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Atuar ao nível local
Cascais marcou a sua presença em dois encontros a nível internacional, todos eles virados para a atuação local – “Atuar ao nível local” – com representantes de Turquia, Finlândia, Suécia e Nepal – e nas “Soluções para repensar as cidades”, com a chancela das Nações Unidas, e esteve representado pela Vereadora Joana Balsemão, com o pelouro do Ambiente, na Câmara Municipal de Cascais.
Aliás, a força motriz das Nações Unidas, que todos os anos reúne, sob a égide desta organização internacional, o “Fórum Político de Alto Nível”, traz para o debate a sustentabilidade, existindo um segmento dedicado ao governo regional e local.
“É extremamente importante o reconhecimento destes níveis de governação na ação em prol da sustentabilidade. Hoje, o dia, vai ser dedicado aos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS’s) e debater a atuação das cidades ao nível dos ODS’S e com enfoque nos relatórios locais”, refere Joana Balsemão, adiantando que “Cascais é um bom exemplo em relação à abordagem que temos vindo a fazer aos ODS’s, que é muito inovador e original, por ser tão envolvente dentro do nosso universo municipal”, conclui.
Estas iniciativas prepõem, entre pares, a partilha de boas práticas internacionais por técnicos especialistas, sendo assim uma oportunidade de aprender mais sobre esta temática da sustentabilidade para programar e perceber como o futuro dos governos locais se alia a um futuro mais sustentável e resiliente às alterações climáticas.
CMC | MS | LB
Autarcas pelo Clima



Promover o debate e a relevância dos governos locais na ação climática. Este foi o principal tema do encontro “Autarcas pelo Clima” que se realizou hoje, na Nova SBE, em Carcavelos, e que contou com a presença, na sua abertura, do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras e o secretário de estado das infraestruturas, Jorge Delgado.
E este debate é essencial, pois autarquias devem aprofundar o seu conhecimento e as estratégias de desenvolvimento sustentável considerando os principais cenários e respetivos riscos tendo em conta a relação de proximidade com os seus concidadãos, sendo elas a primeira estrutura governamental a ter impacto nas suas vidas.
“Este é um esforço que temos de ser capazes de fazer agora, se queremos preservar o planeta e mostrar o mínimo de solidariedade face às gerações dos nossos filhos e netos. Este é o tempo de agir. Amanhã é tarde”, afirma Carlos Carreiras.
Cascais, que tem como um dos eixos prioritários da sua atuação, a mitigação das alterações climáticas já avança a bom ritmo, e está em curso uma “revolução verde”:
Mobilidade:
- Programa Mobilidade rodoviária universal gratuita, que no primeiro ano de atividade do novo operador, registou 8.1 milhões de passageiros transportados e 6.5 milhões de km percorridos.
- Renovação de toda a frota municipal para veículos elétricos ou híbridos.
- Inclusão de dois autocarros movidos a hidrogénio na frota de serviço público, num total de dez novos autocarros.
Energia:
- Transição para o Hidrogénio, sendo o Cascais pioneiro no lançamento da primeira estação de produção de hidrogénio no país para o transporte público com posto de abastecimento para veículos. Um investimento de 4.5 milhões de euros.
- Comunidades locais de energia, ao apoiar a colocação de painéis solares em edifícios públicos de grande dimensão, que geram energia para si mesmo e para as comunidades circundantes, com o o caso da NOVA SBE, que para além de uma escola é igualmente uma pequena central de produção de energia.
Mas a transição para a revolução verde também se faz com mudança de exemplo de “governança”. Exemplo disso é Cascais ser primeiro município do país a lançar o Roteiro Municipal para a Neutralidade Carbónica. A ideia inicial é atingir, em 2050, a neutralidalidade de emissões. Irá igualmente ser lançado o Conselho Municipal para a Ação Climática, ainda em estudo, e que pretende envolver todos os atores relevantes para a transição para a sustentabilidade em Cascais.
“É urgente que todos compreendam que a pandemia climática não será ganha se os cidadãos não forem aliados nesta causa. Todos podem fazer a sua parte mudando os seus padrões de consumo e de hábitos. A mudança de paradigma será dolorosa para os cidadãos, para as empresas e para os governos”, conclui, Carlos Carreiras.
