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Património Cultural e Turismo em Congresso numa relação saudável

O Turismo Cultural já movimenta mais mil milhões de turistas em todo o Mundo e pode vir a movimentar mais de 4 mil milhões, adiantou Raúl Filipe, presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, na sessão de abertura do Congresso Internacional do Turismo e Património Cultural, sob o tema das “Villae Romanas: Desafios para a investigação e Inovação”. Este congresso decorre entre 6 e 8 de dezembro no auditório da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, e vai cruzar e identificar fronteiras entre Património Cultural e Turismo.

O que pode o Turismo dar ao Património Cultural e, em que medida este pode valer ao turismo? Raúl Filipe, presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril falou da importância desta atividade económica, como uma área estratégica e da sua importância para a valorização do património, defendendo o “conservacionismo utilitário” em oposição a um certo fundamentalismo "preservacionista” e uma atividade turística planeada, sustentável.

“Num mundo em que o trabalho deixou de ser eminentemente braçal, os turistas procuram algo mais do que o sol e a praia e o descanso do físico e optam por férias ativas ou onde muitas vezes a componente cultural desempenha o motivo principal nas escolhas do destino”, disse o presidente da Escola Superior de Turismo do Estoril, recordando alguma da história da presença do património cultural na esfera do turismo, designadamente a Carta do Turismo Cultural, na Convenção de Bruxelas, assinada em 1976: “Segundo a Organização Mundial do Turismo, o património cultural nutrifica o turismo pelo que a relação entre ambos é estreita e biunívoca. Se os bens patrimoniais se convertem em fatores de atração turística estamos perante capital que é necessário salvaguardar gerir e potenciar, mas há que ter consciência que o valor do património transcende os usos turísticos que dele possam ter”.

Raúl Filipe alertou para o facto de “eventuais agressões e descaraterizações implicarem a delapidação desse capital que é fator determinante na diferenciação dos destinos turísticos”, mas lembrou também que muito do património cultural apenas ainda hoje existe por efeito do turismo e, em muitos casos, foi o turismo que permitiu que existissem verbas para o restauro de uma determinada peça de arte ou para que um edifício histórico, que estava condenado à ruína, fosse transformado em unidade de alojamento ou museu e perdurasse até aos nossos dias”.

Para se ter a noção da evolução deste turismo cultural, Raúl Filipe lembraria que em 1950 movimentava 52 milhões de turistas em todo o Mundo, que em 2012 chegaria aos mil milhões, que em 2020 se prevê atinja os 2 mil milhões e que em 2050 se estima consiga movimentar mais de 4 mil milhões de turistas.

Sob o ponto de vista económico refira-se que, este ano, a Confederação de Turismo de Portugal estima que, em matéria de receitas, o turismo em Portugal possa bater um novo recorde, atingindo os 17 mil milhões de euros, revela o Expresso.

 Mas o que pode o Património dar ao Turismo? Esta era a pergunta que se seguia. Falaram disso a Diretora-Geral do património Cultural, Paula Araújo da Silva e arquiteta Leonor Picão, da Direção de Valorização da Oferta do Turismo Portugal, em representação da secretária de Estado do Turismo, mas seria Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais a avançar com um exemplo flagrante do contributo do património cultural para a divulgação de um destino turístico.

Carlos Carreiras referiu-se à campanha anual de arqueologia subaquática, reconhecida pela Unesco, que, apesar de um orçamento anual não superior aos 30 mil euros, resultou, aquando da descoberta nas águas de Cascais da Nau da Carreira das Índias, apresentada em setembro, numa notícia que suscitou a atenção mundial em mais de 24 línguas.

"Foi a notícia com a palavra Cascais que, até hoje, chegou ao maior número de pessoas”, lembrou Carlos Carreiras, acrescentando: "Qualquer campanha de promoção que fosse desenvolvida a partir da Câmara Municipal de Cascais não conseguiria ter esta dimensão”.

