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I Congresso de Economia de Impacto em Cascais
Nomes como Elias Sadkni (fundador e Director da Casa da Paz na Síria) Filipe Santos (Professor da Católica-Lisbon School of Business & Economics e responsável pela cátedra em empreendedorismo social desta universidade) ou Indy Johar (Co-fundador do Projecto 00.cc e associado senior da Young Foundation) participam no encontro “IMPACT ECONOMY Breaking Barriers through Social Entrepreneurship”, além de empreendedores sociais de Portugal, Reino Unido, Síria, Líbano, Moçambique, Tunísia e Marrocos.
O IES-Social Business School, a primeira Escola de Negócios Sociais do Mundo, é portuguesa e vai organizar em Cascais o seu primeiro Congresso subordinado ao tema “Romper barreiras através do Empreendedorismo Social”.
Esta escola que tem mais de 3000 alunos espalhados por todo o Mundo reunirá, durante dois dias os melhores especialistas em Empreendedorismo Social para discutir a importância da Economia de Impacto como forma de organização económica que garanta a articulação e convergência dos setores social, público e privado no desenvolvimento de iniciativas capaz de criar valor para a sociedade através da resolução de problemas importantes e negligenciados.
Esta nova ordem económica permitirá o desenvolvimento de inovações com modelos de negócios tradicionais e alternativos para os principais desafios com que nos confrontamos.
Exemplo de iniciativas deste tipo são o Coloradd – código de cores para daltónicos e que já está disseminado em diversos países e indústrias – ou o SPEAK – uma escola de línguas inclusiva que já garantiu a integração de cerca de 6000 imigrantes e que, em breve, chegará a mais de 60 cidades europeias.
O I Congresso contará com a presença de empreendedores sociais de Portugal, Reino Unido, Síria, Líbano, Moçambique, Tunísia e Marrocos, e muitos os outros que se juntarão a este momento
Sobre o IES-Social Business School |
A Escola existe desde 2008, na antiga Escola Conde Ferreira, em Cascais, com a missão de inspirar e capacitar para um mundo melhor, através do empreendedorismo social. Na prossecução desta missão já capacitou cerca de 3000 empreendedores sociais, de Portugal para o mundo. Estes alunos fazem parte de uma comunidade transformadora, composta por organizações e iniciativas dos setores público, privado e social.
Leia mais em: https://www.impacteconomy.org/about/
Para mais informações, contactar:
Mafalda Sarmento
+351 91 628 46 55
Cascais inova com parque de estacionamento sustentável | Quinta da Carreira
Com terreno adquirido pelo município, o projeto do parque foi desenvolvido pela Câmara Municipal de Cascais em conjunto com a Associação de Moradores da Quinta da Carreira e tem dotação para 200 lugares de estacionamento. Situado junto à estação da CP, este parque insere-se na estratégia de mobilidade do concelho – MOBI Cascais – que tem como objetivo incentivar a utilização de transportes públicos, nomeadamente do caminho-de-ferro. Pelo que os utentes do comboio, aderentes ao Mobi Cascais, poderão usufruir de estacionamento gratuito neste parque, sem qualquer custo acrescido ao valor do passe.
O novo parque é sustentável e “eco-friendly”, completamente integrado na zona envolvente à ribeira. A iluminação, constituída por 18 candeeiros LED, não é abastecida pela rede pública, uma vez que utiliza a energia eólica e solar para funcionar. Parte dos candeeiros funcionam num ângulo de 360 graus, e outra parte junto à ribeira, funcionam a 180 graus para não prejudicar os moradores. A iluminação muda também a sua intensidade quando passam veículos e pessoas.
O parque terá também um sistema de vídeo vigilância, incorporado nos equipamentos de iluminação que geram a sua própria energia. Será igualmente instalado um sistema wi-fi para uso dos utentes do parque e, assim, generalizar o acesso às novas tecnologias.
“Apesar de não ter sido um projeto pacífico, este parque está concluído e tem sido alvo de muitos elogios por parte dos moradores” referiu o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras que acrescentou: “ o parque vem resolver os problemas de estacionamento de quem utiliza o comboio, dos próprios moradores e da Escola Secundária de S. João do Estoril, o que possibilita estarmos a cumprir a nossa estratégia de melhorar a mobilidade urbana”. Por tudo isto “temos vindo a receber o aplauso unânime de moradores junto ao parque e de outros residentes na Quinta da Carreira”, afirmou o autarca.
