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Nova direção regional do CNE toma posse em Cascais






João Oliveira Esteves é o novo chefe Regional do CNE e tomou posse do cargo na tarde domingo numa cerimónia realizada no Forte de Santo António da Barra, na presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais e do Chefe Nacional do CNE, Ivo Oliveira.
Carlos Carreiras disse ser “uma honra e um gosto” receber no Forte de Santo António da Barra a tomada de posse desta nova direção regional do CNE, lançando um desafio aos dirigentes presentes: “gostava que dentro das várias atividades que a Junta Regional ou a Junta Nacional do CNE possam vir a desenvolver, termos aqui, nas zonas verdes envolventes do forte, um acampamento da CNE”. O autarca disse ainda que “a programação da Capital Europeia da Juventude foi de alguma inspirada nos valores de Baden Powel” e garantiu que a Câmara Municipal de Cascais vai continuar totalmente disponível”.
Procedeu-se de seguida à bênção da nova direção pelo padre Jorge Sobreiro.
Amostra de Cerveja Checa em Cascais









“Decidimos apresentar a cultura da cerveja checa em Cascais porque hoje em dia a cerveja começa cada vez mais a ser uma das bebidas prediletas dos portugueses”, disse Petr Šelepa, embaixador da República Checa em Portugal.
Cascais é o local especial e ideal para promover a cerveja checa em Portugal, disse o embaixador checo, agradecendo o apoio da autarquia neste evento. Petr Šelepa lembrou que, no seu país, há “em cada cidade e mesmo nas aldeias cervejeiras novas artesanais muito boas” e que esta amostra tem o propósito de aproveitar uma certa abertura de Portugal à cerveja, apesar dos bons vinhos que produz: “Os brancos também, mas sobretudo os vinhos tintos portugueses são dos melhores do mundo” disse o embaixador checo. HC
Cascais é o berço das vitórias do ténis português através de João Sousa
Tratou-se de uma final emotiva e onde João Sousa de forma inteligente e precisa colocou o norte-americano Frances Tiafoe sob enorme pressão, ganhando com autoridade o título pelos parciais de 6-4 e 6-4, ao fim de uma hora e 19 minutos.
Cantou-se antes e depois do encontro o Hino Nacional e João Sousa chorou emocionado para dedicar o terceiro título da carreira à sua mãe, Adelaide, num dia muito especial por ser precisamente o Dia da Mãe, e não esqueceu os familiares e amigos que sempre o apoiaram nas horas difíceis.
Confirmando os seus sonhos de criança de que um dia gostaria de vencer uma grande prova em Portugal, João Sousa esteve à altura e nunca comprometeu a tendência do encontro perante um opositor bem mais novo 9 anos e que mostrou boas credenciais.
Esta versão melhorada dos parâmetros de jogo de João Sousa traduziu-se numa semana inesquecível com a reentrada no top 50 mundial e não faltam motivos de satisfação para acreditar em novos triunfos do vimaranense esta temporada.
Cascais, que é justamente considerado o berço do ténis português, viu nascer o mais recente campeão, que voltou a beijar o chão e a deixar-se envolver pela bandeira portuguesa na cerimónia oficial, recebendo o troféu de vencedor das mãos do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.
Texto de Norberto Santos
Foto de Luís Bento
Cascais é terra prometida
Num duelo bastante intenso e de excelente qualidade técnica, João Sousa valeu-se da experiência para nos momentos certos não baixar os braços e, por vezes, até aumentar a intensidade indo à procura do ponto e da vitória.
Foi um belo encontro presenciado por Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, entidade que apoia o torneio, e de Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República. Ambos vibraram com a alma do campeão português, que no final disse não encontrar palavras para exprimir a sua satisfação, após derrotar um opositor que lhe deu bastante réplica e que pode ir muito longe. Com 19 anos, Stefanos Tsitsipas tem condições para terminar no top 30 esta temporada.
Quando se esperava um duelo com o campeão em título, eis que o espanhol Pablo Carreño Busta deitou por terra as aspirações de levar um segundo troféu para casa. Desta feita, não vai haver uma final entre dois amigos, uma vez que o jovem norte-americano Frances Tiafoe, de 20 anos e atual 64º mundial, pretende alcançar o segundo título em 2018, após ter ganho em Delray Beach, nos EUA.
