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Biorresíduos dão eletricidade a 15 mil pessoas






























Numa cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa, do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras e representantes das autarquias de Mafra, Oeiras e Sintra, parceiros de Cascais na configuração acionista da empresa, foi inaugurada oficialmente - uma vez que já há cerca de um ano funcionava em regime experimental - a nova unidade de separação ótica e automática de biorresíduos que serve os municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra.
O vice-presidente da autarquia de Cascais, Nuno Piteira Lopes lembraria que só a aposta estratégica dos quatro municípios, "conseguiu dar a volta à empresa transformando a unidade industrial", que vivia em situação de pré-colapso financeiro, "numa estação pioneira no tratamento de biorresíduos", fazendo com que aquela unidade "passasse de passivo a ativo para as quatro autarquias".
Nuno Soares, presidente da Tratolixo, falou desta nova unidade de tratamento mecânico, que duplicou a sua capacidade de resíduos, de 150 mil toneladas ano para 300 mil toneladas ano, reduzindo “a zero por cento o envio de resíduos diretos para aterro”, permitindo também “fazer a separação ótica e automática dos biorresíduos”, que, nas casas dos munícipes das quatro autarquias, são depositados em sacos verdes, fornecidos gratuitamente. Esta é, como referiria Nuno Soares, "uma prática absolutamente diferenciadora do resto do país”. O responsável pela empresa acrescentaria que esta nova unidade permite separar essa fração de biorresíduos - a “que mais peso tem no indiferenciado, quase 50%” -, permitindo que, depois de separada, seja possível tratá-la, “produzindo um composto integralmente utilizado na agricultura e também um biogás que é convertido em energia elétrica” na central de digestão anaeróbia da Tratolixo. Esta energia é, por sua vez, “injetada continuamente na rede, 24 horas por dia, permitindo, já hoje, abastecer em contínuo cerca de 15 mil pessoas”, disse.
O secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa lembraria que, através do pacote financeiro do Portugal 2030, este tipo de investimentos dispõe de um apoio de 400 milhões de euros.
CMC/HC/BN/LB
Elogio ao Ambiente








































A Cascais Ambiente decidiu criar o dia do elogio, procedendo à entrega de diplomas aos seus funcionários destacados pelo profissionalismo no desempenho nas diversas funções. A cerimónia decorreu no Auditório de S. Vicente em Alcabideche.
Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, destacaria o grau de exigência dos munícipes no escrutínio ao trabalho autárquico o que valoriza, ainda mais, os elogios dirigidos aos funcionários.
“No terreno estes funcionários da Cascais Ambiente são os executores que dão a cara por um projeto” que se tem pautado “pelo serviço de excelência a quem vive em Cascais, mas também a quem nos visita”, disse.
“É mais fácil reclamar que elogiar”, disse Luís Capão, presidente da Cascais Ambiente, ainda assim, acrescentaria, “têm sido muito mais os elogios” e lembra que, por exemplo, “o Livro do Elogio é mais caro para uma empresa do que o Livro de Reclamações e não é obrigatório” e é por isso que a valorização do trabalho passa pelo elogio quando o desempenho é de excelência.
O presidente da autarquia, Carlos Carreiras, lembraria que valorizar o trabalho é remunerá-lo melhor, mas quando isso não é possível o reconhecimento da excelência pode ser uma forma de o valorizar também.
“Na Cascais Ambiente, o que temos tentado fazer é promover junto dos nossos colegas aquilo que é a valorização do elogio. Dá muito mais trabalho, a nós cascalenses, fazer um elogio do que fazer uma reclamação e, portanto, isso significa que o trabalho que foi feito por um funcionário, um colaborador da Câmara Municipal de Cascais, seja ele qual for, teve um impacto ainda maior e é isto de facto que nós queremos”, acrescentaria Luís Capão. CMC/HC/BN/LB
Rastreio do Cancro da Mama em Cascais














