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Cidadania e Participação

8.ª Montepio Meia Maratona de Cascais bate recorde de participantes

7.000 atletas correram neste emblemático evento

A Baía de Cascais encheu-se de público e atletas, nesta manhã de domingo, 4 de fevereiro, para a 8.ª edição da Montepio Meia Maratona de Cascais powered by Montepio Associação Mutualista. Este é um dos eventos desportivos mais emblemáticos do concelho de Cascais e, prova disso, foi a participação de 7.000 atletas nesta edição, o que constitui um recorde absoluto na história do evento.

“Ter 7.000 atletas aqui hoje é o coroar da evolução desta prova e da estratégia do município de Cascais na área do Desporto”, referiu o vereador com o pelouro do Desporto na Câmara Municipal de Cascais, Francisco Kreye. Foi, aliás, o próprio vereador, quem ficou encarregue de dar o tiro de partida para a prova, num dia solarengo que levou muito público até à Baía de Cascais.

Quanto à competição, a prova de maior distância do fim de semana, a Meia Maratona (21,1km), foi ganha por Roberto Ladeiras na vertente masculina, acompanhado por Bruno Lourenço no segundo lugar e André Costa a fechar o pódio. Este foi um percurso que envolveu a passagem pelo centro da vila de Cascais e pela Estrada do Guincho, com uma vista privilegiada para o Oceano Atlântico. “Esta prova foi um teste para a maratona e correu-me muito bem. Está um dia muito bonito e uma moldura humana incrível para correr em Cascais”, disse o vencedor Roberto Ladeiras.

Já na prova feminina da Meia Maratona, a vitória foi para Joana Fonseca, com Laura Grilo na segunda posição e Ana Filipa Santos na terceira. “Esta é uma das minhas provas favoritas do calendário português, adoro estar aqui”, referiu a vencedora Joana Fonseca.

Nos 10 Km de Cascais, prova estreada na passada edição, Hugo Figueiredo foi o vencedor, com Carlos Cardoso e Avelino Eusébio, na segunda e terceira posições, respetivamente. Na vertente feminina, Paula Martins ficou com o primeiro lugar, Vera Nunes com o segundo e Lara Benito com o terceiro.

Para aqueles que quiseram correr uma distância menor, a prova dos 5 Km de Cascais permitiu uma agradável deslocação pelas ruas da vila. No final, e independentemente dos resultados obtidos, todos os participantes neste evento desportivo receberam uma medalha de participação.

De salientar que, já na tarde de sábado, dia 3 de fevereiro, tinham corrido por Cascais os mais jovens. Com 360 participantes (novo recorde), a Corrida das Crianças foi um evento 100% solidário, com o valor angariado das inscrições a reverter na totalidade para o Berçário da Casa da Sopa Mãe Maria Nazaré, em São Domingos Rana.

Num evento organizado pela HMS Sports, em parceria com o Centro de Cultura e Desporto do Pessoal do Município de Cascais e a Câmara Municipal de Cascais, a 8.ª Montepio Meia Maratona de Cascais ficará para a história como uma edição de recordes. Para além do recorde de 7.000 inscritos no evento, foram ainda batidos os recordes de senhoras inscritas na prova (37%), de nacionalidades presentes (55) e de jovens participantes na Corrida das Crianças (360). Estes são números que demonstram que a prática desportiva está cada vez mais enraizada no concelho de Cascais e com tendência de crescimento, ano após ano.

Em Cascais, “O Desporto Começa na Atitude!”

CMC | DG | CB | AG

Armando Freire “Caracol” homenageado em Cascais

Sessão de homenagem realizou-se no Casal Saloio de Outeiro de Polima

O canteiro Armando Freire, conhecido pela alcunha de “Caracol”, foi homenageado este sábado, dia 3 de fevereiro, numa sessão que decorreu no Centro de Interpretação do Espaço Rural de Cascais (CIERC), instalado no Casal Saloio de Outeiro de Polima, em São Domingos de Rana.

“Os meus agradecimentos, em nome do município de Cascais, por tudo aquilo que o senhor Armando fez, tanto como canteiro, como colecionador”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras. “Este concelho deve muito aos canteiros. As pedreiras foram o ganha-pão de parte desta população, e um ponto de riqueza e importância para esta região”, acrescentou o autarca.