Anfitrião deste I Congresso - que tem na sua comissão científica o Professor José d’ Encarnação e Doutores Guilherme Cardoso e Maria Mota Almeida - Carlos Carreiras defendeu que "perante uma atualidade marcada pela maior competitividade entre territórios, mais até do que entre países", quanto mais se apostar naquilo que diferencia os diversos territórios , mais se tornam atrativos e competitivos. Carlos Carreiras falou da estratégia da autarquia em matéria de património cultural que, disse, assenta em “três pilares: identificação do património, proteção e divulgação”. É aliás neste contexto que, este ano, a Vila Romana de Freiria sofreu um conjunto de intervenções que permitem que todo aquele patrimónia possa ser visitado por todos. 

Veja aqui o programa 

H.C.

 

No Dia Internacional do Voluntariado conheça os voluntários mais recentes de Cascais

Para assinalar a data, fomos conhecer os Voluntários mais recentes de Cascais. Veja aqui o que andam a fazer.
Os programas Natura Observa e Cultura no Bairro já são bastante conhecidos entre os jovens de Cascais, mas este ano foram alargados ao jovens há mais tempo. Estamos a falar dos Programas de Voluntariado Sénior que já estão a acolher cidadãos de Cascais em várias estruturas.
 
O Bairro dos Museus acolheu seis voluntários no início desta semana e foi com muita alegria que três participantes do projeto Cultura no Bairro nos acolheram na Casa Sommer onde têm a tarefa de tratar do arquivo e da inserção de dados em plataformas digitais. 
 
Vitor Fernandes é um dos voluntários aqui presentes e decidiu inscrever-se porque “queria fazer alguma coisa útil pelo concelho" e, como tinha poucas coisas para se entreter, decidiu abraçar este projeto. "Acho que foi ótimo alargarem estes programas aos mais velhos, porque quando uma pessoa pára de trabalhar fica sem saber o que fazer. Portanto é muito bom ter estes programas e devia haver muitos assim”. 
 
Ao seu lado tem Carlos Valadas que já estava inscrito em vários programas na Câmara e resolveu "abraçar este programa porque faz bem. A pessoa levanta-se cedo e faz alguma coisa de útil.
Nós, no fundo, não somos velhos, ainda estamos dentro da garantia para fazer alguma coisa", afirma.
 
Também na Casa Sommer pudemos conhecer Eunice Morgado que está a trabalhar como “arquivista”. Conta-nos que está a fazer introdução de dados e confessa: “entrei na reforma agora mesmo, e pensei: Não vou ficar em casa porque senão a cabeça pára completamente, portanto resolvi vir trabalhar pelo menos da parte da manhã e no concelho. Vivi aqui a vida toda e para mim era muito importante”. Eunice acrescentou ainda que esta “foi uma ideia muito interessante e que devia ser ainda mais alargada”. 
 
Já no Museu Condes Castro Guimarães conhecemos Alexandre Ripoll Gomes que nos falou um pouco sobre a sua experiência: “Estou a gostar bastante. Gosto do ambiente, das pessoas e do desafio. Quando surgiu na Câmara de Cascais o programa de Voluntariado Sénior interessei-me logo porque como era só metade do dia era uma boa opção para me ocupar”.
 
Na Casa de Santa Maria encontrámos Angelina Santos que também está a trabalhar como voluntária neste espaço com a função de acolhedora e dinamizadora. “Vim em busca de poder fazer alguma coisa que não fosse estar só em casa, sempre gostei de me relacionar com pessoas e assim o meu tempo livre é dedicado a algo útil”.  
 
Fernanda Costa, responsável do Museu do Mar, do Marégrafo e do Forte de São Jorge dos Oitavos explica a mais-valia de poder contar com estes novos voluntários: “Acolhemos este novo programa porque é bom para eles e bom para nós. É muito bom, até pela experiência que têm e que nos trazem”.
 
Ana Adelaide Frazão é a voluntária que foi acolhida pelo Museu do Mar e confessa-nos que se inscreveu nestes programas porque queria “fazer alguma coisa que não fosse estar só em casa de forma a poder fazer alguma coisa e ajudar a comunidade”.
 
Pedro Bello inscreveu-se no Programa de Voluntariado Sénior e adianta que foi para o 'Natura Observa' porque “gosta do cheiro e depois é calmo". O voluntário adianta que pode treinar algumas línguas porque aparecem muitos grupos de estrangeiros. "É uma maneira de ter as manhãs um pouco mais ocupadas e mais produtivas. As minhas funções são ajudar na caixa e espero vir a ter formação para andar aí pelo campo”.
 
