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Cascais dá Voz aos Jovens há oito anos
Dar voz aos jovens de Cascais. Este é o principal objetivo de mais um projeto de democracia participativa em Cascais e que vai já na sua 8.ª edição. Este ano o tema desenvolvido foi "Democracia Representativa, Participativa e Colaborativa – A Democracia também está aqui!” e o produto do trabalho realizado traduziu-se numa proposta levada a Reunião de Câmara e que acaba de ser aprovada para a implementação de uma Assembleia Municipal de Delegados e Subdelegados de Turma, do Ensino Secundário das Escolas Públicas e Privadas de Cascais.
A cerimónia de entrega de certificados de participação nesta edição do projeto "A Voz dos Jovens" - onde a animação ficou a cargo dos mais novos num convívio informal entre todos os participantes - contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Cascais. Carlos Carreiras aproveitou para referir que “este projeto permite dar empoderamento à nossa juventude. E eu, enquanto presidente de Câmara sinto, de uma forma muito sincera, um enorme orgulho na juventude de Cascais”.
Participaram no projeto deste ano 12 escolas secundárias (7 da rede pública e 5 estabelecimentos de ensino privado), partilhando diversas experiências, momentos de reflexão conjunta e troca de ideias, criando laços que irão perdurar após o secundário.
Depois do todo o processo concluído – com todas a fases terminadas – desde o trabalho autónomo nas escolas, a preparação do 8º fórum até à realização do mesmo em assembleia, foi hoje mesmo, 07 de junho, apresentado e aprovado em Reunião de Câmara, o documento redigido pelos alunos contendo quatro proposta, entre as quais a Assembleia Municipal de Delegados e Subdelegados de Turma do Ensino Secundário, em Cascais.
O projeto “A VOZ DOS JOVENS” tem como objetivos estratégicos:
- Fazer da escola um local de assunção e de aprendizagem do conceito de cidadania plena e da democracia (Representativa, Participativa e Colaborativa);
- Fomentar a participação dos alunos no futuro coletivo e adquirir hábitos de participação democrática e de debate de ideias;
- Incorporar a perspetiva dos estudantes nas políticas municipais
- E aproximar “a voz dos jovens” aos decisores políticos.
Estes objetivos têm três documentos orientadores - Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, Recomendação N.º2 /2021 do Conselho Nacional de Educação.
Ao mesmo tempo trabalha-se para a implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas N.º 4 - A educação e o ensino de qualidade e N.º 10 – Reduzir as desigualdades.
Conheça mais sobre o projeto "A Voz dos Jovens" aqui
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Exposição celebra biodiversidade do planeta









A exposição de fotografia “Wiki Loves Earth” foi, nesta segunda-feira, inaugurada no Paredão de Cascais, junto à piscina Alberto Romano, como uma oportunidade de mostrar o trabalho feito por fotógrafos amadores e profissionais e dar a conhecer a biodiversidade de todo o mundo, em particular de Portugal e das zonas costeiras.
É neste cenário envolvente do Paredão de Cascais que se celebra a biodiversidade do planeta e a sua relação com o ser humano, relembrando a importância e universalidade do mundo natural e a necessidade urgente da sua proteção.
As fotografias patentes na exposição dizem respeito à “Wiki Loves Earth”, uma competição fotográfica internacional que incentiva a partilha de fotos de património natural de todo o planeta no Wikimedia Commons, onde ficam disponíveis para uso livre. Em cada país, o concurso é organizado por equipas locais, que selecionam e premeiam até 15 fotos. Em 2021, participaram no concurso internacional 34 países, sendo premiadas 25 fotos.
Esta exposição tem como objetivo apresentar uma seleção de fotografias submetidas nas várias edições do concurso desde 2013 e pretende focar-se não só nos trabalhos no âmbito de paisagens e biodiversidade em geral, como também ter um foco especial no mar, uma vez que atualmente estão a decorrer as celebrações da Década das Nações Unidas da Ciência dos Oceanos para o Desenvolvimento Sustentável, recorrendo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, 14 e 15, nomeadamente.
