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Cascais no “top 10” do ranking nacional nas categorias: “Negócios”, “Visitar” e “Viver”

Lisboa, Porto e Cascais lideram “ranking” nacional de desempenho económico.

Os concelhos de Lisboa, Porto e Cascais lideram, pelo terceiro ano consecutivo, um ranking nacional que analisa os negócios, o turismo e as condições de vida nos 308 municípios portugueses, divulgou a consultora Bloom Consulting.

Nesta sexta edição do estudo anual, o ‘top 10’ é composta, depois de Lisboa, Porto e Cascais, pelos concelhos de Braga, Coimbra, Sintra, Funchal, Faro, Setúbal e Vila Nova de Gaia.

Desde a primeira edição, Lisboa lidera os rankings, parciais e nacionais, em todas as categorias analisadas: "Negócios", "Visitar" e "Viver".

No 'top 25' dominam a regiões do Norte e de Lisboa, com sete municípios cada, seguidos pela região Centro, com cinco, e pelo Algarve, com dois.

Açores, Madeira e Alentejo têm um município cada neste ranking.

Por setores de análise, e relativamente a "Negócios", o 'top 5' mantém-se inalterado em relação a 2018, sendo liderado por Lisboa, Porto e Braga, aos quais se seguem Cascais e Coimbra.

De acordo com a consultora, os primeiros cinco classificados mantêm as mesmas posições do ano passado neste setor.

O Portugal City Brand Ranking examina o sucesso dos 308 municípios portugueses e o desempenho relativo entre eles na obtenção de novos investidores, residentes e turistas.

O estudo da consultora Bloom Consulting é realizado de acordo com variáveis como dados estatísticos, procura, pesquisas online que tiveram como objeto o concelho em causa e desempenho online através dos 'sites' e redes sociais de cada município.

Mais informação:

https://www.bloom-consulting.com/pt/pdf/rankings/Bloom_Consulting_City_Brand_Ranking_Portugal.pdf

 

 

 

OUT///FEST regressa a Cascais em maio

Nos dias 25 e 26 de maio o Parque Marechal Carmona volta a ser o palco do festival dedicado à música electrónica, que marca o arranque de mais um verão.

Música, espaços verdes e muita animação, é o que promete o OUT///FEST 2019. Depois de 3 edições de grande sucesso, o festival regressa ao Parque Marechal Carmona para o arranque de mais um verão com boa música.

 

Este ano o festival tem grandes novidades uma vez que o OUT///FEST conta com novos parceiros. A organização continua a cargo da NCS em parceria com a Câmara Municipal de Cascais, e com o apoio da SOMERSBY, mas, em 2019, o festival associou-se a duas das mais prestigiadas produtoras do país relacionadas com a música eletrónica: a Bloop e a Fuse, que vão “tomar conta” de cada dia.

 

No primeiro dia desta edição a Bloop traz nomes como dOP, Simian Mobile Disco, Diana Oliveira, Elless & Benn, Cruz, Magazino, Afonso, Señor Pelota e Cumbadélica enquanto no segundo dia é o dia da Fuse selecionar os artistas que vão pisar os palcos do Parque Marechal Carmona. Guti, MANDY, Analog Music Project - um espetáculo que utiliza instrumentos musicais elétricos antigos, Zé Salvador, Gilvaia, Sonidera, John Player Special, Mojo & Rosso Discos, são alguns dos nomes que vão animar o dia 26.

 

Além dos dois palcos, o evento conta ainda com uma área exclusivamente dedicada às crianças onde se mantêm os insufláveis para fazer a alegria dos mais pequenos, há ainda uma zona dedicada à Street Food para quando a dança exigir mais energia. O palco secundário vai ficar montado próximo da zona das crianças onde até às 20h00 vai ter um formato de “silent garden” com um estilo musical mais groovie e funky.