Armando Freire, especialista na arte de trabalhar a pedra, é um dos homens da terra que certifica a cultura saloia em Cascais e cuja dedicação e empenho, tanto na sua profissão, como na recolha de objetos etnográficos, caracterizam a sua história de vida. As peças que foram sendo recolhidas por Armando, utilizadas no passado pela população de Trajouce, deram origem a um pequeno museu de caracter particular, que hoje se mantém. Com o surgimento do Casal Saloio em 2023, Armando Freire cedeu a título de empréstimo um número significativo dos seus exemplares, que podem ser vistos pelo público que visita o espaço.

“Estou muito feliz, não estava à espera desta homenagem”, disse Armando Freire “Caracol”, acompanhado pela sua família e amigos.

A homenagem de hoje contou ainda com as intervenções do chefe de Divisão de Arquivos e Património Histórico da Câmara Municipal de Cascais, Severino Rodrigues, e do professor José d’Encarnação, que fez a evocação da vida e obra de Armando Freire. O presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana, Fernando Ferreira Marques, marcou também presença no evento.

No final da cerimónia, foi entregue uma placa comemorativa ao homenageado, momento acompanhado pelos aplausos das dezenas de pessoas que fizeram questão de estar presentes neste momento simbólico.

Mais informação sobre o Casal Saloio de Outeiro de Polima aqui

CMC | DG | CB | LB

Diplomas MBS entregues a 25 munícipes de Cascais

Educação Sem Fronteiras dá curso intensivo em administração de empresas.

Educação Sem Fronteiras, um projeto internacional da Interweave Solutions, apoiado pela DNA e pelo Município de Cascais que possibilita que cidadãos, com dificuldades de reinserção no mercado de trabalho, criem e desenvolvam, com sucesso, o seu projeto.

No Centro Cultural de Cascais realizou-se a cerimónia de entrega dos primeiros 25 diplomas de MBS (Master of Business of the Street). Presente na cerimónia o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, salientou a importância estratégica da DNA no apoio às empresas do concelho, mas também no desenvolvimento de projetos que cimentem a "coesão social no concelho".

O MBS é um curso intensivo em administração de empresas, que tem a duração de 14 semanas e que capacita os formandos em áreas como planeamento, definição do produto, e outras matérias fundamentais na gestão das suas próprias empresas.

O vereador da CMC, Frederico Nunes, salientou o facto de "pela primeira vez este curso, promovido em 40 países pela Educação Sem Fronteiras, envolver um município".

O Fundador da Interweave Solutions, Lyn Curtis esteve presente na cerimónia, agradeceu a Carlos Carreiras o apoio dado a este projeto, pelo Município de Cascais.

CMC/HC/MC/LB

 

Vamos farejar o ambiente

Há onze anos, a ASFA criou o trilho canino que se repete no último sábado do mês.

O pinheirinho, junto à Associação São Francisco de Assis (ASFA), veio mesmo a calhar, terá pensado o Scot e, assim que com ele se cruzou, alçou a pata traseira e aliviou a bexiga, como primeiro momento de uma manhã inesquecível. Seria uma manhã diferente como são todas as manhãs do último Sábado do mês, desde 2013, altura em que a Associação S. Francisco de Assis criou o que designou por Trilho Canino, um momento em que os cães, ali hospedados à espera de dono, são passeados por voluntários numa caminhada que este sábado tinha como destino o Pisão.

Pois, mas este era um sábado especial, já que o Trilho Canino fazia exatamente 11 anos. Voltando aos personagens principais, o Bolonhas, ainda em fase de adaptação ao novo dono ocasional, que se voluntariou para o passear, olhava de soslaio para o Scot, num género de vergonha alheia: Ai, ai… este Scot, ainda mal acabou de conhecer o seu voluntário já alçou a pata sem pedir licença. Pois, mas o Scot não é cão de fazer cerimónias, já o Bolonhas é, na verdade, um rafeiro muito mais reservado.

Ora o Boeiro, o Fany e a Georgina ainda não tinham sido entregues ao seu voluntário, mas já davam ao rabo, o que é perfeitamente normal, as suas memórias pavlovianas bem lhe diziam que este era o tal dia do passeio em que a paleta de cheiros vai refrescar.