“Caminho Marítimo de Santiago” parte de Cascais











Cascais foi o ponto de partida para a comitiva do “Caminho Marítimo de Santiago”. E foi de baixo de chuva que a caravela “Vera Cruz” partiu hoje de manhã, dia 03, rumo a Peniche, acompanhada por mais 15 embarcações que fizeram guarda de honra ao longo da costa de Cascais. A chegada ao destino – Santiago de Compostela – onde a última etapa é feita via terrestre, desde Pádron, está prevista para dia 13 de junho.
A partida contou, entre outros, com a presença do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais e Joana Balsemão, vereadora da autarquia.
“Cascais é um ponto de passagem do caminho por terra e hoje estreia-se como um dos pontos de passagem do caminho de Santiago por mar. Faz sentido, dada a nossa ligação ao mar. É muito interessante pensar - a concha da viera, que representa o caminho dos peregrinos, cada veio representa um caminho. Agora vai-se cravar um novo veio – o caminho marítimo. É um caminho de espiritualidade, de renascimento, de superação e é com muito orgulho que Cascais faz parte deste novo veio nesta concha”, afirma Joana Balsemão, à partida da Caravela “Vera Cruz”.
O projeto “Caminho Marítimo de Santiago em Portugal” pretende recriar, na costa portuguesa, a viagem da “Barca de Pedra” que, segundo reza a lenda, no ano 40 do primeiro milénio transportou o corpo do Santo peregrino desde Jaffa na Palestina até Campus Stella na Galiza.
Esta “peregrinação” é composta por 12 etapas. Ria de Aveiro (4 de junho), Matosinhos (6 de junho), Viana do Castelo (8 de junho), Baiona (10 de junho), Vila Garcia de Arousa (11 de junho) e, por fim, Pádron (12 de junho).
Esta iniciativa é promovida pela Upstream Portugal e pela Fórum Oceano, contado, ainda, com o apoio consultivo da Associação Nacional de Cruzeiros (ANC) e que em Cascais contou com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, Clubbe Naval de Cascais e Marina de Cascais.
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Encontro Dress a Girl Portugal a 16 de junho
Dia 16 de junho, o Mercado da Vila de Cascais recebe o 2.º encontro Dress a Girl Portugal. Serão 400 voluntárias a costurar em simultâneo, naquele que será o maior evento de costura solidária do país. Apareça e participe! Venha ajude a costurar sonhos, a “pregar” esperança em vestidos e calções que vão fazer toda a diferença a crianças carenciadas de vários países.
Membro da Rede Social de Cascais desde 2020, a Dress a Girl Portugal é uma associação de solidariedade social sem fins lucrativos que promove encontros de costura solidária intergeracionais. Combate-se, assim, o isolamento social da população sénior, promovendo a melhoria da autoestima, a sociabilidade, a partilha de saberes, a melhoria da dinâmica familiar e a promove-se a saúde das suas voluntárias. Objetivo: costurar e entregar 30.000 peças de roupa por ano a crianças carenciadas de vários países.
O evento conta com a presença das voluntárias, das responsáveis dos núcleos locais e regionais do projeto e das Coordenadoras nacionais Vanessa Campos, Joana Nobre Garcia e Ana Bragança. Costura, música, dança, workshops, artesanato solidário, sorteios e muitas surpresas são esperados no Mercado da vila.
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Os meus pais foram presos, e agora?



Trabalhar em nome das crianças que tenham progenitores em privação de liberdade. Esse é o objetivo da CONFIAR – Associação de Reinserção Social, sediada em Cascais, e que realizou uma conferência internacional, em conjunto com a COPE – Children of Prisioners Europe, no Auditório da Casa das Histórias Paula Rego – Maria de Jesus Barroso. Esta conferência pretende colocar a criança e os seus interesses no centro das estratégias das políticas de justiça e de combate à criminalidade, visando a sua integração e concretização plena.