Para João Sousa, de 29 anos e 68º mundial, trata-se da 10ª final em torneios do ATP Tour, sendo que todas elas foram em países diferentes. O significado de ter beijado o chão pode deixar antever algo de muito positivo para a final no domingo, a partir das 15h30 no Clube de Ténis do Estoril.
Texto de Norberto Santos
Foto de João Lamares
O melhor arranque de João Sousa
Para este passo de gigante, o que acontece pela primeira vez em quatro edições da prova no Clube de Ténis do Estoril, João Sousa afastou esta tarde nos quartos-de-final o nº 1 inglês Kyle Edmund, de 23 anos e nº 23 na lista ATP, por 6-3, 1-6 e 6-0, dando uma sensação de pujança e confiança que deixa antever boas indicações para a meia-final no sábado, a partir das 15 horas, no campo central, frente ao gregpo Stefanos Tsitipas, de 19 anos e nº 44 mundial.
É o melhor arranque de temporada de sempre para João Sousa, de 29 anos e nº 64 mundial, que há um menos de um mês também chegou às meias-finais em Marraquexe. E a vitória frente a Kyle Edmund é o seu melhor registo em torneios em Portugal.
Aguerrido e lutando a cada ponto, João Sousa acrescentou a estes predicados uma calma para em situações adversas mostrar-se humilde, sabendo que tinha soluções para derrotar o adversário.
Foi dos tais jogos que também foram ganhos com a cabeça, respeitando as regras básicas do ténis: controlar o jogo e manter o oponente sob pressão.
O duelo com Tsitsipas, que entrou esta temporada no top 50 mundial, pode ser encarado como um confronto de gerações. Quando o grego nasceu João Sousa tinha 9 anos e praticava ténis há dois anos em Guimarães ao mesmo tempo que jogava futebol nos Sandinenses. Amanhã vão medir forças pela primeira vez e a sorte pode acompanhar o português rumo à final do Millennium Estoril Open, repetindo o feito de Frederico Gil em 2010, no Jamor.
Texto de Norberto Santos
Foto de João Lamares
A vez de João Sousa
A confiança de João Sousa é notória, após ter ultrapassado duas rondas, sendo posto à prova até aos limites no duelo com Pedro Sousa na última quarta-feira.
Em termos físicos esse despique de duas horas e 23 minutos não ofereceu qualquer desgaste físico visível, mas foi sobretudo no aspeto mental que o atual campeão de Portugal viu reforçado os níveis de confiança para a abordagem ao importante jogo de sexta-feira.
Kyle Edmund, de 23 anos e nº 23 mundial, até tem melhor ranking que João Sousa, que aos 29 anos se encontra na 68ª posição. Nestes casos e como estão empatados (1-1) em confrontos diretos, a chave do sucesso passa pela adaptação ao próprio jogo e às condições do campo central no Clube de Ténis do Estoril.
A coragem que o português tem demonstrado ao longo da semana leva-nos a dizer que tem muitas possibilidades de continuar em prova.
Na jornada de hoje, os portugueses competiram apenas em pares. Gastão Elias e Pedro Sousa perderam para Wesley Koolhof e Artem Sitak, vencedores por 7-6 (2), 4-6 e 10-8, mas, ao final do dia, João Sousa e o argentino Leonardo Mayer bateram os holandeses Robin Haase e Matwe Middelkoop, por 6-2 e 6-4.
Texto de Norberto Santos
Foto de João Lamares
João Sousa de recorde em recorde











Neste evento apoiado pela Câmara Municipal de Cascais, João Sousa e Pedro Sousa deram um verdadeiro espetáculo de quase duas horas e meia, permanecendo sempre a indecisão. Quando João Sousa parecia estar por cima, era a vez de Pedro Sousa ripostar e o inverso também sucedeu muitas vezes.
Foi uma bela jornada de propaganda para a modalidade e foi pena que um tivesse de ficar pelo caminho. A presença portuguesa em singulares fica resumida a João Sousa que nesta quarta edição da prova vai de recorde em recorde, sendo inédita a presença nos quartos-de-final desde que o torneio se disputa no Clube de Ténis do Estoril.