 

E para que a festa não dure apenas dois dias, o festival traz aos seus fãs uma grande novidade. Há mais duas festas que antecedem o OUT//FEST 2019 que vão decorrer em Cascais e que têm entrada gratuita. A primeira é um showcase da Bloop e realiza-se na quinta-feira, 23 de maio, entre as 17h e as 22h, nas Piscinas Oceânicas do Tamariz; já na sexta-feira, 24 de maio, é a vez do showcase da Fuse animar os festivaleiros numa festa de fim de tarde no Anfiteatro da Casa da Guia. (FMC)

 

O bilhete diário custa 15,00€ e o passe para os dois dias 25,00€. Saiba aqui onde pode adquirir os bilhetes e mais informações.

CARTAZ COMPLETO

Sábado | 25 de maio 2019 | BY BLOOP

Palco Principal

Elless & Benn –14h

Soho (Concerto) - 15h

Cruz – 16h

Diana Oliveira – 17h30

dOp (Live) – 19h

Simian Mobile Disco (dj set) – 20h30

Magazino – 22h30

Palco Secundário

Cumbadélica – 14h

Afonso – 16h

Señor Pelota – 18h

Domingo | 26 de maio 2019 | BY FUSE

Palco Principal

Gilvaia – 14h

Analog Music Project (concerto) – 15h00

Nox b2b Analodjica – 16h

Guti (Live) – 17h30

Zé Salvador – 19h

MANDY – 20h30

Stereo Addiction – 22h30

Palco Secundário

Mojo & Rosso Discos – 14h

Sonidera – 16h

John Player Special – 18h

Quinta-feira | 23 de maio 2019 | Festa Curadoria Bloop

João Afonso & Kuin – 17h

Andrade – 19h

Kaeser – 21h

Sexta-feira | 24 de maio 2019 | Festa Curadoria Fuse

Bodjha – 17h

Ramboiage – 19h

The Slum Vagabunds – 21h

 

Quando o Horasis inspira a ficar…

Margherita Pagani e Marco Nigris, dois jovens empreendedores que descobriram Portugal por causa do Horasis, resolveram ficar e trazer os seus negócios.

É sabido que eventos com grande projeção internacional, como o Horasis Global Meeting, traz grande impacto para a economia, quer local, quer nacional, com consequências no turismo, na atração de investimento e na projeção do país e da região lá fora.

Fomos à procura de exemplos concretos desse impacto e encontramos um jovem casal, ela argentina e ele italiano, que “por causa do Horasis” descobriram Portugal e se apaixonaram, perdidamente, pelo país e pela região de Lisboa, ao ponto de virem para cá morar e trazerem os seus negócios.

Tudo começou em 2018, quando Margherita Pagani, mais conhecida por Meg, foi convidada para ser oradora no Horasis que esse ano se realizava pela segunda vez em Cascais.

Margherita é empreendedora, estratega e ativista social, cuja empresa – a Impactom.org – cruza a tecnologia com o desenvolvimento sustentável, na procura de projetos sediados pelo mundo que pretendam ter um impacto global. Está desde o final do ano passado a viver em Lisboa.

Com a sede do negócio ainda em Londres, mas “com intenção de trazer tudo para Portugal”, Margherita falou-nos porque decidiu vir viver para Lisboa:

“ Foram muitas, mesmo muitas as razões. A principal é que é muito difícil encontrar noutro país da Europa a qualidade de vida no dia-a-dia que se encontra aqui. Um negócio próprio exige muito em termos pessoais e aqui encontrei tudo o que necessito.”

A empreendedora referiu também o facto de este ser “um país que está a crescer muito a nível económico e de infraestruturas, assim como de notoriedade politica”, acrescentando que “Há muitas oportunidades de negócio, apoiadas quer pelo governo quer pelos municípios”.

Margherita Pagani acabou mesmo por se mudar para o nosso país com o companheiro Marco Nigris que vivia em Milão, e que estava na dúvida entre Barcelona e Lisboa. Marco acaba por acompanhar Meg na aventura portuguesa, até porque já tinha vindo passar férias a Cascais e ficou de imediato atraído pelo local.

