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Citizenship and Participation

Norrie e Ramos-Vinolas na final do Millennium Estoril Open

Tenistas britânico e espanhol competem pelo troféu este domingo.

Estão encontrados os dois finalistas do Millennium Estoril Open. O britânico Cameron Norrie, 25 anos, (número 50 mundial) e o espanhol Albert Ramos-Vinolas, 33 anos, (número 46 do ranking) vão decidir, neste domingo, quem vence a 6.ª edição do único torneio ATP em Portugal, que acontece no Clube de Ténis do Estoril.

Norrie, que foi o responsável pelo afastamento do português João Sousa da competição, derrotou o croata Marin Cilic (42.º ATP) por 7-6[5] e 7-5, neste sábado, e garantiu assim o acesso à final de singulares. O britânico foi campeão de pares do Millennium Estoril Open em 2018 e está a um passo de tornar memorável para o seu currículo o dia 2 de maio, depois de ter vencido o tenista mais titulado do elenco desta edição.

Albert Ramos-Vinolas levou a melhor sobre o compatriota Alejandro Davidovich Fokina com os parciais de 6-1 e 6-4. Desta forma o espanhol de 33 anos qualifica-se para a 10.ª final da carreira (e segunda de 2021) no circuito ATP.

A final do Millennium Estoril Open está agendada para as 16h00 deste domingo, com transmissão em direto na TVI 24.

SJ/CMC

“Mergulha por Cascais” recolhe meia tonelada de resíduos do mar

Iniciativa será mensal e visa proteger os oceanos.

Este sábado, a Vila amanheceu com a iniciativa “Mergulha por Cascais”. Durante toda a manhã, dezenas de mergulhadores voluntários e pescadores estiveram a recolher resíduos do mar, junto ao pontão dos pescadores e ao marégrafo da Baía de Cascais.

Esta primeira ação, que será a partir de agora mensal, conseguiu remover meia tonelada de resíduos das águas – pneus, plástico, vidro, metal – e resulta da parceria entre a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia Cascais/Estoril, e a Associação Claro, como meio de sensibilização para um problema comum mas menos visível - o lixo subaquático.

“Já é realizada uma ação anual de remoção de resíduos na Baía de Cascais, o Clean Up The Atlantic, mas é necessário intensificar estas limpezas e, por isso, criámos esta iniciativa”, refere Carolina Gonçalves, presidente da Associação Claro.

A auxiliar a tarefa dos mergulhadores estiveram ainda voluntários a praticar Stand Up Paddle em pranchas produzidas a partir de beatas e inseridas no projeto SUP(era) o Plástico. Estas pranchas estão disponíveis no Clube Naval de Cascais para os munícipes usufruírem mediante recolha de lixo (cada utente deve encher o balde que se encontra fixado na prancha) e, assim, gozar de um desconto aquando do aluguer das Pranchas SUP(era) o Plástico.

Depois da recolha de resíduos, foram atribuídas sete bolsas anuais para o curso de mergulho “PADI Open Water Diver” financiadas em 80% pelos parceiros, destinadas a jovens do concelho que quiseram ser parte ativa na remoção de resíduos, integrando a equipa de voluntários do mergulho. Também serão providenciadas sessões formativas sobre as espécies marinhas endémicas de Cascais oferecidas pela Cascais Ambiente.

“O ideal é que estas missões não sejam precisas, porque um dia vamos ter consciência geral e deixaremos de ter poluição no mar”, termina Joana Balsemão, vereadora com o pelouro do Ambiente na Câmara Municipal.

SJ/CMC

Esquadra da PSP do Estoril tem um renovado espaço de atendimento

Melhores condições para agentes da PSP e vítimas.

Foram, nesta sexta-feira, inauguradas obras de melhoria na 51.ª esquadra da Polícia de Segurança Pública, no Estoril, onde foi criado um novo gabinete de atendimento e apoio à vítima.

A Junta de Freguesia de Cascais-Estoril, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, promoveu as intervenções, que modernizam o espaço e dotam-no de melhores condições para receber pessoas que se encontrem, por diversos motivos, fragilizadas, bem como para os próprios agentes da PSP desempenharem as suas funções.

