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Nova direção da ANDAEP toma posse em Cascais
 
    “Os diretores de agrupamentos de escolas são para nós parceiros fundamentais”, afirmou Carlos Carreiras na tomada de posse dos novos órgãos sociais da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas.
A cerimónia decorreu na EBS Frei Gonçalo de Azevedo, em S. Domingos de Rana, escola, cujo diretor do Agrupamento, David Sousa, tomou posse como vice-presidente desta associação que tem entre os seus propósitos “defender junto dos partidos políticos um pacto educativo que se baseie no diagnóstico dos atuais problemas da Educação, procurando pontos de convergência para a solução desses problemas”.
Enquanto anfitrião Carlos Carreiras lembraria a importância da relação próxima entre os diretores de agrupamentos com a sua comunidade e do papel importante que podem desempenhar em momentos de incerteza: “Em momentos de rotura, os líderes das comunidades escolares têm uma importância vital”, disse Carlos Carreiras.
Na cerimónia, que decorreu esta manhã (14/11/2023), na EBS Frei Gonçalo de Azevedo, em Cascais, o Professor Filinto Lima, de Vila Nova de Gaia, recém empossado presidente da direção desta associação, para o quadriénio 2023/2027, destacou a prioridade dada à Educação por algumas autarquias do país, dando como exemplo a autarquia de Vila Nova de Gaia, mas também a de Cascais e agradecendo por isso ao presidente da Câmara Municipal de Cascais e também ao vereador Frederico Pinho de Almeida, responsável pela área da Educação e que também marcou presença na cerimónia.
Carlos Carreiras agradeceu, lembrando porém que “seria injusto para com alguns dos seus colegas autarcas” não salientar “a capacidade de investimento desta autarquia, de um concelho que sendo o quinto maior do país, é o segundo maior em orçamento” o que lhe permite níveis de investimento que outras autarquias não conseguem.
O propósito desta associação, sustentaria Filinto Lima, será o de “Influenciar, definir e concertar as políticas educativas em consonância com o Ministério da Educação e outros parceiros, incluindo em matérias para as quais não é chamada, criando uma agenda própria, em defesa de uma escola melhor”.CMC/HC/LB
Ser voluntário no LOQUI é ensinar a pescar










Na manhã chuvosa de sábado Ricardo Rodrigues ocupa algumas horas do seu tempo livre no projeto LOQUI. E é numa pequena sala do polo comunitário do Zambujal, em S. Domingos de Rana, que os professores Eugénia e Ricardo recebem seis esforçados alunos dispostos a aprender a ler e a escrever ou, como dirá Mari da Silva, “a saber juntar letras para poder chamar palavras”. E adiante veremos que não são palavras pequenas, são palavras que têm a grandeza da dignidade, são como chaves da porta de uma realidade que nunca experimentaram, nem em criança.
Recrutadas nos bairros, em ocasiões de maior concentração de população, como por exemplo a feira do Zambujal, estes alunos são arrancados ao mundo do silêncio, pescados na sombra que esconde a identidade ou a resume a um número fiscal, troco de uma força hercúlea de sobrevivência.
Alguns destes alunos, “moram em Carcavelos e vieram a pé até ao Zambujal”, diz-nos Ricardo Rodrigues. Percorrem mais de quatro quilómetros, para degustar as poucas horas de descanso na sua atribulada jornada de trabalho semanal, entre as limpezas nas grandes superfícies, ou em casas particulares, mais os afazeres caseiros, mais os filhos ou, no caso dos homens, o trabalho sobretudo na construção civil. E este curto tempo de consciência de que a existência é muito mais que a força de trabalho, dedicam-no elas e eles a aprender a juntar palavras, outrora sem grande sentido, agora coerentes como luzes que iluminam caminhos, embora ainda esconsos, sinuosos, mas já não tão imprevisíveis.
Mari da Silva, por exemplo, tinha 12 anos quando veio da Guiné-Bissau para Portugal: “Meu pai disse-me que se eu fosse à escola não casaria. Por isso fiquei assim”. E assim é adormecida, atropelada pela vida. Agora, garante-nos Mari, nunca falta, só se estiver doente: “Pergunte à minha professora”. A professora Eugénia Alves consente num sorriso.
E ali estão, aluna e professora como numa máquina do tempo, roubando anos ao passado, gastando apenas algumas horas ao presente, sabendo que, no futuro, esse tempo roubado ao passado vai querer ser vivido, cobrado como antes nunca foi.
Cecília Mendes é outro caso, também ela veio da Guiné-Bissau e também ela a despertar da dormência de uma vida gasta, agora disposta a despertar para um mundo novo. Diz-nos: “Vim a uma junta médica para curar a minha anca”. Ficou por cá, agora está a aprender a escrever e a ler, e porquê? “Porque chego ao hospital e não consigo falar com o médico, porque estou em casa porque não consigo trabalho. É por isso que venho aprender a falar. Para perceber o que as pessoas me estão a dizer”. Reparem como, para Cecília, a palavra é uma chave que serve em múltiplas portas. O acesso à saúde, o acesso ao emprego, a mobilidade que lhe aporta a liberdade. E Cecília não é diferente da Mari, nem da Francisca Dália que veio de Angola em 1974, mas que tem vivido fechada no mundo do silêncio e da sombra numa casa cheia de família.
Rodrigo fala-nos destas pessoas como flores que despontam, valorizando esta nobre causa com generosidade, isto é, desvalorizando o seu crucial papel. “Não me interessa de onde vêm, para mim o importante é que consigam viver, consigam fazer coisas que para nós são vulgares, mas para eles são impoossíveis sem a ajuda de alguém: apanharem um autocarro, arranjarem um emprego, irem ao médico". Porque, afiança Ricardo, “para estas pessoas, ter um simples número de contribuinte é um salto enorme nas suas vidas e nós podemos ajudá-los a serem autónomos”. Na verdade, o Ricardo e Eugénia, como no velho ditado chinês, ensinam-os a pescar.
Ainda não falamos do projeto LOQUI, que na verdade, aqui, aos poucos, fomos desvendando. É uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais, mas é sobretudo a generosidade dos Ricardos e das Eugénias e dos muitos que lhes seguem as pisadas, o exemplo. Ensinam letras que se juntam em palavras que pingam dignidade nas vidas desta gente. CMC/HC/PR/PS
Mês da Saúde Mental encerra com noite cultural






