 

C 103 - Dezembro de 2018

O “C” 103 acaba de ser publicado e traz-nos histórias de vida, solidariedade e de Natal. Nesta edição fique a conhecer o jovem Cleisson Maluene, moçambicano de 12 anos, afetado pela doença de Perthes e que, graças ao apoio de várias instituições, entre as quais a Câmara Municipal de Cascais, foi operado em Portugal.

Uma história não muito diferente é a de Olívio Guerreiro, uma personagem incontornável que depois de 50 anos ligados aos de Ténis no Estoril tem muitas histórias para contar. História importante é também aquela que pode ser contada através da estatística do concelho, designadamente através dos números que traçam a realidade social do concelho. Um levantamento importante que é matéria-prima para a Semana da Coesão Social, que decorre entre os dias 4 e 7 de dezembro, no Campus da Nova SBE, organizado pela Rede Social de Cascais em parceria com a Câmara Municipal. Estas e outras reportagens para ler no “C” | AQUI

Já Começou a Semana da Coesão Social

Entre os dias 4 e 7 de dezembro decorre em Cascais a Semana da Coesão Social: Um Futuro Onde Todos Contam e para assinalar o início deste evento foi apresentado o livro Cascais Social.
As portas da Universidade Nova SBE foram abertas esta tarde, dia 4 de dezembro, para o Futuro Onde Todos Contam ao acolher a Sessão de Abertura da Semana da Coesão Social e o Lançamento do Livro Cascais Social: História de um Percurso Secular.
Ao longo desta Semana, a Rede Social de Cascais vai debater e delinear o futuro da Coesão Social no concelho com cidadãos, profissionais, empresários, académicos e políticos de forma a identificar os principais problemas existentes e a propor medidas concretas a adotar até 2030  
 
Frederico Pinho de Almeida, vereador na Câmara Municipal de Cascais, explicou o motivo desta semana ser dedicada à Coesão Social e quais são os grandes objetivos deste evento:
“Esta Semana vem enquadrada pelo culminar do processo de diagnóstico social que por um lado tem como objetivo fazer a partilha do estudo que foi realizado ao longo dos últimos dois anos e fazer uma reflexão sobre estudo de forma a definirmos agora o plano de desenvolvimento social, ou seja, as grandes linhas estratégicas para os próximos anos em termos de intervenção social e para isso, nada melhor do que ter aqui a rede de todos os parceiros para podermos fazer essa projecção”.
 
O vereador adiantou ainda um pouco sobre o programa previsto para esta semana destacando os “seminários com convidados especialistas em determinadas áreas e painéis mais disruptivos naquilo que é a questão técnica” acrescentando ainda que a Semana da Coesão Social vai contar com “um painel com deputados de cada um dos grupos parlamentares de forma a perceber qual é a visão de cada partido sobre a intervenção social, de uma forma mais macro mas obviamente ajustada aqui à realidade de Cascais”.
 
A sessão de abertura da semana que vai delinear um Futuro Onde Todos Contam contou também com uma “Dança Inclusiva” apresentada pela Organização Cercica. Posteriormente, decorreu ainda o Lançamento do Livro “Cascais Social: História de um Percurso Secular” escrito pela Dr.ª Cristina Pacheco. Esta é uma obra que retrata a evolução da intervenção social no concelho de Cascais desde o século XIV e que para Frederico Pinho de Almeida, vereador que detém o pelouro do Desenvolvimento Social, “é um livro extraordinário. A Dr.ª Cristina Pacheco fez um trabalho absolutamente magnífico”. O vereador destaca esta obra porque “este é o primeiro livro que vem, pela primeira vez, fazer a análise e retratar a intervenção social no concelho de Cascais desde o século XIV até aos finais do século XX.” Frederico 
Pinho de Almeida destacou ainda a utilidade do livro “que além de mostrar a evolução apresenta dados históricos absolutamente notáveis que nos permitem conhecer realidades que não conhecíamos em termos de intervenção social ao longo destes séculos”.
 