Na inauguração esteve presente em representação do Comandante Metropolitano de Lisboa, o 2.º Comandante Superintendente Luís Moreira, Comandante da Divisão de Cascais Intendente Reinaldo dos Santos, Comandante da Esquadra do Estoril Subcomissário Berenguer, Presidente da Junta de Freguesia Cascais Estoril Pedro Morais Soares, em representação do Presidente da CMC Jorge Roquette Cardoso e o Diretor da Polícia Municipal de Cascais Intendente Jerónimo Torrado.

SJ/CMC

“Quem sabe dos maus-tratos e não denuncia é cúmplice!”

“Quem sabe da existência de maus-tratos e não denuncia, é cúmplice”, disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais na sessão de encerramento do mês da Prevenção dos Maus-Tratos a Crianças e Jovens

 

Esta sessão, que decorreu online, teve a participação da presidente da Comissão Nacional da Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, Rosário Farmhouse, que alertou para a transversalidade das situações de maus-tratos, quer no plano social, quer geracional, reforçando a preocupação de Carlos Carreiras relativamente também pela situação de maus-tratos na terceira idade. Rosário Farmhouse saudaria as iniciativas da CPCJC e o apoio da autarquia na defesa e promoção dos direitos das Crianças e Jovens. 

Apesar do agravamento deste problema com a pandemia, Sandra Tavares, da CCPJC, destacaria das várias iniciativas que assinalaram o mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância e Juventude, as diversas webinares que decorreram alusivas a este tema, dando particular enfase à deslocação da mascote desta instituição, o Mariano, juntamente com a mascote da GNR, ao agrupamento de escolas Frei Gonçalo de Azevedo e á Escola S. Vicente de Alcabideche, para entregar o laço azul, o símbolo da causa, numa demonstração de que as diversas instituições sociais do concelho estão unidas na defesa e proteção das crianças e jovens. 

 

Quando o Lar não é doce

 Confinamento pode ter feito disparar maus-tratos a crianças e jovens. Inscreva-se na sessão de encerramento da campanha do mês da Prevenção dos Maus-ratos na Infância e na Juventude.  

Os dados revelados pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cascais (CPCJC) demonstram que a situação de confinamento, verificada em 2020 por força da pandemia, pode ter feito disparar o número de casos de maus-tratos a crianças e jovens.

O maior alerta vai para as situações de exposição das crianças e jovens a casos de violência doméstica e a consumo de estupefacientes por parte dos seus cuidadores. Não menos grave é o crescimento de processos relacionados com abuso sexual que, sendo residual em Cascais, representa ainda assim este ano mais do dobro dos casos verificados em 2019.

Este diagnóstico da CPCJC é tanto mais preocupante se tivermos em conta que a escola, “o melhor laboratório para identificação dos maus-tratos a crianças e jovens”, como refere Sandra Tavares, da CPCJC, estiveram encerradas a maior parte do ano de 2020. A isto junta-se o facto de a maior parte das consultas de pedopsiquiatria ou por parte dos médicos de família, aonde eram muitas vezes identificados indicadores de alerta, terem passado a ser realizadas de forma não presencial.

Também no que respeita às situações de negligência parental a tendência foi a de uma subida dos casos em 2020 face aos números de 2019. Neste capítulo, a negligência grave mais do que duplicou.

Preocupante são ainda os indicadores de comportamento disruptivo por parte das crianças e jovens que os expõem a situações de perigo. No ano de 2020 verificaram-se 123 casos quando em 2019 foram detetados 114. A tendência de subida, também nestas situações, manteve-se, tal como já tinha referenciado no ano de 2019 relativamente a 2018.

No universo dos processos relativos a crianças e jovens vítimas de maus tratos, em 2020, a prevalência vai para os maus-tratos físicos, que correspondem a 74% dos processos identificados e o maior pico verifica-se, no caso dos rapazes, em idades de pré-adolescência (entre os 11 e os 14), e na adolescência (entre os 15 e os 17) no caso das raparigas.

Programa da sessão de encerramento

Inscreva-se na sessão de encerramento

 

HC/CMC

“Pensarmo-nos Cascais” promove saúde emocional dos jovens

Encontro virtual vai juntar 80 jovens de todo o mundo.

