), na manhã desta terça-feira.
“Esta é uma reunião com todas as Divisões do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública, na qual são apresentados os resultados do ano de 2022, relativos as todas as ações desenvolvidas no âmbito deste Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade”, disse o intendente Reinaldo dos Santos, comandante da Divisão Policial de Cascais.
Neste encontro, estiveram representadas as Divisões Policiais de Cascais, de Loures, de Oeiras e a Divisão de Segurança a Transportes Públicos de Lisboa.
“Esta reunião permite que todos os envolvidos apresentem o seu ponto de vista e partilhem as suas experiências nesta temática, o que é muito importante para se conseguir melhorar”, disse o superintendente Paulo Pereira, comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.
Organizado pela Divisão Policial de Cascais, este fórum contou ainda com a intervenção de encerramento por parte do presidente da autarquia anfitriã, Carlos Carreiras. “Agradeço o trabalho que a PSP tem realizado em Cascais. A sua ação é fundamental para a coesão social do concelho”, referiu o autarca. “Temos vindo a trabalhar no sentido de poder também apoiar as forças de segurança no que diz respeito ao acesso à habitação. Sabemos que os custos para um agente que venha deslocado para Cascais, são muito elevados quando comparados com outros locais do país”. Carlos Carreiras aproveitou ainda para falar do importante papel que as forças de segurança irão desempenhar durante a Jornada Mundial da Juventude. “Estou certo de que, enquanto português, vou sentir orgulho no trabalho que vão desenvolver”, concluiu.
Saiba mais sobre o Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP) aqui
CMC | DG | PR | LB
Requalificação da Bataria da Parede continua









Há cerca de 8 meses, a Câmara Municipal de Cascais obteve a cedência da Bataria da Parede e Ramal de Serventia, por parte do Ministério da Defesa Nacional e do Exército português. Logo três dias depois da assinatura do auto de entrega, a Cascais Ambiente e a Cascais Próxima “puseram as mãos na massa” e iniciaram os trabalhos de requalificação daquele espaço, que há anos estava abandonado.
Esta segunda-feira, 29 de maio, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e a vereadora com o pelouro do ambiente, Joana Balsemão, fizeram-se acompanhar do presidente da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, Nuno Alves, e do Diretor do Departamento de Arquivos, Bibliotecas e Património Histórico da Câmara Municipal de Cascais, João Miguel Henriques, numa visita ao espaço da Bataria, que serviu para acertar ideias e limar arestas sobre o projeto que, ali, irá nascer.
“Pretende-se, depois de concluir este estudo, que permitirá a museolização deste equipamento, abri-lo à comunidade e fazer com que todos possam descobrir a história da Parede, a história de Cascais e, na verdade, a história da Europa e do mundo, porque esta fortificação tem tudo a ver com as necessidades defensivas de Portugal na IIª Guerra Mundial. Em relação ao projeto, o que se pretende neste momento, e porque há uma grande vontade da comunidade, é abrir este espaço para que ele possa ser usufruído enquanto parque e, depois, numa segunda fase, garantir a abertura desse novo equipamento cultural que será este Museu da Artilharia de Costa”, explicou João Miguel Henriques.
Deste projeto, e após uma primeira fase de limpeza, irá nascer um núcleo histórico e museológico de elevada importância, relativamente à artilharia usada para defender a costa portuguesa, e um parque urbano, resultando em mais um espaço verde à disposição dos munícipes e, em particular, dos paredenses.
CMC | DCG | BN | LB | AG
A Horta na Escola como ferramenta pedagógica e de inclusão








“O momento anual de partilha com o projeto Hortas nas Escolas”, disse Joana Balsemão, a vereadora que tem o pelouro do Ambiente na Câmara Municipal de Cascais e que esteve presente, juntamente com Frederico Pinho de Almeida, vereador da Educação, na apresentação que decorreu na manhã de sábado (27/05/2023) junto à Horta da Quinta do Pisão. Joana Balsemão lembrou que são já “mais de 60 escolas do concelho com hortas”, um projeto cujo “impacto vai muito além dos legumes que lá são produzidos”, acrescentaria. Continuar a ler.
Torneio Internacional de Futevólei anima Baía de Cascais





Este fim de semana, 27 e 28 de maio, a Praia da Ribeira, em Cascais, foi palco mundial do Torneio Internacional de Futevólei, uma modalidade que sendo recente em Portugal, conquista cada vez mais adeptos. A icónica Baía de Cascais enquadrou o torneio que contou com a participação de sete equipas nacionais e de países como Brasil, Espanha, Itália, Inglaterra e Uruguai, estando presentes alguns dos principais atletas mundiais da modalidade.