Fundador de uma plataforma para velejadores – SailGuru – o italiano achou na região de Lisboa, as condições perfeitas não só para morar como para sediar o seu negócio.

“ Mudei a sede da empresa porque aqui encontrei tudo o que preciso para o sucesso do meu negócio”, afirmou Marco que acrescentou: “ Existem muitos barcos, bastante talento e, sobretudo, um ecossistema empresarial que está a crescer muito rapidamente.”

Margherita e Marco voltaram este ano ao Horasis, o evento por causa do qual tudo aconteceu. E o enamoramento pelo país continua: “ Adoramos a língua, o tempo e a possibilidade de podermos surfar com frequência”.

Ambos atletas profissionais, encontraram também em Cascais motivos para continuarem a construir o seu projeto de felicidade: “ Adoramos vir a Cascais porque tem imensas atividades ao ar livre que nos estimulam muito”, afirmou Margherita, mas também “pela parte cultural, há imensos festivais e exposições sempre a acontecer”, exclamou Marco.

É caso para dizer que este jovem casal concretiza na perfeição o lema de Cascais: “Venha por um dia, fique para sempre”.        

(PL) (FMC)

       

Horasis Global Meeting: Será a governança global a solução?

O terceiro dia do Horasis Global Meeting foi marcado pelo debate em torno da necessidade de uma governança global, de forma a responder às consequências da globalização.

Na discussão em torno da “Governança global num mundo em mudança”, partiu-se de um consenso: só com cooperação entre todos é possível negociar respostas a problemas que afetam mais de um Estado ou região.

O painel contou com a presença de Pedro Siza Vieira, Ministro Adjunto e da Economia, Dacian Ciolos, ex-Primeiro Ministro da Roménia, Yves Leterme, ex-Primeiro Ministro da Bélgica, Danilo Türk, Presidente da UN Global High-Level Panelo n Water and Peace e ex-presidente da Eslovénia, Como moderador, Mark Barton, ex pivot da Bloomberg Television (Reino Unido).      

“Resultou claro deste painel que os problemas que transcendem as fronteiras nacionais, precisam de respostas globais”, anuiu Pedro Siza Vieira.

Como é que o “sistema multinacional construído na Segunda Guerra Mundial e que trouxe paz e prosperidade durante tantos anos, consegue funcionar, quando novos poderes emergem e é diferente a natureza dos desafios que se colocam”, foi a questão central colocada pelo Ministro da Economia.

O combate a movimentos nacionalistas e populistas que põem em causa os alicerces da sociedade aberta, as alterações climáticas, as grandes migrações, o mundo digital e as questões que se levantam em torno da proteção de dados e da privacidade dos cidadãos, foram exemplos apontados de problemas transversais a todas as nações, cuja solução só pode ser encontrada através da cooperação entre países e entre instituições transnacionais.

 A questão é saber como pode ser feita uma governança supranacional num mundo em transição quando o poder está a mudar e a legitimidade está a ser contestada pelos descontentes com a globalização?

Yves Leterme adianta uma resposta: “As pessoas estão a confiar mais nas comunidades locais do que nas instituições tradicionais e estão por isso mais conectadas com soluções locais”, pelo que o ex-Primeiro Ministro da Bélgica conclui: “ este é o verdadeiro desafio para os líderes políticos de hoje, encontrar soluções locais para resolver problemas globais, falando uma linguagem que as pessoas entendam e confiem”.

Frank-Jürgen Richter, presidente e mentor do Horasis, destacou, ainda, outros tópicos que estiveram no centro do debate desta segunda-feira:

“ Tivemos uma sessão sobre cibersegurança que foi muito interessante e iluminadora, assim como, outra sobre mindfullness com participantes provenientes de áreas muito diferentes, desde um banqueiro, a um CEO de uma grande empresa”.

Mas, neste Encontro Global mais do que soluções concretas, o que se pretende é encontrar inspiração no debate conjunto.