O conceito deste parque vai ser replicado noutras zonas do concelho, com bolsas de estacionamento, apoiando e incentivando a que as pessoas utilizem mais o transporte público de forma mais sustentável e económica, referiu, ainda, Carlos Carreiras.
Quando da visita ao parque pelo executivo municipal e técnicos camarários, os moradores foram acorrendo para comentar a obra.
“ A Câmara de Cascais está de parabéns! Acho que esta obra é ótima, nunca pensei que ficasse assim, ficou muito melhor do que aquilo que eu julgava” exclamou Carlos Vidal, morador da zona que acrescentou “está muito ecológica, muito bem delineada e vai dar melhor ambiente ao bairro e quando as árvores crescerem vai ser muito bom no verão, com sombra e mais humidade”.
“No inverno quando chovia muito nesta zona, as águas pluviais infiltravam-se e as garagens aqui em frente ficavam alagadas. Com a drenagem para a ribeira que aqui foi feita está resolvido este problema” explicou, ainda, Carlos Vidal.
Ana Coutinho, moradora da Quinta da Carreira há mais de 30 anos, também quis deixar o seu testemunho: “ Acho o parque formidável, muito bonito e vai trazer uma mais-valia a todos os que moram aqui”. Ana Coutinho referiu ainda o facto positivo de ter sido conseguida “uma solução de compromisso” em que os moradores foram ouvidos e “puderam dar o seu contributo” num projeto “para bem dos moradores e da natureza”.
S. Domingos de Rana ganha novas acessibilidades | Variante à Abóboda
A construção da Variante à Abóboda veio resolver inúmeros problemas de acessibilidade rodoviária, retirando muito do trânsito, sobretudo pesados, servido pela EN249-4 e que era obrigado a circular no centro da Abóboda, causando constrangimentos de toda a ordem.
“Fizemos um forte investimento em S. Domingos de Rana ao longo de todo o mandato, para melhorar a rede viária, no âmbito do Plano de Mobilidade que temos vindo a implementar”, referiu o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, acrescentando que “a freguesia de S. Domingos de Rana era a mais carenciada, tinhas grandes constrangimentos”.
Assim, a Variante à Abóboda é uma “obra estruturante” porque possibilita fazer uma ligação mais facilitada de Trajouce até S. Domingos de Rana e de Trajouce em direção a Manique, esclareceu Carlos Carreiras.
O reforço da rede viária no interior do concelho é fundamental para o seu desenvolvimento e “uma forma de mitigar as assimetrias que ainda existem”, afirmou ainda o presidente da Câmara que garante que “este é um investimento fundamental tanto a nível da mobilidade, como da melhoria dos acessos a bairros sociais que estavam de alguma forma fechados e que agora ficam abertos à comunidade, facilitando a sua integração social.”
Esta variante beneficia também muito o centro da Abóboda, uma vez que vai desviar o muito trânsito que ali se fazia sentir, incluindo veículos pesados, que me muito diminuíam a qualidade de vida de quem ali vive e trabalha.
“A par da construção da Variante, houve outros investimentos municipais que facilitam a vida à população, como seja o reforço do estacionamento e as melhorias no Complexo Desportivo da Abóboda” afirmou Carlos Carreiras que assegurou, ainda, que “as assimetrias que se encontram em S. Domingos de Rana só podem ser colmatadas com investimento canalizado para a freguesia”.
O autarca também reconheceu que esse investimento “foi adiado muitos anos” e que, no passado, houve uma grande concentração de habitação na freguesia, em especial de bairros sociais, “não acompanhada das infraestruturas necessárias, o que levou a uma degradação da qualidade de vida da população”.
Também a atividade económica beneficia com estas obras estruturantes uma vez que permitem outro tipo de acessibilidades a todo o parque industrial que está sediado na Abóboda, assim como aos comerciantes no centro da localidade.
Este é, pois, um investimento que vem resolver inúmeros problemas, com a vantagem de que a construção desta via não tem investimento municipal, sendo uma contrapartida que foi exigida na construção do hipermercado instalado junto à variante. “Resolvemos assim muitos problemas se ter que afetar meios financeiros do orçamento da Câmara de Cascais”, garantiu Carlos Carreiras.
Cascais expõe obra de um dos maiores arquitetos portugueses








António Rodrigues da Silva Júnior foi autor de inúmeras obras no Estoril e em Cascais para aristocratas e ricos comerciantes que desejavam ter habitação permanente ou de veraneio na zona, tornando-se um dos mais requisitados arquitetos da época.