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Mais estudantes em Cascais












O Conselho Municipal de Educação, para o quadriénio 2022/2025, tomou posse no auditório Maria de Jesus Barroso, na Casa História Paula Rego e fez um balanço positivo do quadriénio anterior destacando-se, nesta avaliação, o aumento do número de alunos no ensino público, o que, na opinião do vereador Frederico Pinho de Almeida, representa “o aumento da atratividade das escolas de Cascais”.
“Tivemos a oportunidade de refletir num âmbito mais estratégicos”, diz Frederico Pinho de Almeida, destacando outro dos dados que regista “o aumento da percentagem de alunos do ensino público que ingressam no ensino superior” valor que é superior ao verificado no ensino privado.
“Isto é algo que nos deve orgulhar, não estamos aqui numa disputa entre o ensino público e o ensino privado, mas muitas vezes é fácil criticar o ensino público e dizer que as médias não são aquelas que nós gostaríamos. O que é facto é que o ensino público está a conseguir excelentes resultados nomeadamente conseguindo que os seus alunos ingressem nas universidades”, disse.
O município de Cascais, adianta o autarca, “está a avançar com investimentos superiores a 60 milhões de euros nas escolas do concelho, no segundo, terceiro ciclos e secundário, começam a surgir resultados dessa intervenção, e nos próximos anos vamos ter um conjunto de escolas totalmente diferentes para melhor”. Referia-se Frederico Pinho de Almeida à “construção da Nova Secundária de Cascais, requalificação profunda da Ibn Mucana, da Fernando Lopes Graça, de S. João do Estoril, mas também com grandes intervenções em muitas outras escolas”.
O novo Conselho Municipal de Educação aprovou por unanimidade o Regime de Funcionamento, o Plano de Transporte Escolar, o Plano de Ação Social e anunciou o alargamento ao 2.º Ciclo do Ensino do Ensino Básico as normas de funcionamento e o programa Crescer a Tempo Inteiro.CMC/HC/AG/BN
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Smart Citys e a mobilidade



Como é que as cidades vivem a mobilidade e gerem expetativas? Como é que podemos combater o déficit de energias alternativas? Como gerimos a questão da transição energética e da mobilidade sustentável nas cidades no atual contexto de guerra e pós-pandemia? Estes temas, entre outros, foram debatidos no encontro “A Mobilidade como Motor de Desenvolvimento”, evento preparatório da conferência Portugal Mobi Summit 2022, que se realiza de 28 de setembro a 2 de outubro.
Neste encontro, estiveram reunidos vários atores políticos e CEO’s de grandes empresas portuguesas – Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Moedas, Câmara Municipal de Lisboa, Vera Pinto Pereira, presidente da EDP Comercial, António Pires de Lima, CEO da Brisa, Pedro Robalo Administrador de Infraestruturas do LIDL e Rogério Campos Henriques, presidente do conselho executivo da Fidelidade, que durante cerca de uma hora debateram os desafios para a mobilidade sustentável em cenário de crise energética.
A guerra na Europa e a consequente crise energética, a perturbação nas cadeias de abastecimento globais e a inflação galopante podem atrasar ou, pelo contrário, acelerar a viragem para novas fontes energéticas e formas de mobilidade mais amigas do ambiente? A resposta não é óbvia, tem nuances. E várias foram apontadas durante o debate.
No entanto, todos estão de acordo que a mobilidade será o motor de desenvolvimento, tendo como certo que as exigências de sustentabilidade ambiental são elas próprias geradoras de um novo ecossistema económico e social assente em inovação, tecnologia, novas empresas, novas competências e novos empregos, bem como diferentes hábitos e comportamentos de cidadãos e empresas.
Cascais como exemplo a seguir:
Cascais, ao nível municipal e enquanto smart city, tem um pioneiro modelo de gratuitidade de transporte público rodoviário para residentes, estudantes e trabalhadores do concelho como meio de incentivar o uso dos transportes públicos e uma rede de bicicletas partilhadas ao longo de todo o concelho integradas na Mobicascais, uma plataforma que permite o acesso a vários meios de transporte através de uma app. Para além do reforço do investimento em ciclovias, o município tem também adotado o alargamento dos espaços verdes no concelho como parte da sua estratégia de sustentabilidade ambiental.
Existem ainda cinco quiosques de biCas (Guia, EcoCabana, Largo da Estação CP, Estoril e Carcavelos), onde se podem alugar bicicletas, bicicletas elétricas, trotinetas elétricas, bicicletas de criança desde os 3 anos e atrelados para criança.