Tal como aconteceu em anos anteriores, a campanha de Rastreio do Cancro da Mama volta a decorrer em Cascais, desta vez entre 17 de junho até 22 novembro de 2024. Esta é uma iniciativa realizada pela Liga Portuguesa Contra o Cancro - Núcleo Regional do Sul (LPCC-NRS), em parceria com o Serviço Nacional de Saúde (SNS). As mulheres do município, com idades compreendidas entre os 50 aos 69 anos, vão poder contar com uma equipa técnica especializada na área do cancro da mama e com equipamentos digitais novos que potenciam uma melhor qualidade do diagnóstico.
Nesta terça-feira, dia 23 de julho, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e a vereadora da autarquia, Carla Semedo, visitaram a Unidade Móvel de Rastreio do Cancro da Mama que, neste momento, se encontra localizada junto ao Centro de Saúde de Carcavelos, depois de ter estado em São Domingos de Rana.
“Prevenir faz toda a diferença. Para se ter uma ideia, das 40.000 senhoras que já foram convocadas para vir fazer o exame, apenas 20% vieram fazê-lo. Desses 20% que compareceram, 2,5% foram depois seguidas porque tiveram aqui um apontamento. É muito importante, não deixem de vir fazer o rastreio do cancro da mama”, apelou Carlos Carreiras.
A LPCC-NRS garante todos os procedimentos de segurança e higienização diariamente para manter o bom funcionamento das unidades móveis durante o rastreio. Para além da idade elegível, as munícipes devem preencher outros requisitos, como, não apresentarem sintomas ou qualquer alteração na mama; não terem próteses mamárias, não terem realizado mastectomia; e nunca terem tido cancro da mama.
A coordenadora do Rastreio do Cancro da Mama da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Inês Reis, explicou que “este rastreio é realizado via convite por carta. Contudo, mesmo que a senhora não tenha recebido o convite por carta, contacto telefónico ou SMS, pode sempre realizar o rastreio, desde que cumpra os critérios, fazendo o agendamento ou deslocando-se a uma Unidade Móvel”.
Este rastreio é essencial para a prevenção do cancro da mama, devendo ser realizado de 2 em 2 anos. “O circuito está muito bem montado, não só na realização do exame, mas também na avaliação das imagens e da reposta atempada que é dada, nomeadamente às situações em que se deteta alguma alteração”, referiu Nuno Basílio, diretor clínico dos Cuidados de Saúde Primários da Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental.
O rastreio está disponível na Unidade Móvel da LPCC. Consulte os períodos/locais aqui
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Paróquia de Alcabideche inaugura Mural da visita do Papa a Cascais




























A Paróquia de Alcabideche inaugurou este domingo, 21 de julho, o oitavo mural “A Vida Entre Mundos | Habitar a Terra Como Obra de Arte”. A réplica em azulejo da obra original, que foi apresentada durante a visita do Papa Francisco a Cascais, encontra-se no espaço exterior da Igreja Matriz de Alcabideche, localizada no largo de São Vicente.
“O nosso objetivo foi envolver toda a comunidade na pintura do mural. Incluímos «todos, todos, todos», tal como referiu o Papa Francisco”, disse o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, na presença do vice-presidente da autarquia, Nuno Piteira Lopes, do vereador José D'Almeida, dos representantes da Junta de Freguesia de Alcabideche e dos vários munícipes que estiveram presentes na inauguração.
O mural comemorativo, hoje inaugurado, representa a parte final da maior obra de arte do mundo, pintada por mais de 3500 pessoas da comunidade de Cascais, estendendo-se por 3,5 km de comprimento. Este mural em azulejo contou com a bênção do Padre Luís, da Paróquia de Alcabideche. “A nossa fé contagia e vai ao encontro do outro e de quem mais precisa. Foi isso que nos deixou a Jornada Mundial da Juventude e que este mural vem relembrar”, disse o pároco.
Por sua vez, os jovens do Movimento Educativo Internacional Scholas Occurrentes destacaram a união de toda a comunidade na elaboração do mural e que, quando tal acontece, não existem impossíveis.
Recorde-se que a última pincelada do mural foi dada por Sua Santidade, o Papa Francisco, durante a sua visita a Cascais, a 3 de agosto de 2023, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude. Esta obra, que acompanhou o percurso do Santo Padre em Cascais, tornou-se na maior obra plástica do mundo, tendo o Papa Francisco dado a sua contribuição final ao mural com a cor verde, símbolo da esperança para um mural que é uma expressão do encontro de múltiplas realidades distintas, com o tema “Vida Entre Mundos”.
Estas réplicas da última parte do mural original vão estar presentes em todas as nove paróquias do concelho, de forma a perpetuar na história a visita do Papa Francisco a Cascais pela primeira vez.
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Inaugurada exposição “Coco Chanel, além da moda”


