Um grupo de jovens escoteiros, acantonado num banco à entrada do canil, era rapidamente rodeado de canídeos, como fãs à volta da “estrela” à espera de um sinal. Eu fico com este, dizia um pequeno voluntário para o funcionário da ASFA e apontando para a Georgina. E ela, a Georgina, ladrava acenando o rabo, o que parecendo contraditório não é. Trata-se apenas de um agradecimento pela atenção.

Agora, já todos os rafeiros tinham dono, que é como quem diz, tinham voluntário.

Entretanto a euforia virava tertúlia, de cães, bem entendido.  E o assunto era os 11 anos que a ASFA, em boa hora, inventara o trilho canino e o bolo que estava no Pisão à espera de quem soprasse as velas.

Ora os mais de 30 canídeos, acompanhados por mais de 60 voluntários, lá arrancaram a caminho do Pisão, para comer o bolo e cantar os parabéns. Bom para os canídeos o bolo está fora de questão, não que lhe torcessem o nariz, mas, na verdade, o açúcar não é um bom alimento para os seus cães. E cantar também não é o forte deles.

Agora, se o Scot falasse, ele, o rafeiro mais desinibido diria: “Adotem-nos! Adotem-nos porque estamos todos vacinados, micro-chipados e castrados. Enfim… prontinhos para conhecer uma nova casa”.CMC/HC/PM/NH

Unidade Psicológica de apoio a docentes nasce em Cascais

Pela primeira vez no país professores do Ensino Público, Privado e Solidário vão passar a contar com uma Unidade Psicológica de apoio.

Mudanças profundas verificadas no ensino em toda a Europa, colocam novas exigência a toda a comunidade educativa, particularmente aos professores, confrontados com novas realidades no plano social, tecnológico, profissional, com implicações nas suas vidas pessoais/familiares, geram reações variadas.

Esse desconforto provocado por variadíssimas situações de imprevisibilidade, numa comunidade da qual se espera ser um dos apoios do sistema educativo, exige ser monitorizado e apoiado, designadamente quando os professores são sujeitos a situações de violência nas instituições escolares, esgotamento manifestações de ansiedade, stress, depressão, "burnout", outras.

É na monitorização destas manifestações de mal-estar que se pode evitar a desmoralização, desmotivação e desencanto pela profissão e é nesse sentido que nasce o projeto de acompanhamento psicológico da Unidade Psicológica UP EDU Cascais - para docentes.

O projeto vai abranger os docentes de todas as escolas do ensino público, privado e solidário do concelho, desde o pré-escolar, e tem como objetivo o desenvolvimento máximo e possível do potencial integral dos professores, facilitando de forma inovadora e criativa o bem-estar da comunidade escolar.

Saiba mais em: UP EDU – Cascais | Unidade Psicológica | Câmara Municipal de Cascais

PRR em Cascais apoia a estratégia

Não desperdiçamos a oportunidade PRR, disse Carlos Carreiras na “DNA Summit by Santander”.

“A rentabilidade em Cascais tem de ser analisada numa lógica económica, mas também muito especialmente do ponto de vista ambiental e do ponto de vista social”, disse o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, na abertura do “DNA Summit by Santander”, que decorreu no auditório do Centro Cultural de Cascais sob o lema “Programa de Recuperação e Resiliência” e onde anunciou o projeto de criação de um grande polo universitário em S. Domingos de Rana.

Carlos Carreiras falou do empenho da autarquia no PRR, para investir em áreas que considera prioritárias, como “a Educação, a Saúde, o Ambiente” e também no investimento em “Equipamentos Culturais sustentáveis”.

O autarca falou ainda de um Orçamento da autarquia de “cerca de 500 milhões de euros por ano”, o que torna o Orçamento de Cascais o “segundo maior do país, para um município que, em termos de população, ocupa o quinto lugar”. Por isso, adiantaria, “Cascais não vai desperdiçar esta oportunidade única que vem do PRR, e para isso criou uma Direção Municipal especializada em captar recurso que apoiem o desenvolvimento da estratégia autárquica”.

O presidente da autarquia anunciou alguns dos projetos em marcha designadamente a construção da Faculdade de Direito da Universidade Nova, da Nova Medical School (Faculdade de Medicina da Faculdade Nova) e um novo projeto que é “a criação de um grande polo universitário entre o aeroporto de Tires e Trajouce”.