A Semana da Coesão Social começou aqui, mas sempre com os olhos postos num Futuro em que Todos Contam. Conheça aqui todo o programa deste evento e das iniciativas que vão decorrer até ao dia 7 de dezembro. 
 
FMC

 

Festival ID apresentado hoje no Centro de Congressos do Estoril

Um zoom sobre a música contemporânea, eletrónica e urbana que se faz em Portugal e no mundo.
O Festival de música ID marcado para os dias 29 e 30 de março de 2019, no Centro de Congressos do Estoril, vai apresentar uma programação focada no que de mais contemporâneo e intemporal existe no espectro da música eletrónica e urbana, segundo os seus organizadores. O ID tem por objetivo fazer “zoom” e destacar o mais relevante no campo das artes, sem limites, fronteiras ou rótulos estáticos,  adiantam. 
 
“O concelho de Cascais tem cada vez mais jovens, os residentes, e os que por via universitária vieram para o Cascais, muitos deles estrangeiros. Por isso, faz todo o sentido entrar em mais este projeto comum com a Karla Campos. É uma forma de projetarmos o que estamos a fazer em Portugal, em Cascais, para o mundo”, disse o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, na conferência de imprensa de apresentação do Festival ID.
 
Para o autarca, um dos objetivos para a realização deste evento é que “seja também o lançamento de toda uma nova geração criativa, uma geração talentosa, nas várias artes, no reforço também da nossa componente cultural e reforça e forma aquilo que é a nossa identidade”.
 
“É um festival que quer trazer música aos jovens, para a classe universitária, onde Cascais tem tantos jovens e agora cada vez mais, com este lado universitário e académico que Cascais passou a ter. Por isso, esta música Eletrónica, Hip-Hop, R&B, Disco, House e Techno, que se ouve pelo mundo inteiro e que se ouve também em Portugal, porque não trazê-la para Cascais?!”, frisou Karla Campos, da Live Experiences, empresa que organiza este evento em parceria com a Câmara Municipal de Cascais. 
 
O objetivo do ID No Limits-Contemporary Sounds “é trazer para Cascais o que de melhor se estiver a fazer neste target, que não pára e não quer parar de dançar e nós estamos aqui para fazer isso”, acrescentou Karla Campos.
 
A programação visa congregar vários momentos da música atual. Espalhado por quatro palcos e tendo a eletrónica como ponto de partida, o ID perfila diversos géneros e subgéneros como o caso do trap-jazz da britânica IAMDDB, a performance eletrizante de Arca, o clássico e intemporal Madlib, a experiência sonora de Kamaal Williams e a festa contagiante de Moullinex. No ID, a eletrónica cruza-se com a música urbana e o festival recebe também Dino D’Santiago, elevando a mística cultural entre Cabo Verde e Lisboa, DJ Nigga Fox misturando os batuques africanos com a eletrónica da editora Príncipe Discos. Os sons tropicais chegam através do DJ Shaka Lion fazendo a ponte para a festa e vibe única de Xinobi. Os portugueses Meera vão contagiar o palco com o seu trabalho pop-eletrónico e Rui Maia, da banda X-Wife, apresentará um dj-set também baseado nos ritmos mais urbanos e eletrónicos que o inspiram. Já o DJ Dead End será o representante do hip-hop urbano com rítmicas eletrónicas no ID e o DJ Progressivu, o responsável pelo afro-clubbing do festival, criando o perfeito cruzamento entre as raízes culturais urbanas e a música eletrónica. AQ 
 

“Do Lixo à Nossa Arte” já está em exposição

Valor angariado com o leilão das obras de arte construídas a partir de lixo vai reverter para apoiar na recuperação das áreas ardidas do Parque Natural Sintra-Cascais.
A exposição foi inaugurada no dia 3 de dezembro, na Universidade Nova-SBE, onde vai estar patente ao público até ao dia 13. Durante a mostra, as obras vão estar a ser leiloadas na internet. 
 