A final que se jogou este domingo, sagrou campeã a equipa proveniente do Brasil num jogo muito disputado com a equipa espanhola. A dupla de portugueses ficou em terciro lugar o que vem demonstrar como o Futevôlei tem crescido no nosso país, e, em particular, no concelho.
"O espaço praia no nosso concelho é muito convidativo à prática do desporto. O areal tem sido prova disso mesmo, com muitos desportos emergentes como o futevôlei a darem grande dinamismo e responsáveis pela prática desportiva de muitos municipes de Cascais, seja na praia de Carcavelos, seja na nossa Baía", referiu Francisco Kreye, vereador da Câmara Municipal de Cascais com o pelouro do Desporto.
Um dos mentores destas competições é Alan Cavalcanti, superestrela de futebol de praia que representou alguns dos maiores clubes internacionais e a seleção nacional. O Centro de Treino Alan Cavalcanti pretende ensinar a modalidade de Futevólei a toda a comunidade e contribuir, assim, para o desenvolvimento desta modalidade no concelho de Cascais e em todo o país.
O Futevólei é uma modalidade onde a técnica, a força, a agilidade, a precisão, a resistência e o jogo de equipa são atributos fundamentais num desporto que se faz com o pé na areia, juntando desporto e ambiente natural, como a praia.
"Estou a fazer aqui um trabalho, graças à Câmara de Cascais, há 5 anos aqui na Baía e a modalidade está a crescer cada vez mais. Este é o terceiro torneio internacional de Futevòlei e o público está excelente", salientou Alan Cavalcanti que tem um sonho, cada vez mais perto de se cumprir " Quem sabe fazer um mundial aqui na Baía de Cascais!".
A Arte da Relojoaria Mecânica em Cascais











Sabia que mais do que um medidor de tempo, os relógios eram um objeto de estatuto, um simbolo de riqueza e ostentação de reis e poderosos? Que só a partir da I Guerra Mundial o relógio de pulso se massificou, pela necessidade de milhares de oficiais e soldados sincronizarem entre si os tempos de ação? Estas são algumas das curiosidades que vai encontrar na exposição "Engrenagens do Tempo: A Arte da Relojoaria Mecânica", na Galeria de Exposições do Palácio da Cidadela, até 10 de setembro de 2023.
A abrir a exposição vai encontrar um exemplar único de produção portuguesa, do séc. XVIII, onde através da reprodução de um mapa do mundo francês, é possível ver as horas em todo o mundo. A exposição acompanha a evolução da relojoaria que é também uma lição de história de costumes e hábitos do mundo ocidental.
Passamos, assim, pelas "Horas Canónicas" , onde foi inventado um mecanismo complexo e dispendioso, mas necessário para marcar o tempo das orações em conventos e igrejas. Um pesado mecanismo que tinha necessariamente de vir acompanhado de um relojoeiro para "dar corda" e olear com frequência. Caminhado no tempo, encontramos o relógio público, geralmente, em cúpulas e torres de edifícios de que em Cascais temos belos exemplares como do Edifício do Relógio, na Praça 5 de outubro, que servia para orientação de pescadores e turistas.
Só mais tarde, o relógio entra nas casas particulares, é o "Tempo Doméstico", onde se inclui o relógio portátil que nos palacetes da época andavam do salão para os quartos, os quais incluiam um mecanismo de "silêncio" para não perturbar o descanso de reis e senhores. Aqui a arte relojoeira alia-se às artes decorativas, à marcenaria, à pintura e à joalharia. Esta mostra tem exemplares magnificos de grandes mestres relojoeiros europeus produzidos entre os séculos XVII e XIX, a época áurea da relojoaria mecânica.
" A arte da relojoaria mecânica é a cisão perfeita entre a ciência, a física e a matemática e a arte, onde se incluem as artes decorativas", refere José António Proença, curador da exposição.
Quando chegamos ao "Tempo Pessoal", o tempo privatiza-se e surgem os relógios de bolso: " Um cavalheiro só tinha a sua indumentária pronta quando ostentasse no bolso do colete, o seu relógio com corrente. Simbolo de estatuto social, era comum os cavalheiros ostentarem várias vezes o seu relógio", revela José Proença. Tal como era comum reis e gente da nobreza figurarem nos quadros ao lado dos seus relógios portáteis, pode, ainda ler-se nos textos explicativos da exposição.