Este sábado, dia 20 de julho, foi inaugurada a exposição “Coco Chanel, além da moda”, no Centro Cultural de Cascais. Nesta exposição, parte da trajetória da designer de moda francesa é contada a partir das suas fotografias pessoais, de obras de arte – representativas das vanguardas artísticas da Paris do século XX – e de peças de vestuário da marca fundada por Coco Chanel há mais de um século e que, até hoje, continua a influenciar a maneira como a moda é pensada e como se vestem as mulheres.
Inédita em Portugal, a exposição é apresentada em exclusivo pela Fundação D. Luís I, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus, podendo ser visitada até ao dia 3 de novembro de 2024.
O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, o presidente da Fundação D. Luís I, Salvato Teles de Menezes, e a curadora Maria Toral, estiveram presentes na inauguração da exposição, que contou também com a presença de dezenas de visitantes no dia de abertura.
“O nosso objetivo é ter sempre uma oferta diversificada e com qualidade, em termos culturais”, referiu Carlos Carreiras. Já Salvato Teles de Menezes destacou que “esta exposição é adequada a um espaço com as características que tem um Centro Cultural, como é o caso”. A curadora da exposição Maria Toral, que tem colaborado nos últimos 10 anos com a Fundação D. Luís I e a Câmara Municipal de Cascais, referiu que “Cascais tem uma oferta cultural maravilhosa”. “Esta é uma exposição distinta, pois trata de moda também. Mas acima de tudo, mostra a relação de Coco Chanel com a arte da sua época”, acrescentou.
Gabrielle Chanel (1883–1971) é uma personagem incontornável na história da moda: dominou a alta-costura francesa durante quase seis décadas e as suas criações, revolucionárias para o seu tempo, inspiraram as mulheres a abandonar os excessos e o desconforto dos espartilhos da moda oitocentista em favor de um novo estilo livre, simples e elegante.
O público não só poderá ver algumas das suas fotografias pessoais, mas ainda obras de alguns dos artistas com quem Chanel partilhou paixões, interesses e inspirações na Paris das primeiras décadas do século passado. Do cubismo, ao dadaísmo e ao surrealismo, os movimentos que ali surgiram foram decisivos em todas as disciplinas, da moda à arquitetura, da dança, ao teatro à literatura.
A mostra “Coco Chanel, além da moda” aproxima o público do espírito e do universo de Coco Chanel através da exploração de uma de suas facetas menos conhecida: a de mecenas e musa de artistas que eram seus contemporâneos, transcendendo as fronteiras da moda.
Imagens de vultos da fotografia como André Kertesz, Man Ray e François Kollar, – incluindo alguns dos retratos mais icónicos de Chanel e cenas do seu lendário apartamento no Hotel Ritz de Paris – dividem o espaço do Centro Cultural de Cascais com obras de Salvador Dalí (que desenhou uma versão do frasco para uma série especial do perfume Chanel Nº5), esculturas de Apel.les Fenosa, pinturas de Tamara de Lempicka, Óscar Domínguez e Josep María Sert, litografias e águas-tintas de Pablo Picasso. A exposição integra ainda uma seção sobre a moda da época, com referências a nomes como Elsa Schiaparelli e Madeleine Vionnet, também elas criadoras cuja influência transcende a passagem do tempo.
“Chanel, além da moda” é ainda pontuada por peças de vestuário da Maison CHANEL, como os clássicos sapatos bicolores de salto raso, malas com alças de corrente (uma inovação introduzida por Coco Chanel), vestidos, conjuntos de tailleurs e saias e casacos de tweed, que são sinónimo de Chanel. São peças das últimas décadas que ilustram perfeitamente o estilo criado por Coco Chanel e que evidenciam o apelo intemporal e a influência duradoura do império que construiu.
Saiba mais sobre a exposição “Coco Chanel, além da moda” aqui
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“A Rua é Nossa” – São Pedro do Estoril


















