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Cidadania e Participação

Encontro Nacional de Jovens Debate o Futuro

“Os jovens são o nosso futuro e o nosso presente também”, afirmou Catarina Marques Rodrigues, moderadora do Fórum do Futuro: Ensino Superior.

O segundo dia do Encontro Nacional de Jovens voltou a juntar mais de 500 participantes de todo o país, mas também de outras partes do mundo.

O primeiro Fórum do Futuro do dia foi dedicado ao tema do Ensino Superior e contou com a presença de David Justino e de Eduardo Marçal Grilo, antigos ministros da Educação, para apresentarem as suas ideias e pontos de vista sobre o tema. A moderar o debate esteve Catarina Marques Rodrigues, jornalista da RTP, que adiantou: “pensar como é que podemos estar no ensino superior, escolher o melhor curso e fazê-lo da melhor maneira é essencial para sermos melhores jovens e melhores adultos no futuro”.

A jornalista considerou ainda que este Encontro Nacional de Jovens é “super útil porque permite pensar na juventude e no futuro em vários prismas: política, informação, direitos humanos, igualdade ou economia. Nós seremos jovens tão mais ricos quanto mais pensarmos nas várias dimensões”.

A seguir, decorreu o Youth Summit que abordou os temas “defender os direitos humanos na era do multiculturalismo” e “novas formas de ativismo político”.

Um dos oradores deste painel foi Chris Arnold, diretor da World Merit, uma organização que procura valorizar e potencializar as qualidades dos jovens de todo o mundo e que os incentiva a criar oportunidades transformadoras. Para apresentar o seu trabalho, a World Merit trouxe até ao Encontro Nacional de Jovens 11 representantes que já implementaram projetos que tentam mudar vidas e cumprir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Durante o Youth Summit alguns jovens participaram em sessões de trabalho com o objetivo de desenvolver novos direitos em resposta à questão do Conselho Nacional de Juventude: “Se a Declaração Universal dos Direitos Humanos fosse escrita hoje, como seria?”

Neste segundo dia ainda houve espaço para um Fórum do Futuro dedicado à Economia e, pelas 21h30, Fernando Alvim vai receber Marques Mendes para o “What’s Up?”.

O Encontro Nacional de Jovens continua amanhã e termina com a Festa de Encerramento de Cascais Capital Europeia de Juventude 2018.

 

Encontro Nacional no fecho da Cascais Capital Europeia da Juventude

“É o último evento da Capital Europeia da Juventude e é com muito entusiasmo que o fazemos”, destacou Hugo Carvalho, presidente do Conselho Nacional de Juventude (CNJ) reunido nos próximos três dias no Centro de Congressos do Estoril.
O presidente do CNJ revelou ainda que neste encontro vão estar a fazer muitas coisas, uma delas será finalizar uma campanha que decorre há três meses sobre os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. “Desafiámos centenas de jovens no país todo a reescrever a declaração. Há 250 jovens que vieram de todo o país, de propósito, para fazer este exercício em que têm de pensar que se fossemos nós a escrever a declaração hoje como seria? Já ouvimos várias coisas, desde o direito a estar offline, ao direito à internet, à água potável ou à eletricidade”, adiantou Hugo Carvalho. 
 
O evento conta com a presença de mais de 40 oradores, personalidades públicas do país, do desporto, da comunicação social ou da política. “Vêm para falar de assuntos da juventude nestes Fóruns do Futuro que preparámos”, realçou o presidenta da CNJ, acrescentando: “Vamos ter noites animadas a nível cultural, com coisas mais malucas como o Fernando Alvim a falar de política com o Marques Mendes ou a falar do artigo 13 com alguns dos youtubers mais conhecidos do país”.
O Encontro Nacional da Juventude conta com 498 inscritos mais aqueles que ainda podem aparecer, porque as portas estão abertas e a entrada é livre. Segundo o presidente do CNJ estão representadas as 25 regiões do país, da Madeira aos Açores, do Alto Minho a Trás-os-Montes até ao Algarve. “Vêm de todo o país porque nos interessa ter aqui histórias diferentes e é isso que acrescenta valor”.
 