" Quero salientar a qualidade intrínseca desta exposição, pelos vários exemplares de relógios magnificos que apresenta, absolutamente excecionais", refere Salvato Teles de Menezes, diretor municipal da Direção Municipal do Conhecimento, Património e Promoção Cultural, da Câmara Municipal de Cascais.
"Este é um espaço que permite ter um tipo de exposições que não é possível realizar noutros equipamentos culturais do concelho, por ter determinadas caracteristicas ideais para este tipo de exposições como esta mostra, em que tirámos o máximo partido das qualidades arquitetónicas da Galeria de Exposições do Museu da Presidência da Cidadela de Cascais", acrescentou Salvato Teles de Menezes, também presidente da Fundação D. Luís.
Organizada pela Câmara Municipal de Cascais e pela Fundação D. Luís I, no âmbito da programação do Bairro dos Museus, esta exposição reúne peças provenientes de instituições públicas e privadas, entre outras, da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, do Museu Medeiros e Almeida, do Museu do Relógio (núcleos de Serpa e Évora), da Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, do Museu das Comunicações em Lisboa e do Museu Condes de Castro Guimarães em Cascais, para além de diversos colecionadores privados.
Saiba mais sobre esta exposição aqui
A exposição Engrenagens do Tempo: A Arte da Relojoaria Mecânica poderá ser visitada até 10 de setembro, de terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e as 14h00 às 18h00 (última entrada às 17h40)
Palácio da Cidadela de Cascais | Galeria de Exposições
Av. Dom Carlos I
2750 – 642 Cascais
Vem aí a Semana do Município 2023
De 6 a 13 de junho Cascais volta a celebrar com toda a energia a Semana do Município que assinala os 659 anos sobre a elevação de Cascais a Vila, dia 7 de junho.
Conheça todo o programa aqui e marque na sua agenda!
O Arraial de Santo António, centro dos acontecimentos, desloca-se do Mercado da Vila para o Hipódromo Municipal Manuel Possolo e o programa habitual dos Santos Populares - Marchas (10/06) e Procissão de Santo António (13/06) - surge reforçado com concertos dos icónicos artistas nacionais Ágata (11/06), Emanuel (12/06) e os cascalenses Ténis Bar (9/06).
A festa integra ainda, como momento alto mais solene, o regresso da outorga de Medalhas de Mérito Municipal, a ter lugar na Cidadela de Cascais, dia 13 de junho (18h00), feriado municipal. Numa semana que conta com três feriados (8, 10 e 13 de junho), não faltam motivos para celebrar, sendo o programa pontuado por diversas iniciativas com especial enfoque na cultura.
Arraial abre dia 9/06. Espaço concebido para acolher centenas de pessoas com toda a segurança, o Hipódromo transforma-se em Arraial de Santo António e abre portas dia 9 de junho às 18h00. A festa decorre até dia 12 de junho, funcionando entre as 12h00 e as 01h00. Aos tradicionais caracóis, sardinhas e febras disponíveis nas bancas do arraial, organizado pela Jovem Cascais em parceria com as associações juvenis do concelho, para as quais revertem as receitas angariadas. Quem não aprecia os petiscos juninos, pode sempre aproveitar a oferta dos conceitos de streetfood presentes.
Marchas desfilam dia 10/06. O Movimento Cultural e Associativo do Concelho volta a trazer a terreiro as sempre tão aguardadas Marchas Populares. Ao todo vão desfilar entre a Praça 5 de Outubro e o Hipódromo, onde irão atuar 19 grupos de 16 entidades diferentes, sendo 16 marchas de adultos e três infantis. O tema dominante é “Jardins e Flores de Cascais”.
Procissão recupera tradição. Numa parceria entre a Câmara Municipal de Cascais, a Paróquia de Cascais e a Associação Napoleónica Portuguesa, retoma-se, dia 13 de junho, às 15h00, a tradicional Procissão em Honra de Santo António, padroeiro do concelho. O cortejo religioso será precedido pela bênção da imagem do Santo, junto à Cidadela de Cascais, onde se aquartelou o Regimento de Infantaria N.º 19 que, nas batalhas da Guerra Peninsular (1807-1814), fazia seguir à frente das tropas, montada numa mula branca, uma imagem similar, hoje preservada no Museu do Buçaco. A procissão, que contará com guarda de honra de militares trajados com uniformes do século XIX, como os do Regimento de Cascais, percorrerá algumas das mais antigas vias da vila, terminando na Igreja Matriz, onde a imagem ficará exposta para veneração.
Celebre connosco! Saiba mais sobre a Semana do Município e conheça o programa aqui.