Em maio, a Fundação Scholas Ocurrentes, em parceria com a Divisão de Juventude da Câmara Municipal de Cascais, vai dar início ao programa virtual de pensamento orientado para a saúde emocional e mental dos jovens. “Pensarmo-nos Cascais” pretende criar um espaço de partilha onde os jovens podem falar sobre si próprios e das suas experiências desde a privacidade da sua casa.

Nos últimos meses, o mundo foi abalado por um acontecimento totalmente inesperado: a eclosão da pandemia Covid-19, que se espalhou rapidamente por todos os cantos do mundo. O distanciamento social e o isolamento foram as medidas mais comuns para prevenir e quebrar a cadeia de contágio. As consequências que este fenómeno pode causar são extensas. O isolamento social aumenta os sentimentos de stresse e ansiedade, e os especialistas concordam que as pessoas passam a sentir-se oprimidas, com medo, tristes, com raiva e a sua atitude pró-social diminui.

Nesta época em que o mundo parece parado, os jovens de todo o mundo são convidados a continuar a participar num espaço virtual onde podem encontrar-se. Pretende-se ir mais além: pensar não significa apenas refletir, mas também cuidar do Outro, ouvir as suas dores e sentimentos e partilhá-los num espaço seguro para demonstrar e fortalecer o vínculo entre educação e saúde emocional.

O programa do "Pensarmo-nos Cascais" compreende um ciclo de cinco encontros virtuais - nos dias 12, 19, 26 de maio, 2 e 9 de junho - (um exploratório, três de pensamento e um de celebração), no qual um grupo de 80 jovens, entre os 15 e os 18 anos, provenientes de diferentes países e contextos vão realizar uma experiência educativa a partir do pensamento. Cada encontro virtual compreende um total de 2 horas, que são compostas por um espaço inicial comum, um espaço em pequenos grupos, onde será abordado um tema ou uma palavra, e um espaço de partilha.

Através do programa “Pensarmo-nos”, a Fundação Scholas Ocurrentes e a Câmara Municipal de Cascais, através da Jovem Cascais, têm o grande objetivo de melhorar o bem-estar e a saúde emocional e mental dos jovens num contexto de crise e grandes desafios, a começar pela educação.

As inscrições estão abertas até dia 11 de maio através de formulário online

Mais informações aqui

SJ/CMC

"Voz dos Jovens" volta para questionar a Escola

A 7.ª edição da Voz dos Jovens, reunida presencialmente e online, questionou currículo do secundário, avaliação, metodologias e perfil do aluno.

“Sinto orgulho nos jovens de Cascais” disse o presidente da Câmara Municipal, Carlos Carreiras no encerramento do fórum “A Voz dos Jovens” que juntou, no auditório Maria de Jesus Barroso, na Casa Histórias Paula Rego, representantes dos alunos do secundário, decisores do poder local e a presidente do Conselho Nacional da Educação.

Maria Emília Brederode dos Santos, presidente deste conselho consultivo, abriria o debate felicitando a iniciativa e as Associações de Estudantes das 12 escolas secundárias, públicas e privadas, de Cascais, realçando o facto de “numa altura em que os estudantes se sentem reféns das notas e da questão do acesso ao Ensino Superior”, terem decidido uma abordagem critica “das questões vivas” do sistema de ensino.

Uma dessas questões vivas é exatamente “a falta de equilíbrio, ao nível dos critérios de avaliação”, isto é a valorização excessiva dos exames. Uma valorização que, na opinião dos representantes dos alunos destas 12 escolas secundárias de Cascais é contraditória com o objetivo proposto pelo Ministério da Educação que pretende que o aluno à saída da Escolaridade Obrigatória, “mais do que o Saber Científico, Técnico e Tecnológico” apresente competências em “relações interpessoais, desenvolvimento pessoal e autonomia, pensamento crítico e comunicação.”

No plano curricular a “Voz dos Jovens” clama pela criação de “uma plataforma online, gratuita e acessível para alunos e professores, que contemple informações como: finanças individuais, política, orçamentos, seguros, investimentos, mercado de trabalho, empreendedorismo, planeamento familiar e educação sexual”, matérias que seriam ministradas na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, cuja frequência passaria a ser “discriminada tanto no currículo do aluno, como no diploma de conclusão do ensino secundário”. Esta proposta colheu de imediato o assentimento da autarquia e o compromisso de ajuda no desenvolvimento da referida plataforma.