“Os meus pais foram presos, e agora? – Políticas Públicas para o Futuro”. Este foi o ponto de partida para esta conferência que contou com as intervenções – nacionais e internacionais – de vários intervenientes como juízes, responsáveis do sistema prisional, especialistas em Direito das Crianças, decisores políticos, investigadores na área da criminalidade e da reinserção social, organizações da sociedade civil que se dedicam ao acompanhamento destas populações, para, juntos, debaterem aquelas que devem ser as políticas públicas postas em ação para responder às suas necessidades e analisarem iniciativas e boas práticas intersectoriais e a investigação que existem.
“Cascais tem um compromisso firme com os Direitos da Criança”, refere Carla Semedo, Vereadora da Câmara Municipal de Cascais, presente também na conferência.
O que faz a CONFIAR:
A CONFIAR, nascida em Cascais, está junto das comunidades mais vulneráveis social e economicamente, nomeadamente no Bairro de Alcoitão, e têm vindo a desenvolver a sua atividade. A título de exemplo, o Centro de Apoio Familiar (CAF) da Confiar, composto por uma equipa multidisciplinar de técnicos que promovem a intervenção holística dos utentes, especificamente reclusos (ainda em cumprimento de pena e/ou em transição para a liberdade), ex-reclusos e respetivas famílias, incluindo crianças e jovens, procurando promover a sua integração na comunidade.
É também de sublinhar o papel da Casa de Saída da Confiar, no Bairro de Alcoitão, que acolhe os beneficiários diretos da Confiar em cumprimento de pena em liberdade ou em processo de transição para a liberdade, e que se encontram em situação de maior vulnerabilidade e maior risco de exclusão social, procurando promover a sua reestruturação pessoal, a pena inclusão social e profissional e a autonomia, bem como dos familiares.
Mais recentemente, entre os diversos projetos que promovem, o Projeto Restaurativo de Alcoitão, que decorre no âmbito do programa “Bairros Saudáveis”, visa a melhoria das condições de saúde, bem-estar e qualidade de vida em territórios vulneráveis localizados em Portugal continental.
Neste projeto pioneiro, as relações e dinâmicas estabelecidas dentro da comunidade que aí reside e interage – entre moradores, associações, comerciantes, técnicos da câmara municipal, forças de segurança, etc. – são geridas através da implementação de Práticas Restaurativas, que visam a melhoria do clima social, a diminuição do crime e a sua reincidência, a promoção da segurança e da solidariedade, bem como o aumento de bem-estar individual e coletivo.
Além da implementação de práticas restaurativas mediadas por facilitadores formados para o efeito, o programa deste Bairro inclui a promoção de 14 atividades lúdicas, em conjunto com os parceiros, como o apoio ao estudo a crianças e jovens ou a dinamização de aulas de Hip-Hop, Capoeira ou Muay Thai.
Ciclo de Criminalidade: Como parar?
Estes programas têm vindo a testemunhar os efeitos do chamado “ciclo da criminalidade” e que afetam as famílias dos reclusos, especialmente, as crianças e os jovens. Números apontam para que cerca de 70 por das crianças com pais presos cometem crimes ao longo da vida. É assim de grande importância que se aja para quebrar este ciclo – através de políticas certas para as práticas mais eficazes.
Porque em Portugal a realidade destas crianças e jovens – a braços com contextos socioeconómicos, familiares e afetivos complexos – ainda é invisível aos olhos de muitos, associações como a CONFIAR trazem o debate, colocando decisores políticos, protagonistas do sistema judicial, prisional, as organizações não governamentais e a própria sociedade civil a discutirem este tema, nomeadamente as boas práticas que devem ser implementadas no terreno para garantir que o “ciclo de criminalidade” não se perpetua.
A CONFIAR acredita que todas as crianças devem ter acesso a tratamento justo e imparcial, proteção de seus direitos e igualdade de oportunidades, independentemente da herança social, económica ou cultural, tal como preconizado pela Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela Assembleia Geral da ONU em 20 de novembro de 1989.