Também presentes estão as várias organizações parceiras do Conselho Nacional da Juventude, algumas com os dirigentes e outras com stands onde apresentam o trabalho que realizado, como é o caso da DNA Cascais, com o projeto Escolas Empreendedoras e o Cascais Get Real, do Instituto Português do Desporto e Juventude, da Associação de Escoteiros de Portugal, do Corpo Nacional de Escutas, das Conferências do Estoril com o Youth Summit, da Juventude Popular, da Juventude Comunista Portuguesa, da Juventude Social Democrata e ainda a banca das Eleições Europeias que está a incentivar os jovens a votar em maio de 2019.
O primeiro Fórum do Futuro da abertura do Encontro Nacional da Juventude contou com a presença de Maria de Belém e de Maria do Céu Santo. Neste painel falou-se de Saúde no futuro e que desafios se colocam aos jovens nesta matéria. A médica de Ginecologia e Obstetrícia, Maria do Céu Santo, oradora deste primeiro painel, considera que no futuro, mais do que a medicina terapêutica, vai ser preciso apostar na medicina preventiva e, neste sentido alerta para a importância do debate se alargar a todas as gerações, já que, como referiu, “a juventude é um estado transitório”. É por isso importante, defendeu a clínica, que “as várias gerações conversem sobre o que é importante mudar” de modo a que se privilegie mais “a prevenção da doença do que a própria terapêutica e quais são as atitudes físicas, alimentares e de exercício que possam tornar os nossos jovens adultos saudáveis no amanhã, consumindo menos recursos médicos”.
 
Maria do Céu Santo abordaria ainda a importância de preservar o Serviço Nacional de Saúde designadamente aumentando o investimento em recursos nos serviços de saúde públicos, sob pena de “os hospitais do estado se transformarem amanhã em hospitais geriátricos”. A médica explica que a solução do recurso aos hospitais privados não é uma solução para todos, já que os seguros de saúde discriminam os mais idosos.
A obstetra lembra que “as novas tecnologias são fundamentais”, e que já estão a mudar drasticamente a medicina: “Já temos hoje a cirurgia robótica e isso há uns anos isso era impensável.” Mas deixa como principais conselhos a mudança do “estilo de vida, desde a alimentação, ao exercício, mas um exercício adequado a cada pessoa” e não generalizado. “Não é o exercício de alto impacto que estamos a fazer muitas vezes o adequado para cada pessoa”, diz Maria do Céu Santo defendendo ainda que a tendência da indústria farmacêutica vai no sentido da personalização do medicamento.
Neste primeiro dia decorreram ainda um Fórum do Futuro dedicado à Política, com Pedro Duarte e Helena Roseta, e outro dedicado À Informação e Liberdade de Expressão, com Fernando Esteves e Catarina Carvalho, moderado por Diogo Queiroz Andrade. Depois do jantar vai ainda decorrer uma sessão com Fernando Alvim, sob o nome, “What’s Up?”, que vai abordar temas como o Artigo 13 e o Fim da Internet.
 
Cascais ainda é Capital Europeia da Juventude e para terminar o ano em grande além do Encontro Nacional de Juventude vai decorrer ainda, na sexta-feira, a Festa de Encerramento que vai contar com nomes como Funk2You, HMB, entre outros.
 
 

A Magia do Natal já está em Cascais

A Cascais Christmas Village já foi inaugurada. Venha fazer uma "Viagem à Magia do Natal" no Parque Marechal Carmona.

Os duendes, os soldadinhos de chumbo, as renas, a Mãe Natal e o Pai também já estão todos à sua espera. Na tarde de 7 de dezembro fomos até à Vila de Natal, que este ano conta com muita magia mas também com história e muitas atividades para os mais pequenos. A Cascais Christmas Village vai estar aberta até ao dia 1 de janeiro de 2019 portanto aproveite e embarque com a família nesta autêntica “Viagem à Magia do Natal”.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, destaca que nesta época “renovamos sempre a esperança, a alegria e o espírito de família, de partilha e de confraternização, porque o grande objetivo que devemos ter é prolongar este espírito de Natal ao longo de todo o ano”.

Na visita ao Parque Marechal Carmona, o presidente revelou que “a Vila de Natal tem muitas oportunidades, desde a Aldeia Nazarena ou ver como é que os Soldados Romanos viviam, como é que faziam as suas armas e como é que faziam a sua comida. Mas também se pode conhecer o Pai Natal, que vai estar cá em permanência pelo que é um bom momento para virem os avós, os netos, os pais e os bisavós, uma vez que, felizmente, temos cada vez mais bisavós” Carlos Carreiras acrescentou ainda que “o convite fica feito, venham todos à Vila de Natal, até ao dia 1 de janeiro.”