Nesta manhã de sábado, dia 20 de julho, decorreu a 5.ª ação da iniciativa “A Rua é Nossa”, na Rua Comandante Abel Fontoura da Costa, em São Pedro do Estoril. Com a via fechada ao trânsito automóvel, crianças e famílias participaram em diversas atividades como jogos tradicionais, jogo dos direitos, promoção da atividade física e do bem-estar, alimentação saudável, tendo os mais novos ainda ficado a conhecer as regras de condução na estrada.
“Esta é uma forma criativa de auscultar os nossos munícipes, no sentido de perceber quais são as suas necessidades no que se refere à apropriação da rua e como é que as famílias podem voltar a ter os seus filhos a brincar perto das suas áreas de residência”, referiu a vereadora da Câmara Municipal de Cascais, Carla Semedo. “O que sentimos é que, apesar das pessoas desejarem muito esse novo espaço aberto para as crianças poderem brincar, quando toca ao seu conforto acaba por haver alguma resistência em retirar os carros e deixar de ter o carro à porta de casa. É uma cultura que temos de implementar e caminhar para esta mudança de consciência e sensibilização”, alertou.
Este é um projeto que visa promover a utilização dos espaços públicos urbanos de forma mais inclusiva, segura e acessível para todos os cidadãos. O objetivo principal passa por transformar as ruas e praças em locais de convivência, lazer e cultura, incentivando a participação da comunidade na sua gestão e revitalização.
CMC | DG | NH | CT
Reunião de Balanço “Desporto na Escola” 2023/24
 
    Esta sexta-feira, dia 19 de julho, o auditório do Centro de Caparide acolheu a reunião de balanço do programa “Desporto na Escola”, respeitante ao ano letivo 2023/2024. O encontro contou com a presença de representantes dos vários estabelecimentos de ensino do concelho cascalense, assim como dos responsáveis da Câmara Municipal de Cascais para a área do Desporto. Esta reunião teve como propósito efetuar o balanço das atividades realizadas durante o ano letivo que agora finalizou, tendo sido apresentadas as propostas de atividades para o próximo ano curricular.
Francisco Kreye, vereador com o pelouro do Desporto na Câmara Municipal de Cascais, salientou que o incentivo à prática desportiva nas escolas vai continuar a fazer parte das políticas do município nesta área. “A nossa estratégia não é por acaso. Temos apostado em atividades piloto que têm tido resultado”, disse o vereador. “Cascais pode servir de exemplo para o resto do país, no que diz respeito ao que tem sido feito com o desporto nas escolas”, acrescentou.
O encontro de hoje contou com a entrega do Prémio “Escola Mais Desportiva”, relativo ao ano letivo de 2022/2023, ao Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo. Esta é uma iniciativa que premeia a participação no programa desportivo municipal, assim como a dinâmica desportiva de cada escola. O vencedor e os restantes agrupamentos distinguidos na classificação, foram premiados através da oferta de um subsídio, correspondente à ponderação final obtida.
Destaque ainda para a apresentação dos resultados do Estudo de Avaliação da Competência Motora no 1.º Ciclo. Esta iniciativa, desenvolvida pelo município de Cascais, em parceria com a Faculdade de Motricidade Humana, contou com a participação de 11 agrupamentos, 38 escolas do 1.º ciclo do ensino básico, 44 turmas e cerca de 900 alunos.
Na reunião de hoje, estiveram presentes Marco Pina, diretor do Departamento de Desporto e Atividade Física da Câmara Municipal de Cascais e Ana Patrícia Silva, chefe de Divisão de Promoção da Atividade Física da autarquia, que destacaram igualmente o importante papel desempenhado pelas várias escolas na promoção do desporto.
Para o ano letivo de 2024/2025 haverá mais desporto nas escolas, estando já as atividades a serem preparadas. Pois, em Cascais, “O Desporto Começa na Atitude!”
CMC | DG | MC | PM
Reinvente o seu Bairro: Reabertura do Largo do Chafariz da Galiza
 
    No âmbito do programa municipal "Reinvente o seu Bairro", os alunos da Escola Básica do 1º Ciclo da Galiza participaram no projeto "Melhoria do Nosso Bairro", que visa reapropriar o Largo do Chafariz para usufruto público, devolvendo-lhe a sua função de ponto de encontro em vez de parque de estacionamento.
Saiba mais aqui
Reunião Extraordinária de Câmara 18 julho
 