Em outubro, foram realizadas algumas ações de recolha de lixo nas praias do concelho com o objetivo de limpar as praias, mas também de construir obras de arte de forma a sensibilizar a população para a problemática do lixo marinho. Daqui veio a matéria prima que foi entregue aos artistas Clo Bourgard, Forest Dump, Pedro Vertsteeg, David de Sousa e Pat Lucas Nunes e Melo para transformarem o lixo, em arte.
 
Sobre esta exposição e iniciativa, Joana Balsemão, vereadora na Câmara Municipal de Cascais, referiu que “gostava muito que estas obras sensibilizassem as pessoas a não deixar o lixo na areia.”
 
A vereadora relembrou que no último dia da recolha de lixo referiu aos 200 voluntários que não devíam estar ali, porque "num mundo ideal não existiria lixo nem no mar, nem em terra. Mas, já que isto acontece, ainda bem que temos tantos voluntários para o recolher e que hoje podemos ver esse lixo transformado em arte e em obras tão bonitas”. A vereadora sublinhou que na exposição há “obras que representam a pegada ecológica que o homem deixa nos oceanos e outras que representam a pegada do consumo que o artista refere como ganância, que é o consumo desenfreado do homem. Tudo isto deixa as suas marcas e essas marcas estão aqui hoje traduzidas em obras de arte”, acrescentou Joana Balsemão. 
 
Pedro Vertsteeg é um dos artistas que produziu uma das obras presentes nesta exposição. Nessa obra, o artista disse que decidiu “representar o habitat dos peixes e o estado da água mundial, que está muito suja”, mas que também optou por “representar uns pulmões que refletem a respiração de todos estes animais e também a nossa.”
 
“Do Lixo à Nossa Arte” é uma iniciativa da Take C’Air que conta com o apoio do Movimento Claro, da Cascais Ambiente e da Câmara Municipal de Cascais. Nesta segunda fase o projeto ainda contou com o apoio da Nova SBE, CROWN, Carlos Pissara, Estoril for Press, Quinta do Ferro e FoodEventsNetwork.
 

Lançada a primeira pedra das novas instalações da Fundação AMI em Carcavelos

A nova sede e equipamentos de apoio social da Fundação de Assistência Médica Internacional (AMI) vão ser construídos no Bairro de São Miguel das Encostas.
A primeira pedra já está lançada. A partir de agora, a nova sede e instalações da Fundação AMI vão começar a ganhar forma. Entre as ruas de São Gabriel e São José, em Carcavelos, vai ser construído um empreendimento com várias valências sociais, como uma unidade de cuidados continuados, com capacidade para 40 camas e área de fisioterapia, uma residência sénior, que poderá acolher até 62 pessoas, e ainda uma unidade escolar com creche e escola pré-primária para 88 crianças.
 
Além da sede da fundação e dos equipamentos de cariz social, as novas instalações vão contar também com uma unidade cultural que vai ter um museu, zona de exposições, biblioteca, sala de formação, restaurante e ainda um auditório com capacidade para 300 pessoas.
 
Para o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, receber as novas instalações e equipamentos da Fundação AMI no concelho “é mais uma forma de, num tempo de fluidez, vincarmos a perenidade dos nossos valores humanistas”. Carlos Carreiras fez ainda questão de “reconhecer o extraordinário trabalho humanitário e solidário do Dr. Fernando Nobre e da AMI”, que destacou como exemplar e que espera poder trazer este trabalho para Cascais contando com o reforço da presença da AMI.
 
Já para Fernando Nobre, presidente da AMI, o lançamento da primeira pedra das novas instalações e equipamentos representa a determinação da fundação “em aumentar a sua capacidade operacional na prossecução da sua ação humanitária em prol dos seres humanos em Portugal e no Mundo, como tem feito e demonstrado há já 34 anos”.
 
Com este projeto, a Fundação AMI “pretende dar respostas concretas a necessidades reais da população portuguesa, assim como, reforçar a sustentabilidade social, cultural, económica e financeira da Fundação”, sublinhou Fernando Nobre.
 

Primeiro-ministro de Cabo Verde quer salto “qualitativo” da cooperação com Cascais

"Cascais alberga uma comunidade cabo-verdiana e é uma referência tecnológica, de modernidade, multiculturalidade e boa integração”, considera Primeiro-ministro de Cabo Verde.

O Primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia, considerou hoje que Cascais é uma “referência” na cooperação com Cabo Verde e que a sua visita a esta autarquia visa “dar um salto qualitativo” na cooperação bilateral deste país africano com este município português.

Ulisses Correia foi recebido nos Paços do Concelho pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, que lhe falou demoradamente sobre vários sectores, nomeadamente nas áreas da tecnologia, formação e ensino, onde Cascais poderá cooperar mais intensamente com Cabo Verde.

No final, o governante africano fez um “balanço muito positivo” da sua visita considerando que isso se deve ao facto de as relações entre Cabo Verde e Portugal “serem muito fortes, mas também a nível local”.

“Faço sempre questão de visitar os municípios de referência e Cascais é um deles e que alberga uma comunidade cabo-verdiana para além de ser uma referência tecnológica, de modernidade, de multiculturalidade e de uma boa integração”, afirmou.

“Estivemos a conversar sobre áreas potenciais de cooperação futura no domínio da Ciência e Tecnologia, particularmente em eventos que pretendemos organizar entre Cascais e Cabo Verde, onde jovens talentos se possam mostrar, partilhar experiências, a nível do empreendedorismo, investigação e da Academia”, sublinhou o chefe do governo cabo-verdiano.

 Ulisses Correia destacou as boas políticas integradoras de Cascais e manifestou o desejo que este município aprofunde a cooperação com os municípios cabo-verdianos com os quais já tem uma geminação, particularmente a Ilha do Sal e a Cidade da Praia.

“Trata-se de um salto qualitativo. A cooperação tem sido descentralizada e é muito boa, mas queremos elevar esse nível fazendo com que Cascais possa ter um papel mais relevante nessa relação mais global a nível de eventos de impacto mais nacional. O caso de Cascais é uma boa referência”, concluiu.

O chefe do Executivo cabo-verdiano fez-se acompanhar pelo ministro de Estado, dos Assuntos Parlamentares e da Presidência do Conselho de Ministros e ministro do Desporto, Fernando Elísio Freire de Andrade, ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, embaixador de Cabo Verde, Eurico Correia Monteiro, e pelo presidente da Câmara Municipal da Praia, Óscar Évora.

A visita de trabalho de Ulisses Correia a Portugal coincidiu com a “Gala Cabo Verde Sucesso”. S.R.S.

Luzes de Natal acenderam-se em Cascais com tecnologia de ponta em prol do Ambiente

Novo sistema de iluminação de Natal no concelho utiliza tecnologia de ponta já aplicada em várias cidades internacionais. Prevê-se uma poupança na faturação em eletricidade acima das dezenas de milhares de euros.
As iluminações que assinalam mais uma quadra natalícia já vestem de festa as ruas do concelho de Cascais. Na quinta-feira, Alcabideche, São Domingos de Rana e Parede foram as freguesias que inauguraram as suas iluminações de rua. Na sexta-feira, dia 30, coube a vez a Cascais e Estoril.
 
À semelhança dos anos anteriores, as preocupações com a sustentabilidade ambiental não foram esquecidas sendo conciliadas com a necessidade de assinalar a festa das famílias por excelência e, assim, inspirar o espírito de Natal de quem nos visita e de quem cá vive. No seguimento do projeto de iluminação de natal de 2017, onde se conseguiu uma poupança acentuada devido à tecnologia utilizada, também este ano se introduziram inovações nesse sentido.
 
O novo sistema de iluminação de Natal no concelho de Cascais utiliza tecnologia de ponta, que é aplicada em várias cidades internacionais. No âmbito da poupança na faturação em eletricidade para o mesmo período (38 dias /13 horas por dia) está prevista para este ano poupar acima das dezenas de milhares de euros, o que antecipa um rápido retorno do investimento. Através da tecnologia LED, as iluminações irão reduzir as emissões de CO2 em 90%, ou seja, pode-se afirmar que, indiretamente, o Município é responsável por evitar o consumo de 50 barris de petróleo. PL

 

 

 

Conselho Municipal de Segurança faz balanço do ano

No Conselho Municipal de Segurança de Cascais, Carlos Carreiras, presidente da Câmara anunciou para breve “um novo Centro de Comando de Cascais, em Carrascal de Alvide, que albergará o Serviço Municipal de Proteção Civil, a Policia Municipal e Fiscalização”.