Este ano a Cascais Christmas Village está repleta de atividades e locais para ver e conhecer. Há a típica casa do Pai Natal mas também há a Casa do Mago e o Bosque Encantado dos Duendes, que fica mesmo ao lado do Comboio Encantado que faz brilhar os olhos dos mais pequenos. Ao lado da pista de gelo há também uma rampa de gelo para os mais corajosos e a zona de alimentação para aconchegar o estômago nestas noites de dezembro. Mas há muito mais para ver e experimentar, como o Globo de Neve ou o Marco do Correio que ainda recebe cartas que vão ser enviadas para o Pai Natal. Os Reis Magos também já estão no acampamento e, em breve, devem deslocar-se para o Presépio Vivo para entregarem os presentes ao Menino Jesus que vai nascer.

Além da Vila de Natal, Cascais já encarnou o espírito da quadra por completo portanto a partir de agora, já pode vir conhecer todas as atrações natalícias que o concelho tem para quem cá vive ou o visita. Pintado a vermelho, verde e branco, as ruas da Vila já estão iluminadas, há uma Roda Gigante na Baía de Cascais onde pode ver as iluminações de outro prisma ou ir até ao Jardim Visconde da Luz fazer algumas compras no Mercado de Natal, sem esquecer o magnífico jardim de natal que está em frente ao edifício da Câmara Municipal de Cascais mesmo a caminho da Cascais Christmas Village que está de regresso ao Parque Marechal Carmona.

Conheça aqui todas as informações e horários da Vila de Natal de Cascais em 2018.

 

Património Cultural e Turismo em Congresso numa relação saudável

O Turismo Cultural já movimenta mais mil milhões de turistas em todo o Mundo e pode vir a movimentar mais de 4 mil milhões, adiantou Raúl Filipe, presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, na sessão de abertura do Congresso Internacional do Turismo e Património Cultural, sob o tema das “Villae Romanas: Desafios para a investigação e Inovação”. Este congresso decorre entre 6 e 8 de dezembro no auditório da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, e vai cruzar e identificar fronteiras entre Património Cultural e Turismo.

O que pode o Turismo dar ao Património Cultural e, em que medida este pode valer ao turismo? Raúl Filipe, presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril falou da importância desta atividade económica, como uma área estratégica e da sua importância para a valorização do património, defendendo o “conservacionismo utilitário” em oposição a um certo fundamentalismo "preservacionista” e uma atividade turística planeada, sustentável.

“Num mundo em que o trabalho deixou de ser eminentemente braçal, os turistas procuram algo mais do que o sol e a praia e o descanso do físico e optam por férias ativas ou onde muitas vezes a componente cultural desempenha o motivo principal nas escolhas do destino”, disse o presidente da Escola Superior de Turismo do Estoril, recordando alguma da história da presença do património cultural na esfera do turismo, designadamente a Carta do Turismo Cultural, na Convenção de Bruxelas, assinada em 1976: “Segundo a Organização Mundial do Turismo, o património cultural nutrifica o turismo pelo que a relação entre ambos é estreita e biunívoca. Se os bens patrimoniais se convertem em fatores de atração turística estamos perante capital que é necessário salvaguardar gerir e potenciar, mas há que ter consciência que o valor do património transcende os usos turísticos que dele possam ter”.

Raúl Filipe alertou para o facto de “eventuais agressões e descaraterizações implicarem a delapidação desse capital que é fator determinante na diferenciação dos destinos turísticos”, mas lembrou também que muito do património cultural apenas ainda hoje existe por efeito do turismo e, em muitos casos, foi o turismo que permitiu que existissem verbas para o restauro de uma determinada peça de arte ou para que um edifício histórico, que estava condenado à ruína, fosse transformado em unidade de alojamento ou museu e perdurasse até aos nossos dias”.

Para se ter a noção da evolução deste turismo cultural, Raúl Filipe lembraria que em 1950 movimentava 52 milhões de turistas em todo o Mundo, que em 2012 chegaria aos mil milhões, que em 2020 se prevê atinja os 2 mil milhões e que em 2050 se estima consiga movimentar mais de 4 mil milhões de turistas.

Sob o ponto de vista económico refira-se que, este ano, a Confederação de Turismo de Portugal estima que, em matéria de receitas, o turismo em Portugal possa bater um novo recorde, atingindo os 17 mil milhões de euros, revela o Expresso.

