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Irpin celebra um ano de geminação com Cascais

Cidade ucraniana agradeceu a solidariedade cascalense.

Faz um ano, nesta sexta-feira, 23 de junho, que Cascais, Bucha e Irpin se tornaram cidades irmãs (saiba mais sobre esse momento AQUI). Nesse sentido, responsáveis pela Câmara de Irpin promoveram uma cerimónia na cidade ucraniana, que foi acompanhada, através de videoconferência, na Unidade de Alojamento Temporário da Avenida de Sintra em Cascais, por Francisco Kreye, vereador da Câmara Municipal de Cascais, e por Maryna Mykhaylenko, embaixadora da Ucrânia em Portugal.

“Continuaremos ao lado do povo ucraniano, do lado certo da história”, afirmou Francisco Kreye, depois de membros da Câmara de Irpin terem agradecido todo o apoio que o município tem dado à Ucrânia desde o início da guerra, ao ser protagonista de uma série de iniciativas solidárias de apoio ao povo ucraniano, como:
- o resgate de refugiados ucranianos junto à fronteira da Roménia;
- o acolhimento de refugiados em locais devidamente criados para o efeito, as Unidades de Alojamento Temporário;
- a integração destas famílias na comunidade cascalense, através de diversos programas de Emprego, Educação, Apoio Social, entre outros;
- o apoio financeiro para a reconstrução de instituições educacionais na Ucrânia;
- a organização de eventos de solidariedade, como concertos de angariação de fundos;
- o envio de bens para a Ucrânia- como aquecedores, medicamentos, roupas, alimentos, entre outros - em articulação com diversos parceiros.

Nesta sexta-feira, para assinalar a data, a bandeira da Ucrânia está hasteada nos Paços do Concelho, em Cascais, e à noite o mesmo edifício iluminar-se-á de azul e amarelo.  

CMC | SJ | PS | MC

Cascais recebe “Prémio Nacional de Inovação"

A cultura de inovação em Cascais é distinguida com o “Prémio Nacional de Inovação”.

O objetivo deste prémio, que o consórcio Jornal de Negócios, BPI e Claranet, em parceria com a Nova SBE e a Cotec Portugal hoje atribuíram ao Município de Cascais, destaca a política impulsionadora de uma cultura de inovação e premeia os melhores talentos e os projetos que melhor traduzam este propósito.
Na categoria de Empresa Pública ou Administração Pública esta primeira edição do Prémio Nacional de inovação foi atribuído à autarquia de Cascais, o galardão foi recebido pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz.

O município de Cascais foi destacado pelo desenvolvimento de um ecossistema integrado de inovação, caraterizado por processos de experimentação e inovação, que procuram envolver o governo local, entidades públicas e ONGs, Academia e Empresas, tendo como objetivo central o bem-estar do cidadão.

Exemplo disso são a DNA Cascais, um projeto piloto de desenvolvimento de startups, a dinâmica da política interna da autarquia, enquanto prestadora de serviços públicos de excelência, focados no cidadão, na resposta eficaz às necessidades dos munícipes, na procura de novas soluções para responder às necessidades da população e território. Mas também, no desenvolvimento tecnológico, enquanto aliado nessa estratégia, permitindo experimentar, testar e escalar as iniciativas desenvolvidas na comunidade empresarial local.

Com este prémio Cascais é ainda reconhecido pelo seu pioneirismo e disponibilidade para projetos piloto, designadamente em políticas nacionais de descentralização, nomeadamente na área da educação, saúde e solidariedade social.

Conferência de Imprensa Ibercup Estoril 2023

Torneio de futebol decorre de 4 a 9 de julho em Cascais.

O Ibercup Estoril é um dos mais importantes torneios de futebol direcionado às camadas jovens do país. E a edição de verão deste ano está quase a começar!

De 4 a 9 de julho deste ano, mais de 5 000 jovens futebolistas, pertencentes a mais de 300 equipas masculinas e femininas, oriundos de 20 países de cinco continentes vão competir pelo tão desejado troféu. Mais de 30 campos de futebol do concelho de Cascais vão receber 793 partidas ao longo de cinco dias, numa festa da juventude e do futebol.