João Sousa, 68º mundial, volta a entrar em ação na próxima sexta-feira, agora frente ao britânico Kyle Edmund, 23º na lista ATP, que, por seu lado, afastou o australiano Alex de Minaur, por 6-2 e 7-5. Recorde-se que na edição do ano passado, João Domingues afastou Kyle Edmund.
Na variante de pares, João Sousa ganhou o seu encontro ao lado do argentino Leonardo Mayer, derrotando o uruguaio Ariel Behar e o mexicano Reyes-Varela, por 6-4 e 7-6 (4).
A jornada de quinta-feira e no que se refere à presença portuguesa estão programados dois jogos de pares: ao princípio da tarde, Gastão Elias e Pedro Sousa defrontam os holandeses Wesley Koolhof e Artem Sitac e a encerrar o dia João Sousa e Leonardo Mayer medem forças com os holandeses Robin Haase e Matwe Middelkoop.
Texto de Norberto Santos
Futuro da Europa preocupa jovens de Cascais







A sessão iniciou com a atuação da Orquestra Juvenil da Escola, interpretando o Hino da European Youth Parlamient (EYP) seguindo-se a abertura da cerimónia com uma intervenção do anfitrião, o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras e da secretária de Estrado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias. Os jovens estudantes, que encheram o auditório da Escola Frei Gonçalo de Azevedo, não se fizeram rogados e questionaram quer o primeiro-ministro António Costa, quer o comissário europeu Carlos Moedas, sobre a importância da escola no futuro da Europa.
“Necessita a Europa de mais Cursos técnico-profissionais, ou mais licenciados”, perguntou um dos estudantes. António Costa sustentou que a Europa, “precisamos mais, de todos, e de mais qualificação”. Carlos Moedas por seu lado disse que o “futuro não passa pelas profissões tradicionais, passa por novas profissões que ainda não foram criadas”.
Outra das questões suscitadas pelos estudantes teve a ver com o Programa Erasmus. E sobre esta matéria António Costa anunciou que há “um projeto para alargar o Erasmus ao ensino secundário”. Também Moedas defendeu a duplicação de projeto Erasmus afirmando a importância da experiência que os estudantes vivem quando saem do país: “Sair do país torna-nos mais europeus”, disse Carlos Moedas.
Carlos Carreiras saudou este debate pelo papel que tem na motivação dos jovens para assumirem a cidadania, elogiou a “participação esclarecida dos jovens, que colocaram questões que os preocupam enquanto jovens europeus e, a propósito da proximidade da comemoração do dia da liberdade e da democracia em Portugal o presidente da Câmara de Cascais lembrou a importância do 25 de abril na adesão de Portugal à União Europeia. Carlos Carreiras defendeu a “democracia, a liberdade e o respeito pelos direitos humanos como valores de sempre da Europa e que nunca os deve perder”. Para isso, disse Carlos Carreiras, “é necessário que continuemos a acreditar neles a militar por eles, porque no dia em que os dermos por absolutamente garantidos, podemos começar a perde-los”. AQ
Verba OP Jovem Cascais quadruplicada | Jovens decidem sobre 160.000 euros
Uma tarde perfeita, constata-se pelos sorrisos de Maria Grácia, em representação da Escola Básica de Cascais e de Teresa Saldanha, da Escola Secundária de Cascais, após a audiência concedida pelo presidente da Câmara Carlos Carreiras e pela vereadora Joana Balsemão a estes representantes das duas escolas.
À entrada para a reunião as expectativas eram altas: “Vimos pedir ao presidente da Câmara que aumente a verba do OP Jovem. A escola precisa de melhorias e o valor (2.500 €) é muito pouco", disse Maria Grácia rematando confiante: "Acho que vamos conseguir porque trazemos muitos argumentos.”
Também Teresa Saldanha espelhava otimismo na solução do seu problema: uma preocupação da escola (Secundária de Cascais), a mobilidade dos alunos para frequentar as aulas de Educação Física no Dramático de Cascais. Um quilómetro difícil de percorrer particularmente nos dias de chuva: “Estou otimista, espero que corra bem, esforçámo-nos muito para isto.”