    Nesta quinta-feira, no Centro Cultural de Cascais, realizou-se a 16ª reunião extraordinária do Executivo Municipal, onde o Plano e Orçamento e a Gestão Patrimonial estiveram em destaque.
Investimento de €56 milhões em habitação e sede operacional em Cascais
Foi aprovada a proposta para autorizar a consulta ao mercado, com vista à contratação de um empréstimo bancário de médio e longo prazo até ao montante de €56.058.000,00. Este empréstimo destina-se à construção de um conjunto habitacional municipal, à nova sede administrativa e operacional da Cascais Ambiente em Trajouce, e à aquisição de um imóvel.
A decisão de solicitar este empréstimo fundamenta-se na Nova Geração de Política de Habitação, na qual as autarquias locais desempenham um papel crucial na implementação de soluções eficazes, devido à proximidade com os cidadãos e ao conhecimento do território. Para responder às necessidades habitacionais do concelho, é necessário um investimento significativo, não abrangido pelo acordo de colaboração entre o Município de Cascais e o IHRU-1.º Direito-Programa de Apoio à Habitação.
O Município de Cascais necessita de contratar um empréstimo até ao valor de €56.058.000,00 para concretizar os investimentos detalhados, uma vez que estas ações não estão contempladas no Plano Plurianual de Investimentos (PPI) para 2024-2028, exceto a ação 05 002 2022/2 23, que possui um valor residual de recursos próprios. As condições dos empréstimos de médio e longo prazo são determinadas pelos artigos 49.º e 51.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, na sua redação atual. Estes empréstimos terão um prazo de vencimento adequado à natureza das operações, não podendo exceder a vida útil do investimento, pelo que se optou por um prazo total de 20 anos.
A Câmara Municipal de Cascais possui capacidade de endividamento para contrair o empréstimo no valor estipulado. Como os investimentos mencionados ultrapassam 10% das despesas de investimento previstas no PPI 2024, é necessário submeter esta proposta à discussão e obter a autorização prévia da Assembleia Municipal.
Durante a discussão desta proposta, o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, destacou vários pontos. Referiu a desorganização herdada do Governo anterior em relação ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no âmbito da Habitação, onde "o anterior primeiro-ministro prometeu que todos os portugueses teriam casa até 25 de abril de 2024, um total de 26.000 casas, um objetivo que se revelou irrealista". Sublinhou ainda que a "Câmara Municipal procurou organizar e cumprir todos os requisitos necessários para a apresentação das candidaturas ao PRR, incluindo a identificação e aquisição de terrenos e a elaboração de projetos completos”. E criticou "a aceitação de candidaturas incompletas pelo governo anterior, que levou a uma sobrecarga no processo".
O atual governo, ao entrar em funções, foi confrontado com a necessidade de resolver estas questões para aproveitar os fundos do PRR, sendo que muitas candidaturas apresentadas eram "meras intenções e não projetos concretos".
Para garantir a continuidade dos investimentos e o funcionamento da Câmara Municipal, o Município optou por solicitar este empréstimo, utilizando a sua capacidade de endividamento, que é significativamente baixa. A contratação deste empréstimo não só assegura a execução dos projetos habitacionais essenciais, mas também protege a autarquia de possíveis interrupções no seu funcionamento.
O autarca afirmou que, caso as candidaturas ao PRR sejam aprovadas, "o montante do empréstimo poderá não ser utilizado, pois os fundos do PRR permitiriam reforçar as rubricas orçamentais necessárias". No entanto, a solicitação do empréstimo é uma medida de precaução para garantir que a Câmara Municipal de Cascais possa continuar a operar eficazmente e cumprir os seus objetivos de desenvolvimento habitacional.
A aprovação desta proposta reflete um compromisso estratégico de longo prazo para responder às necessidades habitacionais do concelho de Cascais, assegurando simultaneamente a capacidade financeira para enfrentar desafios futuros e cumprir com os requisitos legais e financeiros impostos pela legislação vigente.
Alienação da Fração B do Cascais Villa e Requalificação Urbana: Transformação e Compromissos para Melhorar a Entrada de Cascais
Foi aprovada por unanimidade a proposta de submeter à aprovação da Assembleia Municipal a alienação da fração B, atualmente destinada a Terminal Rodoviário, localizada no prédio sito na Avenida D. Pedro, Av.ª Marginal e Rua Costa Pinto Cascais Villa, em Cascais, à Empireshadow, Lda., pelo valor de €3.610.800,00. Esta alienação inclui condições rigorosas: se a fração não for demolida em 24 meses, reverterá para o município com a devolução do valor da venda; e se a fração for demolida, mas o novo edifício não for construído no prazo de 6 anos, a Empireshadow, Lda. terá de pagar ao Município o dobro do valor de venda.
O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes, esclareceu detalhadamente a complexidade e a dimensão da operação urbanística em curso na entrada de Cascais. Segundo o Vice-Presidente da autarquia, “toda a operação no sentido lato que está a ser feita na entrada de Cascais é uma operação de grande envergadura e de uma enorme dimensão”. Explicou que esta transformação começou com a “renovação do quarteirão do Aushan, que resultou na criação de uma extensa zona pedonal e ajardinada, ligando o Parque Palmela ao final do quarteirão do Aushan”.
Destacou que “há uma grande intervenção prevista para o CascaisVilla, alinhada com os desejos da maioria da população de Cascais de ver aquele edifício demolido”. Afirmou que, “para viabilizar esta demolição e a construção de um novo edifício, foi necessário transferir o terminal rodoviário para uma nova localização próxima da anterior, apesar de separada pela Avenida D. Pedro”. O Vice-Presidente sublinhou que, “ao analisar o raio em torno da estação, não havia outro local viável para o novo terminal”.
Com a transferência do terminal já concluída, a aprovação desta proposta de alienação da fração B é o passo seguinte, que permitirá a demolição do CascaisVilla. Nuno Piteira Lopes anunciou que o projeto de demolição já foi submetido à Câmara e que se espera iniciar a demolição até ao final de setembro.
Referiu que o “novo projeto imobiliário que substituirá o CascaisVilla não será um edifício único e compacto, mas sim dividido em duas estruturas separadas por uma ampla zona pedonal. Esta zona pedonal estará alinhada com o túnel existente na Avenida D. Pedro, que foi recentemente requalificado, pintado, iluminado e equipado com videovigilância, sendo encerrado das 23:00 às 06:00”.
Além disso, o Vice-Presidente destacou que a requalificação inclui também a melhoria do túnel mais a oeste do terminal rodoviário, com novas pinturas, iluminação, segurança e lavagens regulares. “Estes túneis requalificados, junto com a sincronização dos semáforos e passadeiras, visam garantir a segurança dos peões durante todo o processo de transformação urbana".
Assim, a alienação da fração B e a subsequente requalificação do espaço urbano representam um compromisso estratégico da Câmara Municipal de Cascais para melhorar significativamente a entrada da cidade, promovendo a mobilidade, a acessibilidade e a segurança para todos os cidadãos, enquanto se cumpre com as exigências legais e financeiras estabelecidas.
Controlo Financeiro e Projetos Comparticipados, Coletividades, Juntas de Freguesia, Projetos Estruturantes, Obras Municipais, Manutenção e Trânsito, Ambiente, Cultura e Democracia Participativa foram outros dos pontos setoriais discutidos na reunião.
CMC
 