Ainda no que respeita à reformulação curricular do ensino secundário a Voz dos Jovens sugere a “substituição da opção de área pela escolha de disciplinas, sendo possível, neste novo método, a conciliação de disciplinas de caráter artístico com disciplinas de carácter científico”.

Leia aqui todas as propostas 

Bairro das Faceiras tem campo de Basquetebol requalificado

3x3 BasketArt une a Arte Urbana e o Desporto por uma boa causa.

O Bairro das Faceiras, em Tires, São Domingos de Rana, tem a partir desta quarta-feira um campo de Basquetebol 3x3 requalificado e disponível para os munícipes que queiram praticar a modalidade que é olímpica desde 2020.

A Câmara Municipal de Cascais aceitou o desafio da Federação Portuguesa de Basquetebol, através da iniciativa 3x3 BasketArt, e em parceria com a Associação de Basquetebol de Lisboa, deu ‘uma nova cara’ ao campo do Bairro das Faceiras. O Desporto e a promoção de hábitos de vida saudáveis junto dos munícipes têm sido prioridades da Câmara Municipal, que pretende desta forma dar continuidade a essa linha de ação cada vez mais importante nos dias de hoje. 

O artista cascalense Gustavo São Pedro (OATS) foi o responsável pela pintura no campo alusiva a Kobe Bryant, jogador profissional de Basquetebol norte-americano (Los Angeles Lakers, National Basketball Association) desaparecido precocemente num acidente em janeiro de 2020, e considera que “esta é uma forma nobre de o Desporto catapultar a Arte Urbana”.

“Achámos que este seria o sítio ideal para acolher esta iniciativa porque aqui já havia um equipamento que estava vazio e pelas requalificações que tem sido feitas nas zonas envolventes”, refere Frederico Nunes, vereador com o pelouro do Desporto e da Juventude da Câmara Municipal de Cascais.

Presentes no momento inaugural estiveram também Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, João Paulo Rebelo, Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, e Manuel Fernandes, presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol.

SJ/CMC

AdaptCascais quer travar efeitos das alterações climáticas

Fundo municipal apoia projetos de entidades locais.

A Câmara Municipal de Cascais apresentou, nesta segunda-feira, no Parque Marechal Carmona, o fundo AdaptCascais, uma iniciativa inédita que apoia projetos locais de adaptação às alterações climáticas. Nela inscreveram-se 18 associações e entidades privadas do concelho, tendo sido aprovados oito projetos para financiamento com o total de 24.000€ (até 3.000€ por projeto).

“As alterações climáticas são um fenómeno global, mas os impactos são muito sentidos ao nível local. Este projeto vai permitir não só a coresponsabilização, mas também chegar mais longe e mais depressa nesta nossa missão”, frisou Joana Balsemão, vereadora com o pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Cascais.

Cada um dos oito projetos vencedores propõe-se a realizar ações para a adaptação às alterações climáticas no contexto dos cenários climáticos explanados no PA3C2 - Plano de Ação para a Adaptação às Alterações Climáticas de Cascais. O PA3C2 foi o primeiro plano de ação municipal para a adaptação às alterações climáticas em Portugal e o envolvimento da sociedade civil é fundamental para a sua implementação, reforçando um modelo de governança mais participativo e inclusivo.

Assim, o Fundo pretende fomentar a participação, o conhecimento, a capacitação e a sensibilização da comunidade local em relação às alterações climáticas e promover a adoção de soluções estruturais e de base natural, veiculadas nos projetos vencedores:

- Associação Movimento Azul – “Caparide, ribeira viva”;

- Safari – “Maré Alta”;

- IDEIA – “Tires + verde e o Goilão”;

- O Nosso Sonho – “Aqui não há pássaros”;

- Associação Juvenil Claro – “Mais Peixe menos Plástico”;

- Criativa – “Zero Waste Talks”;

- Agrupamento 729 Cascais – “Refill the Future”;

- Associação dos Antigos Alunos Salesianos do Estoril – “Água nossa Amiga”.

SJ/CMC

Cascais saúda Comunidade Islâmica

Carlos Carreiras juntou-se à celebração de fé no mês do Ramadão.

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, visitou, nesta sexta-feira, as comunidades islâmicas do concelho - principalmente oriundas do Bangladesh e da Guiné-Bissau - e doou a mais de 300 famílias muçulmanas tâmaras por ocasião do Ramadão que se celebra até 12/13 de maio.

O Ramadão é o nono mês do calendário islâmico, no qual a maioria dos muçulmanos pratica o seu jejum ritual (saum), o quarto dos cinco pilares do Islão (arkan al-Islam), sendo a tâmara um fruto tradicional desta comunidade e que assinala a quebra do jejum do mês do Ramadão.

“Independentemente das nacionalidades que temos em Cascais nela não há estrangeiros. Só se nos entendermos todos é que temos a capacidade de sermos mais atrativos, afirmativos, solidários, coesos, e assim ajudarmo-nos mutuamente”, refere Carlos Carreiras, que se junta a esta celebração de fé, ciente da fervilhante multiculturalidade de Cascais e da alma tolerante da nossa Vila.

Os muçulmanos referem que o Ramadã é uma prática adotada por todas as classes sociais da comunidade, servindo, também, para que os ricos saibam como é viver como os pobres, os quais, durante os 365 dias do ano, frequentemente possuem apenas uma refeição diária ou nenhuma.

SJ/CMC

Cascais inaugura Sistema de Alerta de Cheias da Ribeira das Vinhas

Parceria entre a CMC e APA pretende mitigar efeitos de cheias em Cascais.

Cascais está agora mais prevenida para as consequências de eventuais novas cheias no concelho. A Câmara Municipal e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) assinaram, nesta quinta-feira - Dia da Terra -, na Quinta do Pisão, um protocolo de cooperação para a troca de informação hidrometeorológica.  

No âmbito deste protocolo foi instalado um Sistema de Alerta de Cheias na Ribeira das Vinhas, que abrange várias estações de mediação em tempo real da pluviosidade e do caudal desta ribeira, considerada uma das que apresenta maior risco de cheias a nível nacional.

Uma ajuda importante, sobretudo, porque as características da bacia hidrográfica da Ribeira das Vinhas representam risco acrescido de inundações na baixa da Vila de Cascais.

“Este é um passo muito importante também porque nos deparamos com as alterações climáticas que são uma realidade à qual temos de nos adaptar. Estas vão trazer cada vez mais fenómenos climáticos extremos e, por isso, faz todo o sentido que nos precavamos para controlar esse risco”, refere Joana Balsemão, vereadora do Ambiente da Câmara Municipal.

Sistema eficaz aumenta tempo de resposta

A implementação de um Sistema de Alerta de Cheias eficaz como este permite dotar os serviços de emergência, como a Proteção Civil, de um aumento do tempo de resposta em caso de necessidade, imprescindível para conseguir prevenir e/ou minimizar os danos decorrentes de futuros episódios de inundações para pessoas e bens.

Investimento permite monitorização à distância em tempo real

Até agora, a Ribeira das Vinhas era monitorizada apenas através de três estações udométricas (onde se regista os valores de precipitação, velocidade e direção do vento) e uma estação hidrométrica (para medir níveis de água, índices pluviométricos (chuva) e outros parâmetros) da responsabilidade da APA, I.P. Equipamentos que não permitiam constituir um sistema de alerta eficaz, quer devido ao número insuficiente de estações (sobretudo hidrométricas), quer pelo facto de estas não disporem de telemetria, o que não permitia transmitir os dados à distância em tempo real.

Com este novo investimento e o protocolo hoje assinado, o município de Cascais complementa a rede de monitorização existente na bacia da Ribeira das Vinhas, através da aquisição e instalação de quatro novas estações hidrométricas e udométricas  noutros locais da ribeira. Ao mesmo tempo, o município garantiu o upgrade telemétrico de três estações udométricas da APA, o que permite obter um Sistema de Alerta de Cheias eficaz. Desta forma, é possível a partilha de informações e tirar partido das valências do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH) e Sistema de Vigilância e Alerta de Recursos Hídricos (SVARH).

SJ/CMC

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