 Mas o que pode o Património dar ao Turismo? Esta era a pergunta que se seguia. Falaram disso a Diretora-Geral do património Cultural, Paula Araújo da Silva e arquiteta Leonor Picão, da Direção de Valorização da Oferta do Turismo Portugal, em representação da secretária de Estado do Turismo, mas seria Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais a avançar com um exemplo flagrante do contributo do património cultural para a divulgação de um destino turístico.

Carlos Carreiras referiu-se à campanha anual de arqueologia subaquática, reconhecida pela Unesco, que, apesar de um orçamento anual não superior aos 30 mil euros, resultou, aquando da descoberta nas águas de Cascais da Nau da Carreira das Índias, apresentada em setembro, numa notícia que suscitou a atenção mundial em mais de 24 línguas.

"Foi a notícia com a palavra Cascais que, até hoje, chegou ao maior número de pessoas”, lembrou Carlos Carreiras, acrescentando: "Qualquer campanha de promoção que fosse desenvolvida a partir da Câmara Municipal de Cascais não conseguiria ter esta dimensão”.

Anfitrião deste I Congresso - que tem na sua comissão científica o Professor José d’ Encarnação e Doutores Guilherme Cardoso e Maria Mota Almeida - Carlos Carreiras defendeu que "perante uma atualidade marcada pela maior competitividade entre territórios, mais até do que entre países", quanto mais se apostar naquilo que diferencia os diversos territórios , mais se tornam atrativos e competitivos. Carlos Carreiras falou da estratégia da autarquia em matéria de património cultural que, disse, assenta em “três pilares: identificação do património, proteção e divulgação”. É aliás neste contexto que, este ano, a Vila Romana de Freiria sofreu um conjunto de intervenções que permitem que todo aquele patrimónia possa ser visitado por todos. 

Veja aqui o programa 

H.C.

 

Já Começou a Semana da Coesão Social

Entre os dias 4 e 7 de dezembro decorre em Cascais a Semana da Coesão Social: Um Futuro Onde Todos Contam e para assinalar o início deste evento foi apresentado o livro Cascais Social.
As portas da Universidade Nova SBE foram abertas esta tarde, dia 4 de dezembro, para o Futuro Onde Todos Contam ao acolher a Sessão de Abertura da Semana da Coesão Social e o Lançamento do Livro Cascais Social: História de um Percurso Secular.
Ao longo desta Semana, a Rede Social de Cascais vai debater e delinear o futuro da Coesão Social no concelho com cidadãos, profissionais, empresários, académicos e políticos de forma a identificar os principais problemas existentes e a propor medidas concretas a adotar até 2030  
 
Frederico Pinho de Almeida, vereador na Câmara Municipal de Cascais, explicou o motivo desta semana ser dedicada à Coesão Social e quais são os grandes objetivos deste evento:
“Esta Semana vem enquadrada pelo culminar do processo de diagnóstico social que por um lado tem como objetivo fazer a partilha do estudo que foi realizado ao longo dos últimos dois anos e fazer uma reflexão sobre estudo de forma a definirmos agora o plano de desenvolvimento social, ou seja, as grandes linhas estratégicas para os próximos anos em termos de intervenção social e para isso, nada melhor do que ter aqui a rede de todos os parceiros para podermos fazer essa projecção”.
 
O vereador adiantou ainda um pouco sobre o programa previsto para esta semana destacando os “seminários com convidados especialistas em determinadas áreas e painéis mais disruptivos naquilo que é a questão técnica” acrescentando ainda que a Semana da Coesão Social vai contar com “um painel com deputados de cada um dos grupos parlamentares de forma a perceber qual é a visão de cada partido sobre a intervenção social, de uma forma mais macro mas obviamente ajustada aqui à realidade de Cascais”.
 
A sessão de abertura da semana que vai delinear um Futuro Onde Todos Contam contou também com uma “Dança Inclusiva” apresentada pela Organização Cercica. Posteriormente, decorreu ainda o Lançamento do Livro “Cascais Social: História de um Percurso Secular” escrito pela Dr.ª Cristina Pacheco. Esta é uma obra que retrata a evolução da intervenção social no concelho de Cascais desde o século XIV e que para Frederico Pinho de Almeida, vereador que detém o pelouro do Desenvolvimento Social, “é um livro extraordinário. A Dr.ª Cristina Pacheco fez um trabalho absolutamente magnífico”. O vereador destaca esta obra porque “este é o primeiro livro que vem, pela primeira vez, fazer a análise e retratar a intervenção social no concelho de Cascais desde o século XIV até aos finais do século XX.” Frederico 
Pinho de Almeida destacou ainda a utilidade do livro “que além de mostrar a evolução apresenta dados históricos absolutamente notáveis que nos permitem conhecer realidades que não conhecíamos em termos de intervenção social ao longo destes séculos”.
 