E assim entraram no Salão Nobre. A audiência demorou o seu tempo, o suficiente para que a Maria Grácia e três colegas que a acompanhavam explanassem os seus fortes argumentos e Teresa Saldanha mais as duas colegas convencessem os seus interlocutores, o presidente da Câmara, Carlos Carreiras e a vereadora Joana Balsemão.
Duas horas depois sairiam sorridentes: “As nossas expectativas? Foram ultrapassadas. Saímos daqui com a verba do OP Jovem quadruplicada, de 2500 € passamos para 10.000 €”, exultava Maria Grácia. “Estamos satisfeitas porque vamos reunir com a Cascais Próxima e resolver o problema”, traduzia Teresa Saldanha o sentimento seu e das colegas.
Joana Balsemão resumia: “Diria que não só estes sete alunos saem daqui mais satisfeitos, como todo o universo escolar de Cascais vai sair satisfeito quando souber do resultado desta audiência.”
E, se o objetivo do OP Jovem é, como explicaria a vereadora, “mostrar como se criam cidadãos ativos” então a cidadania sai honrada.
E acrescentou: “O OP Jovem teve lugar [este ano] em 14 escolas do concelho de Cascais. Em cada escola houve uma turma líder que teve de elaborar regras e mobilizar toda a escola”. E, foram de tal maneira mobilizadores que “2500 alunos estiveram nas sessões de participação e 6 mil alunos votaram na fase final”.
Esta audiência solicitada pelos alunos é, no entender da vereadora Joana Pinto Balsemão, fruto da semente lançada com o OP Jovem: “De tal forma lançou-se a semente da cidadania ativa que dois grupos de jovens decidiram usar outra ferramenta da cidadania ativa para darem nota de duas preocupações muito prementes que tinham, problemas com os quais tiveram contacto por causa do OP Jovem nas escolas”, concluiu.
HC/FH
“Abril 2018 – Licença para… Amar” invade Casa Histórias Paula Rego de esperança
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cascais (CPCJCascais) e a Câmara Municipal de Cascais associaram-se, mais uma vez, a este evento que serviu para divulgar os dados da CPCJ Cascais relativos a 2017 e deu a conhecer o trabalho levado a cabo por várias associações no que toca ao combate à violência. Tudo isto com o propósito de fazer refletir os cidadãos sobre a importância da prevenção para a boa gestão das emoções, promoção de afetos, do bom trato e da comunicação eficaz.
O vereador Frederico Pinho de Almeida dá conta do papel fundamental da Câmara Municipal de Cascais no sentido de, diariamente, se contrariem tendências de violência na comunidade mais jovem: “Nós somos a entidade que mais meios disponibiliza para a CPCJ funcionar, sejam recursos humanos, sejam meios operacionais e financeiros. Além disso, temos um conjunto de projetos com as instituições locais, de forma a começar logo no contexto Escola a sensibilizar os jovens para estas temáticas, nomeadamente para a violência no namoro”.
Já a presidente da CPCJ Cascais, Ana Zina, refere que os dados de 2017 pouco diferem dos recolhidos no ano anterior. Apresentam um número de processos semelhante, e a maioria refere-se ao mesmo tipo de situação de perigo: a violência doméstica. No entanto, “no ano passado, em segundo lugar aparecia a neglicência, enquanto neste ano surgem os comportamentos de risco que colocam em perigo o seu bem-estar e desenvolvimento”, frisa Ana Zina.
Para que todo o tipo de violência, de uma forma geral, seja combatido, a presidente deixa o alerta: “É necessário criar ações que levem à diminuição destas situações, nomeadamente através da terapia familiar, a nível das competências emocionais, que devem ser logo uma grande aposta das escolas nas idades mais precoces. A prevenção é sempre aquilo que poderá trazer mais sucesso na diminuição de qualquer problema”.
A sessão contou, ainda, com a atuação das crianças do Movimento Escola/Cidade dos Afetos que invadiu o auditório Maria de Jesus Barroso de esperança num mundo melhor e terminou com a partilha do bolo “Laço Azul”, num momento de convívio entre todos os presentes.
Recorde-se que, no dia 28 de abril, às 9 horas, na praia da Duquesa, e também no âmbito do Abril - Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância e Juventude, será feita uma caminhada de 2 quilómetros e formado um Laço Azul Humano. SJ
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