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Citizenship and Participation

AEleva-te promove participação cívica e social nos jovens

No projeto inscreveram-se 134 jovens de 9 escolas do concelho.

O Projeto AEleva-te, integrado no Programa de Capacitação Juvenil da Jovem Cascais, culminou, esta quarta-feira, com a apresentação ao executivo da Câmara Municipal de Cascais de seis propostas de soluções para problemas que os jovens identificaram na comunidade, através da plataforma Zoom.

As problemáticas nomeadas pelos jovens foram: Drogas em ambiente escolar; Impacto negativo da poluição nos oceanos; Apoios aos sem-abrigo; Empreendedorismo; Transportes Públicos; Aulas de política nas escolas e Falta de preparação dos jovens para o futuro.

“Nada melhor do que os jovens para identificar quais são as tendências e problemas da atualidade e poderem ajudar-nos a nós, mais velhos, a estarmos mais sensibilizados e preparados para tomar decisões mais corretas”, referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, acrescentando que este projeto vai também ao encontro da questão da participação cívica que o executivo quer incutir cada vez mais na comunidade.

Além destas propostas que o executivo se comprometeu a dar seguimento, neste quarto Parlamento foram ainda divulgados os 15 vencedores do AEleva-te - dos 134 participantes -, que irão realizar uma viagem pedagógica pela área de Lisboa para que, em conjunto com a equipa de Capacitação Juvenil da Câmara Municipal, continuem a participar ativamente na vida cívica e social da sociedade civil.

O projeto desenvolvido, desde o início do ano letivo, nas escolas do ensino secundário de Cascais teve ainda como principais objetivos construir uma rede entre as Associações de Estudantes do concelho, de forma a trabalhem em conjunto, e potenciar as competências dos alunos das Associações de Estudantes para que sejam os exemplos dentro das respetivas comunidades escolares.

Ao longo do projeto foram realizados cinco workshops de capacitação e Parlamentos de Associações de Estudantes - momentos de reunião com as Associações de Estudantes inscritas -, com a finalidade de discutir medidas locais e processos de trabalho colaborativos, procurando unir as escolas em prol das mesmas metas.

SJ/CMC

 

Mini MotoGP regressa a Cascais

FIM CEV Repsol acontece a 24 e 25 de abril no Circuito do Estoril.

Cascais está de novo na rota dos campeões do mundo de motociclismo. Pelo 5.º ano consecutivo, o Circuito do Estoril é palco do FIM CEV Repsol que conta com mais de 100 participantes.

Presente no calendário desde 2017, o Autódromo do Estoril recebe, assim, a primeira prova do ano que dá o  arranque a uma grande época desportiva.

Organizado pelo mesmo promotor do campeonato do mundo MotoGP (Dorna Sports), e dividido em três categorias (Mundial Junior Moto3, Europeu Moto2 e European Talent Cup), este campeonato é o derradeiro degrau dos pilotos que querem chegar ao campeonato do mundo MotoGP, como comprovam os nomes de Xavi Artigas, Pedro Acosta ou Izan Guevara, que brilharam em 2020 e que agora estão nas fileiras do MotoGP.

“Já no ano passado também numa altura difícil, pandémica, tivemos a oportunidade de ser os primeiros a receber esta prova em Cascais e mostrámos que conseguimos organizar iniciativas deste âmbito com a melhor segurança, controlo e condições para todos aqueles que estão envolvidos na prova”, frisa Frederico Nunes, vereador com o pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Cascais.

Presentes na prova, voltam a estar os pilotos Gonçalo Ribeiro e Francisco 'Kiko' Maria, já confirmados na lista de inscritos da European Talent Cup e Superstock 600.

A eles junta-se o trio composto por Gonçalo Capote, Vasco Fonseca e Pedro Matos, jovens que integram o pelotão da Cuna de Campeones, uma 'fábrica' de campeões que deu a conhecer ao mundo nomes como Joan Mir, o vigente campeão do mundo de MotoGP, Jaume Masia ou Álvaro Bautista. Este pelotão de jovens pilotos colocará em pista no Estoril mais de três dezenas de jovens que, certamente, serão motivo de atenção.

“Este é também um grande contributo para podermos retomar a economia na região de Cascais onde as pessoas sabem que são sempre bem recebidas”, termina Manuel Marinheiro, presidente da Federação Portuguesa de Motociclismo.

Dadas as restrições impostas pela pandemia, o evento não terá público nas bancadas, mas sim transmissão em direto na Sport TV.

SJ/CMC

Matrículas do Pré-escolar e 1.º ano até 14 maio

Decorre, até 14 de maio, o período de matrículas do pré-escolar e do 1.º ano do ensino básico

Se o seu filho vai para o Pré-escolar ou para o 1.º ano do 1.º ciclo saiba que tem, até 14 de maio, de proceder à sua matrícula.

Informamos que este ano o período de matrícula é só de um mês e está a decorrer, de 15 de abril a 14 de maio.

Obtenha aqui mais informações

 

A escola do futuro encerra quinzena da formação

O papel da Ciência e da Tecnologia no futuro da Educação reuniu alguns consensos no debate que a Câmara Municipal de Cascais realizou, assinalando o encerramento da quinzena da Orientação e Formação Profissional em Cascais.

Na intervenção de abertura, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras lançaria algumas das questões que suscitariam a concordância entre os sete oradores que lhe seguiram, defendendo a Escola como sede de uma cidadania, e uma Smart City de liderança partilhada: “Ninguém pode esperar cidadãos com todas as suas responsabilidades e direitos se esses valores não forem adquiridos a partir da escola”, referiu Carlos Carreiras.

E, a ideia da escola como sede da cidadania e para onde converge toda a realidade social, política e económica da comunidade que a rodeia foi uma das abordagens de Ana Cláudia Cohen, diretora do Agrupamento de Escolas de Alcanena, considerada uma das melhores escolas da Europa a ensinar ciência. “Sou diretora do único agrupamento de escolas daquele concelho” o que, sustentaria, lhe acrescenta maior “responsabilidade perante aquela comunidade, fortemente industrializada” que, naturalmente, no contexto de uma crise vê os problemas inerentes refletirem-se numa escola que acolhe filhos dos industriais e dos operários, e que ali procuram respostas. “Como conseguimos que estas crianças, estes jovens cresçam e sejam cidadãos esclarecidos que é a nossa missão, ajudá-los a desenvolver uma cidadania esclarecida, ativa, inovadora e empreendedora, mas preocupada com o bem-estar próprio, do outro e do planeta”.

“Ajudá-los desde pequenos a tomar decisões e a produzir conhecimento” é o papel da Escola, afirma Ana Cláudia Cohen. Uma escola que aposta “fortemente na ESTEME” (Excellence in Science, Technology, Engineering and Mathematics Education), e aquilo que antes era feito “esporadicamente em clubes, nas chamadas capelinhas, passou a ser feito diariamente na sala de aula, mudamos o currículo, integramos o currículo local, alicerçado num plano vertical de desenvolvimento de competência socio emocionais (…) com parcerias com o Centro de Ciência Viva e também numa democracia colaborativa, porque acredito na liderança partilhada. Tem que haver uma visão partilhada de escola”, disse Ana Cohen.

A diretora deste agrupamento de escolas explicou então o percurso dos alunos de uma escola que os acolhe dos 3 anos de idade até ao 12.º ano: “Os alunos com 3 anos de idade tem o contacto com a robótica, com a ciência através de um projeto XXS, com a Ciência Viva. No primeiro ciclo vão uma semana todas as turmas para o Centro de Ciência Viva ter aulas, vestem a bata do cientista, o papel do cientista, têm contacto com cientista e desenvolvem projetos. Ensinamos os nossos alunos no primeiro ciclo a trabalhar com variáveis. A partir do 2.º ciclo, em colaboração com a ciência viva, mas também com a Associação Materiais Diversos e temos três residências artísticas. Temos três artistas em permanência que acompanham as turmas diariamente. A matemática com a arte, a matemática com o movimento, com o som, com o desenho, na rua. Isto é, a sala de aula deixou de ter paredes. E tudo é possível curricularmente, nas aulas, importante para cada turma e para os projetos que estão a desenvolver. Depois temos de escalar e, portanto, a via investigativa e a via científica, que é aquilo que queremos para a tomada de decisão, para os alunos olharem para o mundo de forma cuidada, selecionarem problemas da comunidade, que querem dar resposta e que através da via científica o vão fazer, começa no 3.º ciclo”.

Ana Cohen dá exemplos de como aquela pequena comunidade de alunos está preocupada com o que os rodeia e produz ciência para resolver os problemas locais: “Desde criar compósitos para substituir o plástico, sugerir aos empresários o curtimento da pele, na economia circular com resíduos da própria pele, para abolir o crómio, à produção de fertilizantes a partir das raspas dos curtumes, porque é essa a indústria local”.

Uma comunidade escolar preocupada com a “sustentabilidade da comunidade e do planeta” que todos os dias é “levada a tomar decisões, porque são eles que escolhem os temas, são eles que decidem as variáveis e que formulam as hipóteses, que contactam as universidades, nacionais e estrangeiras para validarem as suas hipóteses. Isto é produção de conhecimento, é preparar os alunos para o futuro, para pensarem fora da caixa”, conclui.

E, no que respeita ao enquadramento das ciências e das artes esclarece a diretora: “Não há um divórcio entre as ciências e as artes, quase todos os nossos alunos de ciências e tecnologias têm um percurso de ensino artístico, a grande maioria e isso é fantástico porque a criatividade deles está sempre ao rubro”.

Outra das oradoras deste debate, Rosalia Vargas, diretora do Pavilhão do Conhecimento, contrariando algumas críticas do orador que a precedeu, Pina Martins, CEO da Science For You, ao sistema educativo português, lembrou os resultados recentes da OCDE que mostram “a posição de Portugal num patamar de grande evolução da educação, a par com a evolução da ciência e tecnologia no país”.

Mas, Rosalia Vargas lembraria a nobre função dos professores dando como exemplo os casos de Lucy Kellaway que abandonou uma carreira bem-sucedida de jornalista do Financial-Times, para se dedicar ao ensino da matemática numa escola superior, ou de outro bem-sucedido jovem economista que abandonou a uma carreira bem remunerada no centro histórico e financeiro de Londres para regressar à escola como professor. E recordou uma frase de Lucy Kellaway: “São os professores que tornam as outras profissões possíveis.”    

A relação da tecnologia com a ciência foi o tema abordado por Neusa Pedro, Professora Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, começando por destacar quatro aspetos essenciais nesta abordagem: A primeira ideia passa pela necessidade de pensar a tecnologia numa relação muito estreita com a ciência: “Não temos mais capacidade de dissociar tecnologia de ciência e não temos vantagem em fazê-lo. Precisamos hoje de ter uma sociedade mais alicerçada no conhecimento científico, na decisão política baseada em evidência científica e ela não vai acontecer se não tivermos sociedades tecnologicamente fluentes”. E, tal como Carlos Carreiras tinha defendido, que a “Tecnologia deve ser entendida como um instrumento”, também Neusa Pedro refere que a “tecnologia não é o fim das nossas preocupações, é o meio que temos para tentar chegar às múltiplas finalidades que a educação tem que assumir. A tecnologia tem que estar no currículo e tem que estar ao serviço do currículo. A tecnologia tem que estar ao serviço da escola e não deve ser nunca invertida esta relação”, disse.

A segunda ideia que é a de que a “tecnologia também tem que estar como requisito e como garantia de cidadania”; A terceira ideia referida pela professora Neusa Pedro “é a de que a tecnologia deve ser entendida como um meio de garantia da inclusão” e a quarta ideia é a de que a “tecnologia pela empregabilidade, que assegure a empregabilidade”. Neusa Pedro lembra “os relatórios que a UNESCO publicou e que falam nas digital skills”, para assegurar empregos decentes. “Nós não queremos emprego precário, não queremos subemprego, precisamos que o modelo económico europeu persista”.

Também o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Professor João Costa defendeu a “necessidade de não olharmos apenas para a ciência, sem introduzirmos grandes doses de ética, de responsabilidade social naquilo que é o desenvolvimento científico, um futuro que deve ser trilhado no futuro da educação”.

João Costa considerou perigoso para a humanidade a Ciência pela Ciência ou a ciência sem estar eivada de princípios éticos”.

O secretário de Estado referiu-se a três dimensões dos sistemas educativos que tem um potencial letal: “Pensarmos que só vamos ensinar aquilo que é útil; Precisamos de valorizar todo o conhecimento e todas as facetas do conhecimento percebendo que sem ciência não há desenvolvimento humano; Desenvolver pensamento científico, aproveitar a tecnologia como instrumento e não nos tornarmos nós submissos à tecnologia”.

A intervenção de encerramento deste webinar coube ao vereador da Câmara Municipal de Cascais com o pelouro da Educação, Frederico Pinho de Almeida.

Formação Profissional: um percurso educativo

Cascais aposta na qualificação das ofertas profissionalizantes

Cascais tem apostado no alargamento e na qualificação das ofertas profissionalizantes, nas escolas públicas, uma aposta que se intensificou a partir de 2015, com a criação do Polo Tecnológico de Formação, implementado no Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais e a ATEC – Associação de Formação para a Indústria.

O Polo Tecnológico de Formação funciona com um modelo de gestão partilhada, em que o Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo é responsável por ministrar a componente sociocultural dos cursos e a ATEC pela componente técnica e em que a CMC apoia financeiramente o funcionamento das ofertas formativas, no que respeita a aquisição de equipamentos especializados, fardamento e supervisão da entidade em toda a componente técnica e suporte ao estabelecimento de protocolos, para formação em contexto de trabalho.

São ministrados os cursos de Técnico de Mecatrónica Automóvel e Eletrónica Médica, com um total de alunos envolvidos, por curso, e até à data, de 125 e 37, respetivamente. Em relação ao curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel, a procura é maior que a oferta, para 25 vagas anuais, há uma média de 35 candidatos.

Para 2021/22 está prevista a abertura de mais um curso profissional na área das Ciências Informáticas: Técnico de Informática – Instalação e Gestão de Redes que vai ao encontro do PRR- Plano de Recuperação e Resiliência, na Dimensão da Transição Digital, que prevê a reforma e o investimento para a educação digital.

 Além dos cursos apoiados pela CMC, a ATEC através do Pólo Tecnológico, oferece dois CET - Cursos de Especialização Tecnológica: Especialista em Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação e Especialista em Mecatrónica Automóvel Planeamento e Controle do Processo. O CET é uma certificação pós secundário, não superior que confere o Nível V de Qualificação Profissional, com a mais-valia do prosseguimento de estudos superiores, dando equivalências a disciplinas dos cursos do ensino universitário e politécnico.

Consulte aqui Cursos e escolas

A partir de 2015, todos os cursos profissionais protocolados com a CMC passam a adotar este modelo de gestão partilhada com agrupamentos e empresas especializadas, designadamente:

•            2017 - Técnico de Manutenção de Aeronaves, no Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo, em parceria com a Sevenair-Aerovip, envolvendo, até à data, 60 alunos. Este curso tem o reconhecimento da ANAC - Autoridade Nacional da Aviação Civil. É muito procurado tanto pela excelência da formação como pelo elevado grau de empregabilidade, com uma taxa de 100%, até à data da pandemia. Todos os anos há uma lista de candidatos muito superior às vagas existentes, para 15 vagas anuais há sempre um número de cerca de 60 candidatos, o que faz com que as provas de seleção sejam muito exigentes, incluindo uma prova prática.

•            2018 – Técnico de Animação em Turismo, Variante Náutica, no Agrupamento de Escolas de Carcavelos, em parceria com o Clube Naval de Cascais e a 4EMES, envolvendo, até à data, 45 alunos. Este curso tem uma lista de espera em média de 15 alunos por ano, ou seja, para uma turma de 15 alunos que abre anualmente ficam sem vaga cerca de outros 15. O curso Técnico de Animação em Turismo, Variante Náutica, confere uma tripla certificação uma vez que aos alunos que finalizam o curso além do nível IV de certificação, lhes é atribuída a Carta de Patrão Local e o Certificado de Nadador Salvador.

•            2019 – Técnico de Gestão de Transportes, Agrupamento de Escolas IBN Mucana, em parceria com a FERNAVE, envolvendo, até à data, 30 alunos. Os alunos que terminam o curso com aproveitamento, ficam com a mais-valia de obterem a carta de condução, com apoio da CMC.

•            2019 – Intérprete de Dança Contemporânea, Agrupamento de Escolas da Parede, em parceria com a Escola de Dança Ana Mangericão, envolvendo, até à data, 20 alunos.

 

 De salientar ainda a existência de um Curso de Especialização Tecnológica em Desenvolvimento de Produtos Multimédia no Agrupamento de Escolas de Cidadela, desde 2018, com protocolo com o Instituto Superior de Educação e Ciência, que tem muita aceitação e sucesso, com o envolvimento de 45 alunos, até aos dias de hoje. Este curso tem uma lista de espera em média de 10 alunos por ano, ou seja, para uma turma de 15 alunos que abre anualmente ficam sem vaga cerca de 10. Os alunos terminam com o Nível V de Qualificação Profissional e podem beneficiar de condições especiais de acesso ao Ensino Superior nesta área, ficando com equivalências a disciplinas dos cursos do ensino universitário e politécnico. 

 

Para além da oferta pública registam-se ainda as Escolas Profissionais Val do Rio e Escola de Teatro de Cascais.

A Escola Val do Rio certificada com o selo de Qualidade EQAVET, contempla uma oferta formativa constituída pelos cursos de Técnico Auxiliar de Saúde, Técnico de Ação Educativa e Técnico de Apoio Psicossocial, acolhendo 75 alunos /curso/ano, num total de 225 alunos por ano letivo. O curso com maior taxa de empregabilidade é o de Técnico Auxiliar de Saúde com uma média de 80%. O curso com maior lista de espera é o Técnico de Ação Educativa, para 25 vagas anuais há uma média de 40 candidatos.

A Escola de Teatro de Cascais ministra o curso de Técnico de Artes do Espetáculo – Interprete – Ator /Atriz, que abre anualmente 50 vagas e tem uma lista de espera de cerca de 30 candidatos. A grande maioria dos alunos que terminam este curso segue a via profissional sendo que neste ramo a empregabilidade funciona por projetos com duração de 6 a 9 meses. Cerca de 30% dos restantes alunos que terminam, prosseguem estudos no ensino superior, designadamente na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e Porto, bem como em escolas internacionais com incidência em Londres, Barcelona, Paris e Amesterdão. Também seguem estudos superiores noutras áreas nomeadamente da cultura e psicologia.

Cascais conta também com operadores de formação profissional, o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a CERCICA

O IEFP tem uma vasta oferta de formação com certificação de Nível IV, em áreas como restauração, mecatrónica, ação educativa, comunicação, multimédia, estética, comércio e desporto. As condições para ingressar nestas formações são: idade até aos 24 anos e ter entre o 9º e o 12º anos de escolaridade incompleto.

A CERCICA oferece cursos de formação com dupla certificação, destinados a jovens com idade igual ou superior a 18 anos, com deficiência intelectual ligeira e/ou dificuldades de aprendizagem, com autonomia e potencial para o exercício de uma atividade profissional. As áreas de formação são hotelaria, culinária, operador gráfico, jardinagem, viveirista e tratador de animais. 

Nesta grande variedade e riqueza de ofertas educativas e formativas há também o Turismo de Portugal, através da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, com um vasto número de Cursos Profissionais e CET - Cursos de Especialização Tecnológica, designadamente:

Cursos Profissionais, com certificação Nível IV: Alojamento Hoteleiro, Cozinha e Pastelaria, e Restaurante Bar. Para ingressar nestes cursos é necessário ter concluído o 9º ano de escolaridade em qualquer modalidade de educação e formação.

CET – Cursos de Especialização Tecnológica, com certificação Nível V: Culinary Arts , Gestão de Restauração e Bebidas , Gestão e Produção de Cozinha , Gestão Hoteleira de  Alojamento e Turismo Cultural e do Património. Para ingressar nestes cursos é necessário ter um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente ou ter concluído um curso profissional de Nível IV. 

A realidade nacional 

Também no panorama nacional são hoje mais de 70 mil os alunos que frequentam o ensino profissional e, como refere em entrevista ao DN, Teresa Damásio, embaixadora portuguesa na Semana Europeia da Formação Profissional, “este número tende a crescer”.

Segundo dados revelados na Semana Europeia da Educação e da Formação Profissional, realizada em Helsínquia, em Portugal, entre 2000 e 2019 a percentagem de abandono escolar baixou de 44,9% para 10,6%.

Ainda assim o compromisso assumido no âmbito do Portugal 2020, apontaria para uma frequência de 50% dos alunos do secundário, percentagem que ainda se situa nos 35%.

Por outro lado, citando dados do Ministério da Educação, José Luís Presa, presidente da Associação Nacional das Escolas Profissionais refere que há “uma maioria significativa de escolas profissionais que apresentam indicadores de realização acima da média”.

Teresa Damásio garante que “o ensino por projeto, os manuais escolares elaborados pelos respetivos professores, a avaliação contínua, as PAP - Provas de Aptidão Profissional, a existência de um orientador educativo, entre outras especificidades, são, na atualidade, imagem de marca do ensino profissional, o que contribuiu de forma decisiva para o aumento da notoriedade e para o crescimento do número de estudantes que o escolhem para concluir o seu percurso educativo antes de ingressarem no mercado de trabalho ou, ao invés, prosseguirem estudos no ensino superior”. Sustenta ainda que é importante para a evolução do ensino profissional o facto de “as remunerações dos diplomados do ensino profissional serem 25% acima da média dos salários dos diplomados com o ensino científico-humanístico(1)”. No entanto um estudo recente da OCDE revela que se quem passou pela formação profissional parece ter mais empregabilidade, não está em vantagem para obter um emprego mais qualificado. Em Portugal são estes os trabalhadores mais suscetíveis à precariedade, com uma percentagem de 46% de contratados a prazo contra 36% no ensino secundário regular.

De referir que (dados de 2014/2015) apenas 15% destes alunos finalistas dos cursos profissionais prosseguem no ensino superior, mas por outro lado, cerca de 30% dos alunos que permanecem no ensino secundário e terminam o 12.º ano com 18 anos, para além de não terem qualquer qualificação profissional, também não chegam ao grau de licenciatura.

Inscreva-se aqui no Webinar que encerra a quinzena da Formação Profissional em Cascais

 

Competição de culinária para jovens já arrancou

Cascais Júnior Chef destina-se a jovens entre os 12 e os 18 anos.

A Divisão de Juventude da Câmara Municipal de Cascais, em parceria com o Cascais FoodLab, lançou uma competição de culinária para jovens do concelho, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos de idade - o Cascais Júnior Chef.

A competição, que decorre entre abril e julho, tem como objetivos divulgar a importância da gastronomia e do património para o desenvolvimento humano, estimular a participação dos jovens nas atividades da comunidade local e incentivar nos jovens a promoção e o reconhecimento de percursos nas diversas áreas.

As candidaturas abrem a 10/04/2021 e terminam a 07/05/2021. Cada candidato, terá de preencher um formulário online, disponível em jovemcascais.pt e enviar um vídeo a confecionar uma refeição.

O vencedor do primeiro prémio irá receber um Estágio no Cascais Food Lab, com atribuição de uma bolsa monetária, com a duração de um mês. O prémio para o segundo lugar será um módulo de cozinha ou pastelaria no Cascais Food Lab e o prémio para o terceiro lugar será uma Master Class, também, no Cascais Food Lab. Os 20 concorrentes selecionados na fase de candidatura terão direito a um prémio de participação.

Mais informação aqui

 

Um grande Laço Azul em abril que dure todo o ano

O mês de abril é dedicado à sensibilização para com os maus tratos a crianças e jovens

A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, no estado americano de Virgínia, quando uma avó amarrou uma fita azul à antena do seu carro, para fazer com que as pessoas se questionassem sobre o motivo pelo qual o fazia.

A história que esta avó contou aos membros da sua comunidade, chocou-os a todos: os netos tinham sido vítimas de maus-tratos sistemáticos por parte dos pais.

A avó Bonnie, não quis que este problema dos maus-tratos caísse no esquecimento.

Azul foi a cor que escolheu para o laço que simboliza o movimento que criou, por ser a cor das nódoas negras que os maus-tratos deixaram nos seus netos.

Abril é o mês do Laço Azul, um movimento criado em várias partes do mundo para prevenir e pôr fim aos maus-tratos e abusos infantis.

Abril é, assim, um mês de alerta, sensibilização e consciencialização para os maus tratos contra crianças e jovens e para a importância da prevenção, da promoção e da proteção dos seus direitos. 

O edifício da Câmara Municipal de Cascais iluminou-se de azul durante este mês de abril para simbolicamente assinalar o mês da sensibilização contra os maus tratos de crianças e jovens. 

Conheça aqui o programa

 

 

Sportivo de Carcavelos com novidades no centenário

O confinamento adiou comemorações, mas as boas notícias acabariam por chegar: um futuro pavilhão vem a caminho

Há 100 anos, feitos no passado dia 5 de março, um grupo de adeptos do ciclismo decidia fundar uma associação em Carcavelos e dar-lhe o nome de Sportivo de Carcavelos, inspirando-se no Sports, uma popular publicação desportiva de então. E tudo começaria por correr sobre rodas, já que o ciclismo era verdadeiramente a vocação dos fundadores, Joaquim António Pinto e José Coelho, Edgar Müller Elias e José Leire da Motta, mais os 50 sócios que a eles se juntaram. Entre eles destacar-se-ia Aníbal Firmino Silva, filho do caseiro da Quinta da Alagoa e, um tal de José Maria Nicolau, que no início dos anos 30 do século passado animaria os mais apaixonados pelo desporto em geral e pelo ciclismo em particular numa disputa, quilómetro a quilómetro, com outro famoso ciclista, um tal de Alfredo Trindade, dois dos responsáveis pela velha rivalidade entre benfiquistas e sportinguistas. Mas, voltando à década de 20, seria o cascalense António Augusto de Carvalho, o primeiro a inscrever o nome do Grupo Sportivo de Carcavelos na história do Desporto Nacional. Este ciclista de Albarraque, levado pela mão de Aníbal Firmino para o Grupo, foi o vencedor da primeira Volta a Portugal, em 1927 e com a camisola do Sportivo de Carcavelos.

Mas se a história deste centenário clube começou muito bem, agora, 100 anos depois, parece haver boas razões para que o futuro se perspetive risonho, um futuro que qualquer um dos fundadores não enjeitaria. É que para além da placa comemorativa dos 100 anos, entregue pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, a notícia que acompanhou a placa comemorativa deu ainda mais brilho à comemoração simbólica, adiada para 9 de abril devido ao confinamento importo pela pandemia.

O vereador Frederico Nunes, com os pelouros da Juventude e do Desporto que, juntamente com Nuno Filipe Alves, presidente da União das Juntas de Freguesia Carcavelos/Parede,  acompanhou Carlos Carreiras, anunciaria ao presidente do GSC, Victor Manuel Santos que, em breve, o Sportivo poderia contar com terrenos que vão permitir a construção de um pavilhão para a prática da modalidade de Ginástica de Trampolins, modalidade essa que já conta no historial do clube com uma atleta medalhada nos campeonatos da Europa e do Mundo, de seu nome Mariana Carvalho, para além dos inúmeros praticantes.

A outra boa nova era dada pelo próprio presidente do GSC, Victor Manuel Santos: No ano do centenário está a nascer uma nova (velha) modalidade: O ciclismo. O Grupo Sportivo de Carcavelos regressa às suas origens, volta a correr sobre rodas desta vez arrancando com um grupo de jovens na formação do ciclismo.

Victor Manuel Santos está confiante que, tal como a Ginástica de Trampolins ou o Halterofilismo, onde o clube teve uma brilhante representação Olímpica através de Raúl Dinis, também o ciclismo voltará a dar alegrias aos mais 800 associados do GSC.

 

ID NO LIMITS adiado para fevereiro de 2022

O evento volta ao Centro de Congressos do Estoril nos dias 25 e 26 de Fevereiro.

O ID tem novas datas! Os bilhetes emitidos para dia 9 e 10 de Abril 2021, bem como os da remarcação de 13 e 14 de Novembro de 2020, são válidos para 25 e 26 de Fevereiro de 2022, não sendo necessário fazer a troca dos mesmos. 

O ID NO LIMITS foca a atualidade da música eletrónica e urbana, assim como a ligação às artes e tendências contemporâneas. O código do festival foi revelado em 2019, mostrando a diversidade da música contemporânea - ID NO LIMITS Contemporary Sounds.

Pontos de venda oficiais:

PORTUGAL

Site ID NO LIMITS

Blueticket.pt, FNAC, Worten, El Corte Inglês, Turismo de Lisboa, ABEP, The Phone House, Altice Arena, Rede Pagaqui, ACP.

INTERNACIONAL

SEE TICKETS

FESTICKET

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O vírus é o imposto | Cascais sensibiliza jovens para Saúde e Cyberbullying

Campanha dirige-se a alunos de escolas básicas e secundárias

A Divisão de Juventude da Câmara Municipal de Cascais, através do Programa de Capacitação Juvenil, tem em marcha desde8 de abril, uma campanha presencial de sensibilização nas escolas básicas e secundárias do concelho (do 7º ao 12º ano).

Esta campanha, relacionada com o videojogo “Among Us”, tem como mote “O vírus é o IMPOSTOR: #VAMOSELIMINAROCOVID”, uma vez que o objetivo é sensibilizar os estudantes para três temáticas: medidas de segurança sanitária em tempos de pandemia, impacto do gaming na saúde mental dos jovens e cyberbullying.

Assim, vão ser desenvolvidas sessões em sala de aula com recurso a dinâmicas, procurando, assim, tornar estes conteúdos apelativos ao público-alvo. Ao mesmo tempo, contar-se-á com a presença da Carlota nas escolas, onde se vão dinamizar atividades que complementam os conteúdos tratados nas sessões, com o apoio de Voluntários da Jovem Cascais.

 

Estas ações incluem uma dinâmica que tem como objetivo a alteração de alguns comportamentos dos jovens no seu dia-a-dia, através do cumprimento de algumas metas, como o uso de máscara ou a higienização frequente das mãos e reduzir o tempo que passam a jogar online, que em geral aumentou no contexto da pandemia. O tempo que as crianças e jovens têm, agora, em mãos é passado muito mais online, tornando-os mais vulneráveis à dependência da Internet e dos videojogos propiciando o cyberbullying.

Com esta campanha pretende-se que os jovens introduzam a prática de exercício físico nas suas vidas e que optem por fazer escolhas mais saudáveis, quer para a saúde mental, quer para o seu bem-estar físico.

A alteração destes comportamentos pode valer um prémio, para isso os jovens terão de mostrar que compromissos estão a adotar, através da realização de um vídeo.

Mais informações em aqui

 

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