A Semana da Coesão Social começou aqui, mas sempre com os olhos postos num Futuro em que Todos Contam. Conheça aqui todo o programa deste evento e das iniciativas que vão decorrer até ao dia 7 de dezembro. 
 
FMC

 

“Do Lixo à Nossa Arte” já está em exposição

Valor angariado com o leilão das obras de arte construídas a partir de lixo vai reverter para apoiar na recuperação das áreas ardidas do Parque Natural Sintra-Cascais.
A exposição foi inaugurada no dia 3 de dezembro, na Universidade Nova-SBE, onde vai estar patente ao público até ao dia 13. Durante a mostra, as obras vão estar a ser leiloadas na internet. 
 
Em outubro, foram realizadas algumas ações de recolha de lixo nas praias do concelho com o objetivo de limpar as praias, mas também de construir obras de arte de forma a sensibilizar a população para a problemática do lixo marinho. Daqui veio a matéria prima que foi entregue aos artistas Clo Bourgard, Forest Dump, Pedro Vertsteeg, David de Sousa e Pat Lucas Nunes e Melo para transformarem o lixo, em arte.
 
Sobre esta exposição e iniciativa, Joana Balsemão, vereadora na Câmara Municipal de Cascais, referiu que “gostava muito que estas obras sensibilizassem as pessoas a não deixar o lixo na areia.”
 
A vereadora relembrou que no último dia da recolha de lixo referiu aos 200 voluntários que não devíam estar ali, porque "num mundo ideal não existiria lixo nem no mar, nem em terra. Mas, já que isto acontece, ainda bem que temos tantos voluntários para o recolher e que hoje podemos ver esse lixo transformado em arte e em obras tão bonitas”. A vereadora sublinhou que na exposição há “obras que representam a pegada ecológica que o homem deixa nos oceanos e outras que representam a pegada do consumo que o artista refere como ganância, que é o consumo desenfreado do homem. Tudo isto deixa as suas marcas e essas marcas estão aqui hoje traduzidas em obras de arte”, acrescentou Joana Balsemão. 
 
Pedro Vertsteeg é um dos artistas que produziu uma das obras presentes nesta exposição. Nessa obra, o artista disse que decidiu “representar o habitat dos peixes e o estado da água mundial, que está muito suja”, mas que também optou por “representar uns pulmões que refletem a respiração de todos estes animais e também a nossa.”
 
“Do Lixo à Nossa Arte” é uma iniciativa da Take C’Air que conta com o apoio do Movimento Claro, da Cascais Ambiente e da Câmara Municipal de Cascais. Nesta segunda fase o projeto ainda contou com o apoio da Nova SBE, CROWN, Carlos Pissara, Estoril for Press, Quinta do Ferro e FoodEventsNetwork.
 

Lançada a primeira pedra das novas instalações da Fundação AMI em Carcavelos

A nova sede e equipamentos de apoio social da Fundação de Assistência Médica Internacional (AMI) vão ser construídos no Bairro de São Miguel das Encostas.
A primeira pedra já está lançada. A partir de agora, a nova sede e instalações da Fundação AMI vão começar a ganhar forma. Entre as ruas de São Gabriel e São José, em Carcavelos, vai ser construído um empreendimento com várias valências sociais, como uma unidade de cuidados continuados, com capacidade para 40 camas e área de fisioterapia, uma residência sénior, que poderá acolher até 62 pessoas, e ainda uma unidade escolar com creche e escola pré-primária para 88 crianças.
 
Além da sede da fundação e dos equipamentos de cariz social, as novas instalações vão contar também com uma unidade cultural que vai ter um museu, zona de exposições, biblioteca, sala de formação, restaurante e ainda um auditório com capacidade para 300 pessoas.
 
Para o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, receber as novas instalações e equipamentos da Fundação AMI no concelho “é mais uma forma de, num tempo de fluidez, vincarmos a perenidade dos nossos valores humanistas”. Carlos Carreiras fez ainda questão de “reconhecer o extraordinário trabalho humanitário e solidário do Dr. Fernando Nobre e da AMI”, que destacou como exemplar e que espera poder trazer este trabalho para Cascais contando com o reforço da presença da AMI.
 