Conheça a Associação aqui
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Bolsas Sociais 2022/23
Creches - 1 a 30 junho
Pelo 11º ano consecutivo, estão abertas as inscrições para as Bolsas Sociais 2022/23. As famílias do concelho de Cascais, com crianças dos 3 aos 36 meses, do 1º ao 3º escalão do abono de família e que não tenham encontrado vaga na rede solidária e pública do Concelho podem já inscrever-se.
O Programa Bolsas Sociais é promovido e financiado pela Câmara Municipal de Cascais e implementado em parceria com as Juntas de União/Freguesias do Concelho. Esta iniciativa é um investimento que o município faz na valorização da primeira infância reconhecendo a especial importância socioeducativa, para as crianças e para o apoio às suas famílias.
“Esta iniciativa é um investimento que o município faz na valorização da primeira infância. (…) As respostas em Creche e Jardim de Infância revestem-se de especial importância socioeducativa para as crianças e para as famílias”, refere Frederico Almeida, vereador da Educação e Ação Social.
Dados de 2022 relevam que ao longo dos últimos 10 anos, este programa já apoiou 720 famílias e o município está, assim, atento e sensível à atual situação socioeconómica das famílias. Este ano, o valor do apoio financeiro às famílias foi aumentado, que se refletiu num aumento de 30€ no 1º escalão e 25€ no 2º e 30€ no 3º escalão do abono de família.
Requisitos necessários:
Para beneficiar destas bolsas sociais, os agregados familiares têm de pertencer ao 1º, 2º e 3º escalão do abono de família, comprovar estar à procura (sem sucesso) de vaga em 3 Creches da Rede Solidária do concelho e ter interesse em inscrever os filhos entre os 3 e os 36 meses de idade (completados até 31 de agosto de 2021) em Creche até 30 de junho.
Mais info: https://vida.cascais.pt/bolsas-sociais
Nota: Incrições para Jardim-de-infancia a partir de 18 de julho (informação a disponibilizar posteriormente)
MS/CMC
Rede Metropolitana de Parques Agroalimentares no Pisão
A recém-criada Rede Metropolitana de Parques Agroalimentares, que agrega os 18 municípios da área metropolitana de Lisboa, reuniu-se esta terça-feira (31-05/2022) na Casa da Cal, na Quinta do Pisão, em Cascais, para conhecer como este município conjuga o trabalho no território, desenvolvendo projetos de produção alimentar, enquadrados com as questões ambientais, sociais e de inclusão.
“Foi uma oportunidade para partilhar projetos”, disse a vereadora da Câmara Municipal de Cascais, Joana Balsemão, destacando “as Hortas Comunitárias, Pomares, as Vinhas Comunitárias, o projeto da Quinta do Pisão, a Horta de produção no Estabelecimento Prisional de Tires e o projeto Circular do Linhó, no Estabelecimento Prisional do Linhó”.
Joana Balsemão alertaria para a importância do desenvolvimento deste “circuitos de produção circular local” que a pandemia provou serem fundamentais, em nome da “auto-suficiência das famílias e das regiões”, mas realçou a estratégia seguida pelo município de, “com o chapéu ambiental, da ação climática, da resiliência da adaptação às alterações climáticas”, não se perder o foco na pessoa.
Ou, como explicaria a vereadora Carla Semedo, “para além da preservação da natureza, para além do cuidar do nosso planeta, a parte da inclusão das pessoas que estão em situação de vulnerabilidade é o que importa cada vez mais”. Porque, acrescentaria, o que nestes projetos está em causa também é dar “resposta às fragilidades que estas pessoas têm, quer seja de oportunidades no acesso a alguns recursos, quer seja nesta questão da reinserção social”, como são os casos dos projetos da Horta de Tires ou do projeto Circular do Linhó. “Estes projetos”, concluiu Carla Semedo “vêm alavancar isso mesmo, uma igualdade de oportunidades e uma maior oportunidade de inclusão social”, disse.