Este serviço, que tem assegurado acordos com empresas privadas com estes equipamentos, tem regras já conhecidas e Cascais promove a organização e o controlo da sua qualidade - como o facto de se apenas permitido terminar as viagens nas Estações de Partilha que estão visíveis no mapa (a integração destes locais começam a ser visíveis na app MobiCascais no final de Julho). Ao todos são 90 kms de ciclovias e vias partilhadas.
A Mobilidade suave conta igualmente com parcerias com empresas com projetos inovadores como a Pedalar Sem Idade que disponibiliza um Trishaw, uma bicicleta elétrica com lugar para 3 pessoas, que torna possível alguém com idade avançada ou mobilidade reduzida passear por Cascais de forma saudável.
Em maio de 2021 Cascais deu um salto significativo na qualidade e eficiência energética do serviço de transporte gratuito. Através de um concurso público internacional, 96 novos autocarros, mais cómodos e eficientes, e com uma a oferta reforçada em 44 linhas municipais que chegam a todos os pontos do concelho, com mais horários e 83 por cento de aumento no número de quilómetros percorridos.
Alguns números:
- No 1.º aniversário da nova rede municipal existiram:
- Mais de 8.100.000 de passageiros transportados;
- Mais de 6.500.000 km percorridos em serviço;
- Mais de 608.000 viagens realizadas;
- Mais de 40.000 residentes, trabalhadores e estudantes de Cascais usaram transportes públicos gratuitamente, 8.800 dos quais através da app MobiCascais;
- Apenas 3% dos passageiros compraram bilhete diário;
O Portugal Mobi Summit é uma iniciativa do Global Media Group e da EDP, contando com a parceria de Cascais, Lisboa, Brisa, Lidl e Fidelidade.
CMC | MS | LB
Polícia Municipal tem mais 27 agentes



Foi na Escola Secundária de Alvide que, nesta sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal, Carlos Carreiras, deu as boas-vindas aos 27 novos agentes que vão integrar em breve a Polícia Municipal de Cascais.
Assim, passam a ser 88 os agentes que compõem este contingente capaz de reforçar várias áreas de atuação como: a unidade de fiscalização ambiental, o policiamento de proximidade e o controlo de trânsito.
“A Polícia Municipal tem uma intervenção muito grande em termos administrativos e assim vamos conseguir criar uma unidade específica de policiamento comunitário, mais interventivo e de contacto com a população”, frisa Jerónimo Torrado, Diretor da Polícia Municipal de Cascais.
CMC| SJ | LB |CB
Supermercado Social reabre em Cascais





Com um novo rosto, mais acolhedor, acaba de ser reaberto o Supermercado Social, no C3 - Centro Logístico de Cascais, em Carrascal de Alvide. O espaço está disponível para todos os ucranianos detentores do novo cartão "supermercado social", atribuído após avaliação das necessidades do agregado familiar.
De cara lavada, neste espaço os utentes podem encontrar bens de primeira necessidade, bem como roupa, e a sua aquisição é sempre feita com a ajuda dos jovens voluntários da Cascais Jovem que os acompanham.
“Quero reforçar, que tudo o que está a ser dado, de apoio, aos cidadãos ucranianos em nada está a ser retirado aos cidadãos de Cascais. Todos os bens são provenientes de doações ou do fundo de ajuda aos ucranianos criado pela Câmara Municipal de Cascais”, reforçou Carlos Carreiras, presidente da autarquia, presente na reabertura.
Com novas regras de acesso, este novo conceito de acesso a bens, que ultrapassa a ideia de assistencialismo, é uma resposta que para além de ser um banco de alimentos, para os refugiados que ainda não receberam o apoio do estado, e pretende assegurar a inserção social dos beneficiários, potenciar a sua capacitação e quebrar o círculo vicioso da pobreza.
CMC | MS | LB | BN
Investimento Sustentável na Economia Azul







Cascais foi o palco do Fórum para o Investimento Sustentável na Economia Azul, inserido na Conferência dos Oceanos das Nações Unidas. Com o apoio da Câmara Municipal, a organização ficou a cargo dos governos de Portugal e do Quénia, e teve como objetivo fazer pontes e estabelecer colaborações entre os agentes que trabalham nos Oceanos e contribuem para uma economia azul sustentável.
Com presença como António Santos Silva, Presidente da Assembleia da República, Uhuru Kenyatta, Presidente do Quénia, Iván Duque Marquez, Presidente da Colômbia, Ex-Secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry e Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, entre outros, muitos foram os decisores políticos que debateram a economia azul sustentável como um modelo a adotar de economia circular e inclusiva.