Já para Fernando Nobre, presidente da AMI, o lançamento da primeira pedra das novas instalações e equipamentos representa a determinação da fundação “em aumentar a sua capacidade operacional na prossecução da sua ação humanitária em prol dos seres humanos em Portugal e no Mundo, como tem feito e demonstrado há já 34 anos”.
 
Com este projeto, a Fundação AMI “pretende dar respostas concretas a necessidades reais da população portuguesa, assim como, reforçar a sustentabilidade social, cultural, económica e financeira da Fundação”, sublinhou Fernando Nobre.
 

A Voz dos Jovens fez-se ouvir em Cascais

Inserida na Semana da Educação, a primeira assembleia de delegados de turma do ensino secundário, redes pública e privada, decorreu a 28 de novembro no auditório dos Salesianos do Estoril. Dia 29, realizou-se a segunda, na Secundária de Carcavelos.
 
A Assembleia de quarta-feira foi moderada pelas jovens Vitória Lopes, Maria Canning e Madalena Máximo e contou com a presença de cerca de 120 delegados de turma do ensino secundário de Cascais. Sob o tema Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, os representantes eleitos nas turmas lançaram várias perguntas ao Executivo da Câmara Municipal. Nesta sessão estiveram presentes as escolas Secundária de Cascais, Básica e Secundária da Cidadela, Básica e Secundária de Alvide, Profissional de Teatro, Secundária de São João do Estoril, Colégio Amor de Deus e Salesianos do Estoril.
 
A sessão de quinta-feira contou com os moderadores João Lobo, da Escola Secundária de Carcavelos, Rodrigo Simões, dos Salesianos de manique e Mariana Marujo, da Escola Básica e Secundária Frei Gonçalo de Azevedo. Presentes estiveram mais de 100 alunos das escolas Básica e Secundária de Carcavelos, Secundária Fernando Lopes Graça, Matilde Rosa Araújo, Frei Gonçalo de Azevedo, Colégio Marista de Carcavelos, Salesianos de Manique.
 
Para responder às questões colocadas pelos jovens das várias escolas esiveram presentes Carlos Carreiras, presidente da autarquia, Joana Balsemão, vereadora nas áreas de Qualificação Ambiental e Estrutura Verde, Alterações Climáticas, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), Cidadania e Participação, e Frederico Pinho de Almeida, vereador que detém, entre outros, o pelouro Educação. 
 
"Esta é uma iniciativa muito importante", considera Joana Balsemão. "São 120 alunos que nos trazem aqui as suas inquietações, os seus pedidos de esclarecimento e, sobretudo, muitas ideias”, acrescentou, adiantando ainda que para o Executivo, esta sessão “ajuda a perceber quais são as preocupações, qual é que é a forma de pensar e eventuais soluções em que não tínhamos pensado". Um modelo que, para a vereadora da Cidadania, é muito produtivo: "queremos que estes laços fiquem, que se sintam à vontade para nos conctatar sempre que for preciso e se sintam inspirados para arregaçar as mangas e fazerem também a parte deles”.
 
Cada escola teve espaço para perguntas através dos respetivos porta-vozes em duas rondas. Para cada questão, o Executivo dispunha de 6 minutos para responder tendo ainda os alunos a hipótese de réplica caso considerassem a resposta insuficiente.
 
O tema definido para esta sessão foi o Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável e dentro desta área os jovens lançaram perguntas e sugestões relacionadas com a problemática dos plásticos, fiscalização ambiental, mobilidade, reciclagem, dejetos caninos, acessibilidade, envelhecimento saudável, limpeza de ribeiras e mar, estado das infraestruturas, requalificação de áreas ardidas, construção ao longo da costa e incentivos ao uso de veículos elétricos.
 
Por exemplo, no Estoril, os alunos quiseram saber "porque é que na sua escola (Salesianos do Estoril) não há pontos de recolha para reciclagem". Um desafio que vai em breve ser encarado pela Cascais Ambiente.
Quiseram ainda saber, "porque é que não existem mais dispensadores de sacos para dejetos caninos". Carlos Carrerias explicou que "há dispensadores em número suficiente, mas é preciso educar os donos", ou seja, "tem de haver uma mudança cultural". Joana Balsemão esclareceu ainda que "infelizmente, as pessoas levam os sacos para casa para outros fins". Perante isto, os jovens perguntaram "porque é que não há mais fiscalização, ou se aplicam multas?" Numa resposta mais direta aos jovens, a vereadora confirmou que, a partir de janeiro de 2019, a Câmara Municipal vai  promover a fiscalização, primeiro com caráter de sensibilização e depois aplicando coimas a comportamento que prejudiquem o ambiente de acordo com o que está previsto na lei.
 