Procissão de Santo António - Semana do Município Cascais 2023
Durante os quase dois quilómetros de procissão em honra do padroeiro do concelho, que é também patrono da Jornada Mundial da Juventude, o percurso (ver mapa) vai passar por algumas das mais icónicas ruas da vila, sendo acompanhada por uma guarda de honra de militares trajados com uniformes do século XIX, como os do Regimento de Cascais.
A partir das 15h00, a procissão inicia-se na Cidadela de Cascais, na Avenida Dom Carlos I, após a bênção da imagem do Santo. De seguida, o cortejo atravessa o Largo da Assunção, junto à Igreja Paroquial de Cascais, percorrendo o centro histórico da vila, em direção à Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, antes de descerem até ao Jardim Visconde da Luz.
Chegada ao centro da vila, a imagem de Santo António irá percorrer a Baía de Cascais, subindo pela Avenida Dom Carlos I, até chegar novamente à Igreja Matriz, onde ficará exposta para veneração.
Esta procissão, presente em Cascais desde 1959, representa o regresso da tradição para todos os cascalenses. Saiba mais sobre a história da Procissão de Santo António aqui.
Tenha, ainda, atenção aos cortes de trânsito inerentes a esta procissão. Saiba mais aqui.
Dia de África no Mercado da Vila













Júlio Lopes, presidente da Câmara da Ilha do Sal, Cabo Verde, e Francisco Kreye, vereador da Câmara Municipal e Cascais, assinalaram esta manhã os 30 anos de geminação entre os dois municípios na sessão de abertura de um dia especial, o Dia de África, que conta também com a parceria da União das Cidades Com Capital de Língua Oficial Portuguesa (UCCLA), representada pelo seu presidente Vítor Ramalho e pela Associação para a Cooperação Internacional com África e a CulturSol.
Neste dia, que é assinalado desde 1963, quando em Adis Abeba nasceu a Organização da Unidade Africana, o Mercado da Vila em Cascais, criou um espaço da cultura africana, com particular enfase para a cultura cabo-verdiana.
Durante o dia Carla Correia e os Nice Groove Batucada animar o Mercado com a interpretação de várias mornas, e o Cascais Foodlab juntou-se ao momento cultural cozinhando ao fim da manhã um doce típico de Cabo Verde, o Doce de Coco e, para o final do dia será servida uma cachupa.
Francisco Kreye e Júlio Lopes salientaram a excelente e importante cooperação entre os dois municípios designadamente, referiria o vereador da Câmara de Cascais, “em matéria de cultura, segurança e proteção civil”.
Vítor Ramalho salientou a importância do continente africano no equilíbrio de um mundo, “já não bipolar, que marcava os anos 60, mas multipolar” e lembrou que já com início nesta sexta-feira e durante o fim-de semana, assinala-se, em Cascais, no mesmo local, O Dia da Língua Portuguesa, mais uma iniciativa que conta com uma parceria entre a UCCLA e a autarquia.
Sobre esta matéria Vítor Ramalho lembrava que a língua portuguesa é das mais faladas em todo o Mundo, designadamente a 4.ª mais usada nas redes sociais e lembrou que dada a evolução demográfica, até ao final do século “Moçambique e Angola terão uma população superior ao Brasil”.
No espaço do Mercado poderá encontrar diversas bancas montadas pelas Organizações Não Governamentais que operam em África.
A sessão de abertura contou ainda com a presença do Ministro Plenipotenciário José Maria Silva em representação da Embaixada de Cabo Verde, do Consul Honorário da Gâmbia em Portugal, Tiago Mendonça Leal, da 1.a Secretária da embaixada da Gâmbia em Paris, a senhora Ninjai, do Cônsul da Gâmbia em Paris.
O Marcaram ainda presença o Ministro Plenipotenciário José Maria Silva, em representação da Embaixada de Cabo Verde, vereador da Câmara Municipal de Cascais, Frederico Pinho de Almeida e os presidentes, da União das Freguesias de Cascais e Estoril, Pedro Morais Soares e das Juntas de Freguesia de S. Domingos de Rana, Fernando Ferreira Marques e de Alcabideche, José Filipe Ribeiro.