Esta cimeira entre DNA e Santander contou com as presenças do economista Bruno Fernandes, o diretor Municipal de Captação de Recursos da Câmara Municipal de Cascais, Pedro Caldeira Santos, Patrícia Madeira, responsável pela estratégia de empresas do Santander, Bernardo Maciel, Consultor Yunit, Armando Correia, presidente da Associação Empresarial do Concelho de Cascais, Cristina Melo Antunes e Paulo Natal do Santander.CMC/HC/NH/LB

Está oficialmente aberta a Primeira Capital Portuguesa do Voluntariado

Município de Cascais desenvolverá diversas atividades de voluntariado durante 2024

O Palácio da Cidadela de Cascais vestiu-se de gala, nesta segunda-feira, dia 29 de janeiro, para receber a Cerimónia de Abertura da Primeira Capital Portuguesa do Voluntariado, numa iniciativa da Confederação Portuguesa do Voluntariado, que pretende promover e valorizar esta temática em Portugal.

Como município eleito, Cascais desenvolverá um programa composto por diversas atividades ligadas ao voluntariado, ao longo de 2024, numa temática que já integra a própria identidade do concelho.

“Esta iniciativa faz parte daquilo que nós consideramos o exercício da democracia, o exercício do poder do povo. Não da democracia representativa, mas, neste caso, da democracia colaborativa. Se todos tivermos este espírito de colaborar, de acrescentar qualidade e não apenas quantidade, nós de facto faremos um concelho de Cascais muito melhor (…) Sentimo-nos muito honrados de termos sido escolhidos como a Primeira Capital Portuguesa do Voluntariado”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

Já para o presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado, Eugénio Fonseca, “para além do reconhecimento e da valorização do trabalho do voluntariado em Cascais, queremos que através deste exemplo, outros municípios se mobilizem a seguir Cascais, para podermos ter uma taxa de voluntariado ao nível daquilo que é a taxa europeia”.

Por sua vez, e não podendo estar fisicamente presente por motivos de agenda, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deixou uma mensagem escrita, através da qual salientou que “esta cerimónia vem sublinhar a importância do trabalho que tantos entre nós, diariamente, formal ou informalmente, exercem. Voluntários na Ação Social e Cívica, na Saúde, na Cultura, no Ambiente, no Desporto. Acrescentando valor, contribuído para construir comunidades mais fortes e resilientes”.

A Secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, marcou presença na cerimónia, referindo que “esta iniciativa terá, certamente, todo o êxito aqui em Cascais. Que ela possa ser a semente de algo maior. O voluntariado é querer fazer e acreditar que é possível fazer melhor e ter impacto na vida do outro”. Também a representante do Centro Europeu de Voluntariado, Rita Marques, quis deixar os seus “votos de um ano muito bem-sucedido para o Voluntariado em Cascais”.

O momento mais aguardado e simbólico da cerimónia foi a entrega da Bandeira da Capital Portuguesa do Voluntariado ao Município de Cascais, que contou com a presença em palco dos elementos que compõem a equipa da Divisão de Voluntariado da Câmara Municipal de Cascais. Refira-se que esta Divisão foi criada em 2022, estando integrada no Departamento de Participação e Cidadania, e tendo como missão promover em Cascais uma cultura de voluntariado local, enquanto exercício de cidadania ativa e solidária.

Já a finalizar a cerimónia, coube ao Diretor Municipal, Luís Almeida Capão, a apresentação do Programa de Atividades para 2024. Deste modo, a comunidade e os vários agentes de voluntariado terão ao seu dispor, ao longo do ano, e dando continuidade a um trabalho que tem vindo a ser feito, a um serviço municipal de qualidade e exclusivamente dedicado à temática do voluntariado; o acesso gratuito dos voluntários e das organizações promotoras de voluntariado a programas de formação certificada, bem como a diversos workshops de partilha de boas práticas promovidos pelos diferentes serviços municipais; e, ainda, a uma série de eventos que valorizam e reconhecem publicamente a importância do trabalho voluntário, como por exemplo, o Festival do Voluntariado, que terá lugar a 24 e 25 de maio. Cascais, sendo a Capital Portuguesa do Voluntariado, terá a seu cargo a organização do X Encontro Intermunicipal do Voluntariado, a acontecer em novembro deste ano.

No decorrer de 2024, o município irá ainda candidatar-se ao Selo de Qualidade para o Voluntariado Join4Change. Este Selo de Qualidade é cofinanciado pela Fundação Calouste Gulbenkian através do Programa Cidadania Ativa e constituiu um sistema de valorização da qualidade de práticas de gestão de Programas de Voluntariado.