Autor do estudo “A Atlântida” (Subsídio para a sua reconstituição histórica, geográfica, etnológica e política), publicado em Lisboa na revista “A Arquitetura Portuguesa”, de janeiro de 1930 a maio de 1933, Silva Júnior distinguiu-se por “uma arquitetura extraordinária de cenografia”, nas palavras de Helena Gonçalves Pinto, consultora para a exposição.
Para o Estoril desenvolveu o grande projeto da Instância Marítima e Desportiva do Estoril, cuja matriz foi desenhado pelo arquiteto francês Henry Martinet (no início do século XX) e que Silva Júnior, depois do afastamento deste arquiteto por parte da empresa de Fausto Figueiredo, vai desenvolver “com uma elegância, mas também com um rigor extraordinário ao nível do desenvolvimento dos edifícios principais: o Casino que estava no topo desse parque do Estoril, o edifício de estabelecimento de banhos com um hotel em anexo – o Hotel do Parque, o Hotel Palácio e depois um conjunto de edifícios acessórios à atividade termal, como os pavilhões de restaurantes, o pavilhão de desportos, as garagens e as habitações”, explica Helena Gonçalves Pinto.
Há um outro lado do Arquiteto Silva Júnior menos conhecido que é o desenvolvimento dos Paços do Concelho, um edifício monumental a implantar no Jardim Visconde da Luz. Um edifício que congregava várias áreas, desde a polícia, ao juizado. “Este era um edifício de caracter monumental, mas também inovador” afirma a consultora da exposição. O edifício incluía uma biblioteca pública e áreas públicas de grande dimensão, “elegendo e colocando numa plataforma quase monumental o edifício dos Paços do Concelho que quase rivalizava com os Paços de Concelho de Lisboa, em termos da sua monumentalidade”, refere.
Helena Gonçalves Pinto, aponta também no espólio agora apresentado, “o inovador olhar sobre as estações de tratamento de esgotos de depuração biológica”, acrescentando que este é “ um assunto sobre o qual Silva Júnior tanto estudou, escreveu e depois desenvolveu para o concelho de Cascais”. De referir que estas estações de tratamento vinham resolver questões importantes da salubridade, colocando uma tónica na questão do “higienismo”, assim como vinham resolver a questão da contaminação quer de rio e do mar, quer da área das fossas, resolvendo muitos dos problemas que existiam, na altura, nas grandes cidades. “ Silva Júnior vai faze-lo com um grande conhecimento, com muita fundamentação, sendo esta uma área também menos conhecida pelo público”, refere a especialista.
À questão que outros pontos de interesse ressalva desta exposição, Helena Gonçalves Pinto refere: “ o olhar deste arquiteto sobre a arquitetura residencial”, representando os diferentes estilos que vão pautar a sua obra entre 1915 e 1930. Mas, também destaca o desenvolvimento da área termal, os edifícios quer para o projeto do Estoril quer também os edifícios menos conhecidos do grande público para a instância termal do Vidago.
“Curioso é também o seu pensamento e o seu olhar sobre o saber e como Silva Júnior olhou o tema da Atlântida que vai desenvolver em termos escritos na Revista da Arquitetura Portuguesa” destaca a consultora para a exposição, que ressalva “ a minúcia extraordinária com que o desenhou”.
As fábricas de cerveja Estrela, Fénix e Germânia (atual Portugália), o Magestic Club (hoje Casa do Alentejo), o Hotel Central, do quartel para os remadores da alfândega, da estação aduaneira da Doca de Alcântara, a Escola Superior de Farmácia, o Posto de Medicina Veterinária, as novas instalações fabris da Casa da Moeda e de alteração da Praça do Campo Pequeno, para além de diversas habitações, são as obras mais conhecidas deste arquiteto, erigidas na capital portuguesa.
Cascais tem novo centro de recolha de animais e veículo de emergência
















O novo centro de recolha oficial de animais do concelho de Cascais é um dos mais avançados do país e tem lugar para 45 cães e 45 gatos, instalações clinicas com sala de cirurgia, sala de vacinação antirrábica e de colocação de microchip, espaço de recobro para cães e gatos e também para acolhimento temporário de animais de grande porte. A funcionar na Associação Francisco de Assis, no Zambujeiro, as instalações do novo centro foram financiadas na totalidade pelo município e conta com a colaboração daquela associação para a sua gestão.
O novo centro faz parte da estratégia municipal de defesa da causa animal, iniciada com a publicação do Regulamento Municipal de Bem-estar e Saúde Animal, em 2011, que pode consultar AQUI.