Sausalito dá nome a Praça de Cascais


































A Praça Sausalito em Cascais, instalada em plena Marina de Cascais, ostenta uma estátua, Bolinar, (navegar ao sabor do vento), um símbolo da cidade californiana geminada com Cascais desde 2013.
Francisco Kreye, vereador da Câmara Municipal de Cascais com o pelouro das relações internacionais, lembrou que “em 2018, a autarquia portuguesa decidiu enviar a Sausalito dois funcionários calceteiros que construíram em plena cidade uma praça, a praça Cascais, que tem, em calçada portuguesa, uma Rosa dos Ventos.
Este ano foi a vez de Sausalito construir em Cascais a sua Praça assinalando onze anos de geminação entre os dois municípios.
A cerimónia, presidida pelo autarca de Cascais, Carlos Carreiras, contou com a participação do homólogo norte-americano, Ian Sobieski e com a presença do embaixador dos EUA. O autarca cascalense lembrou que a geminação criou laços de proximidade entre os dois municípios que “assentam em valores que se partilham”. Foi, também, recebida a equipa juvenil de vela de Sausalito que vem competir com a equipa cascalense, um intercâmbio que ocorre todos os anos, intercaladamente, em Cascais e em Sausalito.
Francisco Kreye, o vereador com o pelouro das Relações Internacionais, realçou os momentos de partilha entre cascalenses e estes californianos, quando, todos os anos “os jovens de um e do outro município cruzam o Atlântico em iniciativas de partilha de culturas”, mas também a relação entre os dois clubes navais, e o intercâmbio de velejadores, ora realizado em Cascais ora em Sausalito.
Também Bernardo Corrêa de Barros, presidente do Turismo Cascais, lembrou a semelhanças entre estes dois municípios separados pelo Atlântico: “São imensas”, diz Corrêa de Barros. “Em primeiro lugar diria, o povo. O povo de Sausalito é muito acolhedor, tal como o povo de Cascais, a Baía é outra das grandes similaridades e, se olharmos bem, Sausalito até tem uma ponte, a Golden Gate, que é igual à nossa ponte sobre o tejo. Mas, mais importante, são os valores”. E deixa um desafio: “Que os nossos queridos cascalenses vão a Sausalito beber um bocadinho do que é aquela cidade maravilhosa”.
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