“A ONU dá-nos uma razão para acreditar que é possível fazer melhor na preservação dos Oceanos. Mas Cascais dá-nos a oportunidade de fazer mais e melhor pelos nossos recursos partilhados. Que melhor lugar do que Cascais para sermos, à escala nacional e internacional, esse grande centro de desenvolvimento de toda a prosperidade azul num tempo em que a nossa ação é mais necessária do que nunca” lançou para o debate, Carlos Carreiras, durante a Cerimónia de Abertura.
Sendo o oceano a principal fonte de vida do nosso planeta é vital para o bem-estar humano e para uma economia global robusta esta mudança. De acordo com as Nações Unidas, a construção de uma Economia Azul sustentável é uma oportunidade e uma das tarefas mais importantes dos nossos tempos.
Durante este dia de trabalho, e num painel dedicado à ação local, nomeadamente a governança local do ODS 14 e a economia azul, destacou-se o papel de Cascais, através do seu contacto permanente com a população local e com o tecido empresarial, assim como o seu profundo conhecimento territorial e valorização natural, tem sido pioneiro neste sector. O Município, muito devido aos esforços desenvolvidos, está bem ciente do potencial de desenvolvimento no setor e dos desafios inerentes à atividade económica no Mar, nomeadamente desafios de natureza biofísica, de segurança marítima e de resiliência institucional.
Assim, é critico alcançar os objetivos da agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030 e é vital para a recuperação da atual e futuras crises, através de economias fortes, populações saudáveis e comunidades resilientes. A ligação intrínseca entre o Oceano e a economia global deve ser compreendido pela comunidade económica e por todos os agentes económicos como única.
O Fórum para o Investimento Sustentável na Economia Azul tem o objetivo específico de escalar, de uma maneira eficiente, o financiamento da ação oceânica ambiciosa e inovadora. A concretização desse objetivo é realizada através do desenvolvimento de uma diretiva global para uma economia azul sustentável a ser usada em instrumentos financeiros, decisões de investimento e negócios. Um relatório dos trabalhos desenvolvidos no Fórum, será entregue à Conferência dos Oceanos das Nações Unidas.
CMC | MS | LB | PR
A mobilidade como desafio
A Câmara Municipal de Cascais, em parceria com a Universidade de Lisboa e o HubViena participa no City Raptor 2022, lançou três desafios para soluções de mobilidade em três pontos do concelho de cada um dos municípios participantes: Cascais, Tel Aviv e Instambul.
No município de Cascais as soluções de mobilidade destinam-se a três pontos concretos: O primeiro desafio envolve o eixo viário Carcavelos-Hospital e prende-se com soluções para minimizar os efeitos de transbordo;
O segundo destina-se à Avenida da República no centro da Parede e procura soluções que melhorem a partilha de uma avenida pressionada pelo trânsito viário, pedestre e pela sua vocação comercial;
e no terceiro pretende-se uma solução inovadora na mobilidade em S. Domingos de Rana que substitua a cultura do uso de transporte privado a caminho da escola, por outras formas de mobilidade sustentável.
Por cada desafio surgirá um vencedor e o compromisso de a solução ser implementada. As candidaturas são até ao dia 30 de junho, existindo depois duas etapas de seleção. Os vencedores serão apurados no final do ano.
Nos dias 24 e 25 de maio houve o "Raptor Summit & Workshop Agenda", em Barcelona, contou com a participação da Câmara Municipal de Cascais.
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Estoril Political-Fórum em tempo marcado pela Guerra
“Só se ganha nas armas quando se ganha nas almas”, disse o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa na mensagem gravada e enviada ao Estoril Political Fórum, que vai na sua 30 edição e que tem como tema “Confronting Authoritarian Challenge”.
Na sessão de abertura, que decorreu no Hotel Palácio, no Estoril, o presidente da Câmara Municipal de Cascais partilhou a mesa com Isabel Capeloa Gil, reitora da Universidade Católica Portuguesa, Rita Seabra de Brito, diretora do Estoril Political Forum e João Carlos Espada, diretor e fundador do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa.