“ Este centro vai permitir, em conjunto com o veículo de emergência médica, uma capacidade de resposta cada vez maior e mais eficaz na defesa da causa animal” afirmou Carlos Carreiras que acrescentou ser este um projeto que é um exemplo da "democracia colaborativa" entre a Câmara Municipal de Cascais e a Associação S. Francisco de Assis. "Mas, não podemos ficar por aqui, este é só mais um passo, ainda que muito importante, no percurso que temos de continuar a fazer para esta causa", disse o autarca.
O Serviço de Intervenção Rápida para Animais, já a funcionar desde Março, é agora reforçado com um veículo em intervenção rápido para transporte de animais em situação de emergência. Esta viatura permite maior conforto no transporte dos animais socorridos na via pública e é apoiada por serviço de acompanhamento médico-veterinário, 24 horas por dia, 365 dias ano.
Desde 1 janeiro 2017, até hoje foram efetuadas 67 intervenções de emergência, capacidade que pode aumentar consideravelmente com as condições agora instaladas.
Mesmo enquanto decorria a inauguração do centro, o Piquete de Intervenção Rápida foi chamado a socorrer um cão, vítima de atropelamento na Estrada de Manique e sem dono conhecido. A recolha fez-se sem incidentes e o cão foi colocado no centro de recolha para posterior rastreio e tratamento de algumas escoriações na pata.
Mas, o objetivo da Associação S. Francisco de Assis é conseguir que os animais recolhidos encontrem uma nova casa e uma nova família o mais rapidamente possível: “ Temos uma elevada taxa de adoção aqui no concelho” referiu João Salgado, vice-presidente da direção da associação, acrescentando que só este ano “foram adotados 225 animais dos cerca de 300 recolhidos”, acrescentando que alguns dos que ainda não foram adotados se encontram em familias de acolhimento.
As políticas de proteção animal do concelho de Cascais são implementadas em estreita colaboração com a Associação São Francisco – Cascais (SFA Cascais), sem prejuízo das competências próprias da autoridade veterinária municipal.
O CRO - Centro de Recolha Oficial de Animais foi garantido no âmbito de uma proposta do Orçamento Participativo.
Notícia SOL: “Nova Iorque que imitar Cascais”
Com praticamente 8,5 milhões de habitantes, e mais de 1.200 km2, o desafio de implementar um sistema semelhante ao Mobi será, seguramente maior do que nos 97,4km2 e 206.000 habitantes do território de Cascais, mas essa será também a mais valia de um sistema integrado.
Vela Campeonato do mundo da classe Dragão pela primeira vez em Portugal
Cascais celebra o brincar, a iniciativa e a criatividade das crianças





















A Bia, o Simão, o João e o Matias foram os quatro Cascalitos-embaixadores da Festa da Criança que começaram por convidar todas as crianças a brincar muito e a tirar umas fotos com eles. As atividades foram para todos os gostos: Para os mais aventureiros houve insufláveis, escalada, slide e atividades náuticas; Para toda a família não faltaram os jogos tradicionais, na esplanada dos pescadores, que se encheu de miudos e graúdos, uns à descoberta e outros a reviverem outros tempos em que não havia computador nem telemóveis para se jogar; Mas, os mais criativos também tiveram os seus espaços com trabalhos de expressão plástica e pinturas faciais. Pelo palco, propriamente dito, passaram muitas crianças que apresentaram momentos musicais e de dança que contribuiram para a grande animação.
"Aproveitamos o dia da criança para receber aqui muitas crianças, pais e avós, mas dar a noção também de que se pode aprender a brincar" afirmou Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais que acrescentou: " A brincar aprendemos um conjunto de atitudes e práticas que são fundamentais para estes jovens cidadãos serem uns grandes cidadãos quando forem mais velhos."
Mas, esta mensagem deixada por Carlos Carreiras, não se ficou só pela Festa da Criança. Na Cidadela de Cascais, teve lugar o Lemonade Festival com atividades, debates e verdadeiros negócios de iniciativa dos mais pequenos, onde a limonada foi a bebida oficial. Tudo organizado para estimular o espirito empreendedor dos mais novos e poderem levar á prática as suas ideias que apresentaram no festival.
Nas bancas de limonada tudo foi pensado e construido pelos alunos das escolas parceiras e havia sabores incriveis e de grande criatividade, como limonada de café, de frutos vermelhos e de baunilha.