Como sempre, a espalhar a magia do futebol ao longo desta semana vão estar atletas de Portugal, Brasil, Estados Unidos, Zâmbia, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Singapura, França, Polónia, Austrália, Estónia, Guatemala, Jamaica, África do Sul, Malásia, Itália, Suécia e Canadá, que terão a oportunidade de competir num torneio desta magnitude com as suas equipas e famílias, que são convidadas a juntar-se a todos os momentos do evento.

Nesta quarta-feira, 21 de junho, decorreu a Conferência de Imprensa desta edição da Ibercup Estoril, com a presença do vereador da Câmara Municipal de Cascais, Francisco Kreye, o presidente do Turismo de Cascais, Bernardo Corrêa de Barros, o fundador da prova, Filipe Rodrigues, e o embaixador do torneio, o consagrado jogador e treinador César Peixoto.

“O Ibercup é o maior torneio de futebol de formação do país, e um dos maiores do mundo. São 6 000 atletas, oriundos de 5 continentes diferentes. É um torneio que tem um grande envolvimento também das equipas do nosso concelho, e das quatro freguesias. (…) É uma experiência absolutamente única: Cascais fica com mais cores e com mais vida quando o Ibercup está a acontecer”, explicou o vereador.

Este torneio faz mover muito mais que os atletas e equipas envolvidas. Ao longo da semana que estão em competição, os atletas são acompanhados por jovens voluntários de Cascais, que assumem o papel de guias das equipas, garantindo o seu bem-estar e diversão.

“Cascais oferece condições excecionais, e é o local ideal por várias razões. Não só a nível de infraestruturas desportivas, mas também na forma de receber as pessoas e todos os participantes e toda esta diversidade de culturas”, apontou Filipe Rodrigues.

A Ibercup vai juntar jovens, famílias e adeptos à volta do desporto rei em Cascais, naquela que vai ser uma festa da multiculturalidade, da juventude e do futebol.

CMC | DCG | BN | AG

Comissão Municipal de Proteção Civil em reunião

Planeamento da Jornada Mundial da Juventude esteve em destaque

A Comissão Municipal de Proteção Civil reuniu-se, esta manhã, no Centro Cultural de Cascais. Este encontro contou com a participação de membros do executivo municipal cascalense, encabeçado pelo presidente Carlos Carreiras, assim como das várias entidades que concorrem para a resposta geral do setor da Proteção Civil de Cascais. A reunião teve o planeamento para a Jornada Mundial da Juventude como principal destaque na ordem de trabalhos.

“Temos de nos preparar, o mais antecipadamente possível, para a Jornada Mundial da Juventude”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

Até ao momento, já foram anunciados mais de meio milhão de inscritos para a Jornada Mundial da Juventude de Lisboa 2023. De 1 a 6 de agosto, Portugal vai ser o anfitrião desta grande festa da juventude pela primeira vez. Cascais irá receber o Papa Francisco no dia 3 de agosto e, pela proximidade da capital e dedicação aos jovens, vai acolher mais de 60 mil peregrinos no município. Durante os dias da jornada, além dos jovens que vão pernoitar em Cascais, é esperada a visita de muitos peregrinos, seja pelas praias ou pelas fantásticas paisagens e iniciativas do concelho. (Saiba mais aqui)

“No respeitante à Jornada Mundial da Juventude, apresentamos aqui hoje o ponto de situação relativo ao planeamento nas áreas do alojamento, mobilidade, socorro e segurança. Sabemos que há muita informação que ainda não está disponível, mas estamos a trabalhar com aquilo que temos até ao momento”, disse Rui Ângelo, diretor do Departamento do Serviço Municipal de Proteção Civil de Cascais.

Outros dos temas abordados nesta reunião, foi relativo ao Dispositivo de Monotorização e Fiscalização da Época Balnear, tendo sido destacado o reforço de nadadores-salvadores nas praias do concelho, como resposta à elevada afluência de jovens que é esperada.

De referir que, durante a manhã desta quarta-feira, decorreu também a Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais, onde foram destacadas as várias ações que o município tem levado a cabo para evitar a propagação de incêndios no concelho.