O presidente do Horasis deixou um exemplo: “ O que é que precisamos realmente na nossa vida para nos focarmos no futuro?” E, uma resposta possível: “Temos de nos concentrar na nossa própria mente, limpá-la e procurar ter paz”.

Frank-Jürgen lançou o desafio: “ É claro que a parte económica e as ameaças que o mundo enfrenta são importantes, mas temos de nos centrar em nós próprios, na nossa identidade, na nossa família e na nossa sociedade e é isso que eu quero conquistar”. (PL)

Pedro Siza Vieira: "O Horasis torna Cascais uma marca ainda com mais notoriedade global”

O Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, marcou presença no Horasis Global Meeting como orador do painel onde se debateu a "Governança Global num mundo em mudança".

Pedro Siza Vieira falou sobre o evento que trouxe a Cascais mais de 800 oradores de 70 países, entre os quais governantes de todo o mundo: " Um evento com um perfil tão elevado e com tal qualidade de participantes que torna Cascais uma marca com notoriedade global. São pessoas muito influentes que ao regressarem aos seus países, falam com familiares, amigos e parceiros de negócio sobre Cascais como o sítio excelente para se estar”.

Sobre o painel em que participou, o Ministro Adjunto e da Economia destacou a importância da "governança global com o objetivo de encontrar soluções para problemas que transcedem as fornteiras nacionais e que precisam de respostas globais". 

A propósito dos desafios que se colocam hoje em dia aos líderes políticos, face à globalização, Pedro Siza Vieira afirmou: " Temos um sistema multinacional criado após a 2ª Guerra Mundial que trouxe paz e prosperidade durante muitos anos. A questão que se coloca é saber como é que esse sistema vai atuar agora que novos poderes emergem, e quando a legitimidade do próprio Poder é constestada". (PL) 

       

Presidente da Arménia afirma que “ Cascais tem todo o potencial para se tornar um grande centro internacional”

Armen Sarkissian é uma das personalidades presentes na 4ª Edição do Horasis que decorre em Cascais, até terça-feira. A propósito deste Global Meeting falámos com o atual Presidente da Arménia sobre a importância deste Encontro Global e sobre Cascais.

" Ter esta conferência aqui em Portugal, nesta linda vila, é muito vantajoso para o país. Para além de ter uma paisagem linda, as pessoas são muito simpáticas. Cascais tem todo o potencial para se tornar um grande centro internacional”, afirmou Armen Sarkissian.

"Acho que todos nós, individualmente, políticos, empresários, pessoas da cultura e dos Media, todos juntos, estamos a moldar o futuro do mundo”, salientou tambem o Presidente da Arménia.

Referindo à importância deste Encontro, Armen Sarkissian disse que “o Horasis é uma plataforma muito conhecida, com grandes conexões internacionais e reconhecida mundialmente” e destacou a possibilidade de “reunir aqui com colegas, políticos e empresários, pessoas que representam diferentes partes da sociedade, para falar do futuro”.

Ainda sobre o tema desta 4ª edição do Horasis, o Presidente da Arménia disse que“ o futuro vai ser bastante excitante mas não vai ser fácil”, isto porque “estamos frente a frente com uma grande mudança tecnológica, há novas tecnologias a aparecer, como a inteligência artificial que ainda não se sabe bem o que é e quais as consequências, pelo que desperta algum medo nas pessoas”.

Em conclusão, Armen Sarkissian mencionou, ainda, que “ o mundo está a tornar-se um sítio cada vez mais interessante e imprevisível e daí a importância desta conferência que promove este tipo de debates”. 

 

Horasis debate como fazer a transição para um "Admirável Mundo Novo"

Como enfrentam os atuais lideres políticos os desafios de um mundo em mudança moldada pela globalização, foi a grande questão trazida a debate neste segundo dia do Horasis Global Meeting que está a decorrer até à próxima terça-feira, no Centro de Congressos do Estoril.