Recorde-se, que o Município de Cascais conta com cerca de 18.000 voluntários e mais de 100 organizações promotoras de voluntariado. Em Cascais, voluntariado é cidadania.

CMC | DG | NH | LB

Arquivo de Cascais um marco na divulgação do património

Lançado na FNAC do Cascais Shopping esta obra reúne “olhar dinâmico de cada autor, motivações, interrogações, avanços e recuos que contribuíram para o enraizamento cultural concelhio”, disse Helena Gonçalves Pinto.

A 15.ª Revista do Arquivo de Cascais é, nas palavras da Professora Dr.ª Helena Gonçalves Pinto, a quem coube a apresentação da obra, “um marco importante na estratégia de divulgação do património cultural de Cascais”. É um documento, acrescentaria, “sobre memória do território do concelho de Cascais” que contém nove textos científicos e cuja coordenação marca “uma etapa nova num percurso de aprofundamento do saber e de interação com as diferentes e diversas áreas científicas”, referiu Helena Gonçalves Pinto.

Desde os domínios da “Arqueologia, a História, a Arquitetura, o Urbanismo, a Sociedade e o Turismo” são saberes que se conluiem para “determinar as origens e a ocupação do território, a organização da sociedade e o modo de vida” disse.

A obra foi hoje lançada na FNAC do Cascais Shopping e contou com a presença dos seus autores e também do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras que salientou a perenidade deste trabalho que se iniciou nos anos 80 do século passado, com o lançamento da Revista n.º 1, apesar de, entretanto, terem passado pela autarquia seis presidentes que, referiria, “deram o melhor de si ao dedicaram parte das suas vidas a uma função de responsabilidade pública”, cumprindo um desígnio importante como este, o do levantamento e de divulgação do património de Cascais, “material e imaterial”, numa linha de continuidade, o que não é comum em Portugal, acrescentaria Carlos Carreiras.

João Miguel Henriques, historiador da autarquia, salientou o conjunto de investigadores envolvidos nesta obra: “Pela primeira vez um conjunto de investigadores apresentam estudos fundamentais para a reconstituição da nossa memória enquanto coletividade, num ano em que se comemoram os 660 anos da Vila de Cascais”.
João Miguel Henriques destacaria o Professor José de Encarnação, Dr. Guilherme Cardoso, Carmen Pereira, Ana Cristina Antunes, Francisco Mata Pereira, Carlos Miguel Ferreira, Francisco Franco de Sousa, António Francisco Arruda Cota, Ana Gaspar, Luís Pereira e Olga Bettencourt”, mas também Maria Conceição Santos, coorganizadora, a Designer Sara Gonçalves e o fotógrafo João Pedro Cipriano.

De entre os artigos publicados, João Miguel Henriques destacou o texto científico sobre a recuperação que tem vindo a ser feita ao nível da documentação preservada no Arquivo Histórico Municipal de Cascais, visto que desde 2012 com o restauro do Foral, a autarquia tem levado avante esta política de preservar nas melhores condições a sua documentação de conservação permanente, dois artigos sobre história da arquitetura que vêm trazer informações sobre alguns arquitetos menos conhecidos mas com obra absolutamente fascinante para a compreensão da nossa histórias e, no âmbito da História do Desporto, a primeira síntese sobre a história do ténis em Cascais, sendo que o primeiro desafio público entre portugueses foi travado em 1882 no Sport Clube de Cascais, onde hoje funciona o Museu do Mar D. Carlos I.”CMC/HC/NH/PM

 

Murtalense celebra 100 anos de história

Associação foi fundada a 24 de janeiro de 1924

Esta quarta-feira, dia 24 de janeiro, foi um dia especial e histórico para a Murtalense - Associação Desportiva, Cultural e Recreativa, com a celebração do seu 100.º aniversário. A sede da associação, localizada no Murtal (freguesia de Carcavelos e Parede), recebeu vários sócios e simpatizantes para a comemoração desta data simbólica.

“Parabéns à Murtalense por estes 100 anos de vida! São associações como esta que mantêm e recuperam muitas tradições. O associativismo é uma prioridade para o concelho de Cascais, pois estas são instituições que estão próximas da população”, referiu o vereador da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes, que, juntamente com o vereador Francisco Kreye e em representação do Município de Cascais, entregou à presidente desta associação, Nádia Leal, uma placa comemorativa destes 100 anos da Murtalense.