Crescer Por Inteiro em Cascais














“O melhor que nos pode acontecer é quando nos tornamos inúteis, na medida em que, tudo acontece de acordo com a estratégia definida e não temos de ser nós a puxar a carroça”, disse Frederico Pinho de Almeida, vereador com o pelouro da Educação na Câmara Municipal de Cascais, durante a apresentação do livro “Crescer Por Inteiro em Cascais”, da autoria de Ana Teresa Brito, professora, investigadora. Esta afirmação surge na sequência da apresentação de um livro que sintetiza todo um percurso de transformação da escola. E, Ana Teresa Brito é, juntamente com o professor jubilado da Faculdade de Motricidade Humana Carlos Neto, a provedora da Santa Casa da Misericórdia de Cascais, Isabel Miguens Bouças e o presidente da Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação de Cascais, José Batalha, parceiros da autarquia, nesta viagem “de uma Escola a tempo inteiro, em que a escolarização impera, para a transformação numa escola em que há tempo para brincar” como explicaria no final o vereador Frederico Pinho de Almeida.
Mas, esta apresentação, que decorreu na estufa do Parque Marechal Carmona e que contou com um momento musical proporcionado pelos irmãos Tozé Brito e Ana Teresa Brito, teve ainda a presença do professor João Gomes Pedro, jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, pediatra, ex-diretor do Departamento da Criança e da Família do Hospital de Santa Maria e, como referiria Carlos Neto, “o grande mestre e inspirador” para todos os pedagogos ali presentes, enaltecendo a sua “capacidade de pensar cientificamente, pedagogicamente, do que deve ser a infância, a vivência, o crescimento, a aprendizagem, o saber o enquadramento ecológico, do que deve ser a compreensão de uma criança”.
Ana Teresa Brito, autora do livro que inclui fotos da autoria de Ana Guerreira, como a autora fez questão de assinalar, traduziu este projeto como o “quebrar de uma lógica curricular”, para uma lógica em que “as crianças fazem da escola um espaço seu, um espaço de vida”. Secundando uma proposta da provedora Isabel Miguens Bouças, Ana Teresa Brito defenderia também o registo da patente do Brincador, porque são eles profissionais “bem apetrechados” que “mobilizam junto das crianças saberes através da brincadeira, através da contemplação da natureza, através do encantamento, através do respeito pelo outro” o que implica, sustentaria Ana Teresa Brito, terem todos esses valores e saberes “muito bem arrumados”, como “um bom quarteto de jazz” que improvisa só depois de saber muito bem a música.
Mas a apresentação teria um momento marcado pela intervenção de Carlos Neto salientaria o “maravilhoso trabalho que têm sido feito em Cascais” qualificando como o projeto educativo como “inovador, uma ideia sólida, que pode servir de modelo para todo o país e que se continuar a trabalhar desta forma com resiliência, porque em educação as revoluções são tranquilas, demoram tempo”, pode continuar a ser “o baluarte, para dar as referências fundamentais de como a escola se deve reinventar”, disse.
A propósito do livro, Carlos Neto começaria por dizer que “ao contrário do que se imagina, tudo começa mais cedo no processo de aprendizagem”.
“As coisas fundamentais aprendem-se até aos 6, 7 anos de idade e depois treina-se o que já se conhece. Este livro é, de facto, um ponto crucial no projeto que esta Câmara tem traçado do ponto de vista de entender o que é uma criança na escola, na família na comunidade”.
Elogiando ,o percurso do projeto das Escolas de Cascais, Carlos Neto deixou uma crítica ao sistema adotado em muitas outras: “Há uma situação ímpar, estranha, do que é uma escola a tempo inteiro, definida exatamente devido a três ou quatro condições: primeiro a falta de condições para que os pais tenham tempo para os filhos. Precariedade, que é o que acontece no meu país; Segundo, não há nenhuma ligação entre o tempo de trabalho, o tempo de família e o tempo na escola; e terceiro há uma invenção de uma escola a tempo inteiro com currículos intensos e extensos em que as crianças são vítimas”.
O professor jubilado e defensora da importância do Brincar em todo o processo educativo, defendeu, ainda, a urgência de, “a partir 15h30 16h00, ser tempo da criança, até ao momento em que os pais têm condição para vir buscar os filhos à escola. Não pode acontecer que as crianças tenham 50 a 60 horas de tempo semanal na escola e não tenham tempo para elas mesmas”, disse.
Carlos Neto considerou este livro, juntamente com os já editados “Brincar em Cascais” e “Inovar em Cascais” como uma “mensagem absolutamente fundamental para que se possa perceber que, no sistema educativo, as crianças têm o direito de poderem utilizar o espaço da escola, para atividades que estejam de acordo com os seus tempos”, para exercerem o “Direito a Brincar, o Direito à participação, o Direito ao contacto com a natureza, o direito ao contacto com o risco, o direito à relação social, à inovação”.
Páginas
- « primeira
- ‹ anterior
- …
- 126
- 127
- 128
- 129
- 130
- 131
- 132
- 133
- 134
- …
- seguinte ›
- última »