“O Plano Operacional Municipal apresentado hoje, está muito focado na questão do combate aos incêndios rurais. Sabemos que vai ser um verão muito exigente e, por isso, temos estado a trabalhar com várias entidades o planeamento que é possível fazer, perante este risco existente no nosso concelho”, referiu Rui Ângelo.

CMC | DG | LB

Autarquia, Helpo e Galp entregam cabazes a 52 famílias refugiadas

Iniciativa decorre no âmbito do Dia Mundial do Refugiado.

Está no ADN de Cascais acolher refugiados oriundos de várias partes do globo. Mais recentemente, o concelho tem recebido ucranianos que por cá procuram um porto de abrigo e segurança. De forma a assinalar o Dia Mundial do Refugiado e em mais uma ação de solidariedade, a autarquia, a Helpo (Organização Não Governamental para o Desenvolvimento) e a Fundação Galp entregaram, no Parque Quinta da Alagoa, 64 cabazes alimentares a 162 pessoas - de 52 famílias -, que residem no concelho e provêm da Ucrânia, Síria e Afegão.

Leia tudo AQUI.

CMC | SJ | LB | PS | MC

Cascais assina protocolo com Direção de História e Cultura Militar

Acordo de colaboração irá resultar na musealização da Bataria da Parede.

O município de Cascais detém um rico e vasto património cultural, que procura difundir e preservar para o futuro. Prova disso é a constante aposta em ações de promoção e preservação da história cascalense.

No ano passado, o município obteve a cedência da Bataria da Parede e Ramal de Serventia, por parte do Ministério da Defesa Nacional e do Exército português.

Nesta terça-feira, 20 de junho, a Câmara Municipal de Cascais assinou um protocolo de colaboração com a Direção de História e Cultura Militar do Exército Português (DHCM) que irá resultar na musealização da Bataria da Parede.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, assinou o protocolo, explicando que “A Câmara Municipal de Cascais tem tido o privilégio de estabelecer muitos laços de relacionamento com os vários ramos das Forças Armadas, mas muito especialmente com o Exército. Ainda há dias tivemos na Bataria da Parede a definir o aprofundamento do programa a nível da Artilharia de Costa. Teremos aqui um equipamento que, certamente, vai honrar aqueles que serviram Portugal, servindo no Exército Português”.

Da parte da DHCM, esteve presente o Major-General Aníbal Flambó, diretor desta divisão do exército. “O Exército executa esta atividade de divulgação e preservação da história da cultura militar diariamente, através de todas as unidades que nós temos no Exército, colaborando com variadíssimas entidades, desde universidades, escolas, autarquias e entidades particulares. Vamos estabelecendo protocolos com esta entidades em vários âmbitos, nomeadamente o da museologia (…). No âmbito da museologia, como é o caso concreto aqui, a intenção é, continuando um trabalho antecedente, através do qual temos colaborado com a Câmara Municipal de Cascais, fazer a musealização da Bataria da Parede”, disse.

“Este protocolo é importantíssimo para a Câmara Municipal de Cascais, porque permite dar sequência ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido com o exército, e será particularmente importante para esta grande empreitada que é a transformação da Bataria da Parede no novo Museu da Artilharia de Costa”, apontou João Miguel Henriques, Diretor de Departamento de Arquivos, Bibliotecas e Património Histórico da Câmara Municipal de Cascais, que também esteve presente na cerimónia.

CMC | DCG | PR | LB

Casa de Artes Carlos Martinho: lançamento da 1ª pedra

Vai nascer em S. Domingos de Rana novo centro cultural dedicado à música e artes performativas

Esta segunda-feira, 19 de junho, foi um dia feliz para as artes musicais e performativas, para o Grupo Recreativo 1º de Maio de Tires e para a freguesia de S. Domingos de Rana, com o lançamento da 1ª pedra da Casa de Artes Carlos Martinho.

A Casa das Artes Carlos Martinho, tem um investimento de mais de 1.369.240,48€, suportado na totalidade pela Câmara Municipal de Cascais e será um centro de atividades artísticas e performativas, com sala para estúdio de música, salas para aprendizagem e prática individual e de conjunto, de instrumentos musicais, tendo como base principal os instrumentos da banda filarmónica, espaços de apoio às atividades, secretaria e gabinetes de direção.