A ideia de que vivemos um “período de transição para uma nova ordem ética mundial” foi defendida no painel “Catalisar o Renascimento da Globalização” que contou como oradores José Manuel Barroso, vice-presidente da Goldman Sachs Internacional e ex-presidente da Comissão Europeia, Esko Aho, ex-primeiro ministro da Filândia, Ann Winblad, Managing Partner da Hummer Venture Partners (EUA) e Deborah Wince-Smith, presidente do United States Council on Competitiveness (EUA) e como moderador Nik Gowing, fundador e diretor do Thinking the Unthinkable (Reino Unido).

Consensual a todos os participantes neste debate foi o reconhecimento da necessidade de uma liderança forte tanto política, como em todos os outros sectores da sociedade, para ultrapassar esta fase de transição no sentido de se caminhar para uma sociedade aberta, inclusiva e com respeito pela diversidade e pelas minorias. O ex-presidente da Comissão Europeia afirmou mesmo que só com um “diálogo racional e civilizado se conseguem encontrar as respostas para os desafios colocados pela globalização”.

O descontentamento de parte da população em relação às consequências da globalização e que têm facilitado o crescimento de movimentos populistas em todo o mundo, foi um tópico também abordado neste debate.

“A paisagem tecnológica mudou drasticamente, mas continuamos a agir e a pensar segundo os moldes da industrialização tradicional”, referiu o ex-primeiro ministro da Finlândia, Esko Aho, para quem “aquele mundo que as pessoas estavam habituadas já não existe”, explicando a nostalgia dos “old good times” que grassa um pouco por toda a Europa e nos Estados Unidos da América.  

Sobre o papel da liderança política neste mundo em rápida mudança, foi focada a questão de que “os governos não podem estar divorciados das aspirações da população e devem cooperar entre si para chegarem a consensos de forma a encontrarem soluções locais para problemas globais”, defendeu a norte-americana Deborah Wince-Smith.  

“Moldar o Futuro” foi outro dos painéis deste domingo que despertou bastante interesse entre os participantes do Global Meeting. O debate contou a presença do Presidente da Arménia, Armen Sarkissian, do Vice- Ministro da Diversificação Económica do Canadá, Dylan Jones, do Ministro das Finanças da Namibia, Calle Schlettwein, do Presidente do Strategic Foresight Group da India. Como moderadora Flavia Krausse-Jackson, editora da Bloomberg (Reino Unido).  

 “É todo um mundo diferente que enfrentamos”, afirmou Armen Sarkissian ao defender a necessidade de “todos usarmos a nossa voz se quisermos fomentar a mudança”, no sentido de “criarmos um futuro mais inclusivo”.

Mas, para melhor moldarmos esse futuro nada melhor do que termos “ a ambição de partilhar preocupações através de uma liderança positiva que em vez de agendas próprias, consiga reunir consensos, criando uma agenda comum”, referiu Dylan Jones.

“Acabar com a pobreza e fazer ascender milhões de pessoas à classe média” são alguns dos desafios globais que devem constar dessa agenda comum, apontou o Vice-Ministro do Canadá que defendeu a ideia de que “toda a sociedade deve participar na moldagem do futuro”.

Dylan Jones referiu também a importância de eventos globais como o Horasis para "fazer sentar à mesma mesa políticos, empreendedores e especialistas que habitualmente vivem em mundos diferentes e se criticam mutuamente”. Por isso “estes encontros permitem ouvirmo-nos uns aos outros e criar empatia, assim como descobrir o quanto precisamos uns dos outros para encontrar soluções conjuntas, em prol de um futuro mais brilhante para a humanidade.”  

Afinal, o que pode um líder político fazer para responder às exigências da globalização? Num mundo em transição exige-se que os líderes sejam visionários para guiarem as suas nações e inspirar os cidadãos quando as paisagens social, politica e económica estão em constante mudança? Quais são as estratégias usadas pelos líderes bem sucedidos nesta era de disrupção? Estas foram as questões levantadas em torno do painel “Como navegar num mundo em transição” que chamou para o debate Bardhyl Dauti, Ministro para o Investimento Estrangeiro, da Macedónia do Norte, Ernest Bai Koroma, ex-Presidente da Serra Leoa, Pranjal Sharma, Editor do BusinessWorld, India e Charles Davidson, Editor, The American Interest, EUA.