Lançamento do livro "Inovar em Cascais" fecha "Quinzena do Brincar"












Ariane Cosme, Carlos Neto, Daniela Ferreira, Neuza Pedro e Sílvia Roda Couvaneiro, cinco académicos especialista na área da Educação são coautores de um livro, “Inovar em Cascais – Corpo Ativo Cérebro Aprendente”, que foi apresentado no Centro de Caparide, pertencente à Secretaria geral da Educação. O evento assinalou o Dia Mundial do Brincar e encerrou a Quinzena do Brincar em Cascais, iniciativa que mobilizou e envolveu na realização dos diversos eventos toda a comunidade educativa.
O livro é sobretudo uma reflexão sobre a importância do Brincar no desenvolvimento sócio-emocional da criança. Como referiu Carlos Neto, um dos autores, a “pandemia criou uma inatividade física e um problema de iliteracia motora e de sedentarismo como nunca existiu na humanidade”. Este livro tem também valor simbólico na medida em que as Escolas do concelho vêm introduzindo a brincadeira como uma prática indispensável no processo de desenvolvimento das crianças. O Livro é também uma análise do processo inovador, disse na cerimónia o vereador da Educação da Câmara Municipal de Cascais, Frederico Pinho de Almeida.
Carlos Neto, professor da Faculdade de Motricidade Humana e um dos maiores especialistas mundiais na área da Brincadeira e do Jogo, alerta para a necessidade da Educação agarrar em dois pilares: cintrabalançar o tempo que os jovens passam frente aos ecrãs por força "da narrativa simbólica poderosa" no uso dos dispositivos digitais, com com momentos de afirmação da “consciência ecológica”, correndo, saltando, convivendo, “contemplando o corpo perante a natureza, porque ela está doente”.
Lançado o desafio a cada um dos coautores do livro, para destacar uma competência socio emocional que o Brincar acrescenta à criança, a Professora Neuza Pedro, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, destacaria a competência na “gestão de riscos e de conflitos” que a criança adquire, tomando “diferentes perspetivas, vivendo na insegurança de não saber o que a brincadeira traz a seguir”.
Uma competência, refere Neuza Pedro, que adquire ainda mais importância “num mundo instável e onde a certeza é o conjunto de incertezas”. O brincar, explica, “permite-nos numa situação fantasiada, sempre muito positiva, aprender a gerir riscos, a mediar o que é seguro do que é inseguro, do que é estável do instável, numa situação protegida”.
A investigadora Daniela Ferreira, Doutorada em Ciências de Educação pela Universidade do Porto, diz que “a brincadeira permite às crianças começarem a poder representar o mundo à sua volta" e através dela, "ganharem a possibilidade de representar vários mundos, várias experiências, várias formas de ler e estar no Mundo.”
Ariana Cosme, Professora da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, refere a socialização. Isto é a importância do Brincar no processo de conhecimento dos outros. Porque, acrescenta “não nos conhecemos sozinhos, precisamos dos outros para nos conhecermos como pessoa”. Brincar, diz Ariana Cosme, ajuda-nos a perceber as diferenças e, “quando se fala de respeito multicultural e de diversidade” é a Brincar que as crianças aprendem, fazendo esse “grande reconhecimento dos outros”.
“A Brincar aprendemos também a ser”, acrescentaria por fim a Professora Sílvia Roda Couvaneiro, Doutorada em Filosofia pela Universidade de Lisboa. E concluiria que para brincar e ser criança “é importante haver espaço e tempo”.
Ora é este mesmo o desafio que vem sendo lançado às escolas de Cascais, cuja importância é aqui refletida num livro e que, como garantiu o vereador Frederico Pinho de Almeida, está a ser agarrado com entusiasmo por parte de toda a comunidade educativa.
Na sua intervenção o autarca agradeceu “o contributo que estes especialistas na área da Educação têm dado para este caminho que as Escolas de Cascais estão a trilhar com enorme sucesso, embora haja muito por fazer”.
Com esta apresentação, a autarquia de Cascais assinalou o dia Mundial do Brincar e simultaneamente o encerramento da Quinzena do Brincar em Cascais, cujo programa envolveu toda a comunidade educativa, escolas públicas e privadas bem como ludotecas e ludobibliotecas do concelho.