No Conselho Municipal de Segurança, que reuniu na manhã de sexta-feira, (30/11/2018), no Museu Condes Castro Guimarães, o presidente da Câmara Carlos Carreiras para além de ter comunicado estar para breve o aparecimento do novo Centro de Comando de Cascais, anunciou ainda, para o primeiro trimestre de 2019, a conclusão da “nova Sede Distrital da PSP em Cascais” bem como a instalação no Aeródromo de Tires da PSP e do SEF-Serviços de Estrangeiros e Fronteiras”, neste caso para “criar uma dinâmica e desenvolvimento do território onde se insere”.

Maria do Céu Garcia, coordenadora da proteção civil de Cascais, naquele que foi o seu último Conselho Municipal de Segurança - já que irá abraçar novos desafios, nomeadamente no Aeródromo de Tires, através da Cascais Dinâmica -, salientou que “Cascais pode dormir descansado”. A agora ex-coordenadora garante que “está tudo perfeitamente controlado, os polícias interagem e cooperam num objetivo comum”.

“O único dado que me preocupa continua a ser o aumento da violência doméstica, que nos deve preocupar a todos enquanto sociedade. E também a condução sob o efeito do álcool, ambos têm vindo a aumentar consideravelmente no concelho. Continua-se a consumir muito álcool, mas isso é uma questão de civilidade, é uma questão de boas práticas e também de fiscalização e de repressão que temos que fazer no terreno”, acrescentou Maria do Céu Garcia.

Para apresentar e analisar a situação em matéria de criminalidade e segurança estiveram presentes várias entidades: Polícia Marítima; Guarda Nacional Republicana: destacamento de Sintra (dados relativos a Alcabideche), Destacamento de Trânsito de Carcavelos; Polícia de Segurança Pública; Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Polícia Municipal de Cascais.

“Temos conseguido cumprir escrupulosamente as orientações, quer a nível do Conselho Municipal de Segurança, quer da proteção Civil”, afirmou Carlos Carreiras na abertura dos trabalhos.

Para a tenente Inês Cabaça, em representação da GNR de Sintra, referindo-se a dados de Alcabideche, o “aumento de casos de violência doméstica, que passou de 90 em 2017 para 140 em 2018, é preocupante”. Sobre a violência no namoro, Inês Cabaça, que disse ser “um crime que está cada vez mais atual”, defendeu ser “importante, uma melhor e maior intervenção junto dos mais novos, para os sensibilizar”.

“A condução sob o efeito de álcool é preocupante e tem vindo a aumentar em todo o concelho”, referiu, por seu lado, o responsável local do destacamento de trânsito da GNR, sargento Gomes, no que foi secundado pelo responsável da PSP, Francisco Alves, comandante ajunto da área metropolitana de Cascais, que também revelou terem sido detetadas mais pessoas a conduzir sob a influência do álcool.

Quanto à sinistralidade automóvel houve uma diminuição de acidentes, “mas um aumento de feridos graves e de mortes, justificado pelo aumento de tráfego automóvel, nomeadamente na A5 e por desrespeito às regras de segurança e de condução” salientaram.

Um dos objetivos do Destacamento de Trânsito será o aumento de formação para melhorar o serviço ao cidadão, promover algumas campanhas de sensibilização junto dos condutores e aumentar a qualidade e o nível de patrulhamento rodoviário no concelho de Cascais.

O representante da Polícia Marítima de Cascais, chefe Fernandes revelou que “Cascais é o único concelho com o qual a Capitania realiza a época balnear na sua totalidade e que este ano há registar uma morte por afogamento durante a época, na Praia de Carcavelos. Registaram-se 147 salvamentos só no concelho de Cascais, através de nadadores-salvadores e estações salva-vidas”.

O representante da Polícia Municipal, Rui Martins, chefe de divisão, considerou que esta força está bem equipada com meios materiais, dispõe de todos os veículos operacionais, e conta com 67 agentes efetivos no terreno. AQ 

 

 

 

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