"Este é um equipamento cultural a pensar nas novas gerações,  por isso temos vindo a investir, para difundir a cultura em todo o concelho e levar todos a viverem a nossa história e a nossa identidade", referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na assinatura do Auto de Consignação e lançamento da 1ª pedra que assinala o início da obra.

"Quero também evidenciar o nome que está atribuído a esta Casa das Artes, um homem cuja cidadania ativa tocou muita gente e representou um papel muito importante na coletividade e nesta freguesia", destacou Carlos Carreiras, referindo-se a Carlos Martinho, vice-presidente do Grupo Recreativo e Dramático 1.º de Maio de Tires, falecido prematuramente, em 2015, aos 47 anos. A Casa das Artes, cuja construção se dá agora início, é também uma homenagem sentida a um grande sócio da coletividade fundada a 1 de maio de 1919.

O Grupo Recreativo e Dramático 1.º de Maio, coletividade sediada em Tires, comemorou os 100 anos de existência em 2019, com entrada direta para o clube das associações centenárias do concelho. Na altura, das comemorações do centenário da associação, tinha sido anunciado o projeto deste novo centro cultural, mas, a pandemia e outras vicissitudes, levaram ao adiamento da obra cujo prazo de conclusão está previsto para junho de 2024. "Mesmo a tempo de inaugurar nas Festas de Santo António do próximo ano", adiantou o presidente da Câmara.  

 

O futuro da leitura e do livro em papel discutido em Cascais

1º Encontro de Bibliotecas Itinerantes é uma oportunidade de partilha de conhecimento e experiências

Foi há já 70 anos o lançamento da primeira Biblioteca Itinerante do país, quando, em 1953, José Branquinho da Fonseca, conservador da Biblioteca do Museu Condes de Castro Guimarães, decidiu fazer circular por Cascais um carro-biblioteca. Para assinalar a data, a Câmara Municipal de Cascais organizou o 1º Encontro de Bibliotecas Itinerantes do Distrito de Lisboa, a decorrer esta segunda-feira, 19 de junho, no Centro Cultural de Cascais.

“Esta é uma data bonita de comemorar a qual queremos partilhar com toda a comunidade, daí que tenha surgido a ideia deste Encontro que é também uma viagem que permite olhar para o passado e perceber a nossa génese, ver o que está a ser feito em outros concelhos e perspetivar os desafios que este novo mundo nos traz”, afirmou Carla Santos, Chefe de Unidade de Gestão de Bibliotecas Escolares da Câmara Municipal de Cascais.

O serviço da biblioteca itinerante de Cascais teve grande sucesso, levando a missão de promover a leitura e o livro a todos os cantos do concelho, numa época em que muitos cidadãos não tinham acesso a livros. O carro-biblioteca funcionou até meados dos anos 90, altura em que se suspendeu a atividade. Em 2017, uma parceria entre a Câmara Municipal de Cascais e a Fundação D. Luís I, devolveu ao município a Biblioteca Itinerante – BIC, que desde então circula pelas escolas e parques urbanos do concelho.

“Os desafios agora são outros, num mundo diferente, dominado pelo digital”, referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na abertura do Encontro que contou com a presença de técnicos de outros concelhos do distrito de Lisboa. “Temos que reinventar o conceito dentro do espírito de promoção da leitura, agora dos livros físicos em papel”, salientou Carlos Carreiras, destacando o sucesso que tem sido a BIC quer nas escolas que não têm biblioteca própria, quer nos parques urbanos, locais que também convidam a (re)aprender o prazer de ler um livro.  

Para Ana Alves Pereira, presidente da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Profissionais da Informação e Documentação (BAD), “estes encontros são muito importantes para criar comunidade, é uma oportunidade excelente para os profissionais da área se encontrarem pessoalmente, trocarem ideias e daí surgirem novos projetos”.

Até ás 16h00 desta segunda-feira pode ver, junto à Casa Sommer, uma das primeiras carrinhas-bibliotecas que pertenciam à rede de BI promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian, assim como as mais modernas que atuam nos diversos concelhos do distrito de Lisboa.