As comemorações da quinzena começaram com o hastear da bandeira Escola a Academia de Brincadores em seis escolas básicas do concelho: Escola Básica da Galiza nº1; Escola Básica do Murtal; Escola Básica Padre Agostinho da Silva; Escola Básica e Secundária Frei Gonçalo Azevedo; Escola Básica de Manique e Escola Básica IBN Mucana.
Depois decorreu um programa vasto que incluiu, por exemplo, um workshop “Aprender e Brincar na natureza” no Pinhal da Escola Básica e Secundária de Alvide e concluiu-se com o V Grande Prémio da Galiza, uma corrida de carrinhos de rolamentos, na Avenida Gago Coutinho, organizado pela Ludoteca da Galiza (Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora) e a apresentação do jogo online “Brincar em Cascais”, que pode aqui experimentar.
3.ª Edição do Cascais Summit reúne 400 alunos na SBE
O auditório Jerónimo Martins na Nova SBE encheu para ouvir algumas personalidades da educação de Cascais, mas também outras figuras públicas, para falar do sonho que precede o projeto e da liberdade que dá a quem o concretiza. Para isso refletiu-se sobre responsabilidade, integridade, excelência e exigência, curiosidade, mas também inovação, como competências de um jovem cidadão mais livre.
Na abertura do evento o vereador da Câmara Municipal de Cascais, Frederico Pinho de Almeida, enquanto responsável pelo pelouro da Educação, mas também em representação do presidente da autarquia, deu “os parabéns aos organizadores”, o Colégio Amor de Deus, a Escola Secundária de Carcavelos e a colaboração da Nova SBE, mas também destacou a importância que a autarquia vem dando “aos momentos de educação não formal” e da relevância que esse momentos têm “na abertura de novos horizontes ao jovens” e na aquisição de competências para além das que adquirem na escola.
A entrada neste Cascais Summit custava cinco euros e a receita ia na totalidade para a Associação Helpo, uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento que desempenha a sua atividade desde 2008 em Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, para a promoção do desenvolvimento através da educação e da nutrição.
Em nome desta associação Duarte Marques foi um dos oradores do primeiro painel subordinado ao tema “Sonhar”. O evento concluiria com a intervenção de Nuno Markl no último painel designado, Projetar.
Conferência CLIMA.AML
Criar uma solução integrada que permita a monitorização meteorológica em contexto urbano, em cada um dos municípios da AML. É este o objetivo do projeto “CLIMA.AML - Rede de Monitorização e de Alerta Meteorológico Metropolitano” que tem como percursor e inspiração o projeto ‘METEO CASCAIS’ e que foi apresentado no Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal (CIAPS), em São Pedro do Estoril, com a presença da Presidente do Conselho Metropolitano da Área Metropolitana de Lisboa, Carla Tavares, Embaixadora da Noruega em Portugal, Tove Bruvik Westberg e Miguel Pinto Luz, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais
Através de uma plataforma online que reúne e compatibiliza todos os dados e informações essenciais para suporte à monitorização e avaliação dos dados meteorológicos, esta rede permitirá conhecer os padrões associados às alterações climáticas e os impactes nas comunidades locais, funcionando em complementaridade com a rede do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A estação meteorológica alocada ao município de Cascais está instalada, desde o dia 22 de novembro de 2021, no Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal (CIAPS), em São Pedro do Estoril.
“Este foi um projeto de Cascais (com o METEO CASCAIS), e desafiamos a AML a candidatar-se para implementar o mesmo à escala da área metropolitana. Assim, o projeto ganhou uma bolsa de mais de 250 mil euros para instalar estações meteorológicas em 18 municípios da AML (Área Metropolitana de Lisboa) e para desenvolver 2 estudos e micro-sensores. É, assim, o início de uma rede que vai facultar informação das medidas exatas do que está a acontecer no nosso clima e na nossa atmosfera para combater as alterações climáticas” refere Miguel Pinto Luz, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais, que participou na apresentação.
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