Foi reconhecido neste debate que as lideranças no Ocidente “não estão a ser tão efetivas como deveriam” e que neste mundo em transição “os líderes políticos deviam conectar-se mais com os cidadãos”.

Mais uma vez foi reforçada a necessidade de uma liderança forte, um “new thinking” que saiba lidar com as sociedades multiculturais e que não as vejam como um risco para a identidade das nações.

O debate segue amanhã, segunda-feira, com outros desafios para líderes de todo o mundo pensarem em conjunto e quem sabe encontrarem alguma inspiração e repensarem de forma critica, soluções para os problemas que afetam todos os países, em todos os continentes, na transição para um admirável mundo novo. (PL)   

 

 

Cascais assinala Dia Mundial da Atividade Física

O Mercado da Vila acolheu, este domingo, várias aulas de grupo abertas à população, com o intuito de promover a prática desportiva no concelho.

Yoga, pilates, hiphop, bodyattack, bodycombat ou zumba, foram algumas das aulas em que os visitantes do Mercado da Vila neste domingo, 7 de abril, puderam participar e assim demonstrar que em Cascais, o desporto começa na atitude.

Logo a partir das dez da manhã já o Mercado da Vila estava preparado para comemorar o Dia Mundial da Atividade Física e foram muitos os cascalenses que não quiseram perder este desafio. Também neste espaço foi possível experimentar um treino de SurfSet, uma atividade que é realizada em cima de pranchas de surf mecanizadas e que propões vários exercícios físicos que trabalham diferentes partes do corpo simultaneamente.

Este foi um dia diferente no Mercado da Vila, que além de muito desporto contou com muita música e animação.

Ao longo do ano, Cascais tem várias atividades físicas gratuitas e abertas a toda a população. Saiba mais aqui

 

Horasis Global Meeting: 1500 participantes de 70 países debatem a globalização

A partir de hoje, sábado, e até à próxima terça-feira, Cascais vai ser a casa de 800 oradores de 70 países, com porta aberta para 1500 participantes que estão a moldar a agenda do futuro, num dos mais prestigiados fóruns globais. Os desafios da globalização é o grande tema desta 4ª edição do Horasis Global Meeting que está a colocar frente a frente políticos, empresários e especialistas no Centro de Congressos do Estoril.

Neste primeiro dia, um dos painéis mais catalisadores de atenção foi aquele que abordou a competitividade, o crescimento económico a longo termo e como criar emprego e fomentar o bem-estar das populações no contexto da globalização. Como oradores, para além do Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, estiveram Pier Luigi Gilibert, Chefe Executivo do Fundo Europeu de Investimento, Domenico Lepore, fundador do Intelligent Management, Inc (Canadá), Margarida Matos Rosa, Presidente da Autoridade Portuguesa da Concorrência.  

A necessidade de existência, quer em países e regiões, quer nas cidades, plataformas que sustentem estratégias de competitividade e que facilitem o crescimento foi uma das ideias chave do debate moderado por Nkem Khumbah, Chairman do Africa Development Futures Group (ADFG).

“Quando se trata de competitividade não há uma medida que sirva a todos”, referiu Vieira da Silva, sublinhando que a globalização veio mudar o paradigma em que assenta a competitividade: “ Se antes a competitividade se baseava no preço mais baixo, hoje assenta na diferenciação e especialização da oferta de bens e serviços”, aludiu o Ministro, acrescentando que “Também na criação de emprego a palavra-chave é a especialização e a flexibilidade”.

A necessidade de se apostar no capital humano, designadamente, na educação e na formação, fomentando competências adaptadas a futuras necessidades dos mercados para incrementar a competitividade, o crescimento das economias e fomentar a criação de emprego foi uma das primeiras conclusões deste Global Meeting. 