O autarca deu as boas-vindas a todos os participantes nesta edição salientando o significado simbólico pelo facto de este fórum decorrer em Cascais e particularmente no Estoril: “Não apenas por nos encontramos fisicamente aqui reunidos, digo-o sobretudo porque passadas quase oito décadas desde os grandes conflitos da nossa história, o Estoril, e Cascais, voltam a ser a casa de muitos dos que fogem da guerra na procura de paz e liberdade e esperança”, disse.
Carlos Carreiras lembraria o Estoril que há 80 anos acolhia “os Reis sem coroa, os aristocratas sem títulos e os cidadãos anónimos de toda a Europa”, estabelecendo o paralelismo com a atualidade: “Em 2022, o farol de humanidade e pluralismo que nunca se apagou nesta terra, é agora luz de abrigo para os que fogem da guerra na Ucrânia”, disse.
Mas a cerimónia começaria com uma mensagem do Presidente das República, Marcelo Rebelo de Sousa que apontou aquilo que considera serem as razões internas e externas para os “chamados autoritarismos ou populismos autoritários”. Nas causas remotas da guerra Marcelo Rebelo de Sousa identifica a “confluência das causas políticas com as crises económicas e sociais de 2008 a 2015, a diluição do adversário estratégico principal da NATO” que, acrescentou o PR, “passou a ser mais depressa o ISIS ou o DAESH e não a Federação Russa. A lentidão em integrar a China e o seu papel no conselho estratégico da nato” e também a “lentidão em assumir a relevância do flanco sul da NATO e das relações com outros continentes, começando por África”.
Nesta mensagem dirigida à centena de alunos, oradores e demais participantes, o Presidente da República falou do teste a que a guerra sujeitou as democracias liberais: “A guerra tem testado a capacidade de unidade europeia, de unidade transatlântica, de partilha com outros continentes, de persuasão de opiniões públicas, de superação da fadiga da lassidão e indiferença perante os valores e os princípios, a capacidade de resposta e a sustentável legitimação nas democracias em que vivemos (…) mas o essencial ainda está por provar”, disse acrescentando: “O essencial é a resistência da nossa democracia perante desafios longos, complexos, desgastantes de grande exigência ética e institucional. De legitimação sustentável, de não desmobilização em face dos custos económicos financeiros e sociais”.
O Estoril Political Fórum decorre de 27 a 29 de junho.
Cascais, Bucha e Irpin são cidades Irmãs




A cerimónia de assinatura presencial do Acordo de Geminação entre Cascais e as cidades ucranianas de Bucha e Irpin decorreu na manhã desta quinta-feira no Salão Nobre da Câmara Municipal de Cascais. Foi com emoção que Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, Oleksandr Markushyn, presidente da Câmara de Irpin, e Mykhailyna Skoryk-Shkarivska, vice-presidente da Câmara de Bucha, firmaram o acordo que visa definir as áreas prioritárias de atuação - como educação - e o apoio financeiro de meio milhão de euros, que vai ajudar na resposta rápida à reconstrução daquelas cidades.
“Nós estamos muito felizes com este acordo. Estávamos a aguardar a oportunidade para finalizar esta amizade pois, de facto, ficámos unidos desde o primeiro dia quando começámos a negociar entre cidades e recebemos uma grande ajuda do povo de Cascais e do Município. Estamos muito gratos por isso! Agora sentimos que esta amizade poderá ser muito benéfica para ambos os lados. Bucha poderá tornar-se um bom local para construir negócios comuns e temos esperança de que este acordo nos ajude a construir algo, num futuro próximo”, afirmou a vice-presidente de Bucha, Mykhailyna Skoryk-Shkarivska.
À formalização do Acordo de Geminação seguiu-se uma tarde intensa de trabalho. Os autarcas ucranianos, acompanhados por membros do executivo da Câmara Municipal de Cascais, visitaram o C2, Centro de Operações de Cascais, e tomaram contacto com a gestão do espaço público do concelho. Informações que podem fazer toda a diferença no processo de reconstrução que as duas cidades ucranianas vão enfrentar. Mais tarde passaram ainda pela Quinta do Pisão, onde puderam assistir a uma apresentação sobre gestão de resíduos, espaços verdes e proteção da natureza. Gerida pela empresa municipal Cascais Ambiente, a Quinta do Pisão é um parque de natureza onde, além do usufruto do espaço público através de atividades diversas, são cultivados hortícolas que os cidadãos podem colher e adquirir diretamente na horta.
Esta visita oficial prolonga-se até ao concerto que esta noite terá lugar na Baía de Cascais a partir das 20h00, ao qual ambos os autarcas vão assistir.
CMC | SJ
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