Em Carcavelos, as perguntas recaíram sobre a requalificação de áreas como o Vale de Polima, ou a Quinta do Barão e a Quinta dos Ingleses. Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal explicou que no caso do vale de Caparide, "a CM já comprou o Casal Saloio que é sobranceiro ao vale onde estão as Ruínas Romanas de Freiria". Porém, o autarca explicou que "à volta existem sete bairros que estão a ser legalizados e esperamos a concluir o Plano de freiria para fazer ali um grande Parque urbano". As duas restantes zonas, enquanto propriedade privada, estão foram da alçada municipal. "A Quinta do Barão tem um plano de pormenor aprovado há muitos anos, mas não foi concretizado por diversos fatores (falência da empresa, etc). Se não avançar vamos "deitar esse plano abaixo". Quanto à Quinta dos Ingleses, o presidente da Câmara trouxe a terreiro compromissos antigos que punham em causa a própria Câmara: "se não cumpríssemos estávamos obrigados a pagar perto de 300 milhões de euros e a ter de permitir tudo o que tinha sido aprovado na década de 60, que era muito mau. Conseguimos reduzir a pressão urbanística e criar outras infraestruturas".
 
A preocupação dos jovens prendeu-se também com o Festival Musa que, como explicou Carlos Carreiras "vai ter de encontrar outro local e adaptar-se às novas circunstâncias". Os alunos quiseram saber porque ainda vai parar tanto lixo às ribeiras e ao mar, ou porque não há nas escolas mais projetos para limpar as praias. Um apoio bem-vindo, mas que, como explicaram o presidente da Câmara e a vereadora Joana Balsemão, será mais ao nível da sensibilização porque as praias são limpas todo o ano de forma sistemática e mecanizada "se o vosso objetivo é contribuir, gostávamos de nos sentar convosco!".
 
Já quanto às ribeiras, Joana Balsemão confirmou que está em desenvolvimento uma campanha de sensibilização: "as pessoas têm de perceber que tudo o que atiram para a sarjeta vai parar ao mar". Em cima da mesa estiveram ainda questões sobre o aproveitamento de energia eólica, e outras fontes renováveis, ao que Carlos Carreiras disse ser tudo possível. "Entrem em contacto connosco porque através da área da Juventude ou do Ambiente queremos discutir essas ideias".
 
Destacando-se do tema deste ano de "A Voz dos Jovens" a questão de como pode o ambiente contribuir para reforçar a coesão social, colheu de Frederico Almeida uma resposta que pode servir de modelo para o desenvolvimento de projetos noutros locais: "O bairro da Torre, em Cascais também tinha problemas por estar sujo e degradado. Com a participação da Associação de moradores e da Junta de Freguesia conseguimos que os moradores reconhecessem o espaço como seu e juntos criámos ali um museu público de arte urbana que está espetacular. Isto foi possível porque as pessoas trabalharam com a comunidade". "Um exemplo que teve lugar também na comunidade do Alto dos gaios e na própria escola de Carcavelos, onde todos se uniram em torno de um projeto do Orçamento participativo para conquistar a bancada retrátil em que vocês estão sentados", lembrou a vereadora da Participação.
 
E como atribuir incentivos aos cidadãos por boas práticas? "Através da APP City Points", respondeu Carlos Carreiras. "É uma espécie de moeda local que permite acumular pontos e depois trocar por serviços, por exemplo".
 
Atentamente, os alunos ouviram estas e outras perguntas e as respostas dadas pelo Executivo demonstrando grande atenção e interesse e que em breve vão ficar disponíveis em www.cascaisparticipa.pt para consulta por parte de todos.
 
Um dos alunos presentes na sessão, Duarte Neves, destacou esta iniciativa como “um bom incentivo para as escolas conseguirem expressar a sua opinião sobre os problemas que têm, nomeadamente, ambientais, o tema deste ano”. Aluno da Escola Secundária de Alvide, Duarte adiantou ainda: "esta é uma boa iniciativa para nos expressarmos e recebermos respostas a perguntas que não saberíamos colocar a mais ninguém”. Opinião partilhada por Maria Silva, da Escola Ibn Mucana: “É ótimo poder estar a participar na segunda edição da Voz dos Jovens. Sentimos que podemos estar frente a frente com elementos do Executivo que estão mesmo a ouvir as nossas propostas e o que nós achamos. É muito bom. É bastante importante ouvir que os jovens se preocupam com a nossa sociedade e que têm contributos que por vezes os próprios funcionários da câmara podem não ver e nós com uma visão diferente podemos contribuir para a sociedade”. 
 