"É uma grande responsabilidade, mas é um orgulho muito grande ser presidente de uma associação com 100 anos. Por exemplo, o desporto é algo que está implementado na Murtalense. Temos campeões de Kempo, e imensas atividades como pilates ou até o jogo do pau, que já não é muito falado hoje em dia em Portugal. É muito bom poder dar ao Murtal e aos murtalenses, todos os dias, um bocadinho de nós", disse Nádia Leal.

Outra das personalidades que marcou presença no evento foi o presidente da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, João Bernardino, que, em nome da Confederação, entregou um diploma e uma medalha de ouro como distinção da história centenária desta coletividade. "O Associativismo faz falta ao nosso país, é uma escola de valores", referiu. 

No final da festa cantaram-se os parabéns, partiu-se o bolo, e fez-se votos para que venham mais outros 100 anos de história da Murtalense.

Saiba mais sobre a Murtalense - Associação Desportiva, Cultural e Recreativa aqui

CMC | DG | BN | LB

Freguesia de Alcabideche comemora 183.º aniversário

Sessão Solene comemorativa decorreu no Auditório de São Vicente

A Freguesia de Alcabideche comemorou esta segunda-feira, dia 22 de janeiro, os seus 183 anos de existência. As celebrações iniciaram-se ao final da tarde, com uma missa na Igreja Matriz de Alcabideche e continuaram durante a noite, com uma Sessão Solene comemorativa, que decorreu no Auditório de São Vicente e que contou com atuações de dança e música, assim como com a atribuição de Medalhas de Mérito a entidades e cidadãos da freguesia. O presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche, José Filipe Ribeiro, e o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, reiteraram, nos seus discursos, o desejo de um contínuo desenvolvimento da freguesia em todas as suas áreas, com vista ao bem-estar da sua população. 

“Somos pessoas solidárias com preocupação pelo próximo e, por isso, o apoio social aos mais necessitados tem sido uma das nossas preocupações. Neste último Natal, levámos mais alegria e conforto a certa de 1.700 famílias com a atribuição de cabazes alimentares e brinquedos. Também as escolas, as coletividades e os clubes desportivos têm na Junta de Freguesia um parceiro de excelência, que se tem preocupado em melhorar, igualmente, o espaço público para benefício dos nossos fregueses. Somos uma freguesia de sucesso. São 183 anos que nos enchem de orgulho como comunidade. É um enorme privilégio e orgulho ser presidente de uma freguesia como esta. Contamos com todos, porque juntos criamos o futuro. Viva Alcabideche, viva Cascais!”, disse José Filipe Ribeiro, autarca de Alcabideche, durante o seu discurso, perante a plateia que enchia o Auditório de São Vicente.

Já o presidente cascalense, Carlos Carreiras, referiu que: “Um dos meus lemas é que: só se perde quando se desiste. Temos de ter perseverança. Nada se constrói sozinho e temos também nas Juntas de Freguesia esse grande apoio para fazer mais e melhor. Todos juntos, temos mais capacidade para chegar aos cidadãos que, num determinado momento, estão a passar uma maior dificuldade. É assim que criamos uma comunidade mais coesa do ponto de vista social e territorial. Parabéns a Alcabideche, e fica um incentivo para que continuem a trabalhar da forma que têm trabalhado e mais ainda, que é sempre o que eu peço. O resultado está na contínua melhoria de vida dos fregueses de Alcabideche, que também são fregueses de Cascais”.

Esta foi uma celebração que juntou o executivo da Câmara Municipal de Cascais, presidentes das Juntas de Freguesia, elementos da Assembleia Municipal, representantes de várias entidades do concelho e da freguesia, assim como os fregueses de Alcabideche, que viram ser recordado o passado, celebrado o presente, e projetado o futuro desta histórica localidade.

Medalhas de Mérito atribuídas:

- Desporto: Vasco Botelho da Costa
- Associativismo: Clube "Os amigos do Entulho"
- Associativismo: Carlos Ferreira Esteves Inocêncio
- Serviço Social: Áurea de Fátima Ramalheira Lopes
- Educação: Almerinda Piteira dos Santos Lopes
- Saúde: Hortência Gouveia
- Título Póstumo: Manuel Valido
- Serviços Distintos: Padre Juan Freitas

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