Nas bancas de ideias e negócio, as crianças tiveram a oportunidade de desenvolver e levar á prática as suas ideias de negócio. Sendo que o produto das vendas vão servir para ajudar quem mais precisa, sejam instituições de cariz social ou tendo como destinatários familias carenciadas, e até crianças da Guiné, como na banca das GIRLS HAVING FUN que venderam pulseiras feitas pelas próprias com esse objetivo.
O Lemonade festival contou também com sessões de conferências e debate, com oradores de todas as idades, para "dar voz às crianças e debatermos coisas do dia a dia, como os trabalhos de casa, tempos livres, a educação, cidadania e a escola" informou Marta Gonzaga, coorganizadora do Festival.
Nos workshops, os mais novos tiveram oportunidade de aprender a brincar coisas sobre temas dos mais crescidos, como trabalhar o empreendedorismo. sustentabilidade e cidadania, entre outros. "Tudo em prol de um crescimento mais saudável" acrescentou Marta Gonzaga.
Inauguração da Vinha e Horta Comunitária do Murtal











O projeto das hortas comunitárias, e agora também vinhas, têm tido uma grande adesão por parte dos munícipes que reconhecem nestes espaços uma oportunidade para que diferentes gerações convivam, onde os mais velhos transmitem conhecimentos aos mais novos e para que estes possam dar mais valor à terra e ao ambiente. Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, afirmou que “ As hortas comunitárias são um ponto de encontro, de partilha, solidariedade, de troca de experiências e emoções que é aquilo que compõe toda uma comunidade”.
Já são cerca de 440 talhões atribuídos em hortas comunitárias e 30 lotes de vinha no Concelho, mas a lista de inscritos não para de crescer e são hoje mais de 1400 em lista de espera. Por isso a Câmara Municipal de Cascais já projeta comprar mais terreno para satisfazer as necessidades “ Quanto mais entregamos mais a lista de espera aumenta” informou Carlos Carreiras, adiantando que está planeado adquirir o Convento de Santa Maria do Mar, no Arneiro, com cinco hectares de vinha.
“ Estas iniciativas são excelentes” referiu Teresa Ribeiro, a arquiteta responsável por este projeto no Murtal, acrescentando que: “ estimulam muito a criação de micro-comunidades porque as pessoas conhecem-se neste espaço, tornam-se cúmplices e entreajudam-se, o que é muito benéfico em termos sociais”.
Os muitos moradores do Murtal presentes, mostraram-se visivelmente satisfeitos com este ganho para a comunidade: “Sou reformado e não tinha nada que fazer por isso é muito bom ter para onde vir” exclamou José Pires, um dos munícipes a quem foi atribuído um talhão.
“É uma excelente iniciativa do município e enquanto houver espaço para fazer deve continuar a ser feito” disse Patrícia Santos a quem lhe foi atribuído uma parcela de vinha. “Vêm os avós, filhos, os netos, sobrinhos, primos, toda a gente para aprenderem com os mais velhos”, acrescentou.
A Sandra Bernardo também lhe calhou hoje um talhão na horta comunitária. Arquiteta paisagista de formação, mas um pouco afastada da sua formação académica, vê agora oportunidade de se voltar a dedicar ao que tanto gosta, para além disso refere: “ é muito bonito ver tanta gente jovem, em conjunto com gente mais velha, a voltarem a trabalhar a terra”.
Cascais vai ter mais uma Unidade de Cuidados Continuados
Este investimento na saúde vai ao encontro de uma necessidade real da população, cada vez mais envelhecida. A urgência destes equipamentos é a premência de suprir a única lacuna identificada, ao nível dos Serviços de Saúde.
Há cerca de 2 milhões de idosos no país onde a população com mais de 65 anos aumentou, nos últimos 50 anos, 2,8 vezes. A população nesta faixa etária tem vindo a aumentar correspondendo já a 19% da população nacional. Este desenvolvimento, que em parte resulta do aumento da esperança de vida, traduz-se também num crescimento das situações de dependência.
Ora, em consonância com essa realidade, o concelho vem procurando dar uma resposta adequada, aumentando o número de camas para cudados continuados, mas também criando condições para que os equipamentos geriátricos surjam, cada vez mais, junto das populações que deles necessitam. Este projeto em concreto diferencia-se pela aposta na inovação tecnológica, única no país, e pela originalidade de ser servido de gatis e canis, permitindo que os donos não sejam separados dos seus animais de estimação.
Os equipamentos serão construídos na freguesia de S. Domingos de Rana, aproveitando um terreno com mais de 5.300 m2, cujo direito de superfície será cedido à entidade Quimera Saúde, por um período de 50 anos, renovável por períodos de dez.
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