A Voz dos Jovens já vai na segunda edição e, para Carlos Carreiras, presidnete da câmara Municipal de Cascais, o importante é que, para além desta iniciativa, os jovens se façam ouvir. "Não é só querer é fazer por acontecer. Nunca desistam de usar o vosso talento e, acima de tudo, sejam exigentes  para com os vossos represnetantes!"
 
O Executivo tem agora 30 dias para formalizar a resposta às questões colocadas na sala e também às que foram deixadas por escrito.
 
 
 

Cascais apoia Programa de Bolsas de Investigação na Área da Cidade e Arquitetura

Fundação da Juventude e Câmara Municipal de Cascais assinaram hoje, 26 de novembro, um protocolo de apoio e cooperação.
Um dos principais eixos estratégicos da autarquia é a Cultura e o Património Cultural que, em conjunto com as políticas de educação e formação, aposta na qualificação de recursos humanos e procura juntar as academias do saber com as academias do fazer. 
 
Desta forma, a Câmara Municipal de Cascais assinou um protocolo com a Fundação da Juventude para apoiar e cooperar no Programa de Bolsas de Investigação na Área da Cidade e Arquitetura uma vez que, a autarquia considera de máximo interesse esta oportunidade para apoiar jovens licenciados a identificar o património edificado do concelho, para fins educativos, culturais e turísticos
 
O protocolo foi assinado numa cerimónia que decorreu esta tarde no Espaço Memória dos Exílios, no Estoril, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras e do Presidente do Conselho de Administração da Fundação da Juventude, Francisco Maria Supico Pinto Balsemão.
 

Mónica Moreiras e Pedro Arsénio vencem Corrida Juntos Contra a Fome

A VII Corrida organizada pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesas (CPLP) realizou-se em Cascais pela 4.ª vez.
A Corrida Juntos Contra a Fome decorreu este domingo, 25 de novembro, e contou com a presença de mais de 200 participantes. Pelas 10h00 da manhã, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, deu a partida da prova que tem por objetivo a promoção da prática desportiva e de lazer e a angariação de recursos destinados a financiamento de projetos aprovados no âmbito da Campanha Juntos Contra a Fome. 
 
A Corrida da CPLP é realizada em duas distância, a caminhada de 5km, e a prova dos 10 km, mais destinada a atletas.
 
Nos 10 km masculinos Pedro Arsénio foi o grande vencedor ao terminar a prova em 31 minutos e 29 segundos, seguido de Celso Pinto, do clube Os Belenenses, com 40.55 minutos e por último Adilson Spencer com 33.37 minutos.
 
Já o pódio feminino foi dominado por Mónica Moreiras ao terminar a corrida em 40 minutos e 43 segundos seguida de Helena Miranda, 40.55 minutos e Bruna Rochinha com 43.30 minutos. 
 
A prova da CPLP é a única que representa nove países de falantes de língua portuguesa uma vez que contou com a presença de atletas de Moçambique, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe, Brasil e Portugal. 
 
Cascais já acolheu esta prova em 2014, 2016 e 2017 que já foi realizada também em Lisboa, em 2015, na Ilha do Sal em 2017 e em São Tomé e Princepe em janeiro de 2018. Os resultados que têm sido alcançados têm permitido à CPLP dar continuidade a esta iniciativa.
 
A assistir à corrida esteve também presente o jovem Cleisson Pedro Maluane, da Ilha de Bazaruto. A criança moçambicana de 12 anos, afetada pela doença de Perthes, que se caracteriza pela perda temporária do fluxo sanguíneo na região da anca, com consequente morte dos tecidos da cabeça do fémur, foi operada em Portugal graças ao apoio de várias instituições, entre as quais a Câmara Municipal de Cascais onde foi recebido esta semana. 
 
Vencedores da VII Corrida da CPLP
 
Feminino:
 
1. Mónica Moreiras - 40.43
2. Helena Miranda - 40.55
3. Bruna Rochinha - 43.30
 
Masculino:
 
1. Pedro Arsénio - 31.29
2. Celso Pinto - 33.35
3. Adilson Spencer - 33.37
 

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