Saiba mais sobre este 1º Encontro de Bibliotecas Itinerantes AQUI

 

Baile na água

Atletas seniores da hidroginástica terminam época em festa nos Salesianos de Manique.

O ancião transporta a experiência de vida, mas quando a mobilidade o permite, pode acrescentar à sabedoria a alegria de viver. Foi exatamente essa frescura que a V Edição do Festival de Hidroginástica mostrou, num apelo aos que ainda hesitam perante as ofertas da prática desta modalidade em múltiplas instituições, nas quatro freguesias do concelho de Cascais.

O Festival que pôs fim a um ano desportivo, contou com mais de duas centenas de atletas veteranos, praticantes da hidroginástica, de duas dezenas de instituições, das quatro freguesias do concelho. No domingo, nas piscinas dos Salesianos de Manique, alguns destes atletas exercitaram, cumprindo as indicações dos professores de hidroginástica, conviveram e dançaram na água e fora dela, ao som de temas como “Forever Young” dos Alphaville dos anos 80, ou até o “Tutti Frutti” do Little Richard, que fez furor no final dos anos 50 e 60, e sempre como se de um baile de debutantes se tratasse.

Maria da Conceição, com 80 anos, saia desempoeirada da piscina depois da sua exibição, mas não perdia a vontade de se mexer, continuando a dançar ao som da música que animava a coreografia dos colegas na piscina. “Faço hidroginástica duas vezes por semana em Alvide”, dizia-nos, “há 15 anos ou mais” e confessava ainda: “Desde que faço hidroginástica sinto-me muito bem”. E lá continuava com o pezinho a dar a dar porque a música puxa para a dança e a Maria da Conceição não resiste. Era este o ambiente da festa.

“Este Festival insere-se no programa Seniores em Movimento, que decorre ao longo do ano", disse o vereador da Câmara Municipal de Cascais, Frederico Pinho de Almeida, destacando ainda as cerca de duas dezenas de instituições que ali estavam presentes, o que, referiria o autarca, “é a prova de que Cascais é um concelho que promove o envelhecimento ativo, criando várias oportunidades para que a população sénior possa estimular a suas capacidades físicas e mentais".

Se a mobilidade dos veteranos atletas dentro e fora da piscina, era manifestamente a prova de que as competências físicas estavam ativas, o sorriso no rosto e a alegria contagiante eram prova de que as mentais também estavam bem exercitadas, cumprindo aquela máxima do poeta romano Iuvenalis: “Mente sã em corpo são”.

 

 

A rua José Relvas é nossa!

Barreiras no início e no fim da Rua José Relvas, na Parede, e venha de lá a brincadeira!

Numa das tendas montadas na rua as crianças e os pais montavam um carrinho de madeira, mais à frente um miúdo, de aproximadamente cinco anos, equilibrava-se numa bicicleta com o apoio do pai, mais perto do passeio uma mãe brincava com o filho de sete anos, ambos sentados no chão. Mais à frente, os pequenotes esticavam-se para conseguir chegar à mesa de matraquilhos disputando, entusiasmados, um derby lisboeta. Enfim, aquele espaço tinha sido resgatado pela pequenada e pelas famílias à monotonia dos dias e transformado num espaço de convívio, para a comunidade da Rua José Relvas, na Parede.

A ideia, da autarquia de Cascais, visa executar um compromisso para com a comunidade mais nova: “A Cidade Amiga das Crianças”, explicaria a vereadora da Câmara Municipal de Cascais, Carla Semedo, projeto que “enquadra esta iniciativa designada ‘A Rua é Nossa’”.

E, na verdade, a posse da Rua, naquele período de ativação do programa, foi literalmente dos moradores, mas o que parece curioso é que, mesmo depois de retiradas as barreiras, e regressado o trânsito automóvel, há qualquer coisa que se transformou naquela rua. Os moradores da José Relvas, na Parede, vão passar a cumprimentar-se de cada vez que se cruzarem na rua, ou no café da esquina. O Filipe, de 7 anos, vai passar a brincar mais vezes com o Vasco, e tudo porque um dia lhes deram a oportunidade de conviverem num espaço público comum que, afinal, sempre foi deles, embora não se tivessem disso apercebido.

 

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