“ Um dos desafios que hoje os países enfrentam com a globalização é a necessidade de reter as pessoas mais qualificadas e a capacidade de atrair pessoas com mais competências provenientes de todo o mundo”, afirmou ainda Vieira da Silva.

A ideia de que numa sociedade mais competitiva, investir no “conhecimento cria mais e melhor emprego” foi também expressada no painel que contou com a presença de Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e também de Michael D. Brown, Senador do Distrito da Columbia (EUA) e Jerzy Kwiecinski, Ministro do Investimento da Polónia.

A necessidade de um modelo colaborativo entre entidades públicas e privadas para promover o emprego, a competitividade e a coesão económica foi a ideia chave defendida por Manuel Heitor que deu o exemplo concreto de Cascais: “Está a ser instalado aqui em Cascais um laboratório colaborativo entre diversas instituições públicas, empresas e instituições privadas de investigação que integra tecnologias espaciais e oceânicas". Para o Ministro do Ambiente este polo do Centro Internacional de Investigação do Atlântico que já existe na Europa, África e América Latina, "vai criar emprego e tem preocupações ambientais”, acrescentando, ainda, que" irá abrir em Cascais o diálogo às várias formas de olhar o mundo e, sobretudo, trazer novas tecnologias e novas formas de observar a Terra”.

Também para o Ministro do Investimento da Polónia “ A educação é a chave do futuro”, sendo que a educação é “o investimento mais valioso que qualquer país pode fazer”. O Ministro refere também que um dos maiores problemas que a Polónia enfrenta com a globalização é “a fuga daqueles que têm mais qualificações e competências para os países onde têm melhores condições e oportunidades de negócio".

Outro dos temas na ordem do dia debatidos nesta 4ª edição do Horasis Global Meeting foi as alterações climatéricas e as políticas de mitigação das suas consequências.  

Neste painel, moderado por Pedro Amaral Jorge, Presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis, estiveram como oradores João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente e Transição Energética, Andreas Gürtler, Diretor- Fundador do EiiF – European Industrial Insulation Foundation (Suíça), Marjolein Helder, Fundador e Chefe Executivo do Plant-e ( Holanda) e Eliot Whittington, Diretor da Corporate Leaders Group do Princípe de Gales (Reino Unido).

À questão colocada sobre o que estão os países a fazer para cumprirem o Acordo de Paris relativo ao clima e à energia, o Ministro do Ambiente salientou que Portugal está numa posição muito privilegiada no que é o combate às alterações climáticas, designadamente no seu roteiro da neutralidade carbónica. “Somos o primeiro país do mundo a assumir que vamos ser neutros em carbono em 2050”, afirmou o Ministro.

Para Andreias Gürtler o grande desafio é “ como convencemos as pessoas a mudarem o seu comportamento no dia-a-dia”. Também para Marjolein Helder a parte positiva é que se está a fomentar o diálogo e a discussão em torno deste tema, mas, “ainda há quem argumente que se está a gastar muito dinheiro nesta questão”. A representante holandesa deixa ainda um elogio a Portugal pelas suas políticas de combate às alterações climáticas: “ Agrada-me saber o que se está a fazer aqui em Portugal e quem sabe se vocês não são uma inspiração para os outros países”, referiu.

Para Manuel Heitor, o Ambiente será “a grande causa da nova geração”, acrescentando que “estamos a enfrentar grandes desafios”, mas para Eliot Whittington, reportando-se ao que os países europeus estão a fazer, designadamente o Reino Unido, “ A Europa está a agir bem sobre a emissão 0 carbono mas isso não é suficiente” e deixa o recado: “as industrias no futuro terão que estar ainda mais comprometidas com as energias verdes”.

O debate neste Encontro Global vai continuar amanhã, domingo, com temas que fervilham a atualidade como a Renovação da União Europeia, a Re-globalização do Comércio, os EUA e a Fragilidade da Globalização, a Próxima Crise Financeira (será que vem aí?) ou a Liderança no Século XXI, entre outros.  (PL)

       

     

Chuva criativa no Jardim da Parada

O espaço é convidativo e, para quem passa no jardim da Parada, ao lado da Casa Sommer, é pouco provável que não ceda à tentação de entrar nos dois pavilhões, um dedicado à chuva e outro ao nevoeiro. E, uma vez lá dentro, não será difícil ser surpreendido com uma parede de chuva e sobretudo com a sensação de que a parte superior da estrutura está suspensa.

“Desafiamos os jovens arquitetos a proporem ideias de pavilhões para o jardim da parada ao lado da Casa Sommer”, explicou a vereadora Filipa Roseta. O tema proposto foi a água e surgiram 49 projetos. O que venceu, designado “Gravidade em Suspenso”, lá está montado até outubro, mas os restantes 48 projetos também lá estão expostos para quem os quiser conhecer.

Voltando ao projeto vencedor Edgar Brito, engenheiro do projeto e Alice Claner-Hallard, uma jovem arquiteta francesa, dois representantes de uma equipa mais vasta, explicam essa mágica sensação de gravidade suspensa: “São duas as novidades deste projeto”, diz Edgar Brito. “A primeira é o modo como o tema da água é explorado em dois pavilhões, um deles numa forma de cortinas de água e o outro de nevoeiro. A segunda novidade tem a ver com o processo construtivo e a conceção destes pavilhões, extremamente minimais, porque decorrem de um processo de depuração de rigor, de precisão que, diria, são raros em Portugal”.

Para a jovem arquiteta Alice Clanet-Hallard, “há um diálogo forte entre a arquitetura e a engenharia”. E, explica: “A estrutura em forma de triângulo torna-se muito fina e a ideia foi essa mesmo desde o início, a de criar uma experiência máxima da água, com dois estados da água numa estrutura mínima”. De tal forma é minimalista que, “graças ao perfil em v, o espelho que está a rematar esse triângulo faz com que, quando uma pessoa está dentro do pavilhão, é como se a estrutura desaparece-se totalmente ficando apenas as paredes de água”.

Uma ideia que exigiu, como refere o jovem engenheiro Edgar Brito, “muito trabalho artesanal” e empenho da equipa de serralheiros. “Exploramos uma solução de pilares em secções de triângulo fechadas e isso é algo que raramente se viu. Para se fazer isso cada chapa de metal foi cortada precisamente com ângulos específicos para que tudo bata direito. É um trabalho muito industrial, porque tudo o que está lá dentro é do mais regular e banal possível, por outro lado, é muito artesanal e isso deve-se à nossa equipa de serralheiros, que estiveram horas para fazer isto”

E agora, como referiu a vereadora, “como está instalado num espaço público com muito uso a ideia é que as pessoas possam vir para cá e divertir-se. Vão ficar aqui até ao verão e enquadram-se perfeitamente dentro do tema de ocupação dos jardins públicos”, disse Filipa Roseta.

 

Recorde-se que o concurso internacional de Arquitetura Sommer Pavilion, lançado pela Câmara Municipal de Cascais e integrado na Capital Europeia da Juventude 2018 teve a assessoria técnica da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitetos (OASRS), e um júri presidido pelo designer francês, mundialmente consagrado, Philippe Starck, residente em Cascais, e integrou ainda o arquiteto Pedro Gadanho, Oya Atalay Franck, Miguel Marcelino, João Veríssimo, Georg Pendl e a vereadora da Câmara Municipal de Cascais Joana Balsemão.

Lembrar ainda que o projeto vencedor, para além da arquiteta Alice Clanet-Hallard e do engenheiro Edgar Brito, foi também da autoria de Inês Abreu Ribeiro, Fernando Coutinho, Flora Di Martino, Iris Kolivanoff, Monika Stredulová,  com produção de ArtWorks e Clanet&Brito. H.C.

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