Neste outubro, Cascais celebrou o Mês da Saúde Mental através de várias iniciativas gratuitas que promoveram e lembraram a importância de dar tempo à Saúde Mental. Hoje, 31 de outubro, uma noite cultural, no CriArte, em Carcavelos, marcou o culminar deste Mês.
O espetáculo teve início com um momento musical protagonizado por Bruno PC e, de seguida, entrarem em cena, duas peças de teatro - uma do Teatro Umano e outra dos utentes do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão do Centro de Apoio Social do Pisão, em articulação com os novos Parodiantes de Lisboa. Também se assinalou o fim da exposição itinerante da ART LAB em que vários monos amarelos veicularam mensagens de reflexão sobre a Saúde Mental.
“Queremos reduzir o estigma ligado à Saúde Mental, trazendo estes doentes para o olhar da sociedade, promovendo o seu debate e percebendo que temos de atuar na área da Saúde Mental durante todo o ano”, referiu Carla Semedo, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, na ocasião.
Saiba tudo sobre o Mês da Saúde Mental aqui.
CMC | SJ | AG | PR
Comitiva da Roménia conhece boas práticas de Cascais
 
    Cascais é uma “Cidade Amiga das Crianças” desde 2019, altura em que recebeu o Selo de reconhecimento da UNICEF Portugal. A Roménia é-o há cerca de dois anos. E no sentido de conhecer as boas práticas de Cascais no âmbito dos Direitos das Crianças, uma comitiva da Roménia – de 16 pessoas – composta por peritos locais em Direitos das Crianças, quatro Presidentes de Câmara, um vice-presidente e um deputado, estiveram, nesta quinta-feira, no concelho.
“Percebemos em Cascais que esta é uma questão levada muito a sério. Aqui não se olha para as crianças como pequenos cidadãos, mas como pessoas que têm capacidade de contribuir. E, por isso, é natural que outros países, comités da Unicef, que estão a desenvolver querem também aprender destas boas práticas”, frisou Mónica Pacheco, da Unicef Portugal.
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CMC | SJ | MC | LB
Cascais vai receber voos Executivos e menos poluentes
 
    O Aeroporto de Cascais, em Tires, vai receber, muito em breve, 100% dos voos Executivos, anunciou hoje o presidente da Câmara Municipal de Cascais depois da primeira reunião do Grupo de Trabalho, que irá promover a transferência dessa valência do Aeroporto Humberto Delgado.
No final da reunião, que contou com a presença de João Galamba, Ministro das Infraestrutura, Carlos Carreiras anunciaria também a determinação da autarquia em fixar junto do aeroporto uma universidade vocacionada para formação na área da aviação, lembrando a referência de Cascais no plano da formação de pilotos através de simuladores de voo, bem mais amigos do ambiente”, referiu: “Estamos a fazer tudo para colocar aqui um polo universitário e de formação profissional nas áreas da aviação, e já temos aqui uma central de treino de pilotos por simuladores. Vamos ter agora um Congresso Mundial [que decorre no próximo mês de novembro no Centro de Congressos do Estoril] e que receberá os grandes operadores e empresas da indústria aeronaval.
Carlos Carreiras disse ainda que a autarquia irá procurar “garantir para Cascais uma base maior de simuladores”, uma área de formação assente em nova tecnologia “bem mais amiga do ambiente” e que “tem sido montada em cooperação com a própria TAP”.
Tecnologia inovadora e descarbonizada
Outra das novidades, anunciada pelo autarca e confirmadas pelo ministro João Galamba, seria a preparação do Aeroporto de Cascais para receber aeronaves movidas a energia elétrica, hoje já eficaz no segmento de voos de curta duração, garantindo João Galamba que os aeródromos mais pequenos no interior do país irão ser também preparados para receberem esses voos.
“Estamos a trabalhar, junto com o Ministério do Ambiente e iremos pedir à ANAC para tomar todos os procedimentos necessários para certificar todos os aeródromos do interior, nomeadamente onde temos os voos da concessão que faz o serviço de Bragança, Vila Real, para serem qualificados e preparados para receber aviação elétrica, que tem fortes limitações em longas distância, mas é perfeita para voos de curta duração como são muitos daqueles que usam nomeadamente o aeroporto de Cascais”, disse João Galamba.
Segundo o ministro, “uma vez que a aviação já paga taxa de carbono” o Executivo prepara-se para “usar parte dessa receita para fazer os investimentos necessários em cada um dos aeródromos preparando-os para a aviação elétrica, nomeadamente dotando-os de carregadores para aviões, e tornar Portugal, e sobretudo estas rotas e estes aeródromos, num local para testes e experiências piloto”.
Escolas de voo vão ser transferidas para aeródromos no interior
Carlos Carreiras garantiria também que nesta transformação do aeroporto de Cascais as escolas de voo que operam em Tires vão “gradualmente” sair para aeródromos do interior, uma forma de transferir esta área, e tudo o que representa em matéria de economia local, para o interior do país.
E, se o investimento das obras em curso, Torre de Controlo, Aerogare e Quartel dos Bombeiros, que se prevê estejam prontas no final de 2024, representam um investimento de 7 milhões euros, “totalmente garantidos pela autarquia”, Carlos Carreiras acredita que, “dependendo da ambição do governo relativamente ao crescimento do Aeroporto de Cascais, no decorrer do trabalho desta comissão que hoje se iniciou, o Governo também encontrará formas de canalizar para Cascais investimentos, no âmbito dos que têm que ser realizados ainda antes do novo aeroporto de Lisboa, em coordenação com todo o sistema aeroportuário nacional”.
Carlos Carreiras lembrou e o ministro garantiu, que as obras de um nó de ligação do aeroporto de Cascais à A5, já há muito projetado, irá finalmente ser desbloqueado, assim como “um corredor de bus que ligará aquele aeroporto de Voos Executivos, a Lisboa e que se pode prolongar para a área norte da cidade”, disse o autarca.
As vizinhanças do novo aeroporto
Carlos Carreiras sustentaria que os moradores vão ter menos poluição sonora e do ar. “Estamos a tratar de uma área de génese ilegal que já foi contruída sabendo que estava aqui o aeródromo. Mas o que sempre manifestamos foi disponibilidade para, em limite, comprar as casas daqueles que não se querem manter aqui e, depois, há um conjunto de medidas que nós também estamos disponíveis para suportar, que tem a ver com a diminuição dos níveis de ruído nomeadamente com a implantação de vidros duplos”. Aliás, garantiria Carlos Carreiras: “Já compramos algumas casas aqui à volta do aeródromo”. CMC/HC/PR/LB
Câmara Municipal de Cascais atribui 650 bolsas
 
    A autarquia de Cascais, no âmbito das suas políticas sociais de promoção da educação, ensino e formação profissional, iniciou, no ano letivo 2022/2023, um programa de atribuição de bolsas de estudo a munícipes que se veem impedidos, por razões económicas, de prosseguir os seus estudos de licenciatura/mestrado, ou grau V em curso técnico superior profissional. Candidaturas em curso de 23/10 a 22/11/2023.
São, ao todo, 650 bolsas que, este ano, a Câmara Municipal de Cascais volta a atribuir a munícipes cujos rendimentos do agregado familiar sejam iguais ou inferiores ao 4.º escalão do abono de família.
São, ao todo, 650 bolsas que, este ano, a Câmara Municipal de Cascais volta a atribuir a munícipes cujos rendimentos do agregado familiar sejam iguais ou inferiores ao 4.º escalão do abono de família. Candidate-se até 22 de novembro de 2023. Conheça as condições de elegibilidade e algumas das alterações aos termos da candidatura que não dispensam a leitura do novo regulamento:
- Passa a permitir que a frequência do ensino superior possa acontecer em escolas do território nacional, dos países da União Europeia, e também da Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, e Grã-Bretanha;
- Caso, no primeiro período de 31 dias de inscrições (outubro de 2023), não se esgote o plafond máximo (675 mil euros), decorrerá então um segundo período de inscrições entre 1 e 31 de janeiro de 2024;
- Na fórmula de cálculo da capitação do agregado familiar, o rendimento anual passa a ser dividido pelo total de elementos que o compõem – incluindo o segundo adulto do casal, caso exista;
- O alargamento do valor máximo de referência - de 15.512€, igual ao 4º escalão de abono de família, em 2022, para 20.700€, igual ao 4º escalão do IRS, em 2023;
- Os valores de bolsas de estudo para o ano letivo 2023/2024 – 1.000,00 € (mil euros) para os estudantes de estabelecimentos de ensino situados na Área Metropolitana de Lisboa e 1.500,00 € (mil e quinhentos euros) para os estudantes cujos estabelecimentos de ensino se situem fora da Área Metropolitana de Lisboa;
- Deixam de poder candidatar-se os alunos das Escolas Militares e de Polícia.
Trata-se de um investimento da Câmara Municipal de Cascais de retorno exponencial, quer no plano social, eliminando constrangimentos económicos na escola, principal elevador social. A interrupção da carreira académica tem sempre repercussões no plano económico, cultural e político. Cidadãos mais informados, mais cultos, são cidadãos mais ativos no cumprimento das suas obrigações cívicas e, também por isso mais livres.
Saiba tudo sobre as bolsas de estudo para o Ensino Superior AQUI
Estudo revela competências digitais nos jovens de Cascais
 
    Que efeitos produz, nos adolescentes, a utilização cada vez mais frequente das ferramentas digitais? Parece não haver dúvidas que são cada vez mais competentes na sua utilização para comunicar e interagir entre si, cada vez mais recorrentes no uso da Tecnologia Digital para a comunicação e para fruir momentos de diversão passiva.
Contudo, o estudo, apresentado pela investigadora Cristina Ponte, da Universidade Nova de Lisboa e cujo trabalho de campo decorreu entre 2021 e 2023 no ambiente escolar de Cascais, revela também que esta geração de adolescentes parece menos desperta para usar a tecnologia digital na criação e edição de conteúdos digitais, ou na pesquisa de notícias locais, ambientais, políticas, ou na informação sobre saúde física, tratamentos, saúde mental e até no alargamento do seu universo de amigos. Já parece mostrar-se mais disponível para partilhar informação pessoal com quem não conhece pessoalmente, menos parcimoniosa na partilha de imagens suas com desconhecidos, embora pareça haver uma maior literacia digital.
O estudo, no âmbito do projeto YSkills, um projeto Europeu que reúne uma equipa constituída por 15 parceiros, envolve 13 países, implicando áreas como as Ciências da Comunicação, Ciências da Educação, Direito e Tecnologia, Psicologia e Sociologia e foi apresentado quarta-feira (18/10/2023) no Centro Cultural de Cascais.
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Gigantes da Aviação em Cascais
 
    Portugal vai ser palco, pela primeira vez, do maior evento a nível mundial de treino em aviação que irá reunir as principais empresas e agentes da indústria da aviação. 
O Centro de Congressos do Estoril vai receber mais de 1.000 participantes de 60 nacionalidades, entre eles os líderes executivos de gigantes como a AIRBUS, BOEING, CAE, LUFTHANSA ou L3HARRIS.
Só estas cinco principais empresas empregam mais de 120.000 pessoas em todo o mundo e têm uma receita superior a 250 mil milhões de euros.
Trata-se do European Airline Training Symposium (EATS) que, além de permitir a realização de várias conferências, é, sobretudo, uma feira comercial e um espaço de networking para os líderes mundiais do treino em aviação.
Ao longo destes dois dias serão divulgadas as mais recentes tecnologias no treino em aviação, apresentados os avanços inovadores no sector e discutidas as questões mais urgentes da indústria, bem como o futuro da aviação.
Mas, além de feira comercial e espaço de networking, o EATS é, para além de um prestigiado encontro internacional de líderes da indústria, especialistas e profissionais, um ponto incontornável para todos os apaixonados pela aviação. 
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Cascais recebe II Congresso da Transparência
 
    “Em Cascais temos vindo, nos últimos anos, a promover várias iniciativas com vista a reforçar a transparência na gestão municipal que permitam modelos de governação mais democrático e participados”, disse Carlos Carreiras, na abertura do Congresso da Transparência, que decorreu esta terça-feira no Centro Cultural de Cascais.
Os números apresentados no início deste congresso pela All4Integrity, uma organização independente que avalia os níveis de transparência da gestão pública e privada, não eram nada animadores. Segundo Ângela Malheiro, vice-presidente desta organização, promotora também deste congresso, 91% dos portugueses tem a perceção de que existe corrupção nas instituições públicas e nacionais, e 90% considera que existe corrupção nas instituições locais e regionais.
Para agravar esta perceção, o mesmo estudo refere que 18,2 mil milhões de euros são os custos diretos e indiretos da corrupção, o que corresponde a 9% do PIB e supera em 6 mil milhões o valor orçamentado para a saúde em 2021.
Ora, na sessão de abertura deste fórum, Carlos Carreiras alertaria exatamente para aquilo que designou como a prioridade das prioridades: “Estabelecer laços fortes de confiança com a comunidade, porque sem confiança não há nenhuma comunidade, não há nenhuma sociedade que se possa desenvolver”. Paras elevar e reforçar esses níveis de confiança Carlos Carreiras defendeu um conjunto de mecanismos que ajudam a cumprir esses objetivos, designadamente a partilha de informação com os munícipes. Sublinharia, ainda, a importância das novas formas de intervenção pública e política, como processos de combate à opacidade do poder público, através da partilha do poder, designadamente a democracia participativa e colaborativa, como complementares à democracia representativa. E no que respeita à intervenção cívica, Carlos Carreiras deu como exemplo o Orçamento Participativo, “um património inalienável do Município e dos munícipes de Cascais”, disse.
O OPENGOV LEADERSHIP SUMMIT prosseguiu, com um primeiro painel subordinado ao tema “Transparência. Integridade, Anticorrupção, que contou com as intervenções de Ângela Malheiro, vice-presidente da All4integrity e de Jorge Máximo em representação da Transparência Internacional de Portugal e teve ainda em debate temas como a Tecnologia na Transparência, as Ferramentas de Transparência, a divulgação de Experiências Internacionais e a Sociedade Civil, encerrando com a entrega do prémio Índice Dyntra Transparência. CMC/HC/MC/LB
Executivo visita escolas intervencionadas
 
    “É de 3,2 milhões de euros”, o investimento da Câmara Municipal de Cascais nesta requalificação de escolas de 1.º ciclo do Ensino Básico, disse o vereador da Educação, Frederico Pinho de Almeida, durante a visita a cinco das 38 escolas que receberam obras durante a pausa letiva de verão.
O Executivo, representado pelo presidente da autarquia, Carlos Carreiras, o vice-presidente, Miguel Pinto Luz, e o vereador da Educação, visitou, neste dia 12/10, o Jardim de Infância de Carcavelos, Escola Básica de Santo António (Parede), EB Parede 4 do Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo, EB Padre Andrade do AE Frei Gonçalo de Azevedo e a Escola Básica S. José, em Alvide (freguesia de Alcabideche).
As visitas para ver no terreno o resultado das intervenções contaram com a presença dos respetivos presidentes de Junta: Nuno Alves, da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, Fernando Ferreira Marques, da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana, e Pedro Morais Soares, da União de Freguesias de Cascais e Estoril.
“A Câmara investiu nos últimos dez anos, 100 milhões de euros em escolas do primeiro, segundo e terceiro ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário”, referiu o vereador Frederico Pinho de Almeida, valores que, para o autarca, “significam a prioridade que estes Executivos deram e dão à Educação”.
CMC